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quarta-feira, novembro 20, 2019

No Euro 2020

Vencemos na passada 5ª feira a Lituânia no Algarve por 6-0 e no domingo no Luxemburgo por 2-0, e estamos na fase final do Euro 2020. Foi uma qualificação mais complicada do que se previa, fruto de só termos vencido um de quatro jogos perante adversários directos.

A partida frente aos lituanos foi fácil demais, ou não fosse eles a pior equipa do grupo. O Cristiano Ronaldo aproveitou para fazer um hat-trick, com o Pizzi, Gonçalo Paciência e Bernardo Silva a marcar os restantes golos. Um penalty logo aos 7’ ajuda a desbloquear qualquer jogo e o adversário praticamente nem passou do meio-campo.

Três dias depois, no Luxemburgo, as coisas seriam mais complicadas. Os luxemburgueses estão longe de ser aquela selecção que sofria goleadas nos anos 80 (juntamente com Malta). Aliás, na 1ª parte tiveram até as melhores ocasiões para marcar, mas a eficácia esteve do nosso lado com uma abertura fabulosa do Bernardo Silva para o Bruno Fernandes dominar e rematar de primeira aos 39’, fazendo o primeiro golo. Num relvado em péssimo estado, marcar antes do intervalo ajudou imenso a acalmar a selecção nacional, que estava a fazer um jogo péssimo. Na 2ª parte, não demos tantas veleidades aos luxemburgueses, mas a exibição continuou muito medíocre. Aos 86’, lá marcámos o golo que selou a vitória, através do C. Ronaldo, depois de um remate do entretanto entrado Diogo Jota, que entraria na mesma sem o toque do capitão.

Como a nossa fase de qualificação não foi brilhante, iremos ficar no pote 3 no sorteio, o que pode levar a que fiquemos num grupo com Alemanha e França, por exemplo. Mas dia 30 de Novembro lá saberemos a nossa sorte. E temos sempre a jurisprudência de 2016, em que fomos campeões europeus a jogar muito pouco. Pode ser que se repita...

quinta-feira, outubro 17, 2019

Luxemburgo e Ucrânia

Jornada dupla agridoce da selecção nacional: vencemos o Luxemburgo por 3-0 na passada 6ª feira, mas perdemos na Ucrânia por 1-2 na 2ª feira e deixámos a qualificação para ser decidida nos últimos dois jogos em Novembro.

Contra os luxemburgueses, fizemos o que se esperava, com golos do Bernardo Silva na 1ª parte, e do Cristiano Ronaldo e Gonçalo Guedes na 2ª. O adversário nunca deu muita luta e a vitória foi mais que natural. Já contra os ucranianos, as coisas piaram mais fino. Entrámos muito mal no jogo e a 1ª parte foi para esquecer, de tal modo que fomos para o intervalo a perder por 0-2. Na 2ª parte, carregámos sobre os ucranianos, mas sem grande inspiração. Ainda reduzimos para 1-2 aos 73’ num penalty do C. Ronaldo (que fez assim o 700º golo da carreira), mas não conseguimos aproveitar o facto de o adversário ter ficado com dez até final. Há que dizer, no entanto, que tivemos algum azar, com uma bola ao poste do Danilo mesmo em cima dos 90’.

Iremos ao Luxemburgo e receberemos a Lituânia em Novembro, e duas vitórias dar-nos-ão a qualificação directa para o Euro 2020 no 2º lugar do grupo. Seria um escândalo que não o conseguíssemos.

quinta-feira, setembro 12, 2019

Dupla vitória

Depois dos frustrantes empates na Luz em Março, a selecção nacional conseguiu as primeiras vitórias na qualificação para o Euro 2020. Vencemos na Sérvia (4-2) na passada 6ª feira e na Lituânia (5-1) nesta 3ª feira. Foram vitórias absolutamente essenciais, nomeadamente a da Sérvia, porque, como se qualificam duas equipas directamente, era muito importante ganhar vantagem sobre eles. Tanto assim é que, se ganharmos à Lituânia em casa e os dois jogos ao Luxemburgo ficaremos qualificados.

Apesar dos números, os jogos não foram fáceis. Na Sérvia, chegámos ao intervalo a ganhar com um golo caído do céu do William Carvalho (42’), apesar de eles não terem criado muito perigo. Na 2ª parte, o Gonçalo Guedes marcou um golão aos 58’, mas a nossa defesa ficou a dormir num canto dez minutos depois e eles reduziram. Uma abertura fabulosa do Bernardo Silva para o Cristiano Ronaldo aos 80’ permitiu-nos ficar novamente com dois golos de vantagem, mas um passe atrasado completamente falhado do Bruno Fernandes aos 85’ prometia tornar os minutos finais muito difíceis, não fora o golo do Bernardo Silva um minuto depois a acabar com o assunto.

Três dias depois na Lituânia, até marcámos primeiro num penalty pelo inevitável C. Ronaldo aos 7’, mas deixámo-nos empatar aos 28’ num canto. Depois do intervalo, as coisas estavam complicadas até um remate do C. Ronaldo aos 61’ ser motivo para um dos frangos do ano. Quatro minutos depois, um passe fabuloso do Bernardo Silva permitiu ao capitão somar mais um golo. Aos 76’, o C. Ronaldo completou o poker com nova assistência do Bernardo Silva. Já nos descontos, o William Carvalho marcou o seu segundo golo em poucos dias e fechou o resultado final.

Destaque naturalmente para os cinco golos do C. Ronaldo nestes dois jogos, mas é impossível que o Bernardo Silva não encha as medidas de quem gosta de futebol. O jogo torna-se muito mais simples quando passa pelos pés dele. Teremos agora nova pausa de selecções de sensivelmente um mês, até recebermos o Luxemburgo e irmos à Ucrânia.

terça-feira, março 26, 2019

Ucrânia e Sérvia

Começámos mal a qualificação para o Euro 2020 ao empatar na Luz com a Ucrânia (0-0) na 6ª feira e ontem com a Sérvia (1-1). É uma tradição nossa não começar estas qualificações com bons resultados, mas costuma ser só no primeiro jogo. Desperdiçar quatro pontos em casa com os dois principais opositores não augura nada de bom.

Se calhar é melhor alguém avisar a selecção que, se conseguiu ser campeã europeia a ganhar um só jogo nos 90’, não vai conseguir qualificar-se para o próximo Europeu só com empates. Melhor dizendo, é melhor alguém avisar o Fernando Santos que, alinhar com dois trincos e um médio semi-defensivo (William, Rúben Neves e Moutinho) com os ucranianos e dois trincos (William e Danilo) com os sérvios, não será uma boa opção para quem tem que construir muito jogo atacante. E que só fazer a terceira substituição a 5’ do fim em ambos os jogos é poucochinho. Notou-se mais na 6ª feira do que ontem, mas a lentidão de processos da selecção fez muito lembrar o Benfica do Rui Vitória. 

Os ucranianos defenderam muito, mas mesmo assim poderiam ter ganho o jogo no último lance da partida, quando uma defesa incompleta do Rui Patrício a um remate de longe proporcionou uma recarga já na pequena área, cortada pelo Rúben Dias. Quanto a nós, só um par de remates do Cristiano Ronaldo na 1ª parte criaram situações iminentes de golo, mas o Pyatov defendeu ambos para canto. A equipa pareceu muito presa de movimentos e com uma grande tendência em jogar para o Cristiano Ronaldo. É verdade que é praticamente só ele que remata à baliza, mas o jogo colectivo é nitidamente pior com ele em campo, como se houvesse uma obrigatoriedade de tudo passar por ele. Parece que o Fernando Santos ainda não percebeu uma maneira de o potenciar melhor.

Ontem, frente aos sérvios jogámos melhor, mas começámos praticamente a perder com um penalty escusado do Rui Patrício, que o Tadic concretizou em golo aos 7’. O Cristiano Ronaldo saiu por lesão por volta da meia-hora, mas conseguimos empatar num golão do Danilo aos 41’, com um remate indefensável de fora da área. No resto do jogo, demos um recital de como falhar golos. Alguns deles em que era praticamente só encostar. Já se sabia que a Sérvia atacava melhor do que a Ucrânia, mas foram mais perigosos na 1ª do que na 2ª parte. Por último, há que salientar que fomos prejudicados pelo Sr. Szymon Marciniak da Polónia que, aconselhado pelo fiscal-de-linha, voltou atrás na decisão de marcar um penalty contra os sérvios por claro braço na bola a dez minutos do fim. Incompreensível. (Embora, na 1ª parte, tenha perdoado um vermelho claro ao Pepe por pisão ao Tadic...)

Na próxima pausa para selecções, teremos a fase final da Liga das Nações, pelo que só em Setembro voltaremos a esta fase de qualificação. É imprescindível que melhoremos a concretização, caso contrário arriscamo-nos a ter que ir ao play-off para podermos estar presentes no Euro.