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quinta-feira, setembro 29, 2022

Me(r)d(r)oso

Nos dois últimos jogos da fase de grupos da Liga das Nações, vencemos no sábado por 4-0 na Rep. Checa e perdemos na 3ª feira em casa 0-1 frente à Espanha, tendo falhado o objectivo de nos apurarmos para a fase final desta competição.

 

O jogo de sábado foi uma das melhores exibições da selecção nos últimos anos, coroada com golos do Diogo Dalot (dois), do Bruno Fernandes e do Diogo Jota. No entanto, quem olhasse para a cara do Cristiano Ronaldo no final da partida diria que tínhamos perdido, tal carregado estava o semblante. Como não marcou nenhum golo, é-lhe indiferente o resultado da equipa. Paradigmático. A provar a sorte do Fernando Santos, a Suíça deu-nos uma ajuda imensa ao ir ganhar 2-1 a Espanha, o que alterou as posições na tabela classificativa e permitiu que o empate nos bastasse no último jogo.

 

E, já se sabe, que quando o empate é suficiente, temos sempre Fernando Santos vintage...! Enquanto a Espanha rodou muitos jogadores, ele só trocou de laterais (Cancelo e Nuno Mendes em vez do Dalot e Mário Rui) e de extremo (Diogo Jota no lugar do Rafael Leão). Ainda tivemos algumas (poucas) oportunidades na 1ª parte, mas a 2ª foi um descalabro. A Espanha colocou o trio do Barcelona no meio-campo e nó continuámos a carregar os nossos médios, que já tinham feito os 90' frente aos checos. O resultado? O meio-campo deu o berro e a Espanha começou a empurrar-nos para trás. Com o Palhinha e o Mateus Nunes no banco, é inacreditável que o Fernando Santos não tivesse visto isto. Para além de que, claro, a primadonna Cristiano Ronaldo nunca pode ser substituído e andou a arrastar-se em campo durante grande parte do jogo. É inconcebível como é que um treinador acha que um jogador de 37 anos que não quis fazer a pré-época pode fazer 180' em apenas três dias... Muito perto do fim aconteceu o inevitável e o Morata fez o 1-0 para os espanhóis, atirando-nos para fora da competição.

 

Terceira vez em que precisamos apenas de um empate em casa (França, Sérvia e Espanha) e terceira vez em que saímos derrotados. Isto não tem nada a ver com gratidão: o Fernando Santos ganhou o que ganhou e terá sempre o seu lugar na história do futebol português, mas é visível para toda a gente que já não dá. Tem um lote magnífico de jogadores, mas esta maneira me(r)d(r)osa de jogar está a dar cabo deles. Além de que deixa que seja um jogador a comandar a selecção. O que é inadmissível seja ele quem for.

sexta-feira, junho 17, 2022

Liga das Nações x 4

A época terminou com quatro jogos da selecção nacional, todos a contar para a 3ª edição da Liga das Nações. Começámos razoavelmente bem, mas deitámos fora uma boa vantagem no último jogo.
 
No dia 2 de Junho, empatámos em Sevilha frente à Espanha (1-1) com bastante sorte, diga-se, através de um golo do Ricardo Horta aos 82'. A Espanha dominou praticamente toda a partida, marcou ainda na 1ª parte pelo Morata (25'), e o empate foi muito lisonjeiro para nós, mesmo considerando alguma reacção no segundo tempo.
 
No dia 5 de Junho, goleámos a Suíça em casa (4-0) numa partida que ficou decidida logo na 1ª parte, quando marcámos três golos, um do William Carvalho (15') de dois do Cristiano Ronaldo (35' e 39'). O João Cancelo numa abertura brilhante do Bernardo Silva fez o resultado final aos 68'. Foi das melhores exibições da selecção nos últimos anos, com futebol positivo e a dar algum espectáculo, mas, percebeu-se pelos jogos seguintes, que não era para ter continuação...
 
No dia 9 de Junho, recebemos a Rep. Checa (que tinha empatado em casa frente à Espanha, 1-1, na jornada anterior, com o golo espanhol a acontecer no último minuto) e triunfámos por 2-0. Foi uma exibição não tão boa como a frente aos suíços, mas a vitória nunca esteve em causa, com golos do João Cancelo (33') e Gonçalo Guedes (38'), ambos com a assistência do Bernardo Silva.
 
No dia 12 de Junho, deitámos pela janela a vantagem que tínhamos frente aos espanhóis, ao perder na Suíça por 0-1 com um golo do Seferovic logo no primeiro minuto. A gestão dos jogadores do Fernando Santos deixou muito a desejar, com várias alterações nesta partida e a dispensa do C. Ronaldo para começar as férias mais cedo! Isto quando tinha feito os 90' frente aos checos, com a partida resolvida relativamente cedo... Claro que, sem muitos dos titulares em campo, a selecção teve bastantes mais dificuldades e, apesar de algumas oportunidades na 2ª parte, não conseguiu marcar.
 
Teremos agora de vencer os dois jogos que faltam, no final de Setembro, para nos apurarmos para a final four.