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sexta-feira, dezembro 19, 2008
Eficácia
Fomos derrotados em casa (0-1) pelo Metalist e despedimo-nos da pior maneira possível de uma das mais horríveis campanhas europeias da nossa história. Um ponto em 12 possíveis, último lugar num grupo de cinco em que se apuraram três, ainda para mais sendo nós a equipa com melhor ranking e duas derrotas caseiras são factos que, não há que ter medo das palavras, envergonham o historial europeu do nosso clube. Mas... e há sempre um “mas”, se em Maio nos sagrarmos campeões, ninguém mais vai dar importância a isto.
Não há muito a dizer sobre a partida de hoje. O Metalist veio com a 2ª equipa e o Quique aproveitou para rodar os suplentes. Ganhar por 8-0 e esperar um empate entre o Olympiacos e o Hertha de Berlim convenhamos que era mais que um milagre. No entanto, não se pode dizer que as segundas linhas tenham passado no teste. O ritmo que imprimiram foi muito baixo, mas mesmo assim tivemos oportunidades mais que suficientes para ganhar folgadamente o jogo. Uma bola à barra (Urreta) e outra ao poste (Cardozo), três jogadores isolados frente ao guarda-redes (Urreta, Nuno Gomes e Maxi Pereira) a falharem, e a única oportunidade para os ucranianos concretizada aos 84’ transformaram uma possível vitória robusta numa derrota injusta. O discurso do Quique foi muito duro para os jogadores, por causa do que (não) fizeram a seguir a termos sofrido o golo. E, de facto, baixámos os braços e entregámos o jogo, o que não deve NUNCA acontecer no Benfica.
Individualmente é difícil destacar alguém. Estava a gostar muito do Nuno Gomes, mas ele não pode falhar um golo daqueles. O Binya, como habitualmente, não se preocupa com o nome do adversário e joga sempre da mesma maneira. Quanto aos outros, mais ninguém se evidenciou por aí além. O Fellipe Bastos é bom tecnicamente, mas agarra-se demasiado à bola, e ao Urreta ainda lhe falta maturidade, sendo no entanto um lutador nato. Devo dizer igualmente que não gostei nada da exibição do Yebda. Muito pouco dinâmico e a jogar sistematicamente para trás. Também o Cardozo tem que se esforçar um pouco mais (apesar da bola no poste) e ter mais atenção aos foras-de-jogo.
Faço votos para que este resultado não tenha influência no jogo da 2ª feira frente ao Nacional. É IMPERATIVO passarmos o ano no 1º lugar, sob pena de os próprios jogadores começarem a não acreditar neles mesmo. E, como diz o Quique, não podemos perder a “ilusión”.
Não há muito a dizer sobre a partida de hoje. O Metalist veio com a 2ª equipa e o Quique aproveitou para rodar os suplentes. Ganhar por 8-0 e esperar um empate entre o Olympiacos e o Hertha de Berlim convenhamos que era mais que um milagre. No entanto, não se pode dizer que as segundas linhas tenham passado no teste. O ritmo que imprimiram foi muito baixo, mas mesmo assim tivemos oportunidades mais que suficientes para ganhar folgadamente o jogo. Uma bola à barra (Urreta) e outra ao poste (Cardozo), três jogadores isolados frente ao guarda-redes (Urreta, Nuno Gomes e Maxi Pereira) a falharem, e a única oportunidade para os ucranianos concretizada aos 84’ transformaram uma possível vitória robusta numa derrota injusta. O discurso do Quique foi muito duro para os jogadores, por causa do que (não) fizeram a seguir a termos sofrido o golo. E, de facto, baixámos os braços e entregámos o jogo, o que não deve NUNCA acontecer no Benfica.
Individualmente é difícil destacar alguém. Estava a gostar muito do Nuno Gomes, mas ele não pode falhar um golo daqueles. O Binya, como habitualmente, não se preocupa com o nome do adversário e joga sempre da mesma maneira. Quanto aos outros, mais ninguém se evidenciou por aí além. O Fellipe Bastos é bom tecnicamente, mas agarra-se demasiado à bola, e ao Urreta ainda lhe falta maturidade, sendo no entanto um lutador nato. Devo dizer igualmente que não gostei nada da exibição do Yebda. Muito pouco dinâmico e a jogar sistematicamente para trás. Também o Cardozo tem que se esforçar um pouco mais (apesar da bola no poste) e ter mais atenção aos foras-de-jogo.
Faço votos para que este resultado não tenha influência no jogo da 2ª feira frente ao Nacional. É IMPERATIVO passarmos o ano no 1º lugar, sob pena de os próprios jogadores começarem a não acreditar neles mesmo. E, como diz o Quique, não podemos perder a “ilusión”.
sexta-feira, novembro 28, 2008
Naufrágio
Nada fazia prever uma derrota copiosa na Grécia frente ao Olympiakos (1-5). Foi um jogo como há muito não via. Cada ataque dos gregos era cada bola dentro da nossa baliza. Sofrer um golo aos 40 segundos(!) e três aos 23’ é quase de equipa de amadores. Ainda por cima, todos os golos foram falhas clamorosas da nossa defesa.
Foi estranho ver a apatia geral que se abateu sobre todos os jogadores. Houve muito poucas alturas do jogo em que a equipa esteve concentrada, o que não é nada normal. A dupla de centrais (David Luiz e Sidnei) foi um desastre completo. Espero que finalmente se tenha percebido a importância da experiência do Luisão na equipa (embora ele só não tivesse jogado hoje por estar lesionado). O nº 25 não teve uma única(!) acção positiva durante toda a partida e o Maxi também não se salvou do naufrágio. O próprio Quim poderia ter feito mais em dois ou três golos, especialmente no último em que cobriu muito mal o ângulo. O único que actuou em plano aceitável foi o Binya e, a espaços, o Reyes. O Ruben Amorim nem parecia o mesmo de Coimbra. O Yebda pura e simplesmente não existiu (tirando o pontapé de bicicleta) e o Suazo e Nuno Gomes andaram perdidos em campo, com o hondurenho mesmo assim a falhar duas oportunidades flagrantes. Os substitutos (Urreta, Balboa e Carlos Martins) tentaram animar um pouco a coisa, mas o resultado já estava feito.
De uma das últimas vezes em que sofremos uma derrota igualmente estrondosa, chegámos ao fim da época com o campeonato e a Taça de Portugal ganhos. Já lá vão 22 anos, mas espero que a equipa se inspire nisso e repita a façanha este ano. Seremos muito provavelmente afastados da Taça Uefa, o que irá constituir uma tremenda desilusão. É bom que os jogadores se capacitem que até agora ainda não ganhámos nada e acabámos de perder um dos grandes objectivos da época. Mas não é caso para deixarem que este péssimo resultado influencie negativamente a carreira do Benfica no campeonato.
Foi estranho ver a apatia geral que se abateu sobre todos os jogadores. Houve muito poucas alturas do jogo em que a equipa esteve concentrada, o que não é nada normal. A dupla de centrais (David Luiz e Sidnei) foi um desastre completo. Espero que finalmente se tenha percebido a importância da experiência do Luisão na equipa (embora ele só não tivesse jogado hoje por estar lesionado). O nº 25 não teve uma única(!) acção positiva durante toda a partida e o Maxi também não se salvou do naufrágio. O próprio Quim poderia ter feito mais em dois ou três golos, especialmente no último em que cobriu muito mal o ângulo. O único que actuou em plano aceitável foi o Binya e, a espaços, o Reyes. O Ruben Amorim nem parecia o mesmo de Coimbra. O Yebda pura e simplesmente não existiu (tirando o pontapé de bicicleta) e o Suazo e Nuno Gomes andaram perdidos em campo, com o hondurenho mesmo assim a falhar duas oportunidades flagrantes. Os substitutos (Urreta, Balboa e Carlos Martins) tentaram animar um pouco a coisa, mas o resultado já estava feito.
De uma das últimas vezes em que sofremos uma derrota igualmente estrondosa, chegámos ao fim da época com o campeonato e a Taça de Portugal ganhos. Já lá vão 22 anos, mas espero que a equipa se inspire nisso e repita a façanha este ano. Seremos muito provavelmente afastados da Taça Uefa, o que irá constituir uma tremenda desilusão. É bom que os jogadores se capacitem que até agora ainda não ganhámos nada e acabámos de perder um dos grandes objectivos da época. Mas não é caso para deixarem que este péssimo resultado influencie negativamente a carreira do Benfica no campeonato.
sexta-feira, novembro 07, 2008
Desastrado
Perdemos em casa frente ao Galatasaray (0-2) e não estamos numa posição nada confortável para nos apurarmos para os 16-avos de-final da Taça Uefa. Depois da exibição de Guimarães não era nada crível que fizéssemos um jogo tão pouco conseguido como este. Tal como disse o Quique no final, nada nos saiu bem e a derrota acaba por ser justa. Confesso que estava à espera de uma vitória, principalmente porque o adversário tinha oito jogadores impedidos de alinhar, mas dias maus todas as equipas têm direito a tê-los. E, além disso, esta equipa parece ter mais dificuldades em partidas em que é claramente favorita. Agora temos que impreterivelmente conseguir pontuar na Grécia frente ao Olympiakos, caso contrário poderemos ser eliminados o que seria catastrófico.
O Galatasaray jogou muitíssimo bem e manietou-nos completamente. Foram raras as vezes em que nos conseguimos libertar da pressão e construir jogadas perigosas, sendo nesse aspecto a 1ª parte melhor que a 2ª. Por outro lado, ter terminado o jogo com uma posse de bola de 39% para nós contra 61% deles diz muita coisa sobre a nossa exibição. As coisas começaram mal ainda antes da partida se ter iniciado, porque não percebi a equipa inicial. Nomeadamente a exclusão do Ruben Amorim da equipa titular e dos 18. Não querendo fazer dele o salvador da pátria, longe disso, começo a achar que não é coincidência o facto de os nossos jogos mais bem conseguidos (lagartos, Nápoles e Guimarães) terem sido com ele a titular no lado direito. Principalmente porque com ele em campo temos três jogadores no meio-campo que defendem e recuperam bolas, o que não acontece quando alinhamos com dois alas puros como o Di María e o Reyes. Aliás, um facto curioso é o Di María ter sido titular em todos os quatro jogos da Taça Uefa e apenas num nas sete jornadas do campeonato. Porque será?
Numa exibição fraca não é fácil eleger o menos mau, mas mesmo assim gostei razoavelmente dos centrais e do Maxi Pereira. O Yebda esteve irreconhecível, tal como o Di María. Até o Quim teve hesitações que já não lhe víamos há algum tempo. As substituições também não resultaram, porque quanto a mim deveria ter saído o Di María em vez do Reyes (a não ser que tenha sido por causa da lesão da 1ª parte) e não ficámos a ganhar com o Cardozo em vez do Nuno Gomes. O Carlos Martins também é outro que parece perder o gás, se bem que tenha entrado numa fase já de algum desnorte.
Uma última palavra para dizer o seguinte: quem acha que as nossas claques não fazem nenhuma falta no estádio teve a resposta hoje. O seu comportamento deixa algo a desejar nalgumas situações (mas mesmo assim nada que se compare à animalidade de outros), mas o melhor período do jogo foram os últimos cinco minutos. Quando começou uma grande debandada do estádio, porque o resultado já estava feito e é muito mais importante ir a correr apanhar o metro das 21h20, porque se se o perde é toda uma tragédia, os No Name Boys começaram a puxar pela equipa no que foram, e bem, seguidos pelo público restante de tal forma que, quem entrasse no estádio só naquela altura e não soubesse o resultado, diria que estávamos a ganhar. As palmas foram contínuas até terminar a partida, de tal forma que os jogadores no final vieram agradecer o apoio, algo que muito raramente acontece depois de uma derrota. Vale o estado de graça, mas foi bom ver que o público compreendeu que um dia mau pode acontecer. E a equipa está com crédito para ultrapassar estas situações.
O Galatasaray jogou muitíssimo bem e manietou-nos completamente. Foram raras as vezes em que nos conseguimos libertar da pressão e construir jogadas perigosas, sendo nesse aspecto a 1ª parte melhor que a 2ª. Por outro lado, ter terminado o jogo com uma posse de bola de 39% para nós contra 61% deles diz muita coisa sobre a nossa exibição. As coisas começaram mal ainda antes da partida se ter iniciado, porque não percebi a equipa inicial. Nomeadamente a exclusão do Ruben Amorim da equipa titular e dos 18. Não querendo fazer dele o salvador da pátria, longe disso, começo a achar que não é coincidência o facto de os nossos jogos mais bem conseguidos (lagartos, Nápoles e Guimarães) terem sido com ele a titular no lado direito. Principalmente porque com ele em campo temos três jogadores no meio-campo que defendem e recuperam bolas, o que não acontece quando alinhamos com dois alas puros como o Di María e o Reyes. Aliás, um facto curioso é o Di María ter sido titular em todos os quatro jogos da Taça Uefa e apenas num nas sete jornadas do campeonato. Porque será?
Numa exibição fraca não é fácil eleger o menos mau, mas mesmo assim gostei razoavelmente dos centrais e do Maxi Pereira. O Yebda esteve irreconhecível, tal como o Di María. Até o Quim teve hesitações que já não lhe víamos há algum tempo. As substituições também não resultaram, porque quanto a mim deveria ter saído o Di María em vez do Reyes (a não ser que tenha sido por causa da lesão da 1ª parte) e não ficámos a ganhar com o Cardozo em vez do Nuno Gomes. O Carlos Martins também é outro que parece perder o gás, se bem que tenha entrado numa fase já de algum desnorte.
Uma última palavra para dizer o seguinte: quem acha que as nossas claques não fazem nenhuma falta no estádio teve a resposta hoje. O seu comportamento deixa algo a desejar nalgumas situações (mas mesmo assim nada que se compare à animalidade de outros), mas o melhor período do jogo foram os últimos cinco minutos. Quando começou uma grande debandada do estádio, porque o resultado já estava feito e é muito mais importante ir a correr apanhar o metro das 21h20, porque se se o perde é toda uma tragédia, os No Name Boys começaram a puxar pela equipa no que foram, e bem, seguidos pelo público restante de tal forma que, quem entrasse no estádio só naquela altura e não soubesse o resultado, diria que estávamos a ganhar. As palmas foram contínuas até terminar a partida, de tal forma que os jogadores no final vieram agradecer o apoio, algo que muito raramente acontece depois de uma derrota. Vale o estado de graça, mas foi bom ver que o público compreendeu que um dia mau pode acontecer. E a equipa está com crédito para ultrapassar estas situações.
sexta-feira, outubro 24, 2008
Substituições infelizes
Soube a pouco o empate (1-1) conseguido em Berlim frente ao Hertha na 1ª jornada da fase de grupos da Taça Uefa. Soube a pouco porque mesmo fazendo uma exibição não muito conseguida, poderíamos ter ganho se tivéssemo sabido defender uma vantagem no marcador. E, se um empate fora é bom resultado, não esqueçamos que o Hertha estava no Pote 4 e, portanto, é dos que teoricamente não se apurará para os oitavos-de-final.
A partida começou mal mesmo antes do apito inicial. Uma inoportuna lesão de última hora do Yebda fez com que tivesse que jogar o Binya, que, apesar da sua generosidade a correr atrás dos adversários, está muito longe do aceitável na altura de passar a bola. Mesmo assim entrámos bem e poderíamos ter marcado logo aos 4’ pelo Nuno Gomes depois de uma boa arrancada do Di María. Estranhamente depois disso nunca mais conseguimos chegar com perigo à grande-área adversária durante a 1ª parte. O Hertha também só teve uma grande oportunidade pelo Voronin perto do intervalo, mas a verdade é que lhes concedíamos muito espaço à entrada da área para manobrar e rematar à vontade.
A 2ª parte trouxe o Suazo em vez do Cardozo, que estava bastante lento e era de fácil marcação para os defesas contrários. Entrámos ainda melhor do que no 1º tempo, já que logo aos 51’ num excelente contra-ataque do Suazo, o Nuno Gomes tem uma abertura genial que isola o Di María e este consegue, com alguma sorte já que a bola ainda bate no defesa, abrir o marcador. Parece que o argentino só marca golos pelo Benfica na Alemanha. O Hertha sentiu o golo e deu a sensação que, se fôssemos um pouco mais acutilantes, poderíamos ter morto o jogo logo ali. Só que inexplicavelmente o Quique Flores decidiu-se pela substituição do Katsouranis pelo Carlos Martins aos 66’. Se estivéssemos empatados eu ainda perceberia a troca, até porque o grego não estava a fazer uma exibição por aí além, mas estando a ganhar 1-0, deixar o Binya sozinho nas tarefas de marcação pareceu-me uma péssima ideia. Até porque o Di María já dava igualmente sinais de desgaste (jogou 120' há quatro dias) e era uma boa opção para sair. Pouco tempo depois, outra troca que não entendi (a não ser por motivos de ordem física de que não me apercebi): saiu o Reyes e entrou o Urreta. Quer dizer, numa altura em que deveríamos manter a posse da bola, com jogadores experientes, ficámos em campo com dois pontas-de-lança, dois extremos teenagers e muito ofensivos, e um médio-ofensivo no meio-campo. Ou seja, ninguém para segurar a bola e pouca gente para defender. O resultado foi o esperado: o Hertha começou a pressionar-nos, nós voltámos a não conseguir ter um futebol ligado e o empate acabou por surgir aos 74’ pelo Pantelic. Até final ainda apanhámos outro susto pelo Voronin, mas o resultado felizmente manteve-se.
Em termos individuais, tenho que destacar o Nuno Gomes. Grande jogo de um grande capitão. Muita generosidade a defender, uma assistência para golo e um remate perigoso fazem dele neste momento titular indiscutível do Benfica. O Quique depois que escolha entre o Suazo e o Cardozo. Também gostei muito do Luisão, praticamente intransponível. Em plano aceitável estiveram os extremos (Reyes e Di María), se bem que eu esperasse mais deles em termos de saídas para o contra-ataque, mas porventura tiveram outras ordens do banco. O resto da equipa não se portou mal, inclusive o Quim que acabou por salvar um golo contrário.
Ainda não foi ao 17º jogo que vencemos em solo germânico em jogos oficiais, mas poucas vezes teremos tido uma oportunidade tão boa. No entanto, ganhando as duas partidas em casa seremos apurados, mas acho que temos obrigação de ficar em 1º lugar. Afinal, não só viemos do pote 1, como também assim não apanharíamos as sobras da Liga dos Campeões. Veremos o que nos reserva a partida frente ao Galatasaray daqui a duas semanas.
A partida começou mal mesmo antes do apito inicial. Uma inoportuna lesão de última hora do Yebda fez com que tivesse que jogar o Binya, que, apesar da sua generosidade a correr atrás dos adversários, está muito longe do aceitável na altura de passar a bola. Mesmo assim entrámos bem e poderíamos ter marcado logo aos 4’ pelo Nuno Gomes depois de uma boa arrancada do Di María. Estranhamente depois disso nunca mais conseguimos chegar com perigo à grande-área adversária durante a 1ª parte. O Hertha também só teve uma grande oportunidade pelo Voronin perto do intervalo, mas a verdade é que lhes concedíamos muito espaço à entrada da área para manobrar e rematar à vontade.
A 2ª parte trouxe o Suazo em vez do Cardozo, que estava bastante lento e era de fácil marcação para os defesas contrários. Entrámos ainda melhor do que no 1º tempo, já que logo aos 51’ num excelente contra-ataque do Suazo, o Nuno Gomes tem uma abertura genial que isola o Di María e este consegue, com alguma sorte já que a bola ainda bate no defesa, abrir o marcador. Parece que o argentino só marca golos pelo Benfica na Alemanha. O Hertha sentiu o golo e deu a sensação que, se fôssemos um pouco mais acutilantes, poderíamos ter morto o jogo logo ali. Só que inexplicavelmente o Quique Flores decidiu-se pela substituição do Katsouranis pelo Carlos Martins aos 66’. Se estivéssemos empatados eu ainda perceberia a troca, até porque o grego não estava a fazer uma exibição por aí além, mas estando a ganhar 1-0, deixar o Binya sozinho nas tarefas de marcação pareceu-me uma péssima ideia. Até porque o Di María já dava igualmente sinais de desgaste (jogou 120' há quatro dias) e era uma boa opção para sair. Pouco tempo depois, outra troca que não entendi (a não ser por motivos de ordem física de que não me apercebi): saiu o Reyes e entrou o Urreta. Quer dizer, numa altura em que deveríamos manter a posse da bola, com jogadores experientes, ficámos em campo com dois pontas-de-lança, dois extremos teenagers e muito ofensivos, e um médio-ofensivo no meio-campo. Ou seja, ninguém para segurar a bola e pouca gente para defender. O resultado foi o esperado: o Hertha começou a pressionar-nos, nós voltámos a não conseguir ter um futebol ligado e o empate acabou por surgir aos 74’ pelo Pantelic. Até final ainda apanhámos outro susto pelo Voronin, mas o resultado felizmente manteve-se.
Em termos individuais, tenho que destacar o Nuno Gomes. Grande jogo de um grande capitão. Muita generosidade a defender, uma assistência para golo e um remate perigoso fazem dele neste momento titular indiscutível do Benfica. O Quique depois que escolha entre o Suazo e o Cardozo. Também gostei muito do Luisão, praticamente intransponível. Em plano aceitável estiveram os extremos (Reyes e Di María), se bem que eu esperasse mais deles em termos de saídas para o contra-ataque, mas porventura tiveram outras ordens do banco. O resto da equipa não se portou mal, inclusive o Quim que acabou por salvar um golo contrário.
Ainda não foi ao 17º jogo que vencemos em solo germânico em jogos oficiais, mas poucas vezes teremos tido uma oportunidade tão boa. No entanto, ganhando as duas partidas em casa seremos apurados, mas acho que temos obrigação de ficar em 1º lugar. Afinal, não só viemos do pote 1, como também assim não apanharíamos as sobras da Liga dos Campeões. Veremos o que nos reserva a partida frente ao Galatasaray daqui a duas semanas.
sexta-feira, outubro 03, 2008
Épico
Outra 2ª parte fabulosa permitiu-nos ganhar ao Nápoles (2-0) e entrar na fase de grupos da Taça Uefa. Este jogo era absolutamente essencial quer a nível financeiro quer em termos de motivação para o resto da época. Sermos eliminados das competições europeias logo em Outubro seria uma desgraça. Felizmente tudo correu pelo melhor e o que é de realçar é que se continua a ver o crescimento da equipa.
Tínhamos uma série de baixas importantes para esta partida (Cardozo, Aimar e Suazo), pelo que eu estava um pouco céptico em relação às nossas possibilidades. No entanto, entrámos com bastante velocidade e a pressioná-los perto da sua área, e poderíamos ter chegado à vantagem ainda na 1ª parte. Isto apesar de os italianos terem respondido na parte final e terem inclusivamente atirado uma bola ao poste. Mas, com a complacência do árbitro, fartaram-se de perder tempo e percebeu-se bem ao que vinham. Na 2ª parte entrou em campo a eficácia. Aos 57’ um óptimo lançamento do Katsouranis desmarcou o Reyes e o espanhol marcou o segundo golão em cinco dias. Colocávamo-nos em vantagem, mas comentei com os colegas de bancada que o jogo não terminaria assim: ou marcávamos outro golo ou arriscávamo-nos a sofrer o veneno italiano nos últimos minutos. O Quique mexeu bem na equipa e fez entrar o Carlos Martins para o lugar do Ruben Amorim, o Binya em vez do Yebda e o Urreta para a saída do Di María. Estas substituições forma bastante importantes já que refrescaram a equipa e permitiram-nos manter a bola longe da nossa área. A sete minutos do fim, um cruzamento teleguiado do Carlos Martins encontrou a cabeça do Nuno Gomes para um magnífico golo a fazer lembrar o do João Pinto frente à Inglaterra no Euro 2000. A eliminatória estava decidida, mas ainda houve tempo para o nosso capitão falhar um golo fácil na cara do guarda-redes depois de outra fantástica abertura do Katsouranis.
A equipa funciona cada vez mais como um harmónio e dá gosto de ver jogar. Individualmente tenho que destacar novamente o Reyes. Mais um golão e uma capacidade de luta que vai aumentando de jogo para jogo. Ainda bem que a prostituta uruguaia fez o que fez, já que ficámos a ganhar com a troca. Gostei igualmente imenso do Katsouranis e do Yebda no meio-campo, e duvido que esta dupla seja desfeita, a não ser por motivos de força maior. A defesa também esteve muito segura, com o regressado Luisão em bom estilo, o Sidnei a convencer cada vez mais e os laterais (Maxi Pereira e o nº 25) bastante interventivos no ataque. O Quim teve uma hesitação no início do jogo, mas depois foi quase um mero espectador. O Ruben Amorim confirma-se como um bom jogador, especialmente porque está a alinhar numa posição que não é a sua. O Di María deu um toque de criatividade à equipa, mas por vezes não liberta a bola como deveria, além de tomar quase sempre a opção mais difícil. O Nuno Gomes voltou aos golos europeus e atingiu a bonita marca de 150 com a nossa camisola. Nada mau para quem inexplicavelmente continua a não merecer o apoio de todos os benfiquistas.
O que mais me espantou na partida foi a pressão que fizemos logo na grande-área deles, com particular incidência a partir dos 85’ e com a eliminatória ganha! Estamos com uma preparação física que raramente me lembro de ver. Não gosto, nem quero embandeirar em arco, mas esta sensação que estamos no bom caminho e a crescer é imensamente agradável. Veremos o que nos reserva o sorteio, mas não admito outra coisa que não seja passar a fase de grupos. Quanto ao campeonato, como neste fim-de-semana jogam o Anti-Benfica do Sul contra o do Norte, se vencermos em Matosinhos, ganharemos inevitavelmente pontos a um deles (ou aos dois). E, já agora, se houver empate e o Nacional não ganhar em Coimbra, atingiremos uma posição na tabela classificativa que já não ocupamos desde que fomos campeões, o que seria muito bom para a nossa moral. Da maneira como estamos a jogar, o mínimo que os adeptos podem fazer é sonhar. A equipa deu-nos essa possibilidade e isso, numa fase tão precoce da época, é um grande mérito dela.
Tínhamos uma série de baixas importantes para esta partida (Cardozo, Aimar e Suazo), pelo que eu estava um pouco céptico em relação às nossas possibilidades. No entanto, entrámos com bastante velocidade e a pressioná-los perto da sua área, e poderíamos ter chegado à vantagem ainda na 1ª parte. Isto apesar de os italianos terem respondido na parte final e terem inclusivamente atirado uma bola ao poste. Mas, com a complacência do árbitro, fartaram-se de perder tempo e percebeu-se bem ao que vinham. Na 2ª parte entrou em campo a eficácia. Aos 57’ um óptimo lançamento do Katsouranis desmarcou o Reyes e o espanhol marcou o segundo golão em cinco dias. Colocávamo-nos em vantagem, mas comentei com os colegas de bancada que o jogo não terminaria assim: ou marcávamos outro golo ou arriscávamo-nos a sofrer o veneno italiano nos últimos minutos. O Quique mexeu bem na equipa e fez entrar o Carlos Martins para o lugar do Ruben Amorim, o Binya em vez do Yebda e o Urreta para a saída do Di María. Estas substituições forma bastante importantes já que refrescaram a equipa e permitiram-nos manter a bola longe da nossa área. A sete minutos do fim, um cruzamento teleguiado do Carlos Martins encontrou a cabeça do Nuno Gomes para um magnífico golo a fazer lembrar o do João Pinto frente à Inglaterra no Euro 2000. A eliminatória estava decidida, mas ainda houve tempo para o nosso capitão falhar um golo fácil na cara do guarda-redes depois de outra fantástica abertura do Katsouranis.
A equipa funciona cada vez mais como um harmónio e dá gosto de ver jogar. Individualmente tenho que destacar novamente o Reyes. Mais um golão e uma capacidade de luta que vai aumentando de jogo para jogo. Ainda bem que a prostituta uruguaia fez o que fez, já que ficámos a ganhar com a troca. Gostei igualmente imenso do Katsouranis e do Yebda no meio-campo, e duvido que esta dupla seja desfeita, a não ser por motivos de força maior. A defesa também esteve muito segura, com o regressado Luisão em bom estilo, o Sidnei a convencer cada vez mais e os laterais (Maxi Pereira e o nº 25) bastante interventivos no ataque. O Quim teve uma hesitação no início do jogo, mas depois foi quase um mero espectador. O Ruben Amorim confirma-se como um bom jogador, especialmente porque está a alinhar numa posição que não é a sua. O Di María deu um toque de criatividade à equipa, mas por vezes não liberta a bola como deveria, além de tomar quase sempre a opção mais difícil. O Nuno Gomes voltou aos golos europeus e atingiu a bonita marca de 150 com a nossa camisola. Nada mau para quem inexplicavelmente continua a não merecer o apoio de todos os benfiquistas.
O que mais me espantou na partida foi a pressão que fizemos logo na grande-área deles, com particular incidência a partir dos 85’ e com a eliminatória ganha! Estamos com uma preparação física que raramente me lembro de ver. Não gosto, nem quero embandeirar em arco, mas esta sensação que estamos no bom caminho e a crescer é imensamente agradável. Veremos o que nos reserva o sorteio, mas não admito outra coisa que não seja passar a fase de grupos. Quanto ao campeonato, como neste fim-de-semana jogam o Anti-Benfica do Sul contra o do Norte, se vencermos em Matosinhos, ganharemos inevitavelmente pontos a um deles (ou aos dois). E, já agora, se houver empate e o Nacional não ganhar em Coimbra, atingiremos uma posição na tabela classificativa que já não ocupamos desde que fomos campeões, o que seria muito bom para a nossa moral. Da maneira como estamos a jogar, o mínimo que os adeptos podem fazer é sonhar. A equipa deu-nos essa possibilidade e isso, numa fase tão precoce da época, é um grande mérito dela.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Pouca inteligência
Fomos derrotados em Nápoles por 2-3 num resultado que até acaba por ser bom considerando o que foi o jogo. A eliminatória está obviamente em aberto, somos superiores aos italianos, mas temos que ter muito cuidado com os contra-ataques deles na Luz.
Entrámos bem e um remate de 35m do Reyes ia surpreendendo o guarda-redes. Marcámos logo aos 16’ através de um bom cabeceamento do estreante Suazo na sequência de um canto bem marcado pelo Carlos Martins. Mas estranhamente desconcentrámo-nos e permitimos a reviravolta em apenas 2’(!), sofrendo dois golos dignos dos infantis, com ressaltos estranhos e a defesa a dormir. O nosso meio-campo tinha grandes dificuldades em segurar a bola e esta não chegava aos avançados. O Nápoles, por seu turno, era muito rápido no contra-ataque e criou algumas situações bem complicadas para nós. Até ao intervalo poderíamos ter sofrido mais golos, especialmente num lance em que o Quim, numa cópia perfeita do 2º golo da Dinamarca, falhou a intercepção num canto e só a cabeça do Léo impediu a bola de entrar na baliza. Na 2ª parte, o Nápoles baixou de rendimento, mas mesmo assim ainda chegou ao 3-1 (54’), noutro lance esquisito, em que um cruzamento bateu nas costas do Léo e o Quim foi muito lento a reagir. Durante 5’ pensei que a eliminatória estava perdida, mas noutro lance de bola parada o Luisão amenizou a derrota e permitiu-nos ter esperanças para a 2ª mão.
Um dos grandes problemas do Benfica foi o sub-rendimento de alguns jogadores, nomeadamente o Di María, Urreta e Carlos Martins. O Balboa, que entrou ao intervalo para o lugar do jovem uruguaio, também mal se viu. O Reyes esteve melhor que contra o clube regional corrupto, mas agarra-se muito à bola. O Yebda fez uma boa 1ª parte, mas afunda-se a partir dos 60’. O Maxi Pereira sentiu bastantes dificuldades no flanco direito e o Quim atravessa uma fase de menor fulgor (espero que seja passageira). Pela positiva destaco a boa estreia do Suazo (não engana ninguém quando ao seu valor), mas a regra que diz que em Portugal sobre o Cardozo nunca é falta, parece que em Itália se aplica a ele. Igualmente bem esteve o incansável Léo, mas o melhor de todos para mim foi o Luisão. Apesar de na 1ª parte ter sido apanhado no meio daquela desconcentração colectiva, subiu imenso na 2ª e fez alguns corte importantíssimos. Também não desgostei do Sidnei, considerando a sua idade. O Nuno Gomes voltou a entrar bem na partida, assim como o Katsouranis, que depois da burrice frente ao clube regional corrupto, começou o jogo (e bem) no banco.
Não poderia deixar de referir a arbitragem VERGONHOSA do Sr. Bjorn Kuipers, holandês de nascimento e certamente amante de fruta. Desde as saudosas actuações do Sr. Isidoro Rodrigues no Varzim-Benfica (2001/02) e do Sr. Carlos Xistra neste jogo, que eu não me irritava tanto com uma arbitragem. Como previu o Blog da Bola, depois da roubalheira que foi o Basileia contra o V. Guimarães, estamos nós também a pagar a desfaçatez de lutarmos pela justiça no TAS e afins. Desde o 2º amarelo perdoado ao Blasi (cujo treinador o fez sair logo ao intervalo), o vermelho directo que nem amarelo foi daquela entrada à Bruno Alves que ia matando o Suazo (jogou em inferioridade física – já tínhamos esgotado as substituições - a partir dessa altura), passando por lances duvidosos sobre o hondurenho e o Sidnei na área, valeu praticamente tudo. Vamos ver a peça que nos vai calhar no jogo de cá, mas se for um semelhante a este provavelmente não teremos hipóteses nenhumas em passar.
Entrámos bem e um remate de 35m do Reyes ia surpreendendo o guarda-redes. Marcámos logo aos 16’ através de um bom cabeceamento do estreante Suazo na sequência de um canto bem marcado pelo Carlos Martins. Mas estranhamente desconcentrámo-nos e permitimos a reviravolta em apenas 2’(!), sofrendo dois golos dignos dos infantis, com ressaltos estranhos e a defesa a dormir. O nosso meio-campo tinha grandes dificuldades em segurar a bola e esta não chegava aos avançados. O Nápoles, por seu turno, era muito rápido no contra-ataque e criou algumas situações bem complicadas para nós. Até ao intervalo poderíamos ter sofrido mais golos, especialmente num lance em que o Quim, numa cópia perfeita do 2º golo da Dinamarca, falhou a intercepção num canto e só a cabeça do Léo impediu a bola de entrar na baliza. Na 2ª parte, o Nápoles baixou de rendimento, mas mesmo assim ainda chegou ao 3-1 (54’), noutro lance esquisito, em que um cruzamento bateu nas costas do Léo e o Quim foi muito lento a reagir. Durante 5’ pensei que a eliminatória estava perdida, mas noutro lance de bola parada o Luisão amenizou a derrota e permitiu-nos ter esperanças para a 2ª mão.
Um dos grandes problemas do Benfica foi o sub-rendimento de alguns jogadores, nomeadamente o Di María, Urreta e Carlos Martins. O Balboa, que entrou ao intervalo para o lugar do jovem uruguaio, também mal se viu. O Reyes esteve melhor que contra o clube regional corrupto, mas agarra-se muito à bola. O Yebda fez uma boa 1ª parte, mas afunda-se a partir dos 60’. O Maxi Pereira sentiu bastantes dificuldades no flanco direito e o Quim atravessa uma fase de menor fulgor (espero que seja passageira). Pela positiva destaco a boa estreia do Suazo (não engana ninguém quando ao seu valor), mas a regra que diz que em Portugal sobre o Cardozo nunca é falta, parece que em Itália se aplica a ele. Igualmente bem esteve o incansável Léo, mas o melhor de todos para mim foi o Luisão. Apesar de na 1ª parte ter sido apanhado no meio daquela desconcentração colectiva, subiu imenso na 2ª e fez alguns corte importantíssimos. Também não desgostei do Sidnei, considerando a sua idade. O Nuno Gomes voltou a entrar bem na partida, assim como o Katsouranis, que depois da burrice frente ao clube regional corrupto, começou o jogo (e bem) no banco.
Não poderia deixar de referir a arbitragem VERGONHOSA do Sr. Bjorn Kuipers, holandês de nascimento e certamente amante de fruta. Desde as saudosas actuações do Sr. Isidoro Rodrigues no Varzim-Benfica (2001/02) e do Sr. Carlos Xistra neste jogo, que eu não me irritava tanto com uma arbitragem. Como previu o Blog da Bola, depois da roubalheira que foi o Basileia contra o V. Guimarães, estamos nós também a pagar a desfaçatez de lutarmos pela justiça no TAS e afins. Desde o 2º amarelo perdoado ao Blasi (cujo treinador o fez sair logo ao intervalo), o vermelho directo que nem amarelo foi daquela entrada à Bruno Alves que ia matando o Suazo (jogou em inferioridade física – já tínhamos esgotado as substituições - a partir dessa altura), passando por lances duvidosos sobre o hondurenho e o Sidnei na área, valeu praticamente tudo. Vamos ver a peça que nos vai calhar no jogo de cá, mas se for um semelhante a este provavelmente não teremos hipóteses nenhumas em passar.
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