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terça-feira, maio 31, 2005

365 dias

Este blog faz hoje um ano de existência. Do projecto inicial de falar sobre futebol e cinema, este último ficou claramente a perder. Não posso prometer que não continue a ser assim. Este começou por ser um blog quase só para uns quantos lucky few, mas foi-se alargando aos poucos. E este mês foi de longe o melhor de todos, já que as visitas mais que duplicaram em relação ao melhor mês até agora. A todos os que visitam este blog, têm pachorra para me ler e o recomendam aos amigos, os meus sinceros agradecimentos, naturalmente extensíveis a quem faz o favor de o ter linkado no seu próprio blog.

Obrigado, Trapattoni!

Desde a sua vinda que tive dúvidas se ele seria o treinador ideal para o Glorioso. Como manifestei logo em Julho, não estava a ver o Benfica jogar um futebol muito atraente e atacante, o que poderia exasperar os adeptos. Não me enganei neste ponto. Por duas ou três vezes, apesar de ser ontologicamente contra as trocas de treinador durante a época, defendi que o Benfica deveria tê-lo substituído pelo Camacho, porque nada fazia supor que pudéssemos ganhar algo este ano a jogar da maneira como vínhamos jogando. FELIZMENTE, enganei-me e faço aqui o meu mea culpa! Apenas ganhámos o mais importante, aquilo com que vínhamos sonhando há 11 longos anos!

Fazendo uma retrospectiva, há que dar mérito ao Trapattoni na forma como motivou os jogadores (especialmente na parte final da época) e fê-los acreditar que seria possível, quando tudo indicava o contrário. Apesar das suas declarações do género “o importante é não perder”, de não jogarmos bem e de irmos perdendo pontos, nunca nos distanciámos muito do 1º lugar. E acabámos por lá ficar durante grande parte do campeonato. Como é por todos reconhecido, foi uma Superliga muito atípica, os grandes não estiveram em grande forma e, consequentemente, a distância para os pequenos foi reduzida. E daí? Devemos menosprezar o campeão como alguns querem fazer? Era só o que mais faltava! Mesmo com todas as limitações que tivemos, fomos superiores ao campeão europeu e ao finalista vencido da Taça Uefa (se estes tivessem ganho, aposto que alguns já não falariam da falta de mérito...). Ganhámos com toda a justiça e ponto final!

Quererei com isto dizer que estou muito triste por ele se ir embora de sua livre e espontânea vontade? Sinceramente, não. Quererei com isto dizer que ele deveria ser dispensado apesar do ano adicional de contrato que tinha? Também não. Apesar de todas as críticas que lhe fiz, o que é certo é que fomos campeões. Com alguma sorte (obrigado, Ricardo!) para além do mérito, é verdade, mas ganhámos a Superliga. E ele sempre avisou que o campeão só se iria encontrar no final. Apesar de saber que será difícil um campeonato tão esquisito como este, parecer-me-ia pouco sensato dispensar um técnico que foi campeão nacional. Esse erro já foi cometido algumas vezes na nossa a história e com resultados bastante negativos (Toni por Artur Jorge em 1994 e Mortimore – depois de fazer a nossa última dobradinha! - por Skovdahl em 1987). Há que ser generoso e ter memória e portanto estaria disposto a dar o benefício da dúvida ao Trapattoni se ele quisesse cá ficar. Mas ele assim não quis e, por tudo o que conseguiu, a nós só nos resta dizer: OBRIGADO, TRAPATTONI!

segunda-feira, maio 30, 2005

Previsibilidade no Jamor

Quando durante a semana fui ouvindo os sucessivos adiamentos do estágio em Óbidos (era para começar na 4ª, depois na 5ª e afinal só principiou na 6ª) fiquei bastante preocupado. O V. Setúbal estava há uma semana em estágio, para além de já estar há dois meses a pensar no jogo (jogando inclusive com os suplentes no Dragon). Quanto a nós, à festa de Domingo à noite sucedeu-se uma nova viagem ao Porto na 2ª feira para a Gala da Superliga, na 3ª houve a recepção na Câmara de Lisboa, na 4ª os jogadores estavam a recuperar do jogo, na 5ª começou-se a treinar um pouco mais e só na 6ª se iniciou a preparação a sério para o jogo. Foi muito pouco tempo, como é óbvio. E, meus senhores, lamento mas não pode ser. A desculpa das “baterias em baixo” pode servir para todos os clubes, mas para nós não. Estamos a falar do GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA! Não conseguíamos um campeonato há 11 anos, é certo, mas sendo o clube com mais títulos no país temos um prestígio e uma história a defender. Não se deve, ou melhor, não se pode encarar uma final da Taça de maneira tão leviana como nós o fizemos. É a 2ª competição mais importante do nosso calendário e temos obrigação de a vencer, ou pelo menos, de lutar para tal. Isto tudo para dizer que a responsabilidade da derrota pertence à equipa técnica e direcção que não fizeram ver convenientemente aos nossos jogadores como era importante conseguir mais um título. Parabéns ao V. Setúbal que mereceu indiscutivelmente a vitória.

Os nossos jogadores mostraram-se nitidamente fatigados, mas já o estavam desde há alguns jogos e não foi por isso que deixámos de ganhar o campeonato. Por isso, era muito importante continuarem motivados e terem descansado convenientemente depois da grande festa da semana passada. Por outro lado, a nossa equipa assemelha-se a um castelo de cartas. Basta faltar uma para tudo abanar bastante e às vezes ruir mesmo. A ausência do Luisão e a inexplicável não-titularidade do Dos Santos foi algo que contribuiu para o nosso jogo muito pouco conseguido. E há que dizer, eu que sou um moreirista convicto, que o Moreira tem culpas no 2ª golo e na forma com não blocou ou rechaçou a bola para a linha lateral. Apesar de estar bastante céptico em relação ao jogo, confesso que depois de termos marcado logo aos 3 minutos pensei que o ganharíamos. Com o sofrimento do costume, mas com um final feliz. Puro engano, o V. Setúbal foi sempre melhor do que nós, demonstrou muito mais vontade e empenho. Nós raramente conseguimos fazer uma jogada decente, o Miguel não está bem fisicamente, o Petit e o Manuel Fernandes arrastaram-se em campo, o Nuno Gomes não ganhou um único lance de cabeça aos defesas, o Geovanni foi intermitente como de costume, o Simão esforça-se, mas não pode fazer mais e o Nuno Assis foi o melhorzinho, mas só durou 60 minutos.

Claro que esta derrota não apaga o grande feito que foi termos conseguido quebrar o jejum de 11 anos. Afinal, SOMOS NÓS, SOMOS NÓS, OS CAMPEÕES DE PORTUGAL SOMOS NÓS! Para além disso, há quem não seja campeão e nem sequer tenha ido à final da Taça (e, convenhamos, perdê-la para o 2º ou 3º classificado teria sido muito pior...)! Mas lamento bastante que tenhamos desperdiçado esta magnífica oportunidade de quebrar o enguiço da dobradinha, que já dura há 18 anos.

quarta-feira, maio 25, 2005

11 anos depois...

É, de facto, uma pena estarmos limitados por algo tão redutor como as palavras. Há coisas que não se conseguem explicar, só sentir. Todavia, aqui e aqui estão excelentes descrições da miscelânea de sentimentos que nos une, a nós que temos a benção, o orgulho e o privilégio de ser benfiquistas. Sentir a alegria de um campeonato ganho com enorme sofrimento e depois de tão longo jejum é algo inexplicável. Mais do que palavras, um pequeno sintoma de tudo o que nos vai na alma pode ser encontrado nas expressões faciais. Quem olhe para mim por estes dias consegue perfeitamente perceber que estou em êxtase, a levitar. Não toco no chão desde Domingo às 21h! E o melhor de tudo é que percebo que não sou o único. Sempre que vejo alguém contente na rua, sei que está ali outro benfiquista!

Tudo começou na noite de Domingo. Num tal estado de excitação é difícil conseguir raciocinar e dei por mim a amaldiçoar o facto de não ser omnipresente para poder estar a festejar em todo o lado. Tive pena de não ter ido ao Bessa, queria ter lá estado com os jogadores e testemunhar a sua alegria tão incontrolada como a nossa (as imagens televisivas no final do jogo, que vi a posteriori depois de secar as lágrimas, são bem elucidativas), mas por outro lado terá sido melhor porque provavelmente não conseguiria ter o discernimento para conduzir de volta. Mas se lá estivesse estado não teria podido dar logo um grande abraço ao meu avô de 88 anos, que tem o privilégio de ter visto todos os 31 campeonatos que ganhámos! Fui por volta das 22h30 para o Marquês, que estava com uma onda humana semelhante à do Euro, mas com uma alegria maior. Durante o Euro, a festa foi permanente, porque era um campeonato organizado por nós, mas como o nosso país nunca foi nem é uma potência do futebol mundial, as vitórias de Portugal eram celebradas como algo de bom que vinha por acréscimo e não como algo esperado. No Domingo foi diferente, celebrou-se a reconquista de algo que nunca deveria ter deixado de ser do Sport Lisboa e Benfica durante tanto tempo. O maior clube português esteve tempo demais sem ganhar o campeonato e quem mais sofreu com isto foram os adeptos. Daí que a emoção tenha sido muito maior.

Não estive muito tempo no Marquês, porque as notícias que o Estádio da Luz estava a encher rapidamente inquietaram-me: era impensável não haver lugar para mim! Tinha que me despachar. Quando cheguei ao Estádio por volta da meia-noite, ele já estava completamente cheio. Mesmo assim consegui arranjar um lugar muito perto do meu, no piso 0. Depois foram quatro horas à espera (nunca esperar tanto tempo me deu tanto prazer) do regresso da equipa. Muito se cantou, muito se gritou, muito se festejou durante esse tempo todo. A nossa grandeza foi bem visível no facto de não ter havido um único (!) cântico a ofender os nossos rivais. O importante era celebrarmos a nossa conquista, queríamos lá saber dos outros. Infelizmente, os jogadores só estiveram em campo durante meia-hora, porque a invasão (apesar dos vários apelos em contrário) foi inevitável. Foi pena, porque soube a pouco. De qualquer maneira, nada poderia ter estragado aquela maravilhosa noite de 22 de Maio. Só dormi 3,5 horas nesse dia, mas deitei-me e acordei com o mesmo pensamento: SOMOS CAMPEÕES!

P.S. – Em relação ao que se passou na Av. dos Aliados, nada tenho a acrescentar a este post. Gostaria de saber se, depois de tudo a que assistimos, ainda há algum benfiquista que vá ficar contente com as vitórias do clube regional seja em que competição for. Prefiro que Portugal não seja representado de vez do que o seja por seres tão abjectos como estes.

P.S. 2 – Em relação a pessoas como o Dias Ferreira e o João Braga e aos lagartos que preferiam que um clube cujo presidente é arguido num caso de corrupção de árbitros ganhasse o campeonato, só tenho um conselho: Rennie.

terça-feira, maio 24, 2005

Boavista 1 – CAMPEÕES NACIONAIS 2004/5 – 1

Em 29 anos de Benfica, nunca estive tão nervoso antes de um jogo. Estes últimos dois meses foram particularmente tensos, mas nesta última semana e principalmente no passado Domingo os níveis de nervosismo atingiram o auge. Foi quase impossível pensar em qualquer outra coisa. Recordo-me perfeitamente de outros jogos importantes, como a final da Taça Uefa ou as duas finais da Taça dos Campeões na década de 80, mas estar há 11 anos sem ganhar o campeonato é algo que nunca aconteceu na história do nosso Glorioso clube, pelo que a ânsia era enorme e plenamente justificada.

Como seria de esperar o jogo não deu para relaxar. Continuo à espera de um joguito onde marquemos dois golos no primeiro quarto de hora, cheguemos ao intervalo a ganhar por 2-0 e marquemos mais um no início da 2ª parte, para ter então um jogo completamente descansado. O Boavista comeu a relva durante todo o tempo, justificando bem os incentivos que teve. Nós fizemos um jogo muito seguro, correndo poucos riscos, mas jogando sempre para ganhar. Depois de termos marcado o golo de penalty (num lance mais do que evidente), pensei que seria difícil perdermos até porque o Boavista não estava a chegar à nossa baliza, mas o golo de empate (numa imperdoável desconcentração do Luisão num canto) voltou a assustar-me. Durante a 2ª parte foi impossível controlar os nervos e confesso que estava com um péssimo pressentimento, que se acentuou depois do golo do clube regional. Foi pena o Simão não ter morto o jogo logo aos 50 seg. do recomeço, mas depois disso só criámos perigo em livres. Pensando à posteriori e sem as emoções à flor da pele no momento, a nossa 2ª parte foi perfeita em termos de controlo do jogo, já que o Boavista quase não se aproximou da nossa grande área e não criou nenhum lance de perigo. No entanto, estávamos à mercê de um qualquer lance fortuito que deitaria tudo a perder. Quando a Académica nos deu a grande alegria do golo do empate, senti logo que o campeonato estava ganho. O extravasar de emoções foi inevitável, bem como as lágrimas que me caíram durante meia-hora. A espera foi demasiado longa e não, não valeu a pena. Irrita-me profundamente quando oiço alguém dizer isto! As comemorações foram memoráveis, mas é óbvio que preferiria não ter esperado 11 anos para voltar a ganhar um campeonato!

SLB, SLB, SLB, GLORIOSO SLB, GLORIOSO SLB!!!!!!!!

segunda-feira, maio 23, 2005

CAMPEÕES NACIONAIS!

Cheguei agora do estádio da Luz depois de 5 horas de espera pela equipa (como se já não bastasse os 11 anos...). Estiveram escassos 15 minutos no relvado, mas valeu a pena. A análise do jogo fica para depois. Neste momento, só quero gritar:

CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES!!!!!!!!!

quinta-feira, maio 19, 2005

“Graças a Deus não sou lagarto”

Tenho pena de não ter um cachecol destes, porque hoje seria muito apropriado usá-lo. Não para festejar a derrota deles, mas para exprimir a minha alegria por não ser lagarto, porque senão hoje estaria de rastos! Uma final em casa, a vencer ao intervalo, tudo a seu favor para ficarem com a taça e conseguiram perdê-la. O estoiro que deram na 2ª parte ouviu-se por todo o país. O Liedson fez muito bem em provocar um cartão amarelo para não jogar na Luz e se poupar para a Final; fartou-se de jogar...

Estava eu (quase) neutro a preparar-me para assistir ao jogo, quando, numa reportagem feita em directo do estádio, vejo um adepto vestido de verde a gritar várias vezes por detrás do jornalista: “Boaviiiiista”! O que é que estava na cabeça dos lagartos antes do jogo europeu mais importante dos últimos 40 anos? O Benfica, claro! Enfim... é mesmo uma obsessão. Claro que no final do jogo isto ainda foi mais óbvio. Como se verificou pelas declarações de vários adeptos, o que é verdadeiramente importante é o que se vai passar no próximo Domingo. Entre cânticos de “SLB, SLB, fdp, SLB”, a maioria declarou que prefere que seja o clube regional a terminar em 1º lugar. Mais ainda do que a sua própria vitória no campeonato ou na Taça Uefa, o maior desejo dos lagartos é que o Benfica não seja campeão. É isso que os atormenta mais. Coitados...

quarta-feira, maio 18, 2005

Neutro (ou quase...)

O meu desejo para logo à noite é que a Final da Taça Uefa entre os lagartos e o CSKA de Moscovo seja um bom jogo. Já que vou perder tempo a vê-lo, ao menos que seja alguma coisa de jeito. Não estava a pensar torcer por ninguém em particular, mas confesso que, se tudo correr bem e fizermos a dobradinha (figas, figas, figas), me dava bastante gozo sermos os únicos a festejar. Além disso, que me desculpem os meus amigos lagartos (sim, eu tenho alguns o que demonstra a teoria de que "ninguém é perfeito"), mas a ideia de ver antibenfiquistas primários como o Dias Ferreira e esse fadista medíocre e inútil chamado João Braga (cuidado com seus comentários no programa de debate desportivo da Antena 1, só os ouvi uma vez, mas ia vomitando...) eufóricos é algo que me assusta grandemente. Além disso, o equipamento do CSKA é maioritariamente vermelho...

De qualquer maneira, pouco me interessa o resultado de logo. O que é importante é o jogo do próximo Domingo!

Bilhetes para a Final da Taça de Portugal

Na sequência do fax descrito no post abaixo, recebi a seguinte carta do Gabinete da Presidência do Sport Lisboa e Benfica enviada no dia 11 de Maio:



É gratificante ser sócio de um clube que corrige os erros passados e responde às solicitações dos associados. Espero que este bom exemplo se repita em futuras vendas de bilhetes. Qualquer semelhança com a bagunça do ano passado é pura coincidência. Fui para a fila hoje às 9h15, estavam cerca de 30 pessoas à minha frente, as bilheteiras abriram às 10h30 e meia-hora depois já tinha o bilhetinho na mão. Voilà!

terça-feira, maio 17, 2005

Profilaxia

O tempo é de pensar no jogo do Bessa, mas logo a seguir vem a final da Taça. Como gosto de jogar pelo seguro e para que não aconteça o mesmo do ano passado em relação à venda dos bilhetes, enviei o seguinte fax para o Gabinete da Presidência do Sport Lisboa e Benfica no passado dia 9 de Maio.

Exmº Sr.
Presidente Luís Filipe Vieira,

Faz agora praticamente um ano que lhe enviei uma carta a propósito da venda de bilhetes para a Final da Taça do ano passado e o senhor teve a amabilidade de responder telefonicamente o que muito me sensibilizou.


Serve este fax apenas para lhe fazer uma pequena sugestão em relação à venda de bilhetes para a final da Taça deste ano no sentido de evitar uma confusão idêntica à do ano passado. Presumindo que o Benfica irá começar por vender exclusivamente aos sócios, limitando os bilhetes por pessoa como fez recentemente no caso do SLB-Sporting, permita-me sugerir-lhe que ainda vá mais longe e faça como vai fazer o Sporting em relação aos bilhetes para a Final da Taça Uefa: reservar um ou dois dias exclusivamente para os títulos fundador. Penso que este privilégio seria uma boa forma de o Benfica lhes retribuir o facto de terem ajudado o clube na construção do novo estádio adquirindo os respectivos títulos. Se for como no ano passado e houver um número muito limitado de bilhetes (por volta dos 6.000), e como na hierarquia das prioridades estariam a seguir provavelmente os lugares cativos (o que equivaleria a um universo de 30.000 pessoas em vez de 5.000 dos títulos fundador), seria da mais elementar justiça permitir aos títulos fundador terem um/dois dias reservados para eles, porque se os bilhetes forem postos à venda ao mesmo tempo para ambos, mesmo tendo uma bilheteira em exclusivo para os títulos fundador (como na venda para a Supertaça deste ano), estes correm o risco de não conseguirem o respectivo ingresso.

Aguardando que esta sugestão seja aceite pelo Sport Lisboa e Benfica, despeço-me

VIVA O BENFICA!

Atenciosamente,

S.L.B.

segunda-feira, maio 16, 2005

Ainda não ganhámos nada...

Nem sequer o direito a estar presentes na fase de grupos da Liga dos Campeões (se os três grandes terminarem empatados, ficaremos em 3º lugar e teremos de disputar a 3ª pré-eliminatória). Por isso, não percebo nem concordo com as manifestações no Marquês. As pessoas já deviam ter percebido que este campeonato só estará garantido quando acabar mesmo. Nos últimos seis jogos tivemos três vitórias, um empate e duas derrotas. Desperdiçámos seis pontos de avanço, agora temos três, mas ainda precisamos de mais um. Qualquer celebração neste momento é demasiado extemporânea.

Claro que esta vitória frente aos lagartos foi importantíssima. E justíssima, há que acrescentar, já que fomos a única equipa a querer verdadeiramente ganhar o jogo, apesar de nem sempre termos jogado bem (especialmente na 1ª parte) e termos tido a sorte de marcar perto do fim. Os lagartos vieram jogar para o empate e acabaram por perder. O subtítulo do jogo bem poderia ser a revolta dos substituídos, já que o Geovanni e o Nuno Assis foram dos nossos melhores jogadores. Muito bem fez o Trapattoni ao não substituí-los como habitualmente, porque estávamos de facto a criar oportunidades de golo e a jogar bem. E a insistência na entrada do Mantorras também tem muito que se lhe diga, já que se é bom porque galvaniza o público e a equipa, e tem marcado golos decisivos, também estraga muito jogo por ficar sistematicamente em fora-de-jogo (será que ninguém lhe explica que tem que olhar para os defesas contrários em situações de contra-ataque para se manter em posição legal? Há três anos que está no Benfica e não se notam melhorias nenhumas neste aspecto). Também gostei bastante do Manuel Fernandes e do Quim, que foi decisivo nas três defesas que fez. Eu, que sou e continuarei a ser um defensor do Moreira, tenho que lhe tirar o chapéu desta vez.

Quanto ao lance do golo, não compreendo a razão da polémica. Visto e revisto várias vezes, sinceramente não consigo ver o Luisão a tocar no Ricardo. Este é que dá um grande frango e deixa a bola fugir-lhe das mãos para a cabeça do nosso jogador. Aliás, se dúvidas houvesse, percebe-se perfeitamente o Ricardo a dizer ao árbitro “foi mão” e não “foi falta”. E mão do Luisão é que não foi de certeza. Os próprios dirigentes lagartos reconhecem que o lance foi legal.

O jogo no Bessa antevê-se complicadíssimo. O Boavista não tem nada a perder e como está muito amiguinho do clube regional não vai querer desdenhar a oportunidade de lhe dar uma ajudinha. Além disso, há a chamada solidariedade dos arguidos e certamente muitos “incentivos” a passar debaixo da mesa. O meu medo é que joguemos para o empate, ficando assim vulneráveis a um qualquer lance fortuito que poderá resultar num golo sofrido. Temos que jogar para ganhar para não nos acontecer o mesmo que aos lagartos. É bom que os jogadores estejam concentrados e mentalizados para a vitória (outro estágiozinho em Óbidos é bem vindo), porque a desilusão será imensa se não conseguirmos ganhar o campeonato depois de estarmos a um simples ponto do objectivo. E não podemos estar à espera de uma ajuda da Académica, que, a ver pelos 4-0 que sofreu do Moreirense em casa, já entrou de férias.

P.S. – O ecletismo do clube regional é de saudar. O McCarthy, para além de um excelente boxeur, é igualmente um andebolista de excepção. Foi um “pequeno” lapso do Sr. Paulo Costa, que o Rio Ave também não contestou certamente a bem das boas relações entre vizinhos. Haveria de ser o Glorioso a marcar um golo assim e teríamos falatório durante a semana toda...

sexta-feira, maio 13, 2005

Estou confiante!

Eu, que até costumo ser bastante pessimista (no dia 14 de Maio de 1994 fiquei muito preocupado quando sofremos o 3º golo, porque ainda faltavam meia dúzia de minutos para jogar e “só” estávamos a ganhar por 6-3...), estou com um feeling positivo para amanhã. A última vez que aconteceu foi a meio da 2ª parte do jogo contra o Marítimo e o Mantorras lá marcou o 4-3 aos 87 minutos. Como não costumo ser optimista muitas vezes, acho que vamos mesmo ganhar. Claro que existem outras razões que explicam este sentimento:

1) Jogamos com a equipa completa, sem lesionados nem castigados;

2) O Liedson não joga e, além disso, para os lagartos o jogo da próxima 4ª feira é mais importante do que o de amanhã. Nos últimos cinco anos, ganharam por duas vezes o campeonato, enquanto a presença numa final europeia (que ainda por cima é disputada no seu próprio estádio) não acontecia há 40 anos;

3) TEM QUE SER AGORA! Estamos há 11 anos à espera disto e nunca estivemos tão perto. Depois de tudo o que passámos, de termos começado bem, de estarmos mais longe a meio, de termos seis pontos de avanço perto do final, e de os termos perdido para dar mais emoção ao campeonato não teria lógica nenhuma não sermos campeões;

4) Festejos verdes no Sábado e na 4ª feira seria uma monotonia extrema;

5) Todo o discurso dos antibenfiquistas cairia por água abaixo se o “pior campeonato de sempre”, com um campeão que terá a mais baixa percentagem de pontos de sempre, fosse ganho pelo “melhor futebol do Mundo e arredores”;

6) (E num aspecto puramente egocêntrico) O Benfica não vai certamente querer que eu fique mal-disposto e insuportável durante, no mínimo, os próximos três meses...

De qualquer maneira (e independentemente do resultado de amanhã), ontem, hoje e sempre VIVA O BENFICA!

A mística

Para quem se interroga sobre o que é a mística benfiquista, aqui está um texto que a demonstra. A não perder.

quarta-feira, maio 11, 2005

terça-feira, maio 10, 2005

Deixem-me rir!

A SIC Notícias parece empenhada em fazer concorrência à TVI como a estação com os telejornais com as notícias mais incríveis. Imaginem que o Jornal da Meia-Noite de hoje abriu com uma série de cavalos a sair do estádio dos azulejos sanitários depois da vitória por 1-0 frente ao V. Guimarães. Sim, cavalos, porque é preciso ter palas nos olhos e só ver em frente para achar (como todos os que se viram na reportagem acharam!) que o amarelo ao Liedson foi mal mostrado! “É uma vergonha!” foi o grito unânime. Quer dizer, no último minuto o homem chuta a bola, que já estava bem fora do campo, para o 2º anel do estádio e não deveria ter levado o cartão? Ah, é claro, não o deveria ter levado, porque assim não vai poder jogar na Luz. Pois, deve ser o sistema. Aliás, este Olegário Benquerença não tem feito outra coisa neste campeonato que não seja beneficiar o Benfica...

Será que esta
proposta é aceite? Ó Pampilhosa, onde estás tu quando é preciso?

domingo, maio 08, 2005

Balde de água fria

Os milagres personificados no Mantorras não acontecem sempre. Depois desta derrota em Penafiel, deixámos de ter margem de manobra. Ou ganhamos os dois próximos jogos ou vamos ter a maior desilusão dos últimos 11 anos. Sim, porque não acredito que o clube regional e os lagartos desaproveitem esta oportunidade de ouro para se aproximarem de nós.

Este jogo não augurava nada de bom. Para começar já sabíamos desde o jogo contra o Belenenses que o Luisão e o Nuno Gomes não actuariam frente ao Penafiel e durante a semana foi o Manuel Fernandes a evidenciar problemas físicos. Sem três titulares indiscutíveis, as coisas anteviam-se muito complicadas. E assim foi. Embora o André Luís tenha estado bem na maior parte do tempo, teve culpas no golo, mas nulidades completas foram o Bruno Aguiar e o Karadas. Junte-se a isto uma marcação cerrada do Penafiel, um Nuno Assis em péssima forma, um Simão esgotado, um Geovanni que se ausenta durante largos períodos e um Miguel ainda a recuperar fisicamente, e temos a combinação perfeita para o desastre. Ficaram por demais evidentes as limitações do plantel. Quem são os substitutos do Petit e do Manuel Fernandes? Parece incrível como o Fernando Aguiar faz falta a esta equipa, já para não falar do Andersson ou do Ednilson. Ou alguém tem dúvidas que todos estes são melhores e mais úteis que o Paulo Almeida, o Everson (ainda estou para saber como é que se vai contratar um jogador com pubalgia...) ou o Bruno Aguiar (que é péssimo na marcação a meio-campo, raramente fazendo pressão sobre o jogador que tem a bola)? Quanto às alas não temos alternativa ao Simão e Geovanni, o Carlitos é simplesmente ridículo. Aliás, apesar de não ser um jogador regular, sempre se pode esperar qualquer coisa do Geovanni (quanto mais não seja um pontapé que decida os nossos jogos como em Alvalade no ano passado ou em Guimarães neste), portanto não se percebeu a sua substituição pelo Carlitos.

A nossa exibição foi paupérrima e ou damos uma volta de 180º, ou então corremos o risco de acabar em 4º lugar (o Braga só está a 4 pontos). O que é realmente preocupante é a incapacidade demonstrada por nós de dar a volta ao jogo quando sofremos um golo. A estatística não engana, em 48 jogos oficiais este ano, só por três (!) vezes demos a volta a um resultado negativo. Duas com o Estoril e uma com a Oliveirense. Ou seja, quando sofremos um golo só temos 6,25% de probabilidades de ganhar o jogo! Já foi por demais referido neste blog como a mentalidade do Sr. Trapattoni dá azo a esta situação. Hoje, quando sofremos o golo, ficámos sem capacidade de reacção. Pareceu que os jogadores não acreditavam que poderiam recuperar (apesar de faltarem quase 30 min. para o fim) e, assim, é difícil ganhar campeonatos.

P.S. – Quando a nossa exibição não o justifica não gosto de me desculpar com erros de arbitragem, mas o Sr. Pedro Proença demonstrou mais uma vez quanto a sua condição de associado do nosso clube influencia as suas actuações. Depois de ter perdoado dois flagrantes penalties (sobre o Mantorras e Simão) no Bessa em 2001/2002 e de ter assinalado dois a favor dos lagartos (um mergulho do Silva e outro do Liedson) no SLB-lagartos do ano passado, hoje decide da mesma maneira quatro lances duvidosos na grande-área do Penafiel: na 1ª parte, derrube ao Geovanni, e na 2ª, mão de um jogador depois de um centro do Carlitos, agarrão ao Mantorras na sequência de um canto e encosto ao Simão pelas costas já no fim do jogo. Apesar de nenhum deles ser absolutamente escandaloso (e não havendo pequenas penalidades), o único que não me parece mesmo penalty é o lance da mão. No entanto, para demonstrar bem o seu benfiquismo, o árbitro não assinalou nenhum deles...

sexta-feira, maio 06, 2005

Completamente indiferente

Aquilo que o Glorioso Sport Lisboa e Benfica conseguiu por oito vezes (sete na Taça dos Campeões e uma na Taça Uefa) no seu historial, os lagartos conseguiram ontem pela segunda: chegar à final de uma competição europeia. No entanto, dado que o grau de execrabilidade destes seres esverdeados é bastante inferior ao do clube regional, devo confessar que esta qualificação (ao contrário deste sucesso) me deixou completamente indiferente. Ou melhor, o que eu mais desejava no jogo de ontem aconteceu: o prolongamento! Mais 30 minutos dos lagartos a correrem num campo encharcado ainda nos podem dar bastante jeito até final do campeonato. 2ª feira à noite, depois do jogo com o V. Guimarães, logo verei se foi bom ou não eles se terem qualificado.

Uma equipa consegue a qualificação para uma final europeia a ser disputada no seu próprio estádio contra uma equipa russa e qual foi o cântico que mais se ouviu nos festejos verdes (a propósito, para quem nos acusa de andar eufóricos, não deixa de ter piada virem celebrar para a rua sem terem ganho nada ainda...) de ontem? “Olé, olé, e quem não salta é lampião”! Há, de facto, uma fixação que estes seres têm por nós que é difícil de explicar...

P.S. – Espero que o Trapattoni tenha visto bem o jogo de ontem. Basta acelerar um pouco para aquela defesa lagarta abrir autênticas crateras...

terça-feira, maio 03, 2005

O novo cartão de sócio

Recebi com bastante expectativa a carta enviada pelo Benfica aos associados a comunicar-lhes a renumeração por ocasião do lançamento do novo cartão de sócio. Baixei mais de 4.000 números, pelo que agora estou na casa dos 8.000. O meu irmão passou dos 28.000 para os 19.000, o meu pai baixou cerca de 1.000 e está na casa dos 1.500 e o meu avô passou dos 900 para os 300. Nada mau para uma família de benfiquistas!

Vem isto tudo a propósito da confusão que me faz ver adeptos do Benfica que não são sócios. E não estou a falar de pessoas que gostam do Benfica, mas que só vêem os jogos de vez em quando. Refiro-me àqueles que vêem os jogos todos e que muitas vezes até vão ao estádio. O discurso é quase sempre o mesmo: “porque é que eu hei-de dar dinheiro àqueles gajos?!” Alguns dos que pensam isto são, como dizia a Leonor Pinhão aqui há tempos, adeptos que quando o Benfica ganha dizem “ganhámos”, mas quando perde dizem “eles perderam”. Ou seja, são mais do Benfica nas horas boas e menos nas horas más.

É obrigatório um adepto ser sócio? Claro que não, mas ao sê-lo está a ajudar o clube de que diz gostar, a dar-lhe mais meios (através do pagamento das quotas) para que este lhe retribua em alegrias desportivas. Pode haver quem tenha a atitude política de não querer ser associado de nada, mas eu acho que quem não é sócio tem menos legitimidade para ir para o estádio e protestar com a equipa ou os jogadores. Protestar com quê, se não contribui com nada para que as coisas possam melhorar? É uma questão monetária? Vejamos: as quotas são 12,5€/mês, ou seja cinco maços de tabaco, ou oito dias a beber três bicas/dia, ou 2,5 bilhetes de cinema. Não me parece que sejam assim tão caras...

E, agora, o
novo cartão de sócio dará uma série de descontos que poderá compensar o dinheiro gasto nas quotas. Segundo os jornais, o Benfica já acordou parcerias com a Repsol (3 cêntimos de desconto por litro), McDonald's, BES, BIC, Tranquilidade, CTT, TBZ e outros a anunciar brevemente. Brevemente será lançado o "kit novo sócio", a 55€ (4 meses de sócio + 5€ da emissão do cartão). A campanha permite ao adepto associar-se e ainda usufruir de dois bilhetes para dois jogos na Luz (excluindo contra o clube regional e lagartos) e uma visita guiada ao estádio. E, claro, os bilhetes de jogo para sócios são consideravelmente mais baratos dos que os para não-sócios.

“Porque é que hei-de dar dinheiro àqueles gajos?” Temos que ser justos e considerar que esta direcção está a fazer um excelente trabalho no clube: novo estádio e complexo desportivo (dois novos pavilhões, piscinas, etc.), dívidas antigas saldadas, equipas mais competitivas nas modalidades amadoras (por exemplo, dobradinha no voleibol e no futsal). E, em relação ao que mais nos toca, compare-se a equipa de futebol destes últimos 2/3 anos com as de meados/finais dos anos 90....

Pertencer ao maior clube português e a um dos maiores do mundo? Como é que se pode recusar?!

domingo, maio 01, 2005

Benfica - 1 - Autocarro à frente da baliza - 0

Para (não) variar lá ganhámos com sofrimento, num jogo que os nossos adversários vão-se fartar de contestar. Esclareçamos desde já: indiscutível é o penalty sobre o Nuno Gomes (puxão do Neca) na 1ª parte. Discutível é o penalty assinalado a nosso favor por mão na bola. O remate é muito à queima, se bem que o jogador do Belenenses estivesse com os braços um pouco levantados. Enfim, compensou o penalty não assinalado da 1ª parte. Quanto ao lance entre o Lourenço e o Ricardo Rocha só se tiram as dúvidas com uma das quatro (!) repetições. Há, de facto, um ligeiro toque do Ricardo no pé do adversário, que não o impede de rematar, mas talvez o tenha impedido de acertar melhor na bola. Mas dado que o lance é bastante rápido e o remate é efectuado, percebe-se que não tenha sido nada assinalado (compare-se com o lance do Belenenses - clube regional e veja-se as diferenças).

Quanto ao jogo, é mais um só com um sentido. E se nos jogos anteriores ainda se compreendia que as equipas adversárias se fechassem muito na tentativa de conseguir pontos para cumprir os seus objectivos (Rio Ave – Europa; Leiria – 12º lugar para ser elegível para a Taça Intertoto; Estoril – não descer), neste jogo não se compreendeu a atitude do Belenenses. Veio jogar à Luz com um autocarro à frente da baliza como se o pontinho que queria levar fosse de primordial importância. Para quê? Estão mais que a salvo da descida e longíssimo da Europa, porque é que não vieram para jogar à bola? Este artigo (num jornal que se é conotado com algo não é certamente com o Benfica) deixou-me extremamente preocupado e talvez contenha a explicação para a atitude do Belenenses. Não se tratava de vir jogar à Luz para estender uma passadeira ao Benfica (porque nós, ao contrário de outros, gostamos de jogos leais, sem frutas), mas tentar jogar para ganhar. Não quer dizer que não tivessem cuidados defensivos, o que não se compreende é o completo abdicar do ataque ou contra-ataque. Nem sequer tentaram criar lances de perigo até sofrerem o golo. Muito estranho mesmo, especialmente quando comparado com outras equipas que, por exemplo, vão jogar com os suplentes perante alguns dos nossos rivais.

Tivemos bastante azar durante quase todo o jogo, a bola parecia (mais uma vez) que não queria entrar. Desta vez não foram uma, mas duas, as bolas ao poste. No global, a equipa jogou de um modo bastante razoável. O Dos Santos está definitivamente em melhor forma que o Fyssas e o Nuno Assis melhorou em relação aos últimos jogos. Só não percebi a troca de guarda-redes, que nos ia saindo bastante cara, já que o tal lance do Ricardo Rocha resulta num frango do Quim que soca a bola para a frente. E infelizmente o Trapattoni deu a entender que vai mantê-lo a titular... O Simão já não consegue disfarçar os seus problemas físicos e o Miguel também não esteve ao seu nível. Mas colectivamente nunca perdemos a calma e mantivemos sempre um ritmo bastante elevado. A vitória é mais que justa e merecida.

Para a semana em Penafiel, o jogo afigura-se outra vez extremamente difícil. O presidente deste clube vai querer certamente dar uma alegria ao seu verdadeiro clube. Vamos lá a ver se não temos mais um autocarro à nossa espera. Para a grande alegria nacional, só temos que vencer os dois próximos jogos. FORÇA BENFICA!

P.S. – Que moral é que tem um treinador para vir falar da arbitragem num outro jogo quando no seu "só" aconteceu o seguinte: o golo que dá a vitória é marcado em indiscutível fora-de-jogo; é assinalado um penalty (falhado) a seu favor que não existiu; são tirado dos foras-de-jogo inexistentes ao adversário quando os respectivos jogadores ficariam isolados? (Para além de tudo, um jogador do Marítimo, já amarelado, mete a mão à bola para impedir... que ela saia pela linha lateral! Consequência? Certamente a pretendida por esse jogador: expulsão. Que diferença de atitude se vê nas equipas que jogam contra nós e contra o clube regional.) De facto, é preciso ter muita lata!