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quarta-feira, dezembro 08, 2010
D-e-p-l-o-r-á-v-e-l!
A segunda exibição vergonhosa no espaço de quatro dias custou-nos uma derrota caseira (1-2) frente ao Schalke. Só não saímos das competições europeias porque o Lyon marcou aos 88’ e assim empatou com o Hapoel de Telavive, caso contrário o opróbrio seria muito maior.
Como já disse aqui, se há coisa que eu não desculpo aos jogadores do Benfica é exibirem falta de vontade em campo. Tudo o resto pode falhar, menos a vontade de lutar por um resultado melhor. É inadmissível a 1ª parte que fizemos. A má escolha da equipa por parte do Jesus não pode ser vir de desculpa. Parecia que os jogadores estavam simplesmente a fazer um frete em campo. Sem velocidade, sem alegria, sem garra, sem capacidade de luta foi um z-e-r-o absoluto. Claro que só poderíamos ir para o intervalo a perder.
A 2ª parte continuou na mesma toada apesar das duas substituições logo no início. Não saía nada bem, mas os jogadores também não se esforçavam muito para que tal acontecesse. Em França, o Lyon marcou primeiro, mas o Hapoel ripostou logo e com dois golos. Na Luz, o Schalke fazia o 0-2. Só nessa altura é que os jogadores do Benfica se dignaram a jogar um bocadinho à bola. Claro que foi tarde demais. Apenas conseguimos marcar um golo, o que naturalmente não impediu uma derrota lamentável em casa.
Já terão reparado que não mencionei nenhum jogador do Benfica e não vou fazê-lo até ao final do post. Acho que o mínimo que deveriam fazer era darem ao clube os 800.000€ que perdemos hoje. Já que não lutaram pelo prestígio, não lutaram pela honra, não lutaram pela camisola que envergam e, com isso tudo, custaram essa quantia ao clube, ao menos que assumissem isso e a repusessem. As consequências desta exibição miserável só as veremos no dia do sorteio, já que não seremos cabeças-de-série no sorteio da Liga Europa e entre o Liverpool e o Steaua de Bucareste, por exemplo, há uma pequena diferença…
O Rui Costa foi à sala de imprensa no final do jogo assumir responsabilidades pelo fracasso desta participação na Champions. Só lhe fica bem. Relembrou que ainda estamos envolvidos em quatro competições e prometeu que ninguém lá dentro vai baixar os braços. Espero sinceramente ver isso reflectido em campo, já que estes últimos dois jogos deixaram-me seriamente apreensivo. E o que mais me preocupa é ver o Jesus dizer uma coisa nas conferências de imprensa antes dos jogos ("ir longe na Liga Europa") e suceder exactamente o contrário em campo no dia seguinte. Caso não arrepiemos caminho e demonstremos vontade em… jogar à bola(!), esta época vai ser muuuuuuuito longa… E bem podem falar nos três pontos que temos a menos do que no ano passado, que tenho a certeza que o grau de preocupação dos adeptos não vai ser nada amenizado. Há um ano estava mesmo a ver-se (vá… com bastante probabilidade) o que iria acontecer, este ano é a mesma coisa. Só que, neste caso, infelizmente.
P.S. - Há coisas que sinceramente não entendo… Por uma questão de princípio, nunca assobiei nem assobio um jogador do Benfica (e hoje essa questão de princípio foi o que me valeu mesmo…), mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. Cheguei a ouvir palmas no final da partida! Desculpem?! Come again?! Depois daquilo ainda se bate palmas?! Ou as palmas eram para o Lyon e eu não percebi?
Como já disse aqui, se há coisa que eu não desculpo aos jogadores do Benfica é exibirem falta de vontade em campo. Tudo o resto pode falhar, menos a vontade de lutar por um resultado melhor. É inadmissível a 1ª parte que fizemos. A má escolha da equipa por parte do Jesus não pode ser vir de desculpa. Parecia que os jogadores estavam simplesmente a fazer um frete em campo. Sem velocidade, sem alegria, sem garra, sem capacidade de luta foi um z-e-r-o absoluto. Claro que só poderíamos ir para o intervalo a perder.
A 2ª parte continuou na mesma toada apesar das duas substituições logo no início. Não saía nada bem, mas os jogadores também não se esforçavam muito para que tal acontecesse. Em França, o Lyon marcou primeiro, mas o Hapoel ripostou logo e com dois golos. Na Luz, o Schalke fazia o 0-2. Só nessa altura é que os jogadores do Benfica se dignaram a jogar um bocadinho à bola. Claro que foi tarde demais. Apenas conseguimos marcar um golo, o que naturalmente não impediu uma derrota lamentável em casa.
Já terão reparado que não mencionei nenhum jogador do Benfica e não vou fazê-lo até ao final do post. Acho que o mínimo que deveriam fazer era darem ao clube os 800.000€ que perdemos hoje. Já que não lutaram pelo prestígio, não lutaram pela honra, não lutaram pela camisola que envergam e, com isso tudo, custaram essa quantia ao clube, ao menos que assumissem isso e a repusessem. As consequências desta exibição miserável só as veremos no dia do sorteio, já que não seremos cabeças-de-série no sorteio da Liga Europa e entre o Liverpool e o Steaua de Bucareste, por exemplo, há uma pequena diferença…
O Rui Costa foi à sala de imprensa no final do jogo assumir responsabilidades pelo fracasso desta participação na Champions. Só lhe fica bem. Relembrou que ainda estamos envolvidos em quatro competições e prometeu que ninguém lá dentro vai baixar os braços. Espero sinceramente ver isso reflectido em campo, já que estes últimos dois jogos deixaram-me seriamente apreensivo. E o que mais me preocupa é ver o Jesus dizer uma coisa nas conferências de imprensa antes dos jogos ("ir longe na Liga Europa") e suceder exactamente o contrário em campo no dia seguinte. Caso não arrepiemos caminho e demonstremos vontade em… jogar à bola(!), esta época vai ser muuuuuuuito longa… E bem podem falar nos três pontos que temos a menos do que no ano passado, que tenho a certeza que o grau de preocupação dos adeptos não vai ser nada amenizado. Há um ano estava mesmo a ver-se (vá… com bastante probabilidade) o que iria acontecer, este ano é a mesma coisa. Só que, neste caso, infelizmente.
P.S. - Há coisas que sinceramente não entendo… Por uma questão de princípio, nunca assobiei nem assobio um jogador do Benfica (e hoje essa questão de princípio foi o que me valeu mesmo…), mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. Cheguei a ouvir palmas no final da partida! Desculpem?! Come again?! Depois daquilo ainda se bate palmas?! Ou as palmas eram para o Lyon e eu não percebi?
quinta-feira, novembro 25, 2010
Inconcebível!
Perdemos 0-3 em Telavive frente ao Hapoel e fomos eliminados da Liga dos Campeões. Apesar de a derrota não espelhar o que se passou no jogo, o resultado é uma vergonha no nosso palmarés. Perder 0-3 com a Naval 1º de Maio da Champions é algo que não estaria nem nos nossos piores pesadelos. Resta-nos ganhar ao Schalke no último jogo, ganhar os 800.000€ da vitória e encarar a Liga Europa como um troféu a conquistar! Ouviram, srs. jogadores do Benfica, a Liga Europa é para tentar ganhar!
Entrámos bem na partida, mas quando começámos a falhar golos em catadupa, tive logo um mau pressentimento. O Hapoel foi lá uma vez aos 24’ e, através de um livre, uma cabeçada com desvio no David Luiz deu o 0-1. Nós continuámos a dominar a partida e a falhar golos. A 2ª parte foi mais do mesmo, os israelitas a defender, nós a atacar, mas marcar nada. O Hapoel foi lá uma 2ª vez num canto aos 74’ e fez o 0-2. Um lance com mais ressaltos caricatos e grandes desconcentrações defensivas. E ainda fez o 0-3 já nos descontos. Uma partida inglória, em que tivemos mais de 20(!) cantos, não-sei-quantos remates, mas acabámos por sofrer uma derrota inacreditável. Espero que se tirem as ilações devidas, porque o que fica é o resultado e nós NUNCA poderíamos ter perdido por estes números frente a uma equipa que está perfeitamente ao nosso alcance. Os jogadores que se mentalizem que o ano passado lá vai e este está a ir por muito mau caminho: já é o 3º recorde negativo que batemos (maior número de derrotas nas quatro primeiras jornadas, 0-5 na pocilga e 0 pontos e 0-7 em golos nos três jogos fora da Champions). E o Jorge Jesus que faça qualquer coisa, porque a equipa parece amorfa e com falta de crença quando as coisas não lhe começam a correr bem.
Nem me passa pela cabeça que não nos apuremos para a Liga Europa e nem que não ganhemos em Aveiro no próximo Domingo. Esta derrota doeu imenso, mas temos um prestígio a recuperar. Algo que só será feito se a nossa participação na Liga Europa for até muito longe. É bom que toda a gente dentro do Benfica se mentalize disto. Como diria um amigo meu, eu quero os originais do ano passado que os clones deste não estão a dar conta do recado!
Entrámos bem na partida, mas quando começámos a falhar golos em catadupa, tive logo um mau pressentimento. O Hapoel foi lá uma vez aos 24’ e, através de um livre, uma cabeçada com desvio no David Luiz deu o 0-1. Nós continuámos a dominar a partida e a falhar golos. A 2ª parte foi mais do mesmo, os israelitas a defender, nós a atacar, mas marcar nada. O Hapoel foi lá uma 2ª vez num canto aos 74’ e fez o 0-2. Um lance com mais ressaltos caricatos e grandes desconcentrações defensivas. E ainda fez o 0-3 já nos descontos. Uma partida inglória, em que tivemos mais de 20(!) cantos, não-sei-quantos remates, mas acabámos por sofrer uma derrota inacreditável. Espero que se tirem as ilações devidas, porque o que fica é o resultado e nós NUNCA poderíamos ter perdido por estes números frente a uma equipa que está perfeitamente ao nosso alcance. Os jogadores que se mentalizem que o ano passado lá vai e este está a ir por muito mau caminho: já é o 3º recorde negativo que batemos (maior número de derrotas nas quatro primeiras jornadas, 0-5 na pocilga e 0 pontos e 0-7 em golos nos três jogos fora da Champions). E o Jorge Jesus que faça qualquer coisa, porque a equipa parece amorfa e com falta de crença quando as coisas não lhe começam a correr bem.
Nem me passa pela cabeça que não nos apuremos para a Liga Europa e nem que não ganhemos em Aveiro no próximo Domingo. Esta derrota doeu imenso, mas temos um prestígio a recuperar. Algo que só será feito se a nossa participação na Liga Europa for até muito longe. É bom que toda a gente dentro do Benfica se mentalize disto. Como diria um amigo meu, eu quero os originais do ano passado que os clones deste não estão a dar conta do recado!
quarta-feira, novembro 03, 2010
Sabor amargo
Vencemos o Lyon por 4-3 e, com o empate do Schalke em Telavive, recolocámo-nos na rota da qualificação, que será conseguida se ganharmos os dois jogos que faltam. Se me oferecessem este resultado antes do jogo, eu aceitá-lo-ia sem pestanejar, mas depois de estar a ganhar por 4-0 aos 75’ este desfecho deixa um grande amargo de boca. Conseguimos o mais importante, sim, a vitória, mas por causa de desconcentrações imperdoáveis não estamos numa posição tão boa quanto a que estaríamos se a partida tivesse terminado aos 75’. Mas já lá vamos.
Com a indisposição do Aimar, entrou o Salvio e o Carlos Martins jogou no meio. Comentava ao intervalo com os meus companheiros de bancada que, se calhar, há males que vêm por bem. O Aimar está em grande forma, mas o que é certo é que, com as quatro assistências, o Martins cumpriu na perfeição o seu papel e assim o génio argentino também descansou para o jogo na casa do CRAC. Sofremos dois golos no início da partida, bem anulados por fora-de-jogo e mão e, a partir daí, fomos letais na concretização. 3-0 ao intervalo com golos do Kardec, Fábio Coentrão e Javi García, o primeiro e o último de bola parada.
Na 2ª parte, estávamos a gerir muito bem a partida e, num contra-ataque venenoso na sequência de um canto contra nós, o Coentrão bisou num magnífico chapéu fora da área aos 67’. A partir daqui e com as substituições (entradas do Jara, Weldon e Felipe Menezes), a equipa relaxou, caiu a pique o os franceses marcaram três golos em 15’. É inadmissível que tenhamos estragado uma óptima exibição com uma parte final digna de uma equipa amadora.
Individualmente destaco o Coentrão e o Carlos Martins. Quanto ao primeiro, acho que podemos começar a nos despedir dele. Com exibições deste calibre, não vamos vê-lo de águia ao peito durante muito mais tempo. Espero é que, desta vez, alguém saia MESMO pela cláusula de rescisão. Se alguém vale os 30 milhões de euros, é ele, e qualquer valor abaixo disso será um péssimo negócio para o Benfica! O Martins fez as quatro assistências e isso diz tudo. No entanto, foi um erro o Jesus não ter colocado o Airton quando teve que o tirar por causa das cãibras aos 75’. O Menezes não existiu precisamente quando o Lyon começou a pressionar-nos. O Salvio foi uma muito agradável surpresa, especialmente na 1ª parte. Espero que tenha sido o início de uma bela temporada da parte dele. Toda a equipa tem culpas no que se passou nos últimos 15’, mas o frango do Roberto no 4-3 não estava mesmo no programa. Esperava que esses tempos já tivessem passado de vez.
A última imagem é o que fica e confesso que saí do estádio muito chateado. Eu sei que ganhámos, mas aquela parte final do encontro já fez mossa. Aos 75’ estávamos com um golo em atraso para o Schalke e agora temos quatro. E a diferença de golos pode ser muito importante para o apuramento: com um empate nosso em Israel e uma vitória alemã frente aos franceses, uma vitória por 2-0 na última jornada não será suficiente… Mas mais importante que tudo é que perdemos as (poucas, é certo) possibilidades que tínhamos de chegar ao 1º lugar do grupo. Para isso, ganhando nós os dois jogos, bastaria que o Lyon perdesse na Alemanha, mas agora terá igualmente de não ganhar em casa ao Hapoel. Ou seja, quase impossível. E a diferença entre ficar em 1º ou 2º na Champions, como estão as classificações dos grupos neste momento, é a diferença entre o Copenhaga e o Barcelona, ou o Spartak de Moscovo e o Chelsea. I rest my case! E eu já disse várias vezes que entre ficar nos oitavos-de-final da Liga do Campeões e ir mais longe na Liga Europa, prefiro esta última. Eu sei, o dinheiro e tal, mas eu gosto é de títulos.
Para além destas contas, é evidente que 4-3 não é o mesmo que 4-0 para a moral dos jogadores. São os mesmos três pontos, mas os níveis de confiança são completamente diferentes e isso pode ser muito importante para o próximo jogo. Ainda para mais, nas circunstâncias em que esse 4-3 aconteceu. E aquele lance do Roberto foi uma chatice ter acontecido nesta altura. Vamos ver o que acontecerá no próximo Domingo, mas foi uma pena não termos obtido um resultado histórico.
P.S. – Que arbitragem miserável! Os lances divididos eram sempre contra nós. Faltas semelhantes eram-no para um lado e não para o outro. E no alívio para canto do Maxi de que resulta o 4-2, parece-me claramente que há, pelo menos, dois jogadores do Lyon fora-de-jogo. O sr. Craig Alexander Thomson é um nome a recordar!
Com a indisposição do Aimar, entrou o Salvio e o Carlos Martins jogou no meio. Comentava ao intervalo com os meus companheiros de bancada que, se calhar, há males que vêm por bem. O Aimar está em grande forma, mas o que é certo é que, com as quatro assistências, o Martins cumpriu na perfeição o seu papel e assim o génio argentino também descansou para o jogo na casa do CRAC. Sofremos dois golos no início da partida, bem anulados por fora-de-jogo e mão e, a partir daí, fomos letais na concretização. 3-0 ao intervalo com golos do Kardec, Fábio Coentrão e Javi García, o primeiro e o último de bola parada.
Na 2ª parte, estávamos a gerir muito bem a partida e, num contra-ataque venenoso na sequência de um canto contra nós, o Coentrão bisou num magnífico chapéu fora da área aos 67’. A partir daqui e com as substituições (entradas do Jara, Weldon e Felipe Menezes), a equipa relaxou, caiu a pique o os franceses marcaram três golos em 15’. É inadmissível que tenhamos estragado uma óptima exibição com uma parte final digna de uma equipa amadora.
Individualmente destaco o Coentrão e o Carlos Martins. Quanto ao primeiro, acho que podemos começar a nos despedir dele. Com exibições deste calibre, não vamos vê-lo de águia ao peito durante muito mais tempo. Espero é que, desta vez, alguém saia MESMO pela cláusula de rescisão. Se alguém vale os 30 milhões de euros, é ele, e qualquer valor abaixo disso será um péssimo negócio para o Benfica! O Martins fez as quatro assistências e isso diz tudo. No entanto, foi um erro o Jesus não ter colocado o Airton quando teve que o tirar por causa das cãibras aos 75’. O Menezes não existiu precisamente quando o Lyon começou a pressionar-nos. O Salvio foi uma muito agradável surpresa, especialmente na 1ª parte. Espero que tenha sido o início de uma bela temporada da parte dele. Toda a equipa tem culpas no que se passou nos últimos 15’, mas o frango do Roberto no 4-3 não estava mesmo no programa. Esperava que esses tempos já tivessem passado de vez.
A última imagem é o que fica e confesso que saí do estádio muito chateado. Eu sei que ganhámos, mas aquela parte final do encontro já fez mossa. Aos 75’ estávamos com um golo em atraso para o Schalke e agora temos quatro. E a diferença de golos pode ser muito importante para o apuramento: com um empate nosso em Israel e uma vitória alemã frente aos franceses, uma vitória por 2-0 na última jornada não será suficiente… Mas mais importante que tudo é que perdemos as (poucas, é certo) possibilidades que tínhamos de chegar ao 1º lugar do grupo. Para isso, ganhando nós os dois jogos, bastaria que o Lyon perdesse na Alemanha, mas agora terá igualmente de não ganhar em casa ao Hapoel. Ou seja, quase impossível. E a diferença entre ficar em 1º ou 2º na Champions, como estão as classificações dos grupos neste momento, é a diferença entre o Copenhaga e o Barcelona, ou o Spartak de Moscovo e o Chelsea. I rest my case! E eu já disse várias vezes que entre ficar nos oitavos-de-final da Liga do Campeões e ir mais longe na Liga Europa, prefiro esta última. Eu sei, o dinheiro e tal, mas eu gosto é de títulos.
Para além destas contas, é evidente que 4-3 não é o mesmo que 4-0 para a moral dos jogadores. São os mesmos três pontos, mas os níveis de confiança são completamente diferentes e isso pode ser muito importante para o próximo jogo. Ainda para mais, nas circunstâncias em que esse 4-3 aconteceu. E aquele lance do Roberto foi uma chatice ter acontecido nesta altura. Vamos ver o que acontecerá no próximo Domingo, mas foi uma pena não termos obtido um resultado histórico.
P.S. – Que arbitragem miserável! Os lances divididos eram sempre contra nós. Faltas semelhantes eram-no para um lado e não para o outro. E no alívio para canto do Maxi de que resulta o 4-2, parece-me claramente que há, pelo menos, dois jogadores do Lyon fora-de-jogo. O sr. Craig Alexander Thomson é um nome a recordar!
quinta-feira, outubro 21, 2010
Sem andamento
Perdemos em Lyon (0-2) e deixámos de ter margem de manobra nos próximos jogos para nos qualificarmos para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Foi uma partida que não nos correu nada bem e que demonstrou que ainda nos falta um bom bocado para podermos ganhar jogos a estas equipas mais cotadas.
Não entrámos mal na partida, com vontade de assumir o jogo, o que é sempre uma atitude salutar. O problema foi que desde o início errámos imensos passes. E, mais uma vez tal como em Gelsenkirchen, cometemos erros inadmissíveis que nos custaram o 1º golo. O Carlos Martins, que até estava a fazer um jogo muito razoável, perdeu infantilmente uma bola no nosso meio-campo, da qual resultou o golo do Lyon aos 21’. Os franceses eram bastante mais rápidos do que nós nas disputas de bola e naturalmente chegavam mais depressa à nossa baliza. Perto do intervalo, o Gaitán dominou mal uma bola e fez uma falta, disparate que lhe custou o segundo amarelo e a natural expulsão. As coisas tornavam-se muito complicadas.
O Jesus manteve a equipa para a 2ª parte, uma decisão que se revelou errada. O Lyon entrou a todo o gás e massacrou-nos durante os primeiros 15’, conseguindo o 2º golo aos 51’ pelo Lisandro. Nesta altura, cheguei a temer uma goleada, tal o desnorte que evidenciávamos. Curiosamente, ou talvez não, foi a entrada do César Peixoto para o lugar do inoperante Saviola que reequilibrou a equipa e tirou fôlego atacante aos franceses. No entanto, nunca chegámos a criar verdadeiro perigo e o Lyon controlou sempre o jogo, pelo que a vitória deles é mais que justa.
Individualmente, destaco o Fábio Coentrão e o Roberto. Digo desde já que será uma decisão péssima a todos os níveis se vendermos o Coentrão por menos dos 30 milhões da cláusula de rescisão. Sim, porque a jogar desta maneira e com esta consistência, infelizmente não o veremos muito mais tempo no Benfica. O guarda-redes espanhol fez algumas óptimas defesas na 2ª parte e está nitidamente a subir de forma. Se bem que bom, bom seria se tivesse feito uma defesa impossível no lance do 1º golo. O Kardec também esteve muito regular na luta desigual perante os centrais contrários. Todos os outros estiveram sofríveis, especialmente o Maxi Pereira, David Luiz e Saviola. A má forma destes três explica muita coisa desta nossa falta de andamento para estes jogos. Como diz um amigo meu, é favor devolverem os originais do ano passado que os clones deste ano não estão à altura…
Já referi várias vezes que eu gosto é de títulos, pelo que prefiro ganhar cinco Ligas Europa do que ir cinco vezes às meias-finais da Champions. Isto para dizer que se formos parar à Liga Europa não será um desastre, mas é óbvio que espero que o Benfica ganhe os próximos jogos e, portanto, continue na Liga dos Campeões. No entanto, estejamos conscientes que o nosso grande objectivo é o campeonato e é para aí que temos que apontar todas as nossas baterias. Dito isto, é fundamental ganhar frente ao Portimonense no Domingo.
Não entrámos mal na partida, com vontade de assumir o jogo, o que é sempre uma atitude salutar. O problema foi que desde o início errámos imensos passes. E, mais uma vez tal como em Gelsenkirchen, cometemos erros inadmissíveis que nos custaram o 1º golo. O Carlos Martins, que até estava a fazer um jogo muito razoável, perdeu infantilmente uma bola no nosso meio-campo, da qual resultou o golo do Lyon aos 21’. Os franceses eram bastante mais rápidos do que nós nas disputas de bola e naturalmente chegavam mais depressa à nossa baliza. Perto do intervalo, o Gaitán dominou mal uma bola e fez uma falta, disparate que lhe custou o segundo amarelo e a natural expulsão. As coisas tornavam-se muito complicadas.
O Jesus manteve a equipa para a 2ª parte, uma decisão que se revelou errada. O Lyon entrou a todo o gás e massacrou-nos durante os primeiros 15’, conseguindo o 2º golo aos 51’ pelo Lisandro. Nesta altura, cheguei a temer uma goleada, tal o desnorte que evidenciávamos. Curiosamente, ou talvez não, foi a entrada do César Peixoto para o lugar do inoperante Saviola que reequilibrou a equipa e tirou fôlego atacante aos franceses. No entanto, nunca chegámos a criar verdadeiro perigo e o Lyon controlou sempre o jogo, pelo que a vitória deles é mais que justa.
Individualmente, destaco o Fábio Coentrão e o Roberto. Digo desde já que será uma decisão péssima a todos os níveis se vendermos o Coentrão por menos dos 30 milhões da cláusula de rescisão. Sim, porque a jogar desta maneira e com esta consistência, infelizmente não o veremos muito mais tempo no Benfica. O guarda-redes espanhol fez algumas óptimas defesas na 2ª parte e está nitidamente a subir de forma. Se bem que bom, bom seria se tivesse feito uma defesa impossível no lance do 1º golo. O Kardec também esteve muito regular na luta desigual perante os centrais contrários. Todos os outros estiveram sofríveis, especialmente o Maxi Pereira, David Luiz e Saviola. A má forma destes três explica muita coisa desta nossa falta de andamento para estes jogos. Como diz um amigo meu, é favor devolverem os originais do ano passado que os clones deste ano não estão à altura…
Já referi várias vezes que eu gosto é de títulos, pelo que prefiro ganhar cinco Ligas Europa do que ir cinco vezes às meias-finais da Champions. Isto para dizer que se formos parar à Liga Europa não será um desastre, mas é óbvio que espero que o Benfica ganhe os próximos jogos e, portanto, continue na Liga dos Campeões. No entanto, estejamos conscientes que o nosso grande objectivo é o campeonato e é para aí que temos que apontar todas as nossas baterias. Dito isto, é fundamental ganhar frente ao Portimonense no Domingo.
quinta-feira, setembro 30, 2010
Lixado!
Perdemos 0-2 em casa do Schalke 04 e desperdiçámos uma óptima oportunidade para mantermos a candidatura ao 1º lugar do nosso grupo da Champions. A seguir às derrotas roubadas (tipo Guimarães) é este o tipo de jogo que me custa mais perder. Estou mesmo a palavra do título com “F” maiúsculo! Odeio ser derrotado quando salta a todas as vistas que não só somos inequivocamente melhores que o adversário, como este só vence por causa do nosso demérito. Quer dizer, até poderia ter sido um daqueles jogos em que dominamos os 90’, criamos algumas oportunidades, mas o adversário marca um golo com um remate fabuloso e indefensável. Paciência, teria sido “futebol”. Mas não, não foi nada disso, o que aumenta ainda mais a minha chateação é que os dois golos dos alemães resultaram de falhas infantis e imperdoáveis da nossa parte. Resumindo: deitámos três pontos e 800 mil euros à rua!
Entrámos na partida como eu gosto que o Benfica entre perante adversários que sabe que são inferiores a nós: a assumir o jogo, a atacar e a tentar criar oportunidades. Felizmente, longe vão os tempos desta vergonha. Só que a mesma equipa inicial da Madeira voltou a revelar, em menor grau, é certo, o mesmo desacerto na finalização do passado Sábado. A oportunidade perdida pelo Saviola, outra vez só com o guarda-redes pela frente, é um bom exemplo disso. Os alemães só criavam perigo através de bolas paradas e chegaram a marcar dois golos (bem) anulados por fora-de-jogo. Nós lá assumíamos o jogo, mas desta vez o que mais falhou foi o último passe ou a última recepção. Que é quase tão exasperante como falhar golos de baliza aberta. Perto do intervalo, o Roberto tem uma magnífica defesa depois de uma bola no poste que impediu o Schalke de chegar à imerecida vantagem.
Na 2ª parte, entrou o Salvio para o lugar do Gaitán, mas continuámos a produzir zero pelo flanco direito. A tendência da partida manteve-se: erros na recepção não nos permitiram ficar em boa posição para marcar. Há um lance em que o Saviola estava isolado, mas o Coentrão em fora-de-jogo também correu para a bola e fez anular a jogada, que quase me levou ao desespero. Aos 73’ aconteceu o primeiro erro inacreditável: o César Peixoto (que até estava a jogar bem...) falhou um cabeceamento na área e permitiu ao Farfán fazer o 1-0. E aos 85’ outro erro infantil: o David Luiz escorregou, não fez falta sobre o Raúl e permitiu o contra-ataque deste de que resultou o 2-0. Até final não conseguimos criar mais oportunidades já que nos desconcentrámos completamente, o que pode ter efeitos nefastos na qualificação, já que agora temos que ganhar 3-0 na Luz para ficarmos com vantagem no confronto directo com eles em caso de igualdade pontual. Caso tivéssemos feito o 2-1, bastaria um golito...
Individualmente, o destaque vai inteirinho para o Luisão. Grande jogo, grande personalidade, jogador insubstituível neste Benfica! Seguido de perto pelo Javi García que, quando foi batido a meio-campo num lance de contra-ataque, fez logo falta. Levou amarelo, mas possivelmente evitou um golo. Ouviste, David Luiz?! O Roberto também voltou a fazer uma daquelas defesas que valem pontos e não tem culpa nenhuma nos golos. De negativo há que realçar o César Peixoto e David Luiz (não parece o mesmo jogador do ano passado, que se passa?), como é óbvio, mas também o Gaitán, Salvio, o Maxi Pereira que ainda anda a diesel, e o Saviola que falhou aquilo que não podia falhar. Para estragar ainda mais a noite, o Cardozo lesionou-se, teve que ser substituído e, com um problema no joelho, vamos lá a ver quanto tempo vai ficar de fora.
Esta já passou, está na hora de nos concentramos no importante jogo de Domingo frente ao CRAC B, perdão, Braga e contra igualmente o Duarte Gomes. Não podemos perder mais pontos no campeonato, o Braga também vem de um resultado negativo na Liga dos Campeões e há que aproveitar para ultrapassar este adversário directo na classificação.
Entrámos na partida como eu gosto que o Benfica entre perante adversários que sabe que são inferiores a nós: a assumir o jogo, a atacar e a tentar criar oportunidades. Felizmente, longe vão os tempos desta vergonha. Só que a mesma equipa inicial da Madeira voltou a revelar, em menor grau, é certo, o mesmo desacerto na finalização do passado Sábado. A oportunidade perdida pelo Saviola, outra vez só com o guarda-redes pela frente, é um bom exemplo disso. Os alemães só criavam perigo através de bolas paradas e chegaram a marcar dois golos (bem) anulados por fora-de-jogo. Nós lá assumíamos o jogo, mas desta vez o que mais falhou foi o último passe ou a última recepção. Que é quase tão exasperante como falhar golos de baliza aberta. Perto do intervalo, o Roberto tem uma magnífica defesa depois de uma bola no poste que impediu o Schalke de chegar à imerecida vantagem.
Na 2ª parte, entrou o Salvio para o lugar do Gaitán, mas continuámos a produzir zero pelo flanco direito. A tendência da partida manteve-se: erros na recepção não nos permitiram ficar em boa posição para marcar. Há um lance em que o Saviola estava isolado, mas o Coentrão em fora-de-jogo também correu para a bola e fez anular a jogada, que quase me levou ao desespero. Aos 73’ aconteceu o primeiro erro inacreditável: o César Peixoto (que até estava a jogar bem...) falhou um cabeceamento na área e permitiu ao Farfán fazer o 1-0. E aos 85’ outro erro infantil: o David Luiz escorregou, não fez falta sobre o Raúl e permitiu o contra-ataque deste de que resultou o 2-0. Até final não conseguimos criar mais oportunidades já que nos desconcentrámos completamente, o que pode ter efeitos nefastos na qualificação, já que agora temos que ganhar 3-0 na Luz para ficarmos com vantagem no confronto directo com eles em caso de igualdade pontual. Caso tivéssemos feito o 2-1, bastaria um golito...
Individualmente, o destaque vai inteirinho para o Luisão. Grande jogo, grande personalidade, jogador insubstituível neste Benfica! Seguido de perto pelo Javi García que, quando foi batido a meio-campo num lance de contra-ataque, fez logo falta. Levou amarelo, mas possivelmente evitou um golo. Ouviste, David Luiz?! O Roberto também voltou a fazer uma daquelas defesas que valem pontos e não tem culpa nenhuma nos golos. De negativo há que realçar o César Peixoto e David Luiz (não parece o mesmo jogador do ano passado, que se passa?), como é óbvio, mas também o Gaitán, Salvio, o Maxi Pereira que ainda anda a diesel, e o Saviola que falhou aquilo que não podia falhar. Para estragar ainda mais a noite, o Cardozo lesionou-se, teve que ser substituído e, com um problema no joelho, vamos lá a ver quanto tempo vai ficar de fora.
Esta já passou, está na hora de nos concentramos no importante jogo de Domingo frente ao CRAC B, perdão, Braga e contra igualmente o Duarte Gomes. Não podemos perder mais pontos no campeonato, o Braga também vem de um resultado negativo na Liga dos Campeões e há que aproveitar para ultrapassar este adversário directo na classificação.
quarta-feira, setembro 15, 2010
Regular
Entrámos a vencer na Liga dos Campeões ao derrotar o Hapoel Telavive por 2-0. Foi uma vitória importante por tudo o que tem acontecido desde o início do campeonato e porque era um jogo em casa contra o adversário teoricamente mais acessível do grupo. Fizemos uma exibição sem grande brilhantismo, mas conseguimos o principal objectivo.
Mais uma vez, entrámos devagar na partida, o que já me parece fazer parte da táctica. Com a equipa ainda sem os níveis do ano passado e a falta de jogadores rápidos para as transições, provavelmente é melhor assim mesmo. O Hapoel ainda pregou dois sustos (e mais outro lance em que o Luisão é bem capaz de ter feito penalty), mas adiantámo-nos no marcador aos 20’ com um golão do Luisão à meia-volta na sequência de um centro do Carlos Martins. O golo tranquilizou-nos e até ao intervalo conseguimos dominar a partida, mas o adversário teve uma oportunidade de golo bem defendida pelo Roberto, que hoje esteve particularmente bem.
Na 2ª parte, voltámos a entrar pior que os israelitas e consentimos o domínio do nosso meio-campo. No entanto, nunca pusemos em perigo a nossa baliza. Equilibrámos as coisas a partir dos 15’, coincidindo mais ou menos com a entrada do Maxi Pereira que substituiu o Gaitán, e conseguimos o 2-0 aos 68’ num boa combinação entre o uruguaio e o Rúben Amorim com remate daquele para recarga do Cardozo. Até final da partida, baixámos o ritmo, mas os israelitas também quebraram fisicamente e o jogo ficou controlado. Mesmo assim, ainda vimos uma bola embater com estrondo no nosso poste.
Individualmente há que destacar o Luisão, Aimar e Carlos Martins. O capitão, não me canso de dizer, é um jogador insubstituível, já que alia um óptimo rendimento a uma liderança que não há ninguém em campo que dê. O argentino está a subir de forma a que não é alheia a sua boa condição física. Quanto ao Carlos Martins, é o principal responsável por o Benfica também ser perigoso nos remates fora da área. O Roberto também esteve bastante bem e fez a melhor exibição desde que chegou ao Benfica. O Rúben Amorim melhorou imenso com a passagem para o meio-campo na 2ª parte, mas esteve fraco enquanto defesa-direito. Com exibições abaixo do seu valor estiveram o Gaitán, Cardozo e Saviola. O primeiro esteve demasiado individualista, o Cardozo, tal como o Jesus disse no final, não está no seu melhor fisicamente, e o Saviola, apesar de ter corrido muito, passou muito ao lado do jogo.
Duas observações finais: acho INADMISSÍVEL que se assobie um jogador do Benfica quando vai entrar em campo e, portanto, ainda nem sequer tocou na bola. Aconteceu hoje com o César Peixoto. Para fazer isto, mais vale ficarem em casa. Quando ao Cardozo, tal como o próprio reconheceu, não pode mandar calar os adeptos depois de marcar um golo. O jogo não lhe estava a correr de feição e faço daqui um apelo ao paraguaio: ó Cardozo, é natural que entre seis milhões de benfiquistas haja alguns que deixem o cérebro em casa quando vão ao estádio e te comecem a assobiar porque estás a ter um jogo menos bom. Sem cérebro, não conseguem perceber que tu te vais tornar nesta época o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica. Esquecem-se que tu marcaste 38 golos no ano passado! Não percebem que tu estás em campo para marcar golos e não para fazer grandes correrias. Um conselho: ignora-os, sff.
Espero que esta vitória tranquilize a equipa para o jogo de Domingo frente aos lagartos. Infelizmente, deixámos de ter margem de manobra e uma vitória é imprescindível. Espero é que seja uma partida de futebol normal, ou seja, em que tenhamos que enfrentar 11 (e só 11) adversários.
Mais uma vez, entrámos devagar na partida, o que já me parece fazer parte da táctica. Com a equipa ainda sem os níveis do ano passado e a falta de jogadores rápidos para as transições, provavelmente é melhor assim mesmo. O Hapoel ainda pregou dois sustos (e mais outro lance em que o Luisão é bem capaz de ter feito penalty), mas adiantámo-nos no marcador aos 20’ com um golão do Luisão à meia-volta na sequência de um centro do Carlos Martins. O golo tranquilizou-nos e até ao intervalo conseguimos dominar a partida, mas o adversário teve uma oportunidade de golo bem defendida pelo Roberto, que hoje esteve particularmente bem.
Na 2ª parte, voltámos a entrar pior que os israelitas e consentimos o domínio do nosso meio-campo. No entanto, nunca pusemos em perigo a nossa baliza. Equilibrámos as coisas a partir dos 15’, coincidindo mais ou menos com a entrada do Maxi Pereira que substituiu o Gaitán, e conseguimos o 2-0 aos 68’ num boa combinação entre o uruguaio e o Rúben Amorim com remate daquele para recarga do Cardozo. Até final da partida, baixámos o ritmo, mas os israelitas também quebraram fisicamente e o jogo ficou controlado. Mesmo assim, ainda vimos uma bola embater com estrondo no nosso poste.
Individualmente há que destacar o Luisão, Aimar e Carlos Martins. O capitão, não me canso de dizer, é um jogador insubstituível, já que alia um óptimo rendimento a uma liderança que não há ninguém em campo que dê. O argentino está a subir de forma a que não é alheia a sua boa condição física. Quanto ao Carlos Martins, é o principal responsável por o Benfica também ser perigoso nos remates fora da área. O Roberto também esteve bastante bem e fez a melhor exibição desde que chegou ao Benfica. O Rúben Amorim melhorou imenso com a passagem para o meio-campo na 2ª parte, mas esteve fraco enquanto defesa-direito. Com exibições abaixo do seu valor estiveram o Gaitán, Cardozo e Saviola. O primeiro esteve demasiado individualista, o Cardozo, tal como o Jesus disse no final, não está no seu melhor fisicamente, e o Saviola, apesar de ter corrido muito, passou muito ao lado do jogo.
Duas observações finais: acho INADMISSÍVEL que se assobie um jogador do Benfica quando vai entrar em campo e, portanto, ainda nem sequer tocou na bola. Aconteceu hoje com o César Peixoto. Para fazer isto, mais vale ficarem em casa. Quando ao Cardozo, tal como o próprio reconheceu, não pode mandar calar os adeptos depois de marcar um golo. O jogo não lhe estava a correr de feição e faço daqui um apelo ao paraguaio: ó Cardozo, é natural que entre seis milhões de benfiquistas haja alguns que deixem o cérebro em casa quando vão ao estádio e te comecem a assobiar porque estás a ter um jogo menos bom. Sem cérebro, não conseguem perceber que tu te vais tornar nesta época o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica. Esquecem-se que tu marcaste 38 golos no ano passado! Não percebem que tu estás em campo para marcar golos e não para fazer grandes correrias. Um conselho: ignora-os, sff.
Espero que esta vitória tranquilize a equipa para o jogo de Domingo frente aos lagartos. Infelizmente, deixámos de ter margem de manobra e uma vitória é imprescindível. Espero é que seja uma partida de futebol normal, ou seja, em que tenhamos que enfrentar 11 (e só 11) adversários.
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