Mostrar mensagens com a etiqueta Taça da Liga 2013/14. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Taça da Liga 2013/14. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, maio 08, 2014
Cinco em sete
Vencemos o Rio Ave
por 2-0 e temos 71% de vitórias nas edições da Taça da Liga! Não fizemos uma
grande exibição (longe disso!), mas o chavão “as finais não são para se jogar,
são para se ganhar” foi aplicado com competência. Acima de tudo, mostrámos
muita personalidade e a equipa sabe gerir como poucas os tempos do jogo. Na 1ª
parte, o Rio Ave ainda deu um ar de sua graça, mas na 2ª praticamente não tocou
na bola.
Confesso que não
estava à espera que o Jesus desse a titularidade ao Oblak, mas felizmente que
assim fez, porque o esloveno salvou um golo certo logo aos 5’. Não entrámos
nada bem na partida e perdíamos quase todos os lances divididos com o Rio Ave,
que mostrava muito mais vontade do que nós. A partir de um livre perigoso do
Rodrigo (passou muito perto do poste) por volta dos 20’, o jogo virou a nosso
favor, apesar de até ao intervalo o Rio Ave tentar sempre criar perigo. Aos
40’, uma óptima combinação desmarcou o Siqueira na esquerda, este centrou
atrasado e o Rodrigo em boa posição rematou rasteiro para boa defesa do Ventura
para canto. Na sequência do mesmo, o Luisão desviou de cabeça e o Rodrigo
dominou, e atirou calmamente fora do alcance do guarda-redes. Estava feito o
mais importante e este golo mesmo à beira do intervalo tornaria as coisas mais
difíceis para o nosso adversário. Aliás, depois vi na TV a reacção do Nuno
Espírito Santo a este golo, em que se percebe claramente que ele sentiu que a
final estava (quase) perdida.
Facto que se
confirmou na 2ª parte. O Rio Ave mudou do dia para a noite e não criou um único
lance de perigo apesar de o Sr. Hugo Miguel bem ter tentado enervar os nossos
jogadores e ter arranjado algumas faltas perto da nossa área. Nós não
aumentámos muito o ritmo, convencidos de que não sofreríamos um golo, mas já se
sabe que eu prefiro que se faça este tipo de descanso com bola com dois golos de vantagem. Outra boa combinação
ofensiva isolou o Gaitán, que perante o guarda-redes deixou que ele fizesse a mancha. Estávamos na hora de jogo e
teria sido bom acabar com ele logo nesta altura. Não foi nesta, mas foi pouco
depois: aos 78’, noutro lance de bola parada, o Enzo Pérez colocou na área e o
Ventura encarnou o espírito do Ricardo, falhando completamente a intercepção, e
permitindo que o Luisão cabeceasse muito devagarinho para a baliza. A vitória
ficava garantida e até final o Lima ainda falhou um golo incrível, depois de
uma boa iniciativa do Rodrigo, mas tem a atenuante de a bola ter sofrido um
pequeno desvio de um defesa mesmo antes de ele rematar.
Em termos
individuais, o Luisão foi o melhor. Imperial como sempre nas alturas e com a
mais-valia de ter terminado com o
jogo. O Rodrigo também esteve bem, embora melhor na 1ª do que na 2ª parte. O
Ruben Amorim substituiu bem o Fejsa (que, no entanto, é bom que recupere para
Turim..!) e conquistou a sua 6ª Taça da Liga (claro que se tivesse conquistado
só cinco, se calhar nós teríamos mais do que 33 campeonatos, mas isso é outra
conversa…). O resto da equipa esteve regular, sem grandes rasgos, mas nesta
fase o que interessa mesmo é aumentar o espólio do nosso museu.
Cinco jogos
realizados, quatro vitórias e um empate, 6-0 em golos é o nosso saldo nesta
competição deste ano. Impressionante! Esta era a menos importante das três
finais, mas por ser a primeira daria o tom para as outras que se seguem. Também
nesse sentido, a vitória foi muito importante e não foi por acaso que os
jogadores fizeram a festa que fizeram no final. Além de que, depois do que
sofremos na época passada, já temos karma
negativo que cubra não só os 110 anos passados, como os 110 futuros.
Portanto, não há cá condescendências perante os Rio Aves desta vida.
Lamentamos, mas é assim que terá que ser.
P.S. – Arbitragem
muitíssimo habilidosa do Sr. Hugo Miguel (para não lhe chamar de ladrão…). A
não amostragem de cartão ao defesa do Rio Ave que agarra o Lima à entrada da
área deu logo o mote. Desde cantos e lançamentos laterais marcados ao contrário
(e sempre a nosso desfavor), até à amostragem dos cartões, este tipo mostrou
que é bastante habilidoso. Felizmente conseguimos superar isso, mas lá que
tivemos que jogar contra 14 isso é indesmentível.
domingo, abril 27, 2014
Delicioso!
Vencemos o CRAC nos penalties (4-3) depois de um empate a zero e estamos na
final da Taça da Liga! Foi um triunfo muitíssimo saboroso, especialmente por
ter sido conseguido a jogar com 10’ durante mais uma hora (outra vez…!) e com
uma equipa bastante secundária. Pusemos uma pedra no assunto “catástrofe-da-época-passada”
e, segundo rezam as crónicas, há 31 anos que o CRAC não ficava atrás de nós em
todas as competições. O Bem triunfou em toda a linha frente ao Mal! Foi a
cereja no topo do bolo que está a ser esta época (até agora…!).
O jogo conta-se muito facilmente: até à meia-hora, a altura da expulsão do
Steven Vitória, o CRAC foi melhor que nós, exceptuando os primeiros 5’, em que
entrámos muito bem. Tiveram uma mão cheia de oportunidades, aproveitando bem o
facto de o Steven Vitória ser um enorme buraco. Até que aos 32’, o Sr. Marco
Ferreira resolveu expulsar o Steven Vitória por derrube ao Jackson, num lance
em que o jogador do CRAC estava numa posição bastante lateral, apesar de estar
isolado. Para mim, seria cartão amarelo, mas de uma coisa tenho a certeza: se
fosse ao contrário, duvido MUITO que houvesse expulsão. A entrada do Garay
(saída do Lima por causa de Turim, tal como referiu o Jesus, quando seria
expectável que fosse o Cardozo) estabilizou a nossa defesa e até ao intervalo o
CRAC só teve mais uma oportunidade com o Jackson.
Na 2ª parte, fechámos a baliza a sete chaves e o CRAC praticamente não
criou perigo. É certo que abdicámos completamente do ataque, mas o Ivan
Cavaleiro e o Sulejmani foram muito importantes em termos defensivos. Jogámos
muito bem tacticamente e fomos recompensados por isso. Foi com o autocarro? Claro que foi, mas o autocarro é legítimo desde que não se
faça antijogo. Porque esta coisa de o Mourinho ser “tacticamente brilhante”
quando o utiliza (e só esta semana fê-lo duas vezes frente ao Atlético Madrid e
em Liverpool) e os outros todos serem “atentados ao futebol” tem muito que se
lhe diga… Conseguimos o objectivo que era chegar aos penalties e conseguimos
uma grande vantagem: sermos os primeiros a marcar. Aliás, eu gostava muito de
ver uma estatística que pudesse confirmar uma ideia que eu tenho por quase
absoluta: a percentagem de vitória é muito maior nas equipas que são as
primeiras a marcar os penalties. O Garay atirou à barra e o André Gomes
permitiu uma boa defesa ao Fabiano, mas os assumidamente corruptos falharam por
três vezes e nós vencemos.
Em termos individuais, não vou destacar ninguém, porque acho que toda a
equipa merece crédito pela maneira como defendeu. Mas uma palavra para a
segurança do Oblak (gostava TANTO que fosse o titular em Turim…!). [Adenda:] E outra para o Jardel, pelo jogo que fez e principalmente pela flash interview: “o Porto não deve ficar muito triste por esta eliminação, porque foi sempre uma prova que desvalorizou. Nós não.” Sublime! Embrulhem!
Esta vitória soube-me MUITO melhor do que estava à espera. Cravámos a
estocada final num clube assumidamente corrupto, que vai terminar a época a
zeros. Era bastante importante que isso acontecesse, mas há que ter a noção de
que só ganhámos um título até agora. Convém não desprezar em NADA o Rio Ave,
porque surpresas em finais já tivemos duas nas duas últimas vezes que fomos ao
Jamor. Este par de saborosíssimas eliminações das forças do Mal perderão todo o
valor se não conseguirmos trazer os dois canecos
e vencermos tudo a nível interno. Algo que, recordo, nunca nenhum clube
conseguiu.
P.S. – Eu até gostava do Sr. Marco Ferreira, mas esta arbitragem de hoje
foi cirúrgica. O vermelho é muito discutível, mas entre amarelos por mostrar ao
Alec Sandro por braço na bola à entrada da área e faltas inacreditáveis ao
Siqueira e Markovic a não serem marcadas foi uma inclinação de campo a toda a
prova. Só que… hélas, não chegou! Para
a próxima, hão-de tentar expulsar dois jogadores nossos frente ao CRAC. Pode
ser que assim já nos consigam ganhar…
domingo, janeiro 26, 2014
Nove
Uma equipa composta por suplentes derrotou o Gil Vicente por 1-0 na 3ª
jornada da Taça da Liga. Com tudo decidido no grupo, a partida realizada no
Restelo por causa do péssimo estado do relvado da Luz tinha como maior foco de
interesse ver até que ponto os jogadores que não são habitualmente titulares
são ou não opções válidas para a equipa.
A 1ª parte foi muito má, na senda do que já fizéramos frente ao Leixões.
Falhámos um penalty pelo Funes Mori, e na recarga três(!) jogadores do Benfica
(aquele, o Djuricic e o Sulejmani) atrapalharam-se ao tentar rematar à baliza,
o André Gomes teve uma boa oportunidade só com o guarda-redes pela frente e num
canto o Steven Vitória não conseguiu meter a bola na baliza quando estava em
cima da linha de golo.
Na 2ª parte, melhorámos e chegámos ao golo aos 56’ pelo Sulejmani na
recarga a um cabeceamento do Funes Mori à barra. Tivemos mais umas quantas
oportunidades, especialmente após a entrada dos jovens da equipa B (Bernardo
Silva, Hélder Costa e João Cancelo) nos últimos 13’. Os dois primeiros tiveram
mesmo boas hipóteses de marcar, mas o resultado não se alterou e a nossa
vitória nunca esteve em causa, porque o Gil Vicente não fez um único(!) remate
à baliza.
Em termos individuais, o Ivan Cavaleiro e o Ruben Amorim foram os melhores,
porque mais consistentes ao longo de todo o tempo. Portanto, só estes é que
aproveitaram bem a oportunidade. O André Gomes tem muito bons pés, mas joga a
um ritmo muito baixo. Quando (se) o aumentar, pode tornar-se um caso sério.
Todos os outros foram bastante medíocres e sinceramente não percebo porque é
que o Jesus só fez entrar os jovens da equipa B muito perto do final. O Benfica
abanou logo com a sua presença, ganhou irreverência e vontade, algo que falta a
muitos dos Djuricics desta equipa.
O facto mais importante desta partida é a termos iniciado com sete
portugueses e a termos terminado com nove(!), oito dos quais com passagem na
formação do Benfica. Há por ali alguma qualidade e espero que num futuro
próximo esta malta possa jogar com mais regularidade. É que para ter sérvios com
tanta qualidade quanto pouca vontade em a demonstrar (aquele Djuricic dá-me
cabo dos nervos!), mais vale darmos mais oportunidades a estes jovens
portugueses: ao menos, correm, esforçam-se e não desistem das jogadas.
P.S. – Iremos ao antro na meia-final depois de mais uma “vitória à Porto”,
segundo o seu próprio treinador. Como o golo da vitória foi penalty inexistente
já na compensação (cortesia do Sr. Manuel Mota), ao menos, louvemos-lhe a
honestidade!
quinta-feira, janeiro 16, 2014
Apurados
Vencemos em casa o Leixões (2-0) e, com o empate no outro jogo (Nacional –
2 – Gil Vicente – 2), estamos já qualificados para as meias-finais da Taça da
Liga. Com uma equipa repleta de segundas linhas, a exibição deixou muito a
desejar, mas conseguimos o objectivo mais importante.
Como seria de prever, os habituais suplentes estão muito longe do nível dos
titulares. Por isso mesmo, as oportunidades de golo não abundaram e foram o
Djuricic (28’) e o Ivan Cavaleiro (87’) a marcá-los em dois bons remates já
dentro da área.
Em termos individuais, o Ruben Amorim terá sido o melhorzito, bem secundado
pelo Ivan Cavaleiro, muito batalhador e a não se esconder do jogo. O Jardel
esteve bem a comandar a defesa e o Fejsa no meio-campo, apesar de ainda ter um
caminho longo a percorrer para tentar amenizar a saída do Matic, também não
esteve mal. Sem conseguir fazer uma exibição de encher o olho continua o
Djuricic, porque apesar do golo continua com grandes problemas na atitude
competitiva. Quanto às decepções, enfim, a lista é (quase) infindável: André
Almeida muito fraco e a tentar por mais de uma vez fintar, algo para o qual não
tem manifestamente jeito; Steven Vitória a relembrar os saudosos King e Paredão; Ola John em vias de desperdiçar uma bela
carreira (o poder de finta e a técnica são ambos notáveis) por não se esforçar
minimamente; Funes Mori, porque apesar de nunca virar a cara à luta precisa de
10 m para dominar uma bola; Artur deverá ter entregue a titularidade ao Oblak
até final da época: aquela saída em que não agarra a bola e só a aselhice do
avançado do Leixões o impediu de marcar é de bradar aos céus.
Com a qualificação assegurada, resta-nos esperar pela última jornada para
saber se vamos ao WC ou ao antro nas meias-finais. Entretanto, se calhar
combinar-se-ia com o Gil Vicente não se jogar a última jornada, não…?
P.S. – O Matic foi vendido ao Chelsea por 25 milhões de euros. Um amigo meu
diz que é muito dinheiro por um médio-defensivo, mas eu, pelo melhor e mais
influente jogador do Benfica, acho pouco. E irrita-me solenemente que seja a
meio da época. Será inevitável que sintamos a sua falta, mas espero que em
termos de resultados as consequências não sejam negativas. Caso contrário, está
mesmo a ver-se qual será a desculpa se não conseguirmos os títulos que
procuramos…
terça-feira, dezembro 31, 2013
Estreia vitoriosa
Regressámos das mini-férias do Natal com uma vitória feliz na Madeira (1-0)
perante o Nacional para a 1ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga. A
vitória foi feliz, porque não só não fizemos uma grande exibição (como já vem
sendo hábito ultimamente), como ainda o golo surgiu de um cruzamento do Gaitán
aos 32’ que foi ligeiramente desviado pela cabeça do Mexer.
Sem o Luisão, Matic e com o Cardozo a demorar a recuperar, jogámos ainda
assim com uma equipa de habituais titulares e os primeiros 10’ entusiasmaram-me.
Pensei: “queres ver que o Natal nos fez muito bem?”. Mas foi sol de pouca dura,
porque o nível foi começando a baixar desde aí. Mesmo assim, a 1ª parte não foi
má de todo, já que criámos umas quantas oportunidades para além do golo. Claro
que o Nacional também criou perigo um par de vezes.
Infelizmente na 2ª parte parece que ficámos nos balneários. Salvou-se o
facto de termos estado bem na defesa, com somente duas ocasiões para o
Nacional: boa defesa do Oblak a um remate à entrada da área e uma bola ao poste
num lance de ressaltos com alguma sorte. Nós fomos controlando a partida como
pudemos, melhorámos imenso nesse aspecto com a entrada do Ruben Amorim aos 76’
(deveria ter entrado mais cedo), mas nunca mostrámos muita vontade de dar a
estocada final no jogo.
Em termos individuais, o Gaitán terá sido o melhor, com exibições
igualmente positivas do Enzo Pérez e do Jardel, um dos jogadores mais úteis do
plantel, porque sem ser brilhante cumpre sempre que é chamado a substituir os
titularíssimos Luisão e Garay. Ao invés, o Fejsa tem o terrível hábito de
arriscar passes em zonas proibidas e isso ia-nos custando caro nesta partida. O
Markovic deu umas quantas corridinhas, esteve menos sofrível do que em jogos
anteriores, mas ainda longe da forma do início de época. Quanto ao Oblak, se é
certo que não teve grande trabalho, também é bem verdade que ainda não sofreu
nenhum golo desde que está na nossa baliza. Por mim, até ver não saía de lá.
Com os dois jogos que faltam em casa, era só o que mais faltava não nos
qualificarmos para as meias-finais da Taça da Liga, onde iremos ao WC ou ao
antro. Para mim, é sempre um objectivo conquistar este troféu por dois motivos:
primeiro, porque isso quererá dizer que nenhum dos outros dois ainda a terá
conquistado; segundo, porque sendo a final em Coimbra o leitão na Mealhada é
sempre uma paragem obrigatória.
P.S. - A Liga marcou o Benfica - CRAC para as 16h do dia 12 de Janeiro. Jogo grande à tarde! Viva o luxo!
P.S. - A Liga marcou o Benfica - CRAC para as 16h do dia 12 de Janeiro. Jogo grande à tarde! Viva o luxo!
Subscrever:
Mensagens (Atom)