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quinta-feira, maio 19, 2011
Motivação… ou falta dela
Empatámos no passado Sábado com a U. Leiria (3-3) e despedimo-nos da época sem uma vitória. Acaba por ser um final que se coaduna com uma temporada para esquecer… ou relembrar, para não voltar a fazer o mesmo.
Foi uma partida típica de fim de festa, jogada a um ritmo baixo e em que os ataques se superiorizaram às defesas. Não estivemos mal a construir jogadas ofensivas, é certo, mas as desconcentrações defensivas de que resultaram dois dos três golos do Leiria indiciaram que a maioria dos jogadores já estava a pensar em férias.
O Cardozo abriu o marcador na 1ª parte (39’), através de um livre, mas o Leiria empatou numa inacreditável desatenção do Javi García e do Júlio César que demoraram muito tempo a reagir a um atraso do Luisão (43’). Na 2ª parte, o espanhol redimiu-se ao fazer o 2-1 num canto (58’) e, pouco depois, pareceu que a partida ficou resolvida com o tento de belo efeito do Jara (64’), acrescente-se. Só que o Leiria voltou ao jogo com o 3-2 num grande remate fora da área (76’), em que me pareceu que o Júlio César se acaba por lançar tarde e fez a igualmente já mesmo no final num frango do nosso guarda-redes que falhou completamente a saída a um cruzamento (88’). Entre os dois golos, ainda houve tempo para o segundo amarelo ao Luisão (80’) que nos criou bastantes dificuldades. O Jesus esteve bem, na minha opinião, de manter a entrada do Nuno Gomes, e deixando o García a central, porque o capitão merecia a presença em campo no último jogo da época. ESPERO BEM é que não seja o seu último jogo pelo Benfica…
Não vou destacar ninguém individualmente, já que todos os jogadores não ultrapassaram a bitola da mediania. Quem estava em má forma (caso óbvio do Saviola), continuou em má forma, e quem não sabe jogar mal (Coentrão) foi igual a ele próprio.
Há que reflectir (e muito) sobre todas as vicissitudes desta época, em que obtivemos alguns resultados que ficam para a história em termos negativos, e tirar as ilações devidas para a próxima. Mas isto é tema para um futuro post.
Foi uma partida típica de fim de festa, jogada a um ritmo baixo e em que os ataques se superiorizaram às defesas. Não estivemos mal a construir jogadas ofensivas, é certo, mas as desconcentrações defensivas de que resultaram dois dos três golos do Leiria indiciaram que a maioria dos jogadores já estava a pensar em férias.
O Cardozo abriu o marcador na 1ª parte (39’), através de um livre, mas o Leiria empatou numa inacreditável desatenção do Javi García e do Júlio César que demoraram muito tempo a reagir a um atraso do Luisão (43’). Na 2ª parte, o espanhol redimiu-se ao fazer o 2-1 num canto (58’) e, pouco depois, pareceu que a partida ficou resolvida com o tento de belo efeito do Jara (64’), acrescente-se. Só que o Leiria voltou ao jogo com o 3-2 num grande remate fora da área (76’), em que me pareceu que o Júlio César se acaba por lançar tarde e fez a igualmente já mesmo no final num frango do nosso guarda-redes que falhou completamente a saída a um cruzamento (88’). Entre os dois golos, ainda houve tempo para o segundo amarelo ao Luisão (80’) que nos criou bastantes dificuldades. O Jesus esteve bem, na minha opinião, de manter a entrada do Nuno Gomes, e deixando o García a central, porque o capitão merecia a presença em campo no último jogo da época. ESPERO BEM é que não seja o seu último jogo pelo Benfica…
Não vou destacar ninguém individualmente, já que todos os jogadores não ultrapassaram a bitola da mediania. Quem estava em má forma (caso óbvio do Saviola), continuou em má forma, e quem não sabe jogar mal (Coentrão) foi igual a ele próprio.
Há que reflectir (e muito) sobre todas as vicissitudes desta época, em que obtivemos alguns resultados que ficam para a história em termos negativos, e tirar as ilações devidas para a próxima. Mas isto é tema para um futuro post.
segunda-feira, maio 09, 2011
Sem pressão
Dois golos do Cardozo deram-nos a vitória em Vila do Conde, mas ainda não foi desta que voltámos a não sofrer golos, porque o Rio Ave marcou o tento de honra perto do final da partida. É o 18º jogo consecutivo em que isso acontece e o falhanço desta época também passa muito por aqui!
A partida não teve grandes motivos de interesse e foi típica de final de temporada. Entrámos bem e marcámos na primeira oportunidade aos 7’ numa recarga do Cardozo a um remate do Carlos Martins. Fizemos o 2º golo numa bomba do Tacuara fora da área aos 27’. Tivemos outras oportunidades para marcar, especialmente pelo Cardozo, mas não conseguimos aumentar o placard.
Na 2ª parte, o Jesus mostrou que o mais importante era não sofrer golos e por isso não fomos tão incisivos no ataque. Entrou logo de reinício o Airton para o lugar do Jara, como que a provar isto mesmo. O jogo esteve controlado pela nossa parte e o Moreira foi praticamente um espectador. Isto até aos 88’ quando o Airton fez uma falta disparatada à entrada da área e o jogador Braga aproveitou para marcar de livre com um remate que passou pelo meio da nossa barreira!
Com dois golos, o Cardozo é o destaque do jogo. O Fábio Coentrão é o destaque da época e até num jogo a feijões como este imprime um ritmo fabuloso. A jogar a extremo-esquerdo esteve tão bem como costuma estar a lateral. O Luisão também fez um jogo razoável, mas o Sidnei provou por que é que o Jardel é titular. O Carole continua a sua progressão de jogo para jogo e podemos ter ali um jogador muito interessante.
Foi bom termos regressado às vitórias, mas é um final de época triste o que estamos a ter. E tínhamos tudo para ainda conquistar algo…
A partida não teve grandes motivos de interesse e foi típica de final de temporada. Entrámos bem e marcámos na primeira oportunidade aos 7’ numa recarga do Cardozo a um remate do Carlos Martins. Fizemos o 2º golo numa bomba do Tacuara fora da área aos 27’. Tivemos outras oportunidades para marcar, especialmente pelo Cardozo, mas não conseguimos aumentar o placard.
Na 2ª parte, o Jesus mostrou que o mais importante era não sofrer golos e por isso não fomos tão incisivos no ataque. Entrou logo de reinício o Airton para o lugar do Jara, como que a provar isto mesmo. O jogo esteve controlado pela nossa parte e o Moreira foi praticamente um espectador. Isto até aos 88’ quando o Airton fez uma falta disparatada à entrada da área e o jogador Braga aproveitou para marcar de livre com um remate que passou pelo meio da nossa barreira!
Com dois golos, o Cardozo é o destaque do jogo. O Fábio Coentrão é o destaque da época e até num jogo a feijões como este imprime um ritmo fabuloso. A jogar a extremo-esquerdo esteve tão bem como costuma estar a lateral. O Luisão também fez um jogo razoável, mas o Sidnei provou por que é que o Jardel é titular. O Carole continua a sua progressão de jogo para jogo e podemos ter ali um jogador muito interessante.
Foi bom termos regressado às vitórias, mas é um final de época triste o que estamos a ter. E tínhamos tudo para ainda conquistar algo…
segunda-feira, maio 02, 2011
Mais do mesmo
Outra vez a equipa B em campo, outro resultado negativo. Empatámos em Olhão (1-1) e ainda não foi desta que os habituais suplentes ganharam um jogo fora de casa. No entanto, há que dizer que esta terá sido a menos má das exibições e que poderíamos ter ganho o jogo tranquilamente, se tivéssemos concretizado uma das n oportunidades que tivemos e não nos lembrássemos de sofrer o golo do empate nos descontos.
Entrámos muito bem na partida e logo aos 4’ chegámos à vantagem num óptimo passe do Gaitán a desmarcar o Jara. O avançado argentino teve sorte no ressalto da bola, mas também tem mérito na desmarcação. O Gaitán é um jogador de eleição e no meio daquele marasmo de Felipes Menezes e Kardecs ainda sobressai mais. Foram dele as nossas melhoras jogadas, mas ainda na 1ª parte começou o desperdício de golos. O Olhanense pouco perigo criava, apesar da insistência no nosso flanco direito na tentativa de aproveitar a menor rotina do Airton a lateral.
Na 2ª parte, entrámos igualmente bem e tivemos três claríssimas oportunidades, mas o Gaitán atirou ao poste, o Kardec conseguiu atirar de cabeça por cima quando só tinha o guarda-redes pela frente e o Jardel fez o mesmo com o pé num remate quase na pequena-área. Como não marcámos, o Sr. Vasco Santos resolveu começar a reequilibrar o jogo e expulsou o Jardel por duplo amarelo aos 68’. O Fernández, que entretanto tinha entrado, ainda rematou por cima pouco depois, mas a partir daí acabámos ofensivamente. A pouca inteligência a defender fez com que provocássemos faltas à entrada na área e nas zonas laterais, algumas delas escusadas, quando os adversários estavam de costas(!) para a baliza, e o Olhanense começou a criar situações de perigo. Foi num canto já nos descontos que se deu o empate. O Airton deixou passar a bola por cima da sua cabeça e o Djalmir antecipou-se ao Roberto na pequena-área. Ou seja, erro grave de dois dos mais utilizados naquele onze. O Jorge Jesus também não fica isento de culpas, porque preferiu colocar o Carlos Martins em vez do Javi García numa altura em que já jogávamos com 10 jogadores. E o Javi teria sido importante naqueles minutos finais...
Individualmente, gostei do Gaitán, enquanto teve pernas, e do Jara, sempre muito batalhador e a nunca dar um lance como perdido. O Roderick a trinco também não esteve mal, mas todos os outros não saíram da mediania. Destaque negativo para o Felipe Menezes (um zero absoluto!), Kardec (continua em péssima forma) e o Roberto, que voltou a sofrer um golo em que tem culpas.
Temos o jogo mais importante da época na próxima 5ª feira. Não vai ser nada fácil eliminarmos o Braga, mas somos superiores a eles. É essencial termos igualmente cuidado com os amarelos, em especial o Maxi Pereira que é insubstituível no plantel. Ir a uma final sem ele, ainda por cima supostamente contra o CRAC, quase me atrevo a dizer que não vale a pena. Espero que este descanso dos titulares lhes tenha feito bem, porque vamos precisar de muito coração e muitas pernas na pedreira.
Entrámos muito bem na partida e logo aos 4’ chegámos à vantagem num óptimo passe do Gaitán a desmarcar o Jara. O avançado argentino teve sorte no ressalto da bola, mas também tem mérito na desmarcação. O Gaitán é um jogador de eleição e no meio daquele marasmo de Felipes Menezes e Kardecs ainda sobressai mais. Foram dele as nossas melhoras jogadas, mas ainda na 1ª parte começou o desperdício de golos. O Olhanense pouco perigo criava, apesar da insistência no nosso flanco direito na tentativa de aproveitar a menor rotina do Airton a lateral.
Na 2ª parte, entrámos igualmente bem e tivemos três claríssimas oportunidades, mas o Gaitán atirou ao poste, o Kardec conseguiu atirar de cabeça por cima quando só tinha o guarda-redes pela frente e o Jardel fez o mesmo com o pé num remate quase na pequena-área. Como não marcámos, o Sr. Vasco Santos resolveu começar a reequilibrar o jogo e expulsou o Jardel por duplo amarelo aos 68’. O Fernández, que entretanto tinha entrado, ainda rematou por cima pouco depois, mas a partir daí acabámos ofensivamente. A pouca inteligência a defender fez com que provocássemos faltas à entrada na área e nas zonas laterais, algumas delas escusadas, quando os adversários estavam de costas(!) para a baliza, e o Olhanense começou a criar situações de perigo. Foi num canto já nos descontos que se deu o empate. O Airton deixou passar a bola por cima da sua cabeça e o Djalmir antecipou-se ao Roberto na pequena-área. Ou seja, erro grave de dois dos mais utilizados naquele onze. O Jorge Jesus também não fica isento de culpas, porque preferiu colocar o Carlos Martins em vez do Javi García numa altura em que já jogávamos com 10 jogadores. E o Javi teria sido importante naqueles minutos finais...
Individualmente, gostei do Gaitán, enquanto teve pernas, e do Jara, sempre muito batalhador e a nunca dar um lance como perdido. O Roderick a trinco também não esteve mal, mas todos os outros não saíram da mediania. Destaque negativo para o Felipe Menezes (um zero absoluto!), Kardec (continua em péssima forma) e o Roberto, que voltou a sofrer um golo em que tem culpas.
Temos o jogo mais importante da época na próxima 5ª feira. Não vai ser nada fácil eliminarmos o Braga, mas somos superiores a eles. É essencial termos igualmente cuidado com os amarelos, em especial o Maxi Pereira que é insubstituível no plantel. Ir a uma final sem ele, ainda por cima supostamente contra o CRAC, quase me atrevo a dizer que não vale a pena. Espero que este descanso dos titulares lhes tenha feito bem, porque vamos precisar de muito coração e muitas pernas na pedreira.
segunda-feira, abril 18, 2011
Sem stress
Vencemos o Beira-Mar (2-1) e três jogos depois regressámos às vitórias no campeonato. Mais uma vez, como seria de esperar, o Jesus apostou na equipa B que desta vez se saiu melhor do que nos jogos anteriores. Claro que a titularidade do Aimar e Carlos Martins ajudou para esta melhoria. No entanto, a 1ª parte foi bastante fraca, com alguns erros defensivos da nossa parte a permitir aos aveirenses criar algumas oportunidades e atirar uma bola ao poste. Nós também tivemos uma pelo Carlos Martins, mas foi já perto do intervalo que o Sr. Elmano Santos entrou em acção pelos piores motivos, quando anulou um golo limpo por ter considerado que um livre indirecto do Aimar não ressaltou num defesa, quando o desvio foi óbvio. A 2ª parte foi bastante melhor, com mais velocidade da nossa parte e as linhas mais avançadas, o que fez com que praticamente só se jogasse no meio-campo do Beira-Mar. Depois de o Kardec ter atirado outra bola ao poste, fizemos o primeiro golo aos 54’ pelo Sidnei, na sequência de uma boa combinação atacante. Aos 71’, arrumámos com o jogo ao fazer o 2-0 numa boa arrancada do Jara depois de uma jogada do Maxi, que entretanto entrara para substituir o lesionado Luís Filipe. Já nos descontos, o Beira-Mar fez o golo de honra, através de um grande remate do Yartey, um jogador ganês emprestado pelo Benfica. Em termos individuais, o Carlos Martins terá sido dos melhorzinhos juntamente com o Aimar. O Jara perfila-se como uma boa hipótese para substituir o Salvio e o Carole começa a convencer-nos que temos ali jogador. O César Peixoto, entrado na 2ª parte, está com a moral em alta e atravessa a sua melhor fase desde que chegou ao Benfica. O Roderick voltou a ter um jogo menos conseguido e o Fernández, de positivo, só conseguiu fazer um centro. O Sidnei, apesar do golo, revelou grande desconcentração defensiva e por mais de uma vez, e o Kardec continua bastante estático. Este foi só para relaxar, mas os próximos três jogos vão ser de crucial importância para a definição da época. Duas meias-finais e uma final farão regressar os titulares e, esperamos todos, exibições convincentes. Já na próxima 4ª feira, iremos receber o CRAC e, apesar de entrarmos em campo a ganhar por 2-0, há que manter toda a concentração para podermos regressar ao Jamor.
segunda-feira, abril 11, 2011
Penoso
Na segunda vez que a equipa B teve oportunidade de actuar fez ainda pior do que da primeira: perdemos na Figueira da Foz com a Naval (1-2) e averbámos a 7ª derrota no campeonato. Se seria expectável um abaixamento de produção relativamente aos habituais titulares, o que não se compreende é que a maior parte destes jogadores continue a desperdiçar oportunidades de mostrar que podem ser úteis ao Benfica. Já sabemos que iremos ficar em 2º lugar no campeonato e que nada mais há a ganhar nesta competição, mas o que eles deviam pensar, e não pensam, é que nesta prova terão chances de jogar regularmente e portanto haveria que aproveitar isso.
Entrámos mal na partida e fomos dominados nos primeiros minutos. No entanto, também desde cedo, a defesa da Naval, a jogar adiantadíssima, deu mostras que com um bocado de inteligência da nossa parte poderíamos chegar isolados à baliza. Porém, foi o adversário que se adiantou no marcador aos 22’ num lance com grandes culpas do Júlio César, que não chegou com as mãos onde o Bruno Moraes chegou com a cabeça. Se o Jesus tinha dúvidas sobre o guarda-redes para 5ª feira, elas ficaram dissipadas de vez. A partir daqui, tomámos conta da partida e empatámos aos 36’ pela cabeça do Kardec na sequência de um canto do Carlos Martins, já depois deste ter atirado uma bola ao poste, também de cabeça.
Na 2ª parte, dominámos durante a maior parte do tempo e desperdiçámos várias oportunidades, algumas delas de baliza aberta. A Naval não criou tanto perigo como no 1º tempo, mas chegou à vantagem aos 83’ num lance em que a nossa defesa ficou a dormir e deixou o Marinho rematar à vontade à entrada da área. Logo a seguir, nova bola no poste da nossa parte, desta feita pelo Sidnei num canto. Mesmo no último minuto, o Luís Filipe apareceu isolado frente ao guarda-redes, mas conseguiu acertar nele!
Em termos individuais, há muito pouco a destacar. Os que entram mais vezes na equipa titular (Airton, Jara, Martins) terão sido os menos maus. Péssimo jogo do Roderick, que me pareceu muitas vezes desconcentrado, do inenarrável Felipe Menezes, que continua sem perceber que convém correr um pouco num jogo de futebol, do Kardec, apesar do (bom) golo não fez praticamente mais nada de jeito, e do César Peixoto, que passou incógnito pelo jogo. O Luís Filipe até estava a ser dos melhorzinhos, mas aquela bola falhada só com o guarda-redes pela frente define a sua categoria. O Carole também foi dos menos maus e não foi por ele que perdemos. Ao invés, o Sidnei só veio dar razão ao Jesus quando colocou o Jardel a titular na passada 5ª feira. O Júlio César imitou o Roberto no que ele faz pior e não no que faz de melhor. Só não percebi as entradas na 2ª parte do Salvio e Aimar (poderiam ter-se lesionado…), e o Weldon, por aquele magnífico remate à meia-volta, mostrou que poderia ter tido mais oportunidades ao longo da época.
Claro que o importante é o jogo da próxima 5ª feira, mas estes jogadores do plantel do Benfica têm que se mentalizar que, se é para jogar no Glorioso, é para dar tudo em campo. É uma honra vestir a nossa camisola, nem que o jogo seja a feijões! E terão nova oportunidade de o fazer já para a semana frente ao Beira-Mar. Atrevam-se a fazer o mesmo...!
Entrámos mal na partida e fomos dominados nos primeiros minutos. No entanto, também desde cedo, a defesa da Naval, a jogar adiantadíssima, deu mostras que com um bocado de inteligência da nossa parte poderíamos chegar isolados à baliza. Porém, foi o adversário que se adiantou no marcador aos 22’ num lance com grandes culpas do Júlio César, que não chegou com as mãos onde o Bruno Moraes chegou com a cabeça. Se o Jesus tinha dúvidas sobre o guarda-redes para 5ª feira, elas ficaram dissipadas de vez. A partir daqui, tomámos conta da partida e empatámos aos 36’ pela cabeça do Kardec na sequência de um canto do Carlos Martins, já depois deste ter atirado uma bola ao poste, também de cabeça.
Na 2ª parte, dominámos durante a maior parte do tempo e desperdiçámos várias oportunidades, algumas delas de baliza aberta. A Naval não criou tanto perigo como no 1º tempo, mas chegou à vantagem aos 83’ num lance em que a nossa defesa ficou a dormir e deixou o Marinho rematar à vontade à entrada da área. Logo a seguir, nova bola no poste da nossa parte, desta feita pelo Sidnei num canto. Mesmo no último minuto, o Luís Filipe apareceu isolado frente ao guarda-redes, mas conseguiu acertar nele!
Em termos individuais, há muito pouco a destacar. Os que entram mais vezes na equipa titular (Airton, Jara, Martins) terão sido os menos maus. Péssimo jogo do Roderick, que me pareceu muitas vezes desconcentrado, do inenarrável Felipe Menezes, que continua sem perceber que convém correr um pouco num jogo de futebol, do Kardec, apesar do (bom) golo não fez praticamente mais nada de jeito, e do César Peixoto, que passou incógnito pelo jogo. O Luís Filipe até estava a ser dos melhorzinhos, mas aquela bola falhada só com o guarda-redes pela frente define a sua categoria. O Carole também foi dos menos maus e não foi por ele que perdemos. Ao invés, o Sidnei só veio dar razão ao Jesus quando colocou o Jardel a titular na passada 5ª feira. O Júlio César imitou o Roberto no que ele faz pior e não no que faz de melhor. Só não percebi as entradas na 2ª parte do Salvio e Aimar (poderiam ter-se lesionado…), e o Weldon, por aquele magnífico remate à meia-volta, mostrou que poderia ter tido mais oportunidades ao longo da época.
Claro que o importante é o jogo da próxima 5ª feira, mas estes jogadores do plantel do Benfica têm que se mentalizar que, se é para jogar no Glorioso, é para dar tudo em campo. É uma honra vestir a nossa camisola, nem que o jogo seja a feijões! E terão nova oportunidade de o fazer já para a semana frente ao Beira-Mar. Atrevam-se a fazer o mesmo...!
segunda-feira, abril 04, 2011
Triunfo do Mal
Perdemos (1-2) frente ao Clube Regional Assumidamente Corrupto e deixámo-los tornarem-se campeões em nossa casa. Foi o pior que nos podia ter acontecido e finalmente percebi o que sentiram os franceses em Paris a 14 de Junho de 1940. É repugnante e revoltante ver uma agremiação de criminosos, liderada por um criminoso e cujos adeptos são todos, em maior ou menor grau, criminosos juntar mais um título ao longo historial de roubos nos últimos 30 anos e ver a falta de vergonha na cara para o celebrarem como se tivesse sido obtido da maneira mais limpa deste mundo. Presumo que também tenha sido assim que os partidários do Américo Thomaz celebraram a vitória nas eleições de 1958…
Graças às selecções, o Maxi Pereira e o Carlos Martins nem sequer foram convocados e o Cardozo começou no banco. Entrámos muito mal na partida e aos 9’ um centro do Guarín fez com que o Roberto desse um enorme frango e colocasse ele próprio a bola na baliza. Empatámos aos 17’ num penalty convertido pelo Saviola a castigar falta do Otamendi sobre o Jara. As coisas estavam mais ou menos equilibradas, quando o CRAC voltou à vantagem também de penalty aos 26’ a castigar derrube do Roberto ao Falcão. Até ao intervalo, poderíamos ter empatado, mas o Saviola rematou à figura do Helton quando estava em excelente posição.
Na 2ª parte, o Jesus voltou à táctica do jogo em casa do CRAC para a Taça de Portugal e colocou o Peixoto para dar ajuda ao Javi no meio-campo, lançando igualmente o Cardozo. Saíram o Aimar e o Jara. Houve oportunidades de parte a parte e melhorámos claramente o nosso rendimento em relação à 1ª parte. O Javi, Saviola, Cardozo e Coentrão poderiam ter marcado, enquanto do outro lado o Falcão por duas vezes e a prostituta uruguaia, que entretanto tinha entrado, também tiveram chances de marcar. Mas foi já depois dos 90’ que tivemos a grande oportunidade, quando o Sidnei isolado permitiu a defesa do Helton e o Gaitán na recarga, sem o guarda-redes na baliza, atirou ao poste.
Não fizemos um grande jogo em termos colectivo e as exibições individuais reflectem naturalmente isso. O Coentrão terá sido o melhor, o Gaitán também merece destaque e o Peixoto entrou muito bem na 2ª parte. Em termos negativos, o Roberto (apesar da magnífica defesa no final no remate da prostituta uruguaia, aquele frango não se pode dar!) e, sendo com muita mágoa que digo isto, o Cardozo, que foi expulso perto do final.
Temos oportunidade de fazer algo histórico nesta época. Bastar-nos-á ganhar as três taças em que estamos envolvidos. Para isso, é fundamental que os jogadores e a equipa técnica ponham esta derrota para trás das costas e se concentrem já no PSV. E não esqueçam que, neste momento, só um final de época de conquistas permitirá limpar os três recordes negativos que possuem neste momento (pior início de campeonato de sempre, pior derrota de sempre em casa do CRAC e não derrotar o CRAC para o campeonato, possibilitando-lhes provavelmente serem campeões sem derrotas). A resposta será dada na próxima 5ª feira.
P.S. – O lance da bola aos poste aos 92’ vai perseguir-me durante anos e anos. Ainda nem acredito bem que a bola não tenha entrado e que nós tenhamos tido que levar com a festa de um clube criminoso em nossa casa. Já não bastava o Mal ter vencido, como ainda por cima o fez com este tipo de sorte. A minha crença numa justiça divina foi seriamente abalada…
Graças às selecções, o Maxi Pereira e o Carlos Martins nem sequer foram convocados e o Cardozo começou no banco. Entrámos muito mal na partida e aos 9’ um centro do Guarín fez com que o Roberto desse um enorme frango e colocasse ele próprio a bola na baliza. Empatámos aos 17’ num penalty convertido pelo Saviola a castigar falta do Otamendi sobre o Jara. As coisas estavam mais ou menos equilibradas, quando o CRAC voltou à vantagem também de penalty aos 26’ a castigar derrube do Roberto ao Falcão. Até ao intervalo, poderíamos ter empatado, mas o Saviola rematou à figura do Helton quando estava em excelente posição.
Na 2ª parte, o Jesus voltou à táctica do jogo em casa do CRAC para a Taça de Portugal e colocou o Peixoto para dar ajuda ao Javi no meio-campo, lançando igualmente o Cardozo. Saíram o Aimar e o Jara. Houve oportunidades de parte a parte e melhorámos claramente o nosso rendimento em relação à 1ª parte. O Javi, Saviola, Cardozo e Coentrão poderiam ter marcado, enquanto do outro lado o Falcão por duas vezes e a prostituta uruguaia, que entretanto tinha entrado, também tiveram chances de marcar. Mas foi já depois dos 90’ que tivemos a grande oportunidade, quando o Sidnei isolado permitiu a defesa do Helton e o Gaitán na recarga, sem o guarda-redes na baliza, atirou ao poste.
Não fizemos um grande jogo em termos colectivo e as exibições individuais reflectem naturalmente isso. O Coentrão terá sido o melhor, o Gaitán também merece destaque e o Peixoto entrou muito bem na 2ª parte. Em termos negativos, o Roberto (apesar da magnífica defesa no final no remate da prostituta uruguaia, aquele frango não se pode dar!) e, sendo com muita mágoa que digo isto, o Cardozo, que foi expulso perto do final.
Temos oportunidade de fazer algo histórico nesta época. Bastar-nos-á ganhar as três taças em que estamos envolvidos. Para isso, é fundamental que os jogadores e a equipa técnica ponham esta derrota para trás das costas e se concentrem já no PSV. E não esqueçam que, neste momento, só um final de época de conquistas permitirá limpar os três recordes negativos que possuem neste momento (pior início de campeonato de sempre, pior derrota de sempre em casa do CRAC e não derrotar o CRAC para o campeonato, possibilitando-lhes provavelmente serem campeões sem derrotas). A resposta será dada na próxima 5ª feira.
P.S. – O lance da bola aos poste aos 92’ vai perseguir-me durante anos e anos. Ainda nem acredito bem que a bola não tenha entrado e que nós tenhamos tido que levar com a festa de um clube criminoso em nossa casa. Já não bastava o Mal ter vencido, como ainda por cima o fez com este tipo de sorte. A minha crença numa justiça divina foi seriamente abalada…
terça-feira, março 22, 2011
Categórico
Vencemos em Paços de Ferreira por 1-5 numa demonstração inequívoca de classe por parte da nossa equipa. Estamos a um ponto de assegurarmos matematicamente o 2º lugar e o CRAC terá de ganhar na Luz para poder ser campeão. O jogo de hoje demonstrou bem a importância de o Sr. Xistra ter feito o que fez em Braga, já para não falar da vergonha do início do campeonato. Mesmo sem Salvio e Coentrão (o Jesus não é parvo e, com o Artur Soares Dias a apitar, veriam amarelo com certeza, ficando de fora do jogo contra o CRAC) fizemos uma exibição muito convincente e derrotámos uma equipa que está a fazer um óptimo campeonato.
Entrámos muito bem na partida e o Sr. Artur Soares Dias conseguiu assinalar penalty por um murro no Javi García logo aos 5’, cometendo a proeza de não expulsar o jogador contrário! O Cardozo enganou o Cássio, atirando rasteiro para o lado oposto para onde costuma marcar, e fez o 1º golo. Pouco depois, aos 13’, ampliámos a vantagem num golo do Aimar a passe do Saviola, depois de mais um domínio de bola magnífico do El Mago. Estávamos imparáveis e aos 25’ o Gaitán fez um dos melhores golos do campeonato. Brilhante jogada colectiva concluída com um fabuloso remate em arco do argentino. Três minutos depois houve mais um jogador do Benfica a colocar a bola na baliza, mas infelizmente foi na nossa. Muito azar do Carole a desviar a bola de cabeça na sequência de um livre. Até ao intervalo, ainda sofremos um susto noutro livre, mas o Roberto defendeu para o poste e vimos o Cohene, que tinha feito o penalty, ser expulso com 35’ de atraso, ao levar o segundo amarelo por agarrar o Saviola numa jogada nossa de contra-ataque.
Na 2ª parte e a jogar contra 10, adoptámos uma postura de controlo da partida. Fizemos um jogo pausado, sem grande acelerações, e contando com o Roberto para resolver um ou outro remate de longe do adversário. Em termos atacantes, a falta de velocidade não nos permitia criar grandes desequilíbrios, mas mesmo assim tivemos uma grande oportunidade num lance em que o Cássio defendeu um remate do Aimar, que estava completamente isolado. O Jesus começou a fazer descansar alguns jogadores e aos 77’ fez entrar o Nuno Gomes. Resultado? Não um, mas DOIS golos do capitão! Aos 82’ numa recarga a um remate dele próprio e depois de olhar para a baliza para ver onde estava o guarda-redes, e aos 92’ num pontapé de primeira depois de uma insistência do César Peixoto. Estava feita a goleada e deve ter servido para assustar o treinador do PSV que foi assistir à partida.
Em termos individuais, destaco o Aimar, Gaitán, Luisão e Nuno Gomes. El Mago encheu o campo, jogou os 90’, fez um grande golo, poderia ter feito outro e teve imensos pormenores de grande classe. O Gaitán marcou um dos melhores golos do campeonato e só isso é mais que suficiente. O Luisão voltou a ser intransponível e dá confiança à defesa toda. Por último, o Nuno Gomes lá marcou mais dois golitos e, para não me repetir, remeto-vos para aqui. O Roberto realizou um punhado de intervenções muito boas, o Jardel não comprometeu, assim como o Carole que, apesar do autogolo e alguns erros naturais da sua juventude, me parece ser um jogador a rever, mostrando pormenores interessantes. O resto da equipa esteve num plano bastante elevado (nomeadamente, Maxi, Javi García e Jara) e dá gosto ver-nos jogar à bola.
Agora resta-nos um único objectivo no campeonato: derrotar o CRAC na Luz e impedi-los de serem campeões sem derrotas, algo que só o Benfica foi capaz na sua história. Depois desse jogo, se não vir a maior parte dos titulares nos restantes encontros do campeonato, é muito bom sinal…
P.S. – Infame o ataque de que o nosso presidente foi alvo na auto-estrada. Um saco de pedras acertou em cheio no carro onde seguia. Continua tudo impune, com uma certa pessoa a caucionar estes actos cobardes, e ninguém responsável toma uma atitude para acabar com isto de vez. Qualquer dia há uma tragédia e depois quero ver como é.
P.P.S. – Recado para os internacionais: NÃO SE LESIONEM!
Entrámos muito bem na partida e o Sr. Artur Soares Dias conseguiu assinalar penalty por um murro no Javi García logo aos 5’, cometendo a proeza de não expulsar o jogador contrário! O Cardozo enganou o Cássio, atirando rasteiro para o lado oposto para onde costuma marcar, e fez o 1º golo. Pouco depois, aos 13’, ampliámos a vantagem num golo do Aimar a passe do Saviola, depois de mais um domínio de bola magnífico do El Mago. Estávamos imparáveis e aos 25’ o Gaitán fez um dos melhores golos do campeonato. Brilhante jogada colectiva concluída com um fabuloso remate em arco do argentino. Três minutos depois houve mais um jogador do Benfica a colocar a bola na baliza, mas infelizmente foi na nossa. Muito azar do Carole a desviar a bola de cabeça na sequência de um livre. Até ao intervalo, ainda sofremos um susto noutro livre, mas o Roberto defendeu para o poste e vimos o Cohene, que tinha feito o penalty, ser expulso com 35’ de atraso, ao levar o segundo amarelo por agarrar o Saviola numa jogada nossa de contra-ataque.
Na 2ª parte e a jogar contra 10, adoptámos uma postura de controlo da partida. Fizemos um jogo pausado, sem grande acelerações, e contando com o Roberto para resolver um ou outro remate de longe do adversário. Em termos atacantes, a falta de velocidade não nos permitia criar grandes desequilíbrios, mas mesmo assim tivemos uma grande oportunidade num lance em que o Cássio defendeu um remate do Aimar, que estava completamente isolado. O Jesus começou a fazer descansar alguns jogadores e aos 77’ fez entrar o Nuno Gomes. Resultado? Não um, mas DOIS golos do capitão! Aos 82’ numa recarga a um remate dele próprio e depois de olhar para a baliza para ver onde estava o guarda-redes, e aos 92’ num pontapé de primeira depois de uma insistência do César Peixoto. Estava feita a goleada e deve ter servido para assustar o treinador do PSV que foi assistir à partida.
Em termos individuais, destaco o Aimar, Gaitán, Luisão e Nuno Gomes. El Mago encheu o campo, jogou os 90’, fez um grande golo, poderia ter feito outro e teve imensos pormenores de grande classe. O Gaitán marcou um dos melhores golos do campeonato e só isso é mais que suficiente. O Luisão voltou a ser intransponível e dá confiança à defesa toda. Por último, o Nuno Gomes lá marcou mais dois golitos e, para não me repetir, remeto-vos para aqui. O Roberto realizou um punhado de intervenções muito boas, o Jardel não comprometeu, assim como o Carole que, apesar do autogolo e alguns erros naturais da sua juventude, me parece ser um jogador a rever, mostrando pormenores interessantes. O resto da equipa esteve num plano bastante elevado (nomeadamente, Maxi, Javi García e Jara) e dá gosto ver-nos jogar à bola.
Agora resta-nos um único objectivo no campeonato: derrotar o CRAC na Luz e impedi-los de serem campeões sem derrotas, algo que só o Benfica foi capaz na sua história. Depois desse jogo, se não vir a maior parte dos titulares nos restantes encontros do campeonato, é muito bom sinal…
P.S. – Infame o ataque de que o nosso presidente foi alvo na auto-estrada. Um saco de pedras acertou em cheio no carro onde seguia. Continua tudo impune, com uma certa pessoa a caucionar estes actos cobardes, e ninguém responsável toma uma atitude para acabar com isto de vez. Qualquer dia há uma tragédia e depois quero ver como é.
P.P.S. – Recado para os internacionais: NÃO SE LESIONEM!
segunda-feira, março 14, 2011
Reformado?! Velho?!
Empatámos com o Portimonense (1-1) num jogo em que o Jesus só fez alinhar o Aimar da equipa titular. Finalmente decidimos que o importante é a Liga Europa e não o campeonato que tão bem nos foi roubado. Mesmo assim, considero que os jogadores que alinharam tinham obrigação de fazer muito melhor e que houve alguns que fizeram exibições abaixo de zero.
Não em apetece falar muito sobre a partida e também acho que não há muito que falar. O Portimonense chegou à vantagem de penalty aos 28’ depois de um ENORME disparate de Roderick, que colocou a mão na bola quando esta estava já a sair da área. Antes disso, e apesar de ter um forte pendor defensivo, os algarvios já tinham atirado uma bola à barra e na 2ª parte atiraram outra ao poste. Com algumas unidades em sub-rendimento, nós só melhorámos depois do intervalo, com as entradas do Salvio e Gaitán (mais este), e especialmente a partir dos 69’ quando o Nuno Gomes FINALMENTE entrou em campo. Inevitavelmente foi ele a marcar o golo do empate aos 78’, mas não conseguimos ir mais além. SIM, estou perfeitamente convicto que caso o nº 21 tivesse entrado de início teríamos ganho o encontro!
O Jesus fez o que tinha a fazer nesta partida e é claro que estou de acordo com o facto de ele ter poupado quase todos os titulares. Gostei da titularidade ao Moreira (julgo que o Júlio César será o segundo guarda-redes, mas como na meia-final da Taça da Liga tinha jogado o Roberto, ainda bem que o Moreira foi agora compensado), que teve uma intervenção decisiva com os pés na 2ª parte, mas na 1ª ficou a ver a bola ir à barra quando eu acho que se deveria ter lançado. O Carole estreou-se pelo Benfica e mostrou bom toque de bola. Saiu ao intervalo, porque estávamos a perder. Os centrais (Jardel e Roderick) não estiveram mal, mas não sei o que terá passado pela cabeça do miúdo para fazer um penalty tão idiota… O Luís Filipe e o César Peixoto esforçaram-se dentro das limitações que lhes são reconhecidas, mas estiveram longe de ser os piores. O Airton foi importante para recuperar algumas bolas, é sempre um prazer ver a classe em movimento quando o Aimar está em campo e o Jara foi o lutador do costume. O Salvio veio dar velocidade, mas ainda não recuperou a forma que tinha antes da pequena lesão, e o Gaitán melhorou muito quando passou para o meio com a saída do Aimar.
Deixo para o fim o comentário a três jogadores e a razão do título do post. Repetindo inevitavelmente algumas das coisas que já disse aqui, por muitas voltas que dê à cabeça, não percebo o que é que o Jesus tem contra o Nuno Gomes… Especialmente, quando dá a titularidade a duas nulidades como o Kardec e o Felipe Menezes. Eu até gosto do ponta-de-lança, mas ele está numa forma péssima desde que o Cardozo voltou da lesão em fins de Novembro. Já nos jogos da Taça da Liga em Janeiro tinha sido dos piores da equipa e o Jesus continua a insistir nele. O mesmo com o Felipe Menezes que não evoluiu NADA desde que chegou ao Benfica no início da época passada. Aliás, eu gostaria muito que o Jesus me explicasse o que é que ele tem a mais que o Urreta, mas isso são outras contas… Ora bem, posto isto: como é que o Nuno Gomes não é titular contra o último classificado do campeonato, ele que tem agora três golos e duas assistências em 77 minutos de competição no total, é algo que eu gostaria muito de perceber. Colocado de outra forma: o que é que o homem tem que fazer mais para ser merecedor de mais oportunidades? Marcar golos e fazer assistências a partir do banco ou da bancada?!
Desde os tempos do Eriksson no início dos anos 80 que eu não via o Benfica a jogar tão bem e isso irei agradecer sempre ao Jesus, mas NUNCA lhe perdoarei o ostracismo a que vota alguém que não só é o capitão da equipa e um jogador com 11(!) anos de Benfica, mas principalmente apresenta RENDIMENTO cada vez que está em campo. O Nuno Gomes não merecia este tipo de tratamento e só um Senhor como ele (oiçam-no na flash-interview…) é que não se rebela perante esta injustiça. Sim, Nuno, estás vivo e bem vivo!
P.S. – Espero que os titulares tenham descansado bem, porque na próxima 5ª feira teremos o jogo mais importante da época até agora.
Não em apetece falar muito sobre a partida e também acho que não há muito que falar. O Portimonense chegou à vantagem de penalty aos 28’ depois de um ENORME disparate de Roderick, que colocou a mão na bola quando esta estava já a sair da área. Antes disso, e apesar de ter um forte pendor defensivo, os algarvios já tinham atirado uma bola à barra e na 2ª parte atiraram outra ao poste. Com algumas unidades em sub-rendimento, nós só melhorámos depois do intervalo, com as entradas do Salvio e Gaitán (mais este), e especialmente a partir dos 69’ quando o Nuno Gomes FINALMENTE entrou em campo. Inevitavelmente foi ele a marcar o golo do empate aos 78’, mas não conseguimos ir mais além. SIM, estou perfeitamente convicto que caso o nº 21 tivesse entrado de início teríamos ganho o encontro!
O Jesus fez o que tinha a fazer nesta partida e é claro que estou de acordo com o facto de ele ter poupado quase todos os titulares. Gostei da titularidade ao Moreira (julgo que o Júlio César será o segundo guarda-redes, mas como na meia-final da Taça da Liga tinha jogado o Roberto, ainda bem que o Moreira foi agora compensado), que teve uma intervenção decisiva com os pés na 2ª parte, mas na 1ª ficou a ver a bola ir à barra quando eu acho que se deveria ter lançado. O Carole estreou-se pelo Benfica e mostrou bom toque de bola. Saiu ao intervalo, porque estávamos a perder. Os centrais (Jardel e Roderick) não estiveram mal, mas não sei o que terá passado pela cabeça do miúdo para fazer um penalty tão idiota… O Luís Filipe e o César Peixoto esforçaram-se dentro das limitações que lhes são reconhecidas, mas estiveram longe de ser os piores. O Airton foi importante para recuperar algumas bolas, é sempre um prazer ver a classe em movimento quando o Aimar está em campo e o Jara foi o lutador do costume. O Salvio veio dar velocidade, mas ainda não recuperou a forma que tinha antes da pequena lesão, e o Gaitán melhorou muito quando passou para o meio com a saída do Aimar.
Deixo para o fim o comentário a três jogadores e a razão do título do post. Repetindo inevitavelmente algumas das coisas que já disse aqui, por muitas voltas que dê à cabeça, não percebo o que é que o Jesus tem contra o Nuno Gomes… Especialmente, quando dá a titularidade a duas nulidades como o Kardec e o Felipe Menezes. Eu até gosto do ponta-de-lança, mas ele está numa forma péssima desde que o Cardozo voltou da lesão em fins de Novembro. Já nos jogos da Taça da Liga em Janeiro tinha sido dos piores da equipa e o Jesus continua a insistir nele. O mesmo com o Felipe Menezes que não evoluiu NADA desde que chegou ao Benfica no início da época passada. Aliás, eu gostaria muito que o Jesus me explicasse o que é que ele tem a mais que o Urreta, mas isso são outras contas… Ora bem, posto isto: como é que o Nuno Gomes não é titular contra o último classificado do campeonato, ele que tem agora três golos e duas assistências em 77 minutos de competição no total, é algo que eu gostaria muito de perceber. Colocado de outra forma: o que é que o homem tem que fazer mais para ser merecedor de mais oportunidades? Marcar golos e fazer assistências a partir do banco ou da bancada?!
Desde os tempos do Eriksson no início dos anos 80 que eu não via o Benfica a jogar tão bem e isso irei agradecer sempre ao Jesus, mas NUNCA lhe perdoarei o ostracismo a que vota alguém que não só é o capitão da equipa e um jogador com 11(!) anos de Benfica, mas principalmente apresenta RENDIMENTO cada vez que está em campo. O Nuno Gomes não merecia este tipo de tratamento e só um Senhor como ele (oiçam-no na flash-interview…) é que não se rebela perante esta injustiça. Sim, Nuno, estás vivo e bem vivo!
P.S. – Espero que os titulares tenham descansado bem, porque na próxima 5ª feira teremos o jogo mais importante da época até agora.
segunda-feira, março 07, 2011
Roubo previsível
Perdemos em Braga (1-2) e dissemos de vez adeus à possibilidade de renovarmos o título. Quando estávamos a ganhar por 1-0 e com a partida controlada, o Sr. Carlos Xistra, parece que por indicação do mesmo fiscal-de-linha do jogo em Guimarães este ano, entrou em acção e expulsou de um modo absolutamente incompreensível o Javi García aos 41’. O cariz do jogo mudou completamente e acabámos derrotados. Ainda bem que foi desta maneira, porque este encontro espelha bem o que foi esta época, em que o regresso às arbitragens inolvidáveis dos anos 90 foi o principal responsável por não podermos lutar até final pelo título.
O Jesus finalmente fez aquilo que eu já vinha reivindicando há algum tempo e não alinhou com o Salvio e Gaitán a titulares, substituídos pelo Felipe Menezes e Jara. O Carlos Martins jogou em vez do lesionado Aimar e o que é certo é que entrámos bem na partida. Éramos rápidos nas transições atacantes e começámos a criar problemas à defesa do Braga. Marcámos um golo pelo Jara, num lance anulado por fora-de-jogo milimétrico, mas pouco tempo depois abrimos mesmo o marcador pelo Saviola na recarga a um livre directo do Martins aos 24’. Logo a seguir, um remate acrobático do Cardozo, de costas para a baliza, ia-lhe proporcionando um dos melhores golos da carreira, mas o guarda-redes do Braga, Artur Moraes, defendeu bem. Da bancada choviam bolas de golfe e outros objectos que atingiram alguns dos nossos jogadores, mas para variar não se notou nenhuma intervenção policial. O Braga também teve duas boas oportunidades, numa das quais o Roberto fez uma defesa magnífica a um remate quase na pequena-área. Aos 41’, o lance que definiu a partida: perto da linha lateral, o Alan abalroa o Javi García que, no movimento de corpo, bate com a mão no peito do adversário, que faz uma fita descomunal e o banco do Braga outra chinfrineira. O Sr. Carlos Xistra resolveu equilibrar as coisas e mandou o espanhol para a rua. Por azar, no livre (que deveria ter sido ao contrário, porque a 1ª falta foi do Alan) o Roberto falhou completamente a intercepção ao centro do Hugo Viana, que assim entrou directamente na baliza.
A 2ª parte foi obviamente diferente, porque com menos um jogador era mais difícil chegarmos à área contrária. Mesmo assim, tirando um susto logo nos primeiros minutos (outra grande defesa do Roberto), o Braga praticamente não criava perigo. Controlávamos mais ou menos a partida e o Jesus mandou entrar o Gaitán e o Kardec numa tentativa óbvia de ganhar o jogo. Só que infelizmente aos 78’, o Mossoró tem um grande remate fora da área e fez o 2-1. Logo a seguir, o Coentrão tem um lance que poderia ter decidido melhor, mas foi a única vez em que estivemos perto da baliza contrária. Com menos um jogador era difícil fazer melhor e o Braga conseguir impedir que criássemos perigo até final.
Individualmente, votei a gostar do Luisão e do Maxi Pereira. Curiosamente dois jogadores que viram amarelo e não vão jogar contra o Portimonense. Só faltou o Coentrão, para limparmos todos, mas como o Javi também não vai jogar, se calhar o Jesus preferiu não ter que substituir 75% da defesa. O Roberto fez duas óptimas defesas, mas está indelevelmente ligado ao 1º golo sofrido. O Cardozo fez um jogo de grande sacrifício e com um pouco mais de sorte poderia ter marcado em duas ocasiões. O Martins também esteve bem na 1ª parte, sendo importante nas transições rápidas. O Jara fartou-se de lutar como habitualmente e o Saviola lá voltou aos golos.
Sem estarmos na máxima força (finalmente lá definimos que a maior prioridade é a Liga Europa, já não era sem tempo!) e com o Sr. Carlos Xistra (lembram-se? Mas lembram-se mesmo? Ou é preciso recordar outra vez?) a arbitrar, era praticamente inevitável que escorregássemos em Braga. Ainda por cima, o Braga terá feito o melhor jogo da época no campeonato e parecia que a sua vida dependia desta vitória. Pena é não ser assim em todos os jogos… Mas, como disse, ainda bem que foi desta maneira: roubadinho como todo o campeonato, para que fique claro a toda a gente como o CRAC vem usurpando títulos ao longo dos últimos 30 anos.
P.S. – Como a Justiça dos homens não funciona em Portugal, há que esperar que a Natureza faça o seu trabalho para que finalmente possamos ver futebol limpo e honesto em Portugal. Até lá, ou somos infinitamente melhores que os adversários, como no ano passado, ou teremos muito poucas hipóteses perante estes Xistras, Olegários ou Machados… Da mesma maneria que houve gente que não se importou de enriquecer com o ouro roubado pelos nazis aos judeus, de certeza que haverá pessoas, que se arvoram de grande honestidade, que irão festejar mais este campeonato roubado. As atitudes ficam com quem as toma. Como a falta de vergonha na cara grassa neste país, já acho tudo normal.
O Jesus finalmente fez aquilo que eu já vinha reivindicando há algum tempo e não alinhou com o Salvio e Gaitán a titulares, substituídos pelo Felipe Menezes e Jara. O Carlos Martins jogou em vez do lesionado Aimar e o que é certo é que entrámos bem na partida. Éramos rápidos nas transições atacantes e começámos a criar problemas à defesa do Braga. Marcámos um golo pelo Jara, num lance anulado por fora-de-jogo milimétrico, mas pouco tempo depois abrimos mesmo o marcador pelo Saviola na recarga a um livre directo do Martins aos 24’. Logo a seguir, um remate acrobático do Cardozo, de costas para a baliza, ia-lhe proporcionando um dos melhores golos da carreira, mas o guarda-redes do Braga, Artur Moraes, defendeu bem. Da bancada choviam bolas de golfe e outros objectos que atingiram alguns dos nossos jogadores, mas para variar não se notou nenhuma intervenção policial. O Braga também teve duas boas oportunidades, numa das quais o Roberto fez uma defesa magnífica a um remate quase na pequena-área. Aos 41’, o lance que definiu a partida: perto da linha lateral, o Alan abalroa o Javi García que, no movimento de corpo, bate com a mão no peito do adversário, que faz uma fita descomunal e o banco do Braga outra chinfrineira. O Sr. Carlos Xistra resolveu equilibrar as coisas e mandou o espanhol para a rua. Por azar, no livre (que deveria ter sido ao contrário, porque a 1ª falta foi do Alan) o Roberto falhou completamente a intercepção ao centro do Hugo Viana, que assim entrou directamente na baliza.
A 2ª parte foi obviamente diferente, porque com menos um jogador era mais difícil chegarmos à área contrária. Mesmo assim, tirando um susto logo nos primeiros minutos (outra grande defesa do Roberto), o Braga praticamente não criava perigo. Controlávamos mais ou menos a partida e o Jesus mandou entrar o Gaitán e o Kardec numa tentativa óbvia de ganhar o jogo. Só que infelizmente aos 78’, o Mossoró tem um grande remate fora da área e fez o 2-1. Logo a seguir, o Coentrão tem um lance que poderia ter decidido melhor, mas foi a única vez em que estivemos perto da baliza contrária. Com menos um jogador era difícil fazer melhor e o Braga conseguir impedir que criássemos perigo até final.
Individualmente, votei a gostar do Luisão e do Maxi Pereira. Curiosamente dois jogadores que viram amarelo e não vão jogar contra o Portimonense. Só faltou o Coentrão, para limparmos todos, mas como o Javi também não vai jogar, se calhar o Jesus preferiu não ter que substituir 75% da defesa. O Roberto fez duas óptimas defesas, mas está indelevelmente ligado ao 1º golo sofrido. O Cardozo fez um jogo de grande sacrifício e com um pouco mais de sorte poderia ter marcado em duas ocasiões. O Martins também esteve bem na 1ª parte, sendo importante nas transições rápidas. O Jara fartou-se de lutar como habitualmente e o Saviola lá voltou aos golos.
Sem estarmos na máxima força (finalmente lá definimos que a maior prioridade é a Liga Europa, já não era sem tempo!) e com o Sr. Carlos Xistra (lembram-se? Mas lembram-se mesmo? Ou é preciso recordar outra vez?) a arbitrar, era praticamente inevitável que escorregássemos em Braga. Ainda por cima, o Braga terá feito o melhor jogo da época no campeonato e parecia que a sua vida dependia desta vitória. Pena é não ser assim em todos os jogos… Mas, como disse, ainda bem que foi desta maneira: roubadinho como todo o campeonato, para que fique claro a toda a gente como o CRAC vem usurpando títulos ao longo dos últimos 30 anos.
P.S. – Como a Justiça dos homens não funciona em Portugal, há que esperar que a Natureza faça o seu trabalho para que finalmente possamos ver futebol limpo e honesto em Portugal. Até lá, ou somos infinitamente melhores que os adversários, como no ano passado, ou teremos muito poucas hipóteses perante estes Xistras, Olegários ou Machados… Da mesma maneria que houve gente que não se importou de enriquecer com o ouro roubado pelos nazis aos judeus, de certeza que haverá pessoas, que se arvoram de grande honestidade, que irão festejar mais este campeonato roubado. As atitudes ficam com quem as toma. Como a falta de vergonha na cara grassa neste país, já acho tudo normal.
domingo, fevereiro 27, 2011
Épico!
Vencemos o Marítimo (2-1) e continuamos a oito pontos do CRAC. Foi um jogo que vai entrar para a história de todos os disputados na Luz (assim de cabeça, semelhantes a este, lembro-me da vitória para a Taça de Portugal frente ao Nacional na altura do Camacho ou contra a Naval na época passada). Sofrendo o 0-1 aos 77’ ainda fomos capazes de dar a volta ao marcador, com a vitória a surgir no último minuto(!) de compensação, e assim continuarmos na luta pelo título. Continuamos a nossa senda impressionante de resultados: 11ª vitória consecutiva no campeonato, 17ª em todas as competições e 18ª se considerarmos só as provas nacionais.
Alinhámos com o nosso melhor onze, o que considerei logo desde início um erro. Aliás, na senda do que escrevi aqui. Há jogadores a precisar rapidamente de descanso, nomeadamente o Salvio e o Gaitán que são fundamentais, porque são quem mais acelera o nosso jogo. É provável que sejam dos mais dificilmente substituíveis, eu sei, mas os homens não são máquinas e isso ficou manifesto no jogo de hoje. Entrámos não com a dinâmica habitual, nem eu estava à espera disso, mas começámos logo desde o princípio a ter oportunidades para marcar. E que bem nos tinha feito um golito cedo, mas infelizmente o Marítimo continua com a saga dos guarda-redes na Luz. No ano passado, foi o Peçanha a defender este mundo e o outro. Este ano, ainda foi pior: o Marcelo defendeu esta galáxia e a outra! Começou logo na 1ª parte, com uma defesa fabulosa a uma cabeçada do Luisão, o que juntamente com algum desperdício da nossa parte, que incluiu um remate ao poste do Gaitán e a algumas más decisões na altura do último passe, levou a que fôssemos para o intervalo a zeros, o que acontecia pela 1ª vez em 18 jogos nacionais(!). Desde a visita à casa do CRAC que marcámos sempre na 1ª parte. O Marítimo esteve longe de se remeter à defesa e criou-nos bastantes problemas com a rapidez do Djalma e Baba no ataque. O Jardel e o Coentrão perderam alguns lances para eles, mas acabaram por não criar nenhuma grande oportunidade de golo.
A 2ª parte foi bastante diferente. O Marítimo já não saía para o contra-ataque com a rapidez e desenvoltura do 1º tempo, e nós íamo-los empurrando cada vez mais para a área deles. Criámos oportunidades suficientes para ganharmos os próximos três jogos... de goleada! O Cardozo atirou ao poste muito perto da linha, quando tentou desviar um remate do Salvio, e o Marcelo fez pelo menos mais três defesas do outro mundo: remate do Aimar, livre do Cardozo e, principalmente, cabeçada do Kardec já no último minuto. Juntamente com isto, houve alguns remates ao lado quando os nossos jogadores estavam em boa posição, e também muito cansaço da nossa equipa, mas que mesmo assim foi buscar forças até onde parecia impossível. E isso foi especialmente verdade, quando o Marítimo, contra todas as previsões, abriu o marcador a menos de 15’ do fim. O Jesus já tinha posto o Jara e o Kardec e estávamos a jogar com quatro(!) pontas-de-lança ao mesmo tempo. Eu achei que ele deveria ter posto o Carlos Martins, porque basicamente tínhamos avançados e defesas, e ninguém para organizar o jogo no meio. Igualámos a partida aos 82’ pelo Salvio depois de um bom centro rasteiro do Coentrão. E, claro, já cá faltava o Sr. Vasco Santos (lembram-se?) entrar em acção: depois de um penalty por cotovelo não assinalado na 1ª parte, assinalou falta do Cardozo sobre o guarda-redes, quando o paraguaio estava de costas(!) e é o Marcelo que vem chocar com ele, anulando um golo limpo ao Luisão aos 91’! Teríamos uma reedição desta vergonha se o Coentrão, de pé direito(!) aos 94’, não nos tivesse dado a vitória mais que justa. Desde o 2º golo do Cardozo frente ao Rio Ave que não chorava num golo do Benfica. Até hoje.... Logo a seguir o jogo terminou e admira-me como é que o estádio ainda está em pé. Foi uma vitória absolutamente inolvidável, contra tudo e contra todos!
Individualmente, o melhor do Benfica tem que ser o Coentrão, já que fez a assistência para um e marcou o golo da vitória. Também voltei a gostar do Luisão, que teve muito trabalho com os velozes atacantes contrários, e do Javi García, que é o monstro habitual a meio-campo. O resto da equipa esteve regular, o Aimar sobressaiu um pouco, mas nesta fase da época não se pode pedir muito mais: os homens são humanos e nós estamos com um ritmo de jogos diabólico.
Só espero que esta vitória épica não tenha consequências físicas na próxima 4ª feira. É o jogo mais importante da época até agora, uma meia-final e não podemos mesmo fazer poupanças. Por isso, é que eu achava que o Salvio e Gaitán deveriam ter sido suplentes hoje e entrariam aos 60’ caso fosse necessário. O Jesus assim não decidiu e espero no fim que ele é que tenha razão: era sinal que eliminaríamos os lagartos e estaríamos na final da Taça da Liga.
P.S. – Há coisas que me custam muito a entender... Depois do golo do Marítimo vi algumas (muito poucas) pessoas a abandonar o estádio. Perder o que acabaram por perder, só para “fugir ao trânsito e/ou confusão”, seria motivo para eu abrir os pulsos. No mínimo...!
Alinhámos com o nosso melhor onze, o que considerei logo desde início um erro. Aliás, na senda do que escrevi aqui. Há jogadores a precisar rapidamente de descanso, nomeadamente o Salvio e o Gaitán que são fundamentais, porque são quem mais acelera o nosso jogo. É provável que sejam dos mais dificilmente substituíveis, eu sei, mas os homens não são máquinas e isso ficou manifesto no jogo de hoje. Entrámos não com a dinâmica habitual, nem eu estava à espera disso, mas começámos logo desde o princípio a ter oportunidades para marcar. E que bem nos tinha feito um golito cedo, mas infelizmente o Marítimo continua com a saga dos guarda-redes na Luz. No ano passado, foi o Peçanha a defender este mundo e o outro. Este ano, ainda foi pior: o Marcelo defendeu esta galáxia e a outra! Começou logo na 1ª parte, com uma defesa fabulosa a uma cabeçada do Luisão, o que juntamente com algum desperdício da nossa parte, que incluiu um remate ao poste do Gaitán e a algumas más decisões na altura do último passe, levou a que fôssemos para o intervalo a zeros, o que acontecia pela 1ª vez em 18 jogos nacionais(!). Desde a visita à casa do CRAC que marcámos sempre na 1ª parte. O Marítimo esteve longe de se remeter à defesa e criou-nos bastantes problemas com a rapidez do Djalma e Baba no ataque. O Jardel e o Coentrão perderam alguns lances para eles, mas acabaram por não criar nenhuma grande oportunidade de golo.
A 2ª parte foi bastante diferente. O Marítimo já não saía para o contra-ataque com a rapidez e desenvoltura do 1º tempo, e nós íamo-los empurrando cada vez mais para a área deles. Criámos oportunidades suficientes para ganharmos os próximos três jogos... de goleada! O Cardozo atirou ao poste muito perto da linha, quando tentou desviar um remate do Salvio, e o Marcelo fez pelo menos mais três defesas do outro mundo: remate do Aimar, livre do Cardozo e, principalmente, cabeçada do Kardec já no último minuto. Juntamente com isto, houve alguns remates ao lado quando os nossos jogadores estavam em boa posição, e também muito cansaço da nossa equipa, mas que mesmo assim foi buscar forças até onde parecia impossível. E isso foi especialmente verdade, quando o Marítimo, contra todas as previsões, abriu o marcador a menos de 15’ do fim. O Jesus já tinha posto o Jara e o Kardec e estávamos a jogar com quatro(!) pontas-de-lança ao mesmo tempo. Eu achei que ele deveria ter posto o Carlos Martins, porque basicamente tínhamos avançados e defesas, e ninguém para organizar o jogo no meio. Igualámos a partida aos 82’ pelo Salvio depois de um bom centro rasteiro do Coentrão. E, claro, já cá faltava o Sr. Vasco Santos (lembram-se?) entrar em acção: depois de um penalty por cotovelo não assinalado na 1ª parte, assinalou falta do Cardozo sobre o guarda-redes, quando o paraguaio estava de costas(!) e é o Marcelo que vem chocar com ele, anulando um golo limpo ao Luisão aos 91’! Teríamos uma reedição desta vergonha se o Coentrão, de pé direito(!) aos 94’, não nos tivesse dado a vitória mais que justa. Desde o 2º golo do Cardozo frente ao Rio Ave que não chorava num golo do Benfica. Até hoje.... Logo a seguir o jogo terminou e admira-me como é que o estádio ainda está em pé. Foi uma vitória absolutamente inolvidável, contra tudo e contra todos!
Individualmente, o melhor do Benfica tem que ser o Coentrão, já que fez a assistência para um e marcou o golo da vitória. Também voltei a gostar do Luisão, que teve muito trabalho com os velozes atacantes contrários, e do Javi García, que é o monstro habitual a meio-campo. O resto da equipa esteve regular, o Aimar sobressaiu um pouco, mas nesta fase da época não se pode pedir muito mais: os homens são humanos e nós estamos com um ritmo de jogos diabólico.
Só espero que esta vitória épica não tenha consequências físicas na próxima 4ª feira. É o jogo mais importante da época até agora, uma meia-final e não podemos mesmo fazer poupanças. Por isso, é que eu achava que o Salvio e Gaitán deveriam ter sido suplentes hoje e entrariam aos 60’ caso fosse necessário. O Jesus assim não decidiu e espero no fim que ele é que tenha razão: era sinal que eliminaríamos os lagartos e estaríamos na final da Taça da Liga.
P.S. – Há coisas que me custam muito a entender... Depois do golo do Marítimo vi algumas (muito poucas) pessoas a abandonar o estádio. Perder o que acabaram por perder, só para “fugir ao trânsito e/ou confusão”, seria motivo para eu abrir os pulsos. No mínimo...!
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Sem espinhas

Por motivos que explicarei noutro post (a organização policial dos jogos no WC é uma vergonha!), só cheguei ao estádio aos 15’ e, portanto, não vi o nosso 1º golo ao vivo. Já revi o jogo na TV e entrámos muito bem na partida, com uma grande oportunidade do Gaitán logo nos primeiros minutos. Marcámos aos 14’ pelo Salvio depois de um centro do Gaitán, em que o argentino ganhou cinco metros ao Grimi em poucos segundos. A partir daqui, entregámos um pouco a bola aos lagartos, mas partimos sempre com grande perigo para o contra-ataque e tivemos possibilidade de aumentar a vantagem, mas mais do que uma vez o último passe não saiu bem. Como a lagartada não estava a conseguir criar perigo, o Sr. Artur Soares Dias resolveu tentar equilibrar as coisas, encharcando-nos de amarelos, alguns deles ridículos (Maxi, Gaitán e Sidnei), o que resultou na expulsão do Sidnei perto do intervalo. A encomenda com que veio do clube da sua cidade estava entregue e, sinceramente, nunca pensei que conseguíssemos manter a vantagem a jogar com menos um na 2ª parte.
Ainda bem que me enganei redondamente. O Jardel entrou para o lugar do Saviola e só se reparou que estávamos a jogar com 10, porque não saíamos tão rápido para o contra-ataque. Os lagartos só criaram um lance de perigo em todo o jogo, num remate do Matias Fernández em que o Roberto fez uma enorme defesa. A jogar com 10 não utilizámos tanta velocidade, porque também temos um jogo importantíssimo na próxima 5ª feira. Mesmo assim, o Carlos Martins teve um remate por cima fora da área e aos 63’ conseguimos aumentar a vantagem: livre do mesmo Carlos Martins, ressalto, centro do Maxi e remate do Gaitán que ainda foi desviado pelo Polga. Tivemos alguma sorte neste ressalto, mas o aumento da vantagem era mais do que justo. Estou convencido que jamais ganharíamos por um golo de diferença, porque o Sr. Soares Dias mostrou bem ao que veio. Até final da partida, controlámo-la perfeitamente e nunca deixámos os lagartos criar situações de golo. E, com um bocadinho de mais sorte da nossa parte, poderíamos ter aumentado a diferença, porque o Cardozo teve uma tentativa de chapéu por cima, o Patrício defendeu um remate do Jara e o Salvio falhou um passe que isolaria o Gaitán e o Jara!
É sempre complicado destacar um só jogador quando a equipa esteve toda bem e demonstrou um enorme espírito de sacrifício na 2ª parte. Mesmo assim, tem que se dar destaque ao Gaitán, porque esteve nos dois golos e exibiu pormenores deliciosos. Só não gosto quando se põe a fintar perto da nossa área, geralmente sai-se bem, mas fico sempre com o coração nas mãos. Também gostei imenso do Javi García e do Maxi Pereira, que raramente perderam um lance. O Luisão também esteve quase imperial, falhando apenas no lance da cabeçada do Postiga. O Roberto foi importantíssimo na defesa que fez, ainda com 0-1 no marcador, e o Salvio revelou novamente que é um enorme jogador (o que defendeu na 2ª parte foi incrível).
O Sr. Soares Dias não conseguiu, como queria, roubar-nos a vitória neste jogo, mas vamos lá a ver o efeito que jogar 45’ com 10 terá daqui a três dias em Estugarda. Gosto imenso do sabor de uma vitória no WC, mas continuo na minha: o nosso principal objectivo deverá ser a Liga Europa. Só uma conquista europeia compensará a perda do campeonato (sim, a arbitragem de hoje demonstrou bem que é impossível que nos sejamos campeões).
P.S. – “Mete o Liedson”, “mete o Moutinho”, “mete o Costinha”. Muuuuuito bom! :-)
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Avassalador
Com a melhor exibição da época, derrotámos o V. Guimarães por 3-0 e, por incrível que pareça, o resultado foi escasso. Duas bolas nos postes, um penalty falhado e um golo invalidado sem que alguém percebesse porquê poderiam ter atirado o marcador para números históricos. Estamos ao nível da época passada e só espero que tenhamos pernas para aguentar a catrefada de jogos que para aí vêm.
Entrámos muito bem na partida, com grande velocidade e a confundir completamente os adversários. Chegámos à vantagem aos 24’ numa boa cabeçada do Sidnei ao primeiro poste na sequência de um canto do Aimar. Prosseguimos o carrossel atacante e logo a seguir poderíamos ter feito o segundo golo se a bola rematada pelo Salvio não tem embatido no poste, depois de um livre do Cardozo que enganou toda a gente e desmarcou o argentino em vez de rematar à baliza. O Nilson fez uma ou outra boa defesa e perto do intervalo atirámos a segunda bola aos ferros, desta feita pelo Gaitán que se antecipou a um defesa. No final dos primeiros 45’ já deveríamos ter o assunto resolvido, mas ainda só estávamos com a vantagem mínima no marcador.
Apesar de o V. Guimarães praticamente não ter criado perigo, eu estava um pouco inquieto para a 2ª parte, porque com tanto desperdício as coisas ainda poderiam dar para o torto. Felizmente, logo aos 49’ um passe magistral de 40m do Sidnei isolou o Aimar, que teve o domínio do campeonato(!) e depois desviou a bola do guarda-redes. Um momento que pagou o bilhete de época! Aliás, já é a 2ª vez este ano que o Aimar justifica o preço do bilhete, pelo que nesta altura já somos nós que lhe estamos a dever dinheiro! O resultado espelhava melhor a diferença entre as duas equipas, mas mesmo assim continuámos a tentar aumentar a vantagem, o que o senhor fiscal-de-linha impediu por duas vezes. Se o Cardozo pode estar ligeiramente adiantado, a anulação do golo do Saviola é um escândalo! Apesar destas benesses da arbitragem, o V. Guimarães raramente conseguia criar perigo e só perto do final pôs o Roberto à prova. Antes disso, ainda tivemos óptima oportunidade para marcar, mas o Cardozo falhou mais um penalty, atirando desta vez por cima da barra. Já no período de compensação, o Carlos Martins resolveu presentear-nos com um magnífico chapéu e fez o 3-0.
Individualmente, destaco o Aimar, o Luisão e o Sidnei. Se o nosso 10 esteve magnífico e aquele domínio de bola merece correr o mundo, os centrais foram intratáveis. O Luisão, no dia do seu 30º aniversário, voltou a fazer um jogão, não perdeu um único lance que disputou e só lhe ficou a faltar um golito que até poderia ter marcado por duas vezes, ainda antes do 1-0, em dois lances de bola parada. Infelizmente, as cabeçadas não saíram com pontaria. Já disse isto mais do que uma vez, mas repito: por mim, o tecto da folha salarial do Benfica deveria ser o vencimento do Luisão. O Sidnei marcou um golo, fez a assistência para outro e está com uma confiança notável que o fazem parecer um novo jogador. Até agora, não temos dado pela falta do David Luiz, o que quer dizer tudo. O resto da equipa esteve num plano elevadíssimo, sendo o Javi García um portento no meio-campo. Como grande admirador do Cardozo, não tenho problemas nenhuns em dizer que talvez seja a altura de lhe dar descanso nos penalties. Durante uns tempos deveríamos colocar outro jogador (Saviola?) a marcá-los, porque o paraguaio de facto nem parece o mesmo e nem quero pensar nalguma vitória que nos possa eventualmente escapar por um penalty falhado por ele...
Os 54.927 espectadores que constituíram a melhor assistência da época de certeza que deram por bem empregue o seu tempo e dinheiro. Fizemos uma exibição memorável e espero que isto tenha continuação já na próxima 5ª feira. Nesta altura da época, a única coisa que me preocupa é a condição física da equipa e por isso era óptimo ter um resultado que nos permitisse encarar o jogo da 2ª mão em Estugarda como calendário para cumprir. Até porque entre as duas mãos teremos a ida ao WC e já se sabe que aquela gente, se nos conseguir roubar pontos e afastar-nos do título, esquece logo a época miserável que está a fazer. Tenhamos MUITA atenção a isso!
Entrámos muito bem na partida, com grande velocidade e a confundir completamente os adversários. Chegámos à vantagem aos 24’ numa boa cabeçada do Sidnei ao primeiro poste na sequência de um canto do Aimar. Prosseguimos o carrossel atacante e logo a seguir poderíamos ter feito o segundo golo se a bola rematada pelo Salvio não tem embatido no poste, depois de um livre do Cardozo que enganou toda a gente e desmarcou o argentino em vez de rematar à baliza. O Nilson fez uma ou outra boa defesa e perto do intervalo atirámos a segunda bola aos ferros, desta feita pelo Gaitán que se antecipou a um defesa. No final dos primeiros 45’ já deveríamos ter o assunto resolvido, mas ainda só estávamos com a vantagem mínima no marcador.
Apesar de o V. Guimarães praticamente não ter criado perigo, eu estava um pouco inquieto para a 2ª parte, porque com tanto desperdício as coisas ainda poderiam dar para o torto. Felizmente, logo aos 49’ um passe magistral de 40m do Sidnei isolou o Aimar, que teve o domínio do campeonato(!) e depois desviou a bola do guarda-redes. Um momento que pagou o bilhete de época! Aliás, já é a 2ª vez este ano que o Aimar justifica o preço do bilhete, pelo que nesta altura já somos nós que lhe estamos a dever dinheiro! O resultado espelhava melhor a diferença entre as duas equipas, mas mesmo assim continuámos a tentar aumentar a vantagem, o que o senhor fiscal-de-linha impediu por duas vezes. Se o Cardozo pode estar ligeiramente adiantado, a anulação do golo do Saviola é um escândalo! Apesar destas benesses da arbitragem, o V. Guimarães raramente conseguia criar perigo e só perto do final pôs o Roberto à prova. Antes disso, ainda tivemos óptima oportunidade para marcar, mas o Cardozo falhou mais um penalty, atirando desta vez por cima da barra. Já no período de compensação, o Carlos Martins resolveu presentear-nos com um magnífico chapéu e fez o 3-0.
Individualmente, destaco o Aimar, o Luisão e o Sidnei. Se o nosso 10 esteve magnífico e aquele domínio de bola merece correr o mundo, os centrais foram intratáveis. O Luisão, no dia do seu 30º aniversário, voltou a fazer um jogão, não perdeu um único lance que disputou e só lhe ficou a faltar um golito que até poderia ter marcado por duas vezes, ainda antes do 1-0, em dois lances de bola parada. Infelizmente, as cabeçadas não saíram com pontaria. Já disse isto mais do que uma vez, mas repito: por mim, o tecto da folha salarial do Benfica deveria ser o vencimento do Luisão. O Sidnei marcou um golo, fez a assistência para outro e está com uma confiança notável que o fazem parecer um novo jogador. Até agora, não temos dado pela falta do David Luiz, o que quer dizer tudo. O resto da equipa esteve num plano elevadíssimo, sendo o Javi García um portento no meio-campo. Como grande admirador do Cardozo, não tenho problemas nenhuns em dizer que talvez seja a altura de lhe dar descanso nos penalties. Durante uns tempos deveríamos colocar outro jogador (Saviola?) a marcá-los, porque o paraguaio de facto nem parece o mesmo e nem quero pensar nalguma vitória que nos possa eventualmente escapar por um penalty falhado por ele...
Os 54.927 espectadores que constituíram a melhor assistência da época de certeza que deram por bem empregue o seu tempo e dinheiro. Fizemos uma exibição memorável e espero que isto tenha continuação já na próxima 5ª feira. Nesta altura da época, a única coisa que me preocupa é a condição física da equipa e por isso era óptimo ter um resultado que nos permitisse encarar o jogo da 2ª mão em Estugarda como calendário para cumprir. Até porque entre as duas mãos teremos a ida ao WC e já se sabe que aquela gente, se nos conseguir roubar pontos e afastar-nos do título, esquece logo a época miserável que está a fazer. Tenhamos MUITA atenção a isso!
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Fundamental
Dois golões deram-nos a vitória em Setúbal (2-0) e mantivemos a impressionante sequência de vitórias desta época: oitava seguida para o campeonato, 12ª consecutiva em todas as competições e 15ª se considerarmos somente as provas nacionais. Depois do brilhante triunfo em casa do CRAC, era muito importante darmos uma boa resposta num terreno que nos é sempre difícil e onde há um ano atrás obtivemos o último(!) empate para o campeonato. Se a exibição esteve longe de ser brilhante, conseguimos o mais importante, como é óbvio, e a justiça da vitória é indiscutível.
Não entrámos nada bem na partida. O V. Setúbal foi bastante agressivo e criou-nos imensas dificuldades na primeira meia-hora. Dava ideia que a equipa não estava bem com a cabeça no jogo, talvez consequência do desgaste físico e anímico do Dragão. Foi do Luisão que vieram os primeiros sinais de inconformismo com duas boas oportunidades na sequência de duas bolas paradas, depois de o Cardozo também ter tido um remate que foi interceptado pelo Miguelito. Não apresentámos a velocidade que é habitual e a equipa estava um pouco presa de movimentos, também resultado do jogo menos conseguido do Aimar. O V. Setúbal teve uma boa oportunidade, mas o Neca não chegou a tempo à bola e, a 1’ do intervalo, adiantámo-nos no marcador num excelente passe cruzado do Saviola para um remate de primeira do Gaitán.
Tivemos sorte no momento do golo, que nos deu bastante mais tranquilidade para a 2ª parte. Naturalmente que o gás do V. Setúbal não poderia ser o mesmo do 1º tempo, mas mesmo assim ainda tiveram duas boas chances para marcar, mas o Roberto esteve excelente em ambas. Com mais espaços no meio-campo, já que o adversário ia metendo avançados e tirando defesas, começámos a criar mais situações atacantes e foi sem surpresa que acabámos com a indefinição em relação ao marcador com o golo do Jara, que entretanto tinha substituído o Saviola, aos 78’. O avançado argentino iniciou a jogada aproveitando um mau passe do Miguelito, abriu na direita no Maxi Pereira e depois concluiu o cruzamento do uruguaio em pontapé de moinho. Até final ainda poderíamos ter ampliado a vantagem, mas o Gaitán preferiu rematar em vez do passar a outro colega em melhor posição.
Individualmente destaco o Luisão e o Sidnei. O capitão está numa forma excelente, em termos defensivos nada passa por ele nem pelo chão nem pelo ar, e nesta partida também criou perigo no ataque. Quanto ao Sidnei, demonstra grande confiança e está no caminho para reeditar as excelentes exibições do início da temporada do Quique. Também gostei do Javi García, que deu continuidade ao que já tinha feito na 4ª feira. O Salvio está num momento de menor fulgor em termos atacantes, mas continua a ser essencial até pela ajuda que dá ao Maxi. O Gaitán marcou um golão e é dos jogadores do Benfica que melhor sabe acelerar o jogo. Os pontas-de-lança acabaram por não ter muita bola e foram relativamente discretos, excepção à grande assistência do Saviola para o primeiro golo. O Roberto teve uma falha numa reposição com o pé na 1ª parte, mas depois defendeu a recarga que ia dando golo ao adversário, e na 2ª parte foi essencial para a vitória. O César Peixoto, que substituiu o castigado Fábio Coentrão, foi eficiente, assim como o Maxi, que me parece a subir de forma. Ao invés, o Aimar terá feito o pior jogo com a nossa camisola. Esteve tão desastrado em quase tudo que só pode mesmo ter sido um jogo mau. Finalmente, o Jara foi muito importante pelo golo que resolveu de fez a partida.
Se tudo correr bem e eliminarmos o Estugarda, teremos esta semana a única 4ª feira sem jogos de 12 de Janeiro até 23 de Março, mas com as partidas das selecções haverá jogadores nossos que não poderão descansar. Resta desejar-lhes que regressem sem lesões. Para a semana, defrontaremos o V. Guimarães e claro que todos esperamos a manutenção desta fabulosa sequência de vitórias.
P.S. – Já esteve no banco no Dragão e hoje outra vez. Fico muito contente por o Jesus ter também chegado à conclusão que, neste momento, o Nuno Gomes é o 4º avançado do plantel.
P.P.S. - Arbitragem muito habilidosa do Sr. Cosme Machado. Cada vez que ganhávamos a bola era falta, encharcou-nos de amarelos e não foi por ele que o V. Setúbal teve poucos livres para bombear bolas para a nossa área. Estes amarelos serão para memória futura, já que nos irão custar suspensões e veremos em que jogos isso será.
Não entrámos nada bem na partida. O V. Setúbal foi bastante agressivo e criou-nos imensas dificuldades na primeira meia-hora. Dava ideia que a equipa não estava bem com a cabeça no jogo, talvez consequência do desgaste físico e anímico do Dragão. Foi do Luisão que vieram os primeiros sinais de inconformismo com duas boas oportunidades na sequência de duas bolas paradas, depois de o Cardozo também ter tido um remate que foi interceptado pelo Miguelito. Não apresentámos a velocidade que é habitual e a equipa estava um pouco presa de movimentos, também resultado do jogo menos conseguido do Aimar. O V. Setúbal teve uma boa oportunidade, mas o Neca não chegou a tempo à bola e, a 1’ do intervalo, adiantámo-nos no marcador num excelente passe cruzado do Saviola para um remate de primeira do Gaitán.
Tivemos sorte no momento do golo, que nos deu bastante mais tranquilidade para a 2ª parte. Naturalmente que o gás do V. Setúbal não poderia ser o mesmo do 1º tempo, mas mesmo assim ainda tiveram duas boas chances para marcar, mas o Roberto esteve excelente em ambas. Com mais espaços no meio-campo, já que o adversário ia metendo avançados e tirando defesas, começámos a criar mais situações atacantes e foi sem surpresa que acabámos com a indefinição em relação ao marcador com o golo do Jara, que entretanto tinha substituído o Saviola, aos 78’. O avançado argentino iniciou a jogada aproveitando um mau passe do Miguelito, abriu na direita no Maxi Pereira e depois concluiu o cruzamento do uruguaio em pontapé de moinho. Até final ainda poderíamos ter ampliado a vantagem, mas o Gaitán preferiu rematar em vez do passar a outro colega em melhor posição.
Individualmente destaco o Luisão e o Sidnei. O capitão está numa forma excelente, em termos defensivos nada passa por ele nem pelo chão nem pelo ar, e nesta partida também criou perigo no ataque. Quanto ao Sidnei, demonstra grande confiança e está no caminho para reeditar as excelentes exibições do início da temporada do Quique. Também gostei do Javi García, que deu continuidade ao que já tinha feito na 4ª feira. O Salvio está num momento de menor fulgor em termos atacantes, mas continua a ser essencial até pela ajuda que dá ao Maxi. O Gaitán marcou um golão e é dos jogadores do Benfica que melhor sabe acelerar o jogo. Os pontas-de-lança acabaram por não ter muita bola e foram relativamente discretos, excepção à grande assistência do Saviola para o primeiro golo. O Roberto teve uma falha numa reposição com o pé na 1ª parte, mas depois defendeu a recarga que ia dando golo ao adversário, e na 2ª parte foi essencial para a vitória. O César Peixoto, que substituiu o castigado Fábio Coentrão, foi eficiente, assim como o Maxi, que me parece a subir de forma. Ao invés, o Aimar terá feito o pior jogo com a nossa camisola. Esteve tão desastrado em quase tudo que só pode mesmo ter sido um jogo mau. Finalmente, o Jara foi muito importante pelo golo que resolveu de fez a partida.
Se tudo correr bem e eliminarmos o Estugarda, teremos esta semana a única 4ª feira sem jogos de 12 de Janeiro até 23 de Março, mas com as partidas das selecções haverá jogadores nossos que não poderão descansar. Resta desejar-lhes que regressem sem lesões. Para a semana, defrontaremos o V. Guimarães e claro que todos esperamos a manutenção desta fabulosa sequência de vitórias.
P.S. – Já esteve no banco no Dragão e hoje outra vez. Fico muito contente por o Jesus ter também chegado à conclusão que, neste momento, o Nuno Gomes é o 4º avançado do plantel.
P.P.S. - Arbitragem muito habilidosa do Sr. Cosme Machado. Cada vez que ganhávamos a bola era falta, encharcou-nos de amarelos e não foi por ele que o V. Setúbal teve poucos livres para bombear bolas para a nossa área. Estes amarelos serão para memória futura, já que nos irão custar suspensões e veremos em que jogos isso será.
domingo, janeiro 23, 2011
Déjà vu
Vencemos o Nacional (4-2) e conseguimos a 7ª vitória consecutiva para o campeonato. Foi um jogo que tornámos fácil, depois complicámos e acabámos por resolver de vez perto do final. Mantivemos os oito pontos de desvantagem para o CRAC que ganhou 1-0 em Aveiro de penalty (what else?).
Entrámos muito bem na partida e inaugurámos o marcador aos 8’ pelo Gaitán, depois de uma boa jogada do Salvio (pareceu-me que sofreu penalty) e continuada pelo Saviola. Aos 20’, na segunda oportunidade que tivemos, fizemos o 2-0 pelo Sidnei, que substituiu o amarelado (e quase a sair do Benfica?) David Luiz, na sequência de um canto. Logo a seguir tivemos duas grandes oportunidades, mas o Cardozo e o Saviola falharam quando tinham só o guarda-redes pela frente. O Nacional não se limitava a defender e o jogo era agradável de seguir. Perto do intervalo, o Roberto voltou a revelar alguns problemas em cruzamentos para a área, como tem acontecido nos últimos jogos, e um jogador do Nacional cabeceou para fora na pequena-área, quando tinha a baliza à sua mercê.
Na 2ª parte, fizemos o 3-0 pelo Cardozo relativamente cedo (52’), depois de uma assistência do Luisão de calcanhar(!), e todos pensámos que a partida estava resolvida de vez. O problema foi que os jogadores do Benfica também o pensaram, tal como aconteceu frente ao Lyon na Luz. Mesmo assim, ainda fomos criando situações atacantes, mas com as saídas do Aimar (59’) e Cardozo (68’) as coisas não voltaram bem a ser as mesmas, até porque o Carlos Martins entrou pessimamente e o Jara, tirando o golo, também não esteve muito feliz. A equipa desconcentrou-se com o resultado e, como disse o Jesus no final, deixámos de ser rigorosos a defender. O Nacional fez o 3-1 aos 76’ num canto, num lance com culpas do Roberto, porque deixou que um jogador adversário cabeceasse ao segundo poste dentro da pequena-área. Só que logo a seguir redimiu-se, já que impediu outro golo quando defendeu com o pé o remate de um jogador isolado. Mas as coisas não estavam terminadas, porque aos 85’ o Nacional fez o 3-2 e aí tive medo do que poderia acontecer nos minutos finais. Felizmente, o suspense só durou 4’, porque no último minuto o Jara fez o 4-2 depois de uma óptima jogada do Saviola. Pudemos finalmente respirar de alívio.
O melhor em campo foi o Saviola, já que, apesar de não ter marcado nenhum, teve papel preponderante em dois golos e participou em quase todas as nossas jogadas atacantes. Os restantes argentinos (Aimar, Salvio e Gaitán) também estiveram muito bem, assim como o Javi García. Na defesa, sentiu-se imenso a falta do David Luiz e vai ser um problema se ele sair. O Sidnei, apesar do golo, teve algumas desconcentrações imperdoáveis. Mas este jogo revelou principalmente que o Rúben Amorim vai fazer muita falta, porque é preciso alguém com cabeça que segure o meio-campo em certas partidas e o Carlos Martins não é esse jogador de certeza. O Roberto também esteve irregular, tendo tido culpas no 1º golo, mas salvo outro.
Neste terrível mês de Janeiro, estamos com um saldo muito positivo e teremos já outro jogo importantíssimo na próxima 4ª feira em Vila do Conde para a Taça de Portugal. Não nos resta outra solução senão ganhar para depois irmos à pocilga nas meias-finais na semana seguinte. O que vale que entre os dois jogos teremos a Taça da Liga para dar algum descanso à equipa titular, mas sem relaxarmos muito, porque também há uma qualificação para as meias-finais para garantir. Como diria o outro, “é ganhar, é ganhar!”
Entrámos muito bem na partida e inaugurámos o marcador aos 8’ pelo Gaitán, depois de uma boa jogada do Salvio (pareceu-me que sofreu penalty) e continuada pelo Saviola. Aos 20’, na segunda oportunidade que tivemos, fizemos o 2-0 pelo Sidnei, que substituiu o amarelado (e quase a sair do Benfica?) David Luiz, na sequência de um canto. Logo a seguir tivemos duas grandes oportunidades, mas o Cardozo e o Saviola falharam quando tinham só o guarda-redes pela frente. O Nacional não se limitava a defender e o jogo era agradável de seguir. Perto do intervalo, o Roberto voltou a revelar alguns problemas em cruzamentos para a área, como tem acontecido nos últimos jogos, e um jogador do Nacional cabeceou para fora na pequena-área, quando tinha a baliza à sua mercê.
Na 2ª parte, fizemos o 3-0 pelo Cardozo relativamente cedo (52’), depois de uma assistência do Luisão de calcanhar(!), e todos pensámos que a partida estava resolvida de vez. O problema foi que os jogadores do Benfica também o pensaram, tal como aconteceu frente ao Lyon na Luz. Mesmo assim, ainda fomos criando situações atacantes, mas com as saídas do Aimar (59’) e Cardozo (68’) as coisas não voltaram bem a ser as mesmas, até porque o Carlos Martins entrou pessimamente e o Jara, tirando o golo, também não esteve muito feliz. A equipa desconcentrou-se com o resultado e, como disse o Jesus no final, deixámos de ser rigorosos a defender. O Nacional fez o 3-1 aos 76’ num canto, num lance com culpas do Roberto, porque deixou que um jogador adversário cabeceasse ao segundo poste dentro da pequena-área. Só que logo a seguir redimiu-se, já que impediu outro golo quando defendeu com o pé o remate de um jogador isolado. Mas as coisas não estavam terminadas, porque aos 85’ o Nacional fez o 3-2 e aí tive medo do que poderia acontecer nos minutos finais. Felizmente, o suspense só durou 4’, porque no último minuto o Jara fez o 4-2 depois de uma óptima jogada do Saviola. Pudemos finalmente respirar de alívio.
O melhor em campo foi o Saviola, já que, apesar de não ter marcado nenhum, teve papel preponderante em dois golos e participou em quase todas as nossas jogadas atacantes. Os restantes argentinos (Aimar, Salvio e Gaitán) também estiveram muito bem, assim como o Javi García. Na defesa, sentiu-se imenso a falta do David Luiz e vai ser um problema se ele sair. O Sidnei, apesar do golo, teve algumas desconcentrações imperdoáveis. Mas este jogo revelou principalmente que o Rúben Amorim vai fazer muita falta, porque é preciso alguém com cabeça que segure o meio-campo em certas partidas e o Carlos Martins não é esse jogador de certeza. O Roberto também esteve irregular, tendo tido culpas no 1º golo, mas salvo outro.
Neste terrível mês de Janeiro, estamos com um saldo muito positivo e teremos já outro jogo importantíssimo na próxima 4ª feira em Vila do Conde para a Taça de Portugal. Não nos resta outra solução senão ganhar para depois irmos à pocilga nas meias-finais na semana seguinte. O que vale que entre os dois jogos teremos a Taça da Liga para dar algum descanso à equipa titular, mas sem relaxarmos muito, porque também há uma qualificação para as meias-finais para garantir. Como diria o outro, “é ganhar, é ganhar!”
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Sofrimento desnecessário
Vencemos a Académica em Coimbra por 1-0 e mantivemos os mesmos oito pontos de desvantagem para o CRAC. Com a derrota dos lagartos em casa frente ao Paços de Ferreira, aumentámos a vantagem para eles para também oito pontos. Foi uma partida em que se salvou o resultado, já que a exibição não continuou na senda das anteriores. Demonstrámos algum cansaço, tal como referiu o Jesus no final, o que pode explicar uma 2ª parte muito abaixo do nosso valor.
Entrámos bem na partida e marcámos logo aos 19’ num livre do Cardozo, em que a bola ressalta no Saviola, que estava fora-de-jogo, e entra na baliza. Acho que o golo foi atribuído ao paraguaio, mas na minha opinião deveria ter sido ao argentino. Como, ao contrário dos adeptos do CRAC, tenho moral, prefiro que o Benfica não marque golos irregulares, mas o que se passou até final do jogo mais do que nos compensou. Até final da 1ª parte, fartámo-nos de falhar golos quase de baliza aberta (Salvio, Cardozo e Carlos Martins) e o Sr. Elmano Santos transformou um penalty sobre o Coentrão num amarelo. Aos 36’, o Pape Sow julgou que era o Bruno Alves e deu um pontapé ao Cardozo enquanto cabeceava a bola, mas como não é foi naturalmente expulso. Só o Dito, que comentou para a Sport TV, é que achou que não era lance para expulsão. De um vendido e traidor como este, não esperava outra coisa. Ridículo!
Na 2ª parte, quando se esperava que tirássemos proveito da vantagem numérica e alargássemos a vantagem, isso não aconteceu. Com a expulsão desconcentrámo-nos e deixámos que a partida fosse correndo sem forçar muito, assumindo que a vitória estava garantida. No entanto, permitimos que a Académica conseguisse construir jogadas atacantes e também criasse oportunidades. Houve uma bola ao poste de cada lado (a nossa pelo Luisão), o Cardozo falhou o tempo de salto num cruzamento do Martins e um penalty descarado por mão na área que o Sr. Elmano Santos também não assinalou (teve obviamente influência no resultado, que deveria ter sido 2-0 através dos penalties a nosso favor). Com a vantagem mínima no marcador, sofremos escusadamente durante esta 2ª parte, em que nos minutos finais houve uma série de bolas bombeadas para a nossa área, que felizmente não tiveram consequências.
Dado que a exibição esteve longe de ser extraordinária, é difícil destacar um jogador, mas provavelmente o melhor em campo terá sido o Coentrão, mesmo apesar de ter sido expulso por duplo amarelo perto do final. Irá cumprir o castigo na Taça da Liga e poderá jogar frente ao Nacional. Foram boas notícias, porque o amarelo injusto no penalty não assinalado impedi-lo-ia de alinhar nessa partida. O Roberto foi importante na 1ª parte ao defender uma bola de golo, quando um avançado da Académica se isolou no flanco esquerdo. O Salvio e o Gaitán só duraram o 1º tempo, altura em que tiveram pormenores interessantes. O Javi García fez muita falta a meio-campo, especialmente nas variações de flanco, já que o Airton ou não os fazia quando eram necessários, ou os passes saíram errados. Além disso, apesar de se poder queixar da falta de marcação dos jogadores da frente, o que é certo é que o Airton não conseguiu impedir os desenvolvimentos atacantes do adversário. O Saviola também esteve discreto.
O Jesus já prometeu que irá rodar a equipa na 4ª feira (espero que seja desta vez que o Nuno Gomes jogue mais de 5’…!) e bem precisamos de estar frescos para receber o Nacional no próximo Sábado. Estamos numa excelente série de seis vitórias consecutivas para o campeonato e 11 nos últimos 12 jogos. Para além disso, temos ambas as Taça também para conquistar, pelo que só nos resta um caminho: continuar a ganhar!
Entrámos bem na partida e marcámos logo aos 19’ num livre do Cardozo, em que a bola ressalta no Saviola, que estava fora-de-jogo, e entra na baliza. Acho que o golo foi atribuído ao paraguaio, mas na minha opinião deveria ter sido ao argentino. Como, ao contrário dos adeptos do CRAC, tenho moral, prefiro que o Benfica não marque golos irregulares, mas o que se passou até final do jogo mais do que nos compensou. Até final da 1ª parte, fartámo-nos de falhar golos quase de baliza aberta (Salvio, Cardozo e Carlos Martins) e o Sr. Elmano Santos transformou um penalty sobre o Coentrão num amarelo. Aos 36’, o Pape Sow julgou que era o Bruno Alves e deu um pontapé ao Cardozo enquanto cabeceava a bola, mas como não é foi naturalmente expulso. Só o Dito, que comentou para a Sport TV, é que achou que não era lance para expulsão. De um vendido e traidor como este, não esperava outra coisa. Ridículo!
Na 2ª parte, quando se esperava que tirássemos proveito da vantagem numérica e alargássemos a vantagem, isso não aconteceu. Com a expulsão desconcentrámo-nos e deixámos que a partida fosse correndo sem forçar muito, assumindo que a vitória estava garantida. No entanto, permitimos que a Académica conseguisse construir jogadas atacantes e também criasse oportunidades. Houve uma bola ao poste de cada lado (a nossa pelo Luisão), o Cardozo falhou o tempo de salto num cruzamento do Martins e um penalty descarado por mão na área que o Sr. Elmano Santos também não assinalou (teve obviamente influência no resultado, que deveria ter sido 2-0 através dos penalties a nosso favor). Com a vantagem mínima no marcador, sofremos escusadamente durante esta 2ª parte, em que nos minutos finais houve uma série de bolas bombeadas para a nossa área, que felizmente não tiveram consequências.
Dado que a exibição esteve longe de ser extraordinária, é difícil destacar um jogador, mas provavelmente o melhor em campo terá sido o Coentrão, mesmo apesar de ter sido expulso por duplo amarelo perto do final. Irá cumprir o castigo na Taça da Liga e poderá jogar frente ao Nacional. Foram boas notícias, porque o amarelo injusto no penalty não assinalado impedi-lo-ia de alinhar nessa partida. O Roberto foi importante na 1ª parte ao defender uma bola de golo, quando um avançado da Académica se isolou no flanco esquerdo. O Salvio e o Gaitán só duraram o 1º tempo, altura em que tiveram pormenores interessantes. O Javi García fez muita falta a meio-campo, especialmente nas variações de flanco, já que o Airton ou não os fazia quando eram necessários, ou os passes saíram errados. Além disso, apesar de se poder queixar da falta de marcação dos jogadores da frente, o que é certo é que o Airton não conseguiu impedir os desenvolvimentos atacantes do adversário. O Saviola também esteve discreto.
O Jesus já prometeu que irá rodar a equipa na 4ª feira (espero que seja desta vez que o Nuno Gomes jogue mais de 5’…!) e bem precisamos de estar frescos para receber o Nacional no próximo Sábado. Estamos numa excelente série de seis vitórias consecutivas para o campeonato e 11 nos últimos 12 jogos. Para além disso, temos ambas as Taça também para conquistar, pelo que só nos resta um caminho: continuar a ganhar!
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Importante
Vencemos em Leiria por 3-0 e mantivemos as distâncias para o CRAC e para os lagartos, que tinham jogado e ganhado no dia anterior. Por causa disso, por ser o 1º jogo de 2011 e por defrontarmos o 4º classificado para o campeonato, era importante para aferir da nossa forma. Demos uma boa resposta, a vitória é incontestável, mas ainda há coisas para melhorar, porque em boa parte do 2º tempo andámos aos papéis.
Entrámos bem na partida, com velocidade e vontade de a resolver rapidamente. O Saviola esteve em destaque por se ter fartado de aparecer na zona de finalização, mas errou a pontaria nas primeiras três vezes. À quarta foi de vez e inaugurámos o marcador aos 27’ pelo argentino depois de uma assistência de cabeça do Salvio. Foi um remate de primeira sem hipóteses de defesa. Logo a seguir, o Salvio errou o cabeceamento por centímetros e poderíamos aí ter quase resolvido a partida.
Na 2ª parte, não estivemos em campo durante os primeiros 25 minutos. Completamente desconcentrados, sem conseguir ligar um passe, o que nos valeu foi o Leiria praticamente não criar perigo. Só com um golo de vantagem, eu estava a ver o caso malparado, porque ficaríamos sempre sujeitos ao empate num lance fortuito. O que esteve quase a surgir num canto em que o Roberto, inacreditavelmente, se deixou antecipar na pequena-área, mas o cabeceamento do adversário saiu por cima. Aos 71’ o Jesus resolveu acabar com a brincadeira e colocou o Rúben Amorim a fechar o flanco esquerdo, saindo o Carlos Martins e passando o Gaitán para o meio. A partir daqui, o jogo mudou. O Leiria deixou de mandar nele e nós tornámo-nos perigosos por conseguir finalmente sair em contra-ataque. O Cardozo proporcionou a defesa da noite ao guarda-redes e a recarga do Salvio embateu no poste, mas pouco depois, aos 80’, resolvemos a partida: jogada do Amorim, centro do Salvio, assistência do Cardozo e golo do Gaitán. Até final, ainda deu para o Tacuara se tornar o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica ao fazer o 0-3 num belo remate de primeira, após um centro do Jara.
Em termos individuais, destaco o Cardozo pelo golo, pela assistência e por ter estado bastante em jogo, ao fazer belas aberturas nos flancos. O Saviola fez uma boa 1ª parte, mas desapareceu um pouco na 2ª e o Javi García foi importante na pressão que não deixou o Leiria sair a jogar pelo meio. Óptimo regresso do Luisão, a comandar a defesa toda, o David Luiz também está melhor e o Coentrão não sabe jogar mal, mesmo sem estar na forma que já evidenciou este ano. Apesar de não ter sido tão exuberante como em partidas anteriores, o Salvio acaba por estar nos dois primeiros golos, e o Gaitán esteve discreto, mas marcou um golito fundamental. Quanto ao Roberto, esperava não voltar a ver lances daqueles. Correu-nos bem desta vez, mas esteve quase a tornar-se um frango descomunal que nos poderia ter custado muito caro. Uma bola na pequena-área num canto tem sempre que ser do guarda-redes!
Este louco mês de Janeiro, com sete(!) encontros continua já na próxima 4ª feira em que defrontaremos o Olhanense para a Taça de Portugal. Será uma boa oportunidade para continuarmos esta senda vitória de partida a ganhar nas provas nacionais que já vai em sete. Além de que a Taça de Portugal é um grande objectivo assumido por nós esta época e eu quero muito voltar o Jamor!
Entrámos bem na partida, com velocidade e vontade de a resolver rapidamente. O Saviola esteve em destaque por se ter fartado de aparecer na zona de finalização, mas errou a pontaria nas primeiras três vezes. À quarta foi de vez e inaugurámos o marcador aos 27’ pelo argentino depois de uma assistência de cabeça do Salvio. Foi um remate de primeira sem hipóteses de defesa. Logo a seguir, o Salvio errou o cabeceamento por centímetros e poderíamos aí ter quase resolvido a partida.
Na 2ª parte, não estivemos em campo durante os primeiros 25 minutos. Completamente desconcentrados, sem conseguir ligar um passe, o que nos valeu foi o Leiria praticamente não criar perigo. Só com um golo de vantagem, eu estava a ver o caso malparado, porque ficaríamos sempre sujeitos ao empate num lance fortuito. O que esteve quase a surgir num canto em que o Roberto, inacreditavelmente, se deixou antecipar na pequena-área, mas o cabeceamento do adversário saiu por cima. Aos 71’ o Jesus resolveu acabar com a brincadeira e colocou o Rúben Amorim a fechar o flanco esquerdo, saindo o Carlos Martins e passando o Gaitán para o meio. A partir daqui, o jogo mudou. O Leiria deixou de mandar nele e nós tornámo-nos perigosos por conseguir finalmente sair em contra-ataque. O Cardozo proporcionou a defesa da noite ao guarda-redes e a recarga do Salvio embateu no poste, mas pouco depois, aos 80’, resolvemos a partida: jogada do Amorim, centro do Salvio, assistência do Cardozo e golo do Gaitán. Até final, ainda deu para o Tacuara se tornar o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica ao fazer o 0-3 num belo remate de primeira, após um centro do Jara.
Em termos individuais, destaco o Cardozo pelo golo, pela assistência e por ter estado bastante em jogo, ao fazer belas aberturas nos flancos. O Saviola fez uma boa 1ª parte, mas desapareceu um pouco na 2ª e o Javi García foi importante na pressão que não deixou o Leiria sair a jogar pelo meio. Óptimo regresso do Luisão, a comandar a defesa toda, o David Luiz também está melhor e o Coentrão não sabe jogar mal, mesmo sem estar na forma que já evidenciou este ano. Apesar de não ter sido tão exuberante como em partidas anteriores, o Salvio acaba por estar nos dois primeiros golos, e o Gaitán esteve discreto, mas marcou um golito fundamental. Quanto ao Roberto, esperava não voltar a ver lances daqueles. Correu-nos bem desta vez, mas esteve quase a tornar-se um frango descomunal que nos poderia ter custado muito caro. Uma bola na pequena-área num canto tem sempre que ser do guarda-redes!
Este louco mês de Janeiro, com sete(!) encontros continua já na próxima 4ª feira em que defrontaremos o Olhanense para a Taça de Portugal. Será uma boa oportunidade para continuarmos esta senda vitória de partida a ganhar nas provas nacionais que já vai em sete. Além de que a Taça de Portugal é um grande objectivo assumido por nós esta época e eu quero muito voltar o Jamor!
sábado, dezembro 18, 2010
Assim sim!
Os jogadores do Benfica resolveram dar uma prenda natalícia aos adeptos e goleámos o Rio Ave por 5-2. Foi a melhor exibição da época, que não durou os 90 minutos, mas teve períodos em que fez lembrar o rolo compressor do ano passado. Velocidade, querer, dinâmica fazem toda a diferença e quando acontecem em simultâneo somos muito difíceis de bater.
Com a indisposição do Carlos Martins, entrou o Salvio para o onze e foi apenas o melhor em campo. Também o Sidnei jogou em vez do lesionado Luisão e o resto da equipa manteve-se ao que é habitual. Não poderíamos ter melhor entrada na partida, porque aos 8’ já ganhávamos por 2-0! Golos do Aimar e Saviola que antecederiam uns óptimos 25’ a 30’. Criámos mais algumas oportunidades, mas não as conseguimos concretizar e lá tivemos mais um penalty não marcado a nosso favor, por derrube ao Coentrão. Perto do intervalo e num contra-ataque, o Rio Ave reduziu pelo inevitável João Tomás e voltámos a sofrer golos para o campeonato na Luz, o que não acontecia desde Agosto. O nosso abaixamento de produção na parte final do 1º tempo acabou por facilitar esse golo.
Estava com curiosidade para ver como a equipa reagiria na 2ª parte e o que é certo é que reagiu muito bem. Claro está que o golo do Saviola aos 52’, depois de óptima arrancada do Salvio, ajudou. Mas a verdade é que voltámos a empregar velocidade nas nossas transições ofensivas e desfrutámos igualmente de mais espaços, porque o Rio Ave, justiça lhe seja feita, não trouxe o autocarro e tentou sempre jogar futebol. E como que a provar isso, logo a seguir a este golo teve uma grande oportunidade, mas o Roberto fez bem a mancha ao João Tomás. Aos 76’ uma boa jogada à linha do Gaitán permitiu ao Salvio estrear-se a marcar com a gloriosa camisola, através de uma cabeçada. O Rio Ave ainda voltou a reduzir através de um penalty do João Tomás a punir um braço do Coentrão, mas pouco depois matámos de vez a partida com o melhor golo da tarde, um chapéu de cabeça do Salvio feito ainda de fora da área! E o argentino poderia bem ter feito um hat-trick, mas outro chapéu, desta feita com o pé, embateu na barra. Nos últimos cinco minutos ainda deu para assistir a outro momento alto que é sempre a entrada do Nuno Gomes em campo.
Estando ligado a três dos cinco golo, é óbvio que o Salvio foi o melhor em campo. Mas não fez só isso, lutou, conseguiu várias arrancadas pela direita, enfim, foi um jogo em cheio. O Saviola também merece destaque e é o quarto jogo seguido em que marca para provas nacionais. Realce igualmente para o Aimar, pelo golo e por coordenar toda a nossa manobra atacante. No entanto, há ocasiões em que deveria rematar à baliza em vez de passar a bola. O Sidnei só fez um disparate, ao ser muito lento a atacar a bola na 2ª parte, o que nos dias que correm não é nada mau. Em nítida má forma está o Cardozo que teve mais um jogo para esquecer. Está difícil ultrapassar o Magnusson como melhor marcador estrangeiro da história do Benfica.
Terminámos muito bem o ano e pode ser que isto seja um bom prenúncio para o próximo. Teremos um Janeiro intensíssimo com oito(!) jogos entre campeonato e Taças. Portanto, jogadores do Benfica, descansem bem no Natal que o reinício da época vai ser terrível. E espero que tomem o jogo de hoje como exemplo do que nós, adeptos, esperamos de vocês... sempre!
Com a indisposição do Carlos Martins, entrou o Salvio para o onze e foi apenas o melhor em campo. Também o Sidnei jogou em vez do lesionado Luisão e o resto da equipa manteve-se ao que é habitual. Não poderíamos ter melhor entrada na partida, porque aos 8’ já ganhávamos por 2-0! Golos do Aimar e Saviola que antecederiam uns óptimos 25’ a 30’. Criámos mais algumas oportunidades, mas não as conseguimos concretizar e lá tivemos mais um penalty não marcado a nosso favor, por derrube ao Coentrão. Perto do intervalo e num contra-ataque, o Rio Ave reduziu pelo inevitável João Tomás e voltámos a sofrer golos para o campeonato na Luz, o que não acontecia desde Agosto. O nosso abaixamento de produção na parte final do 1º tempo acabou por facilitar esse golo.
Estava com curiosidade para ver como a equipa reagiria na 2ª parte e o que é certo é que reagiu muito bem. Claro está que o golo do Saviola aos 52’, depois de óptima arrancada do Salvio, ajudou. Mas a verdade é que voltámos a empregar velocidade nas nossas transições ofensivas e desfrutámos igualmente de mais espaços, porque o Rio Ave, justiça lhe seja feita, não trouxe o autocarro e tentou sempre jogar futebol. E como que a provar isso, logo a seguir a este golo teve uma grande oportunidade, mas o Roberto fez bem a mancha ao João Tomás. Aos 76’ uma boa jogada à linha do Gaitán permitiu ao Salvio estrear-se a marcar com a gloriosa camisola, através de uma cabeçada. O Rio Ave ainda voltou a reduzir através de um penalty do João Tomás a punir um braço do Coentrão, mas pouco depois matámos de vez a partida com o melhor golo da tarde, um chapéu de cabeça do Salvio feito ainda de fora da área! E o argentino poderia bem ter feito um hat-trick, mas outro chapéu, desta feita com o pé, embateu na barra. Nos últimos cinco minutos ainda deu para assistir a outro momento alto que é sempre a entrada do Nuno Gomes em campo.
Estando ligado a três dos cinco golo, é óbvio que o Salvio foi o melhor em campo. Mas não fez só isso, lutou, conseguiu várias arrancadas pela direita, enfim, foi um jogo em cheio. O Saviola também merece destaque e é o quarto jogo seguido em que marca para provas nacionais. Realce igualmente para o Aimar, pelo golo e por coordenar toda a nossa manobra atacante. No entanto, há ocasiões em que deveria rematar à baliza em vez de passar a bola. O Sidnei só fez um disparate, ao ser muito lento a atacar a bola na 2ª parte, o que nos dias que correm não é nada mau. Em nítida má forma está o Cardozo que teve mais um jogo para esquecer. Está difícil ultrapassar o Magnusson como melhor marcador estrangeiro da história do Benfica.
Terminámos muito bem o ano e pode ser que isto seja um bom prenúncio para o próximo. Teremos um Janeiro intensíssimo com oito(!) jogos entre campeonato e Taças. Portanto, jogadores do Benfica, descansem bem no Natal que o reinício da época vai ser terrível. E espero que tomem o jogo de hoje como exemplo do que nós, adeptos, esperamos de vocês... sempre!
sábado, dezembro 04, 2010
Exibição miserável
E o futebol tem destas coisas: a pior exibição desta época (da era Jesus?) correspondeu a uma vitória 2-0 frente ao Olhanense. Costuma dizer-se que se salvou o resultado, mas depois do jogo que fizemos no passado Domingo em Aveiro, não estava nada à espera de ver isto… A sensação que deu, durante a maior parte do encontro, é que os jogadores do Benfica estavam a fazer um frete em campo. Faltou garra, faltou alegria, faltou vontade, faltou tudo aquilo que tivemos a rodos no ano passado.
A equipa foi praticamente a mesma de Aveiro (com o Aimar no lugar do Carlos Martins), o que torna as coisas ainda mais incompreensíveis. Espero que tenha sido só uma noite má, porque não é com exibições como esta que conseguiremos algo este ano. Até ganhámos esta partida, mas se jogarmos assim frente ao Schalke e ao Braga duvido muito que vençamos. Quando a primeira jogada de jeito é feita aos 40’ está tudo dito. Graças ao Moretto e ao seu frango monumental (retiro imediatamente todo o mal que sempre disse dele…), conseguimos ir para o intervalo em vantagem com mais um golo do Cardozo, que assim igualou o Magnusson como o maior goleador estrangeiro da história do Benfica com 84 golos (continuem a dizer que ele não corre, não presta, não se esforça, etc…). Mas foram do Roberto as duas mais difíceis defesas da 1ª parte.
Na 2ª parte, o Jesus colocou o Carlos Martins no lugar do Gaitán e as coisas melhoraram, mas pouco. Continuámos sem velocidade nenhuma, sem criar desequilíbrios atacantes e a deixar correr o marfim. O que vale é que defendemos melhor e o Olhanense praticamente não criou perigo, com excepção de um golo (bem) anulado por fora-de-jogo. Com a entrada do Salvio para o lugar ao Aimar, conseguimos ter um pouco de velocidade e a criar algumas oportunidades. O Cardozo atirou ao poste e marcámos o chamado golo da tranquilidade aos 81’ pelo Saviola, na sequência de um canto do Carlos Martins com desvio do David Luiz ao primeiro poste. Até final, não fizemos mais nada de relevante e este jogo vai entrar rapidamente na galeria daquele que é melhor mesmo só relembrar o resultado.
Com uma exibição destas, quase nem que apetece destacar ninguém em termos individuais, mas achei o Rúben Amorim dos menos maus e o Roberto importante para não ficarmos a perder logo na 1ª parte. Ah, e apesar de nem sempre ter feito tudo bem, o Cardozo lá marcou mais um e atirou outra bola ao poste. Ou seja, cumpriu a sua principal função.
As próximas duas partidas vão ser fundamentais na época: conseguir a qualificação para a Liga Europa e seguir em frente na Taça de Portugal é o mínimo que se exige aos jogadores nesta altura. O Jesus olha para os números do campeonato e diz que estamos apenas com menos três pontos que na época passada. Sim, é verdade, mas convém olhar um pouco mais além: também durante o Mundial da África do Sul, houve quem ficasse contente com o empate de Portugal frente à Costa do Marfim e se risse da derrota da Espanha frente à Suíça, quando as exibições das duas selecções foram diametralmente opostas e anteciparam o que acabou por acontecer depois. Não melhoremos o nosso nível exibicional e depois venham chorar no final da época…
A equipa foi praticamente a mesma de Aveiro (com o Aimar no lugar do Carlos Martins), o que torna as coisas ainda mais incompreensíveis. Espero que tenha sido só uma noite má, porque não é com exibições como esta que conseguiremos algo este ano. Até ganhámos esta partida, mas se jogarmos assim frente ao Schalke e ao Braga duvido muito que vençamos. Quando a primeira jogada de jeito é feita aos 40’ está tudo dito. Graças ao Moretto e ao seu frango monumental (retiro imediatamente todo o mal que sempre disse dele…), conseguimos ir para o intervalo em vantagem com mais um golo do Cardozo, que assim igualou o Magnusson como o maior goleador estrangeiro da história do Benfica com 84 golos (continuem a dizer que ele não corre, não presta, não se esforça, etc…). Mas foram do Roberto as duas mais difíceis defesas da 1ª parte.
Na 2ª parte, o Jesus colocou o Carlos Martins no lugar do Gaitán e as coisas melhoraram, mas pouco. Continuámos sem velocidade nenhuma, sem criar desequilíbrios atacantes e a deixar correr o marfim. O que vale é que defendemos melhor e o Olhanense praticamente não criou perigo, com excepção de um golo (bem) anulado por fora-de-jogo. Com a entrada do Salvio para o lugar ao Aimar, conseguimos ter um pouco de velocidade e a criar algumas oportunidades. O Cardozo atirou ao poste e marcámos o chamado golo da tranquilidade aos 81’ pelo Saviola, na sequência de um canto do Carlos Martins com desvio do David Luiz ao primeiro poste. Até final, não fizemos mais nada de relevante e este jogo vai entrar rapidamente na galeria daquele que é melhor mesmo só relembrar o resultado.
Com uma exibição destas, quase nem que apetece destacar ninguém em termos individuais, mas achei o Rúben Amorim dos menos maus e o Roberto importante para não ficarmos a perder logo na 1ª parte. Ah, e apesar de nem sempre ter feito tudo bem, o Cardozo lá marcou mais um e atirou outra bola ao poste. Ou seja, cumpriu a sua principal função.
As próximas duas partidas vão ser fundamentais na época: conseguir a qualificação para a Liga Europa e seguir em frente na Taça de Portugal é o mínimo que se exige aos jogadores nesta altura. O Jesus olha para os números do campeonato e diz que estamos apenas com menos três pontos que na época passada. Sim, é verdade, mas convém olhar um pouco mais além: também durante o Mundial da África do Sul, houve quem ficasse contente com o empate de Portugal frente à Costa do Marfim e se risse da derrota da Espanha frente à Suíça, quando as exibições das duas selecções foram diametralmente opostas e anteciparam o que acabou por acontecer depois. Não melhoremos o nosso nível exibicional e depois venham chorar no final da época…
segunda-feira, novembro 29, 2010
Tacuara!
Dois golos e uma assistência do Cardozo permitiram-nos vencer em Aveiro (3-1), isolar-nos no 2º lugar do campeonato e ficar a oito pontos do primeiro, já que o CRAC empatou no WC. Era uma partida importantíssima para esconjurarmos o pesadelo israelita e aproveitarmos o deslize do CRAC. A vitória foi conseguida com uma muito boa exibição durante boa parte do jogo.
Entrámos de forma excelente, com velocidade e determinação para alcançarmos o golo o mais rapidamente possível. A titularidade do Rúben Amorim permitiu-nos ter mais consistência no meio-campo e não perdemos em termos atacantes. O Saviola atirou à barra e o Sr. Bruno Paixão não viu uma mão do tamanho do mundo na grande-área. Só por isto não chegámos mais cedo à vantagem, que acabou por surgir muito perto do intervalo pelo Cardozo na sequência de um penalty sobre ele próprio. Foi num canto em que o paraguaio foi puxado de uma maneira tão escandalosa que o Sr. Bruno Paixão não teve outro remédio que não marcar penalty.
Na 2ª parte, o Beira-Mar reagiu bem, chegou a atirar uma bola ao poste, mas nós também já tínhamos falhado um golo incrível pelo Cardozo. No entanto, ainda bem que não foi golo, já que o lance deveria ter sido invalidado por fora-de-jogo do Amorim. Aos 59’, o paraguaio voltou a provar porque é um dos melhores pontas-de-lança da história do nosso clube: golão num remate em arco na sequência de um contra-ataque. Mas não era tudo dele, já que sete minutos depois fez uma jogada brilhante e ofereceu o golo ao Saviola, que finalmente voltou a marcar. A partida estava ganha, o Jesus começou a fazer substituições para poupar jogadores e o Beira-Mar ainda chegou ao golo através de uma bola parada (para não variar…).
Em termos individuais, é óbvio que o destaque vai inteirinho para o Cardozo: dois golos e uma assistência justificam-no perfeitamente. Privilegiados somos nós em poder contar com um jogador tão decisivo na nossa equipa. Está lá para marcar golos e marca-os com uma regularidade impressionante. Também gostei muito do Amorim, que deve ter conquistado o lugar na direita do meio-campo e, bem vistas as coisas, é o mais aproximado do Ramires que temos. O Carlos Martins não esteve mal e compensou a ausência do Aimar por lesão. O Javi García foi outro que se salientou e todo o resto da equipa esteve regular.
Temos agora quatro jogos consecutivos em casa para três competições antes do Natal e não se espera outra coisa que não quatro vitórias. Com o regresso do Cardozo ficamos mais fortes no ataque, com maior poder de concretização e com todas as condições para estabilizarmos as nossas exibições. É fundamental que estes jogos nos catapultem para um 2011 melhor que estes últimos meses de 2010. Se as conseguirmos, seguiremos em frente na Taça de Portugal, qualificar-nos-emos para a Liga Europa e seguiremos isolados no 2º lugar. E, acima de tudo, entraremos confiantes no novo ano. Que é precisamente o que nos está a faltar este ano: confiança para voltarmos a ser a equipa que atemorizava os adversários na época passada.
Entrámos de forma excelente, com velocidade e determinação para alcançarmos o golo o mais rapidamente possível. A titularidade do Rúben Amorim permitiu-nos ter mais consistência no meio-campo e não perdemos em termos atacantes. O Saviola atirou à barra e o Sr. Bruno Paixão não viu uma mão do tamanho do mundo na grande-área. Só por isto não chegámos mais cedo à vantagem, que acabou por surgir muito perto do intervalo pelo Cardozo na sequência de um penalty sobre ele próprio. Foi num canto em que o paraguaio foi puxado de uma maneira tão escandalosa que o Sr. Bruno Paixão não teve outro remédio que não marcar penalty.
Na 2ª parte, o Beira-Mar reagiu bem, chegou a atirar uma bola ao poste, mas nós também já tínhamos falhado um golo incrível pelo Cardozo. No entanto, ainda bem que não foi golo, já que o lance deveria ter sido invalidado por fora-de-jogo do Amorim. Aos 59’, o paraguaio voltou a provar porque é um dos melhores pontas-de-lança da história do nosso clube: golão num remate em arco na sequência de um contra-ataque. Mas não era tudo dele, já que sete minutos depois fez uma jogada brilhante e ofereceu o golo ao Saviola, que finalmente voltou a marcar. A partida estava ganha, o Jesus começou a fazer substituições para poupar jogadores e o Beira-Mar ainda chegou ao golo através de uma bola parada (para não variar…).
Em termos individuais, é óbvio que o destaque vai inteirinho para o Cardozo: dois golos e uma assistência justificam-no perfeitamente. Privilegiados somos nós em poder contar com um jogador tão decisivo na nossa equipa. Está lá para marcar golos e marca-os com uma regularidade impressionante. Também gostei muito do Amorim, que deve ter conquistado o lugar na direita do meio-campo e, bem vistas as coisas, é o mais aproximado do Ramires que temos. O Carlos Martins não esteve mal e compensou a ausência do Aimar por lesão. O Javi García foi outro que se salientou e todo o resto da equipa esteve regular.
Temos agora quatro jogos consecutivos em casa para três competições antes do Natal e não se espera outra coisa que não quatro vitórias. Com o regresso do Cardozo ficamos mais fortes no ataque, com maior poder de concretização e com todas as condições para estabilizarmos as nossas exibições. É fundamental que estes jogos nos catapultem para um 2011 melhor que estes últimos meses de 2010. Se as conseguirmos, seguiremos em frente na Taça de Portugal, qualificar-nos-emos para a Liga Europa e seguiremos isolados no 2º lugar. E, acima de tudo, entraremos confiantes no novo ano. Que é precisamente o que nos está a faltar este ano: confiança para voltarmos a ser a equipa que atemorizava os adversários na época passada.
segunda-feira, novembro 15, 2010
O melhor golo do ano
Regressámos às vitórias e às goleadas frente à Naval (4-0) numa partida essencial para apagar a péssima imagem da semana passada. Ainda por cima, estávamos bastante desfalcados para esta partida por causa dos castigados (Luisão, Maxi Pereira e Carlos Martins) e lesionados (Javi García, já para não falar do Cardozo), pelo que um triunfo era absolutamente fundamental.
Marcámos muito cedo (aos 10’ pelo Kardec), mas a 1ª parte foi muito repartida. A Naval não trouxe o autocarro, atirou duas bolas ao poste e proporcionou ao Roberto uma grande defesa. Quanto a nós, estivemos bem nos primeiros 20’, em que o guarda-redes contrário não permitiu ao Aimar marcar por duas vezes, mas com a aproximação do intervalo fomos baixando de produção. Como a partida estava, era fundamental alargar a vantagem no marcador, já que o adversário revelava capacidade para marcar.
A 2ª parte foi bastante diferente e para isso muito contribuiu o 2-0 logo aos 47’ pelo Gaitán, num excelente remate fora da área depois de uma bonita combinação entre o Aimar e o Salvio. Era um excelente reinício de jogo que foi abrilhantado por novo golo do Gaitán aos 62’, na sequência de outra boa jogada do Salvio. A questão do vencedor estava resolvida. A partir daqui, libertámo-nos e conseguimos alguns lances brilhantes, principalmente através dos suspeitos do costume: Aimar e Saviola. Até que aos 86’, o Jesus lá se convenceu em dar uns minutitos ao nosso capitão. E foi do Nuno Gomes o momento do jogo: marcou o golo do ano aos 89'! Interceptou uma bola atrasada ao guarda-redes e, mesmo com ele à ilharga, conseguiu fazer o 4-0 de um ângulo já um pouco complicado. Escusado será dizer que foi o golo que festejei mais, porque os golos do Nuno Gomes são golos do Benfica e à Benfica. São golos de todos nós, adeptos, porque também é um o que os marca. Só espero é que o Jesus se convença de vez que, para jogar 20 minutitos, ele é muito mais útil que Jaras e outros que tais. Porque pode não ter (e não tem) a capacidade física de outros tempos, mas dá 10-0 a outros avançados utilizados mais regularmente, em termos de inteligência de jogo. E com pouco mais de 30’ de tempo de utilização total na época tem um golo e uma assistência. Não é para todos…
O melhor em campo foi o Gaitán. Dois grandes golos justificam esta distinção e espero que estes lhe dêem confiança para subir a sua produção. O Salvio esteve ligado a três golos e demonstra mais à-vontade que em partidas passadas. O Aimar não sabe jogar mal e algumas combinações com o Saviola deixaram água na boca. O Saviola esteve um pouco melhor que em partidas passadas, mas quando chega à parte de rematar à baliza as coisas ainda estão muito tremidas. Surpreendentemente batidos em mais do que um lance foram o David Luiz e o Fábio Coentrão, que terão feito o jogo menos conseguido deste ano. Acontece.
Com o golo apontado pelo Nuno Gomes, recuperámos o 2º lugar da classificação por causa da diferença de golos. Com o regresso dos castigados e a recuperação dos lesionados, ficaremos mais fortes e conto que esta vitória tenha sequência no futuro. Graças à cimeira da Nato estamos de folga no próximo fim-de-semana de Taça de Portugal, pelo que temos mais tempo de preparação para o jogo em Israel. Onde se espera nada menos que uma vitória.
Marcámos muito cedo (aos 10’ pelo Kardec), mas a 1ª parte foi muito repartida. A Naval não trouxe o autocarro, atirou duas bolas ao poste e proporcionou ao Roberto uma grande defesa. Quanto a nós, estivemos bem nos primeiros 20’, em que o guarda-redes contrário não permitiu ao Aimar marcar por duas vezes, mas com a aproximação do intervalo fomos baixando de produção. Como a partida estava, era fundamental alargar a vantagem no marcador, já que o adversário revelava capacidade para marcar.
A 2ª parte foi bastante diferente e para isso muito contribuiu o 2-0 logo aos 47’ pelo Gaitán, num excelente remate fora da área depois de uma bonita combinação entre o Aimar e o Salvio. Era um excelente reinício de jogo que foi abrilhantado por novo golo do Gaitán aos 62’, na sequência de outra boa jogada do Salvio. A questão do vencedor estava resolvida. A partir daqui, libertámo-nos e conseguimos alguns lances brilhantes, principalmente através dos suspeitos do costume: Aimar e Saviola. Até que aos 86’, o Jesus lá se convenceu em dar uns minutitos ao nosso capitão. E foi do Nuno Gomes o momento do jogo: marcou o golo do ano aos 89'! Interceptou uma bola atrasada ao guarda-redes e, mesmo com ele à ilharga, conseguiu fazer o 4-0 de um ângulo já um pouco complicado. Escusado será dizer que foi o golo que festejei mais, porque os golos do Nuno Gomes são golos do Benfica e à Benfica. São golos de todos nós, adeptos, porque também é um o que os marca. Só espero é que o Jesus se convença de vez que, para jogar 20 minutitos, ele é muito mais útil que Jaras e outros que tais. Porque pode não ter (e não tem) a capacidade física de outros tempos, mas dá 10-0 a outros avançados utilizados mais regularmente, em termos de inteligência de jogo. E com pouco mais de 30’ de tempo de utilização total na época tem um golo e uma assistência. Não é para todos…
O melhor em campo foi o Gaitán. Dois grandes golos justificam esta distinção e espero que estes lhe dêem confiança para subir a sua produção. O Salvio esteve ligado a três golos e demonstra mais à-vontade que em partidas passadas. O Aimar não sabe jogar mal e algumas combinações com o Saviola deixaram água na boca. O Saviola esteve um pouco melhor que em partidas passadas, mas quando chega à parte de rematar à baliza as coisas ainda estão muito tremidas. Surpreendentemente batidos em mais do que um lance foram o David Luiz e o Fábio Coentrão, que terão feito o jogo menos conseguido deste ano. Acontece.
Com o golo apontado pelo Nuno Gomes, recuperámos o 2º lugar da classificação por causa da diferença de golos. Com o regresso dos castigados e a recuperação dos lesionados, ficaremos mais fortes e conto que esta vitória tenha sequência no futuro. Graças à cimeira da Nato estamos de folga no próximo fim-de-semana de Taça de Portugal, pelo que temos mais tempo de preparação para o jogo em Israel. Onde se espera nada menos que uma vitória.
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