tag:blogger.com,1999:blog-71651882024-03-16T00:01:31.609+00:00Não Se Mencione o ExcrementoConsiderações passionais de S.L.B. em película encarnada, a cor do GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA, 38 vezes Campeão Nacional de FutebolS.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.comBlogger1733125tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-41996345383683370652024-03-16T00:01:00.005+00:002024-03-16T00:01:00.154+00:00Em frente<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos na 5ª feira o Rangers em Glasgow por 1-0 e qualificámo-nos para os quartos-de-final da Liga Europa. Foi um triunfo justo e seria péssimo sermos eliminado por uma equipa é que manifestamente inferior à nossa.<br /><o:p> <br /></o:p>Tal como escrevi aquando da 1ª mão, o facto de termos de jogar para ganhar foi melhor para nós, porque senão ir-nos-íamos pôr a defender o resultado, como em Toulouse. Com os titulares de regresso e o meio-campo certo (finalmente!) com Florentino e João Neves, tivemos alguma dificuldade em criar oportunidades na 1ª parte, dado que o Marcos Leonardo foi bem anulado pelos defesas contrários (muito mais fortes fisicamente), e errámos alguns passes que, se tivessem resultado, teriam criado bastante perigo para a baliza escocesa. Do lado oposto, apesar de alguma pressão, o Rangers também não teve assim grandes oportunidades, excepção feita a um quase enorme <i>frango </i>do Trubin, que viu um remate fraco passar por entre as suas pernas, mas ainda conseguiu tocar na bola com a perna direita para canto.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, o Marcos Leonardo ficou no banco, tendo entrado o Tengstedt, mas o Rangers entrou ainda mais pressionante e teve uma ou outra oportunidade, com a bola a passar invariavelmente ao lado da nossa baliza. Apesar de termos algum espaço, continuávamos a revelar alguma dificuldade em sair rápido, porque os passes teimavam em não sair bem. O Rafa e o Di María andavam muito escondidos do jogo, mas, como acontece com os craques, basta aparecerem uma vez para ficarem na história do mesmo. E isso aconteceu aos 66’, quando num contra-ataque (finalmente!) o Di María isolou de cabeça o Rafa, que correu desde o meio-campo até à área contrária para desfeitear o Jack Butland. O fiscal-de-linha ainda assinalou fora-de-jogo, mas o VAR confirmou que o nº 27 tinha partido antes da linha de meio-campo. Os escoceses sentiram muito o golo e até fomos nós a estar mais perto de resolver de vez a eliminatória, com o António Silva a falhar escandalosamente o desvio num canto. Com a intensa chuva que caiu ininterruptamente desde o início, havia jogadores a começar a acusar o esforço (Di María acima de todos eles), mas já se sabe que o Schmidt é mais teimoso do que sei lá e só o substituiu em cima dos 90’. Aliás, quando resolveu mexer, ainda antes do nosso golo, tirou o David Neres, que estava a ser o melhor dos da frente. Em teoria devia ter sido o Rafa ou o Di María a sair, mas como estiveram envolvidos no golo tudo se lhes perdoa. Com menos sofrimento do que se esperava, conseguimos manter a nossa baliza inviolada e assegurar a continuidade nas provas europeias. Este feito é de realçar, porque o Rangers não só marcava há não-sei-quantos consecutivos, como as equipas portuguesas só tinham uma vitória na Escócia até este jogo e há mais de 40 anos.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, o Florentino foi o melhor do Benfica. As estatísticas que saíram confirmam a quantidade absurda de bolas que ele interceptou no jogo e não percebo esta ostracização de que ele sofre nas segundas épocas dos nossos treinadores, depois de ter sido fundamental na conquista dos campeonatos na primeira. Já aconteceu assim com o Lage, está a ser repetido pelo Schmidt. O Otamendi e António Silva estiveram bem na defesa, já o Aursnes a lateral-esquerdo continua a revelar dificuldades. Menção ainda para o Rafa e Di María por terem construído o golo, apesar de não terem feito praticamente mais nada de relevante. O João Neves voltou a encher o campo e nota-se que fica muito mais liberto com o Florentino por perto.<br /><o:p> <br /></o:p>O sorteio decorreu ontem e calhou-nos o Marselha nos quartos-de-final. Mediante os adversários possíveis, era de longe o que era preferível. Cabe-nos demonstrar essa (teórica) superioridade em campo, sabendo que, se passarmos, muito possivelmente defrontaremos o Liverpool (a não ser que a Atalanta faça um milagre...). Mas uma coisa de cada vez e primeiro é preciso tratar dos franceses.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-11006986012196068012024-03-15T20:29:00.001+00:002024-03-15T20:59:51.151+00:00Sofrível<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o Estoril no domingo por 3-1, mas manteve-se tudo igual na frente, porque os outros dois também venceram (a <i>lagartada</i> 3-0 em Arouca e o CRAC pelo mesmo resultado em Portimão perante a sua equipa B). Uma semana absolutamente infernal em termos de trabalho fez com que só pudesse postar isto hoje.<br /><o:p> <br /></o:p>O Roger Schmidt resolveu finalmente fazer alguma rotação nesta partida e o Di Mária, Rafa e João Neves ficaram no banco (só para mencionar os mais utilizados). Entrámos bem dado que marcámos logo aos 15’ num bom remate fora da área do Kökçü a passe do David Neres. No entanto, o Trubin parece apostado em cometer um deslize por jogo e aos 22’ socou para a frente uma bola cruzada e o Rodrigo Gomes fez o empate. Tivemos, então, o nosso pior período que se estendeu quase até ao intervalo, em que a lentidão exasperante de processos não nos permitiu criar oportunidades. Até que, já em tempo de compensação, o David Neres cruzou largo da direita, o Tiago Gouveia amorteceu de cabeça do lado oposto e o Marcos Leonardo, muito rápido, encostou também de cabeça para a baliza. <br /><o:p> <br /></o:p>Se marcámos numa boa altura antes do intervalo, voltámos a fazê-lo logo no reinício, aos 49’, pelo Tiago Gouveia numa boa jogada individual, em que encarou o adversário, rompeu e rematou cruzado sem hipóteses para o Dani Figueira. A partir daqui, começámos a dosear o esforço (que também não tinha sido assim tão grande até então...) e foi o Estoril a pôr à prova o Trubin um par de vezes. Felizmente, não conseguiu marcar nenhum golo, que certamente nos iria deixar com o credo na boca até ao fim. Do nosso lado, só um remate do entretanto entrado João Neves à barra, já em cima dos 90’, é que deu a sensação de golo.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque para o David Neres, que esteve em dois dos golos, e para o Tiago Gouveia, com um golo e uma assistência. O Florentino mostrou novamente que é essencial para que a equipa jogue mais à frente e o Marcos Leonardo, na sua primeira titularidade, voltou a marcar.<br /><o:p> <br /></o:p>Com a sobrecarga de jogos que estamos a ter, é bom que o Schmidt vá pensando em repetir esta fórmula, porque felizmente temos um plantel que dá para fazer alguma rotação. No entanto, não se pode dizer que os que jogaram tenham tido um rendimento muito superior aos habituais titulares, antes pelo contrário. Ou seja, continuamos a mostrar um futebol muito sofrível para esta fase tão adiantada da época.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-89582249167362905572024-03-09T23:59:00.001+00:002024-03-10T00:32:06.551+00:00Lei de Murphy<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Empatámos com o Rangers na Luz na 5ª feira (2-2) na 1ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa. Depois da semana <i>horribilis</i> que tivemos, todos desejávamos uma vitória que pudesse amenizar o ambiente em torno da equipa, mas, apesar de ela não ter surgido, acho que demos uma resposta razoável e que, em relação à entrega da equipa, não podemos apontar nada.<br /><o:p> <br /></o:p>Parece que foi preciso duas derrotas (uma das quais humilhantes) em casa dos rivais para o Roger Schmidt perceber três coisas: 1) o Florentino tem de ser titular; 2) o João Mário tem de ir para o banco; 3) temos de jogar com um ponta-de-lança (que não o Tengstedt). Não entrámos mal no jogo, mas sofremos um golo na primeira vez em que o Rangers se acercou da nossa área, logo aos 7’: dois-um na esquerda, centro para a área e cabeçada do Tom Lawrence à vontade para a baliza do Trubin. Reagimos bem e tentámos dar uma resposta tão rápida quanto possível, mas alguns elementos da frente (Di María e Rafa, nomedamente) não estiveram particularmente inspirados. Assim sendo, pertenceram ao David Neres os dois remates mais perigosos, ambos defendidos pelo guarda-redes Butland, sendo que num deles a recarga do Arthur Cabral foi parar... às mãos do guarda-redes! Num terceiro lance de perigo do Neres, este, em boa posição, atirou ao lado depois de um canto do Di María. O argentino e o Rafa também tiveram as suas chances de visar a baliza dos escoceses, mas, ou devido ao guarda-redes ou a intercepções da defesa, os remates nunca chegaram ao alvo. Até que, em cima do intervalo, o VAR assinalou uma mão na área a nosso favor depois de um canto e o Di María concretizou o respectivo penalty da sua maneira habitual, que tantos suores frios me causa... Felizmente, pensámos quase todos, íamos para os balneários sem estarmos em desvantagem, mas o Sr. Murphy tem razão e, quando as coisas têm a tendência para dar errado, certamente que darão. Num livre no período de compensação, o Trubin tem uma saída disparatada quase ao limite da área, não consegue socar bem a bola, o Neres também não alivia bem e o Rangers faz o 1-2 num centro do Fábio Silva, que foi desviado já na pequena-área pelo Dujon Sterling. Há outro jogador adversário que, em fora-de-jogo, tentou jogar a bola, mas o VAR considerou que não teve interferência no lance. Inacreditável, quanto a mim!<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, o nosso domínio intensificou-se e, ao invés, os escoceses não se acercaram tanto da nossa área. O João Neves subiu imenso de produção e arrastou toda a equipa consigo, enquanto o Florentino construía, como é seu apanágio, o <i>muro</i> habitual no meio-campo, que nos permite pressionar melhor o adversário e jogar mais à frente no terreno. No entanto, continuávamos a evidenciar problemas na finalização, com o Neres a perder tempo de remate em boa posição, o Cabral a não conseguir fugir à marcação dos defesas, o Rafa sem pontaria, o Otamendi à vontade num canto a cabecear por cima e o Di María a falhar inacreditavelmente um desvio de pé esquerdo na área, depois de uma assistência do Rafa num contra-ataque. No meio deste desperdício todo, teve de<span style="background-color: white;"> ser um defesa (Goldson) a fazer o autogolo do 2-2 aos 67’, de cabeça num livre para a área do Di María. Curiosamente, já tinha sido este jogador a marcar um autogolo na Luz <span style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto;"><a href="http://nao-se-mencione-o-excremento.blogspot.com/2020/11/recuperacao.html" target="_blank">neste</a></span> jogo</span>. (Se calhar, é de contratá-lo para nosso ponta-de-lança...!) Entretanto, já tinha entrado o Marcos Leonardo para o lugar do Cabral, mas a tendência de desperdício não se alterou. Do lado contrário, só por uma vez o Fábio Silva colocou o Trubin à prova. Ainda entraram o Tiago Gouveia e o Álvaro Carreras para a faixa esquerda, mas, apesar de termos feito 22 cruzamentos e 14 remates, não conseguimos marcar mais nenhum golo...<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque, como já referi, para a 2ª parte do João Neves, que <i>encheu</i> o campo, e para o Florentino que, apesar de não ter estado perfeito (provocou um desnecessário livre perigoso na 1ª parte), tem de ser titular do Benfica, porque a equipa rende muito mais em termos colectivos com ele em campo. De resto, apesar da entrega, não houve mais ninguém particularmente inspirado. O Trubin voltou a ter culpas num golo sofrido, o Aursnes começa a acusar o facto de estar a saltar sempre de posição e fez dos piores jogos que me lembro (desta feita a lateral-esquerdo), o Di María perdeu 40(!) bolas no jogo (se fosse o Jurásek, deixaria de contar para o Schmidt...) e o Rafa voltou a não acertar na baliza. O Cabral lutou, mas também não esteve feliz.<br /><o:p> <br /></o:p>Se é óbvio que teoricamente seria melhor irmos em vantagem para a 2ª mão, não sei se na prática, pelo que vimos em Toulouse, não é preferível que tenhamos de jogar para ganhar em Glasgow. Eles estão longe de ser brilhantes na defesa e, com algum espaço, podemos criar-lhes mossa. É preciso é que os jogadores da frente estejam mais inspirados do que neste jogo...</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-41158596090196911702024-03-05T21:48:00.006+00:002024-03-05T21:56:50.660+00:00O rei já ia nu<div><span style="font-family: inherit;">Fomos goleados em Mordor no domingo (0-5) e ficámos com um ponto de desvantagem perante a <i>lagartada </i>(3-2 em casa contra o Farense) com mais um jogo, tendo visto a nossa vantagem perante o CRAC reduzida para seis pontos.<br /> <br />Como é bom de ver pelo resultado final, o que se passou foi um completo descalabro, cujos sinais, convenhamos, já estavam presentes desde há muito. Perante a lesão do Bah, o Aursnes voltou para a lateral-direita, com o Morato a regressar à equipa para a esquerda, e o Tengstedt na frente em vez do David Neres. E foi do dinamarquês a nossa única verdadeira oportunidade de golo, ao atirar por cima quando só tinha o Diogo Costa pela frente, com o resultado ainda a zeros. O CRAC abriu o marcador aos 20’ pelo Galeno, que estava completamente sozinho(!) na área num canto, com o Trubin a ficar mal na fotografia, porque ficou a meio do cruzamento. O Rafa teve o nosso único remate à baliza ainda na 1ª parte, defendido pelo guarda-redes, antes de o CRAC fazer o 0-2 em cima do intervalo, também pelo Galeno, num lance em que o António Silva foi demasiado <i>anjinho</i>.<br /> <br />Na 2ª parte, entraram o Álvaro Carreras e o Florentino para os lugares do amarelado Morato e do Kökçü, mas o CRAC acabou com o jogo logo aos 55’ com o 0-3 pelo Wendell, numa bola desviada ainda pelo Florentino, em que me pareceu que o Trubin se lançou um pouco tarde. O Schmidt fez mais duas substituições logo a seguir, entrando o David Neres e o Arthur Cabral para os lugares do Di María e Tengstedt, mas o descalabro começou a antever-se quando o Otamendi se fez estupidamente expulsar por duplo amarelo aos 61’ (um capitão do Benfica, especialmente já tendo jogado naquele antro, não pode ser expulso desta maneira!). A partir daqui, estava na cara que o CRAC viria para cima de nós tentar a goleada. Algo que nós nunca fazemos em situação semelhante (basta lembrar o jogo da 1ª volta na Luz...)! Ainda falharam duas bolas de baliza aberta pelo Nico González de cabeça e pelo Galeno, mas aos 75’ fizeram o 0-4 pelo Pepê, num remate em que o Trubin é muito mal batido, com a bola a entrar no poste mais próximo. Em cima dos 90’, fizeram o 0-5 pelo Namaso de cabeça. Ambos estes golos nasceram do nosso lado esquerdo e mostraram as enormes limitações que o Álvaro Carreras tem a nível defensivo.<br /> <br />Numa partida destas, claro que praticamente ninguém se salvou. A única excepção foi o João Neves, que foi o único a perceber o que defrontar este adversário significa. Ele e os adeptos do Benfica que estiveram presentes no estádio, que não se coibiram de se fazer (e bem) ouvir quando já estavávamos a perder 0-4.<br /> <br />Sem nenhuma ordem de importância, vou então justificar o título do <i>post</i>:<br /> <br />1) Sim, tínhamos ganho os quatro jogos frente a adversários directos até à passada 5ª feira, mas convém não nos deixarmos cegar pelos resultados. Na Supertaça, com um pouco mais de qualidade do CRAC, poderíamos ter chegado ao intervalo a perder por 0-3; no jogo frente a eles no campeonato, estivemos com mais um desde os 19’ e ganhámos <i>à rasca</i>; em Braga, foi o Trubin que nos salvou na 2ª parte; contra a <i>lagartada</i> na Luz, estávamos a levar um <i>banho</i> até ficarmos a jogar contra 10 e só demos a volta completa já nos descontos. Já para não falar da vergonhosa campanha europeia deste ano.<br /> <br />2) A gestão do plantel pelo Schmidt é verdadeiramente patética. Dou o exemplo do Vizela: 5-0 ao intervalo, jogo resolvido, segundo de seis jogos em 17 dias(!), o que faz o nosso treinador? Tira o Rafa para pôr o... Di María! <i>Jogador jovem</i> a precisar de ter minutos de jogo, certo...?! Quando é que roda mais a equipa? Aos 88’(!) com duas substituições...! O Arthur Cabral estava finalmente a marcar golos e a jogar bem, e o que faz o Schmidt? Mando-o para o banco em Guimarães e utiliza-o intermitentemente desde aí... E há muitos mais exemplo, eu não estou é para escrever <i>os Maias</i>...<br /> <br />3) Seis jogos em 17 dias e qual é o nosso meio-campo nos cinco últimos? João Neves e João Mário...! Tirando o frente ao Vizela, em que não podia jogar por estar castigado, em 360’ possíveis, o Florentino jogou... 69’! Claro que, se fosse numa eliminatória europeia fora e na casa dos nossos dois maiores rivais, seria gravíssimo, mas como estamos a falar de jogos <i>fáceis</i>, fez sentido, não foi...?!<br /> <br />4) A equipa leva um <i>amasso</i> na 2ª parte em Toulouse e que reacção se vê do nosso banco? Nenhuma. A equipa não consegue sair a jogar na <i>lagartada</i> na 1ª parte e que reacção se vê no nosso banco? Nenhuma. A equipa perde todos os duelos no meio-campo em Mordor na 1ª parte e que reacção se vê do nosso banco? Nenhuma. Não há nada que venha do banco que possa ajudar a equipa. E isto passa-se há <i>n</i> jogos. Mesmo a <i>brilhante</i> ideia de jogar sem um ponta-de-lança frente ao Portimonense em casa só resultou em golos, porque marcámos o primeiro muito cedo na 2ª parte e mais dois em contra-ataque em três minutos. Não esqueçamos que a 1ª parte foi hedionda...!<br /> <br />5) No ano passado, podíamos ter colocado o CRAC a 13 pontos e concentrarmo-nos nos quartos da Champions e todos nos lembramos do que aconteceu, depois de inclusivamente sermos os primeiros a marcar! Estão a ver isso acontecer ao contrário...? Pois, eu também não! Trocando as equipas, com uma expulsão aos 20’ como na 1ª volta, estão a ver não sermos goleados...? Pois, eu também não! Esta equipa do CRAC é de longe a mais fraca dos últimos largos anos, mas entrou em campo no domingo da maneira que entra sempre contra nós, ou seja, com os dentes de fora. Estão a ver isso acontecer ao contrário...? Pois, eu também não!<br /> <br />6) Isto está a ser igual ao Lage: primeira época a jogar um futebol de sonho, campeões, e segunda um verdadeiro pesadelo (sete pontos de vantagem à 3ª jornada da 2ª volta desperdiçados naquela altura)! O que é que se passa com o Benfica?! Será só culpa do treinador...?<br /> <br />7) Parece que, para as redes sociais do Benfica, o jogo ainda não acabou, porque deixaram de publicar o que quer que fosse desde o 0-4... Tenham vergonha na cara, pá! Sejam homenzinhos e assumam o que se passou! O resultado envergonha-nos...? Claro que sim, mas não se esconde (ou deturpa) a história! No ano dos 7-1, ganhámos a <i>dobradinha</i>, só para dar um exemplo. Isto ainda não acabou! (Ou já...?)</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">8) Não contem comigo para a conversa do "temos de apoiar", "há uma campanha contra o nosso treinador" ou "criticar a equipa e o treinador é fazer o jogo dos nossos adversários". Isso jamais, porque isso seria promover a mediocridade e nunca mudar o que está obviamente mal. Se fôssemos seguidistas a esse ponto, se calhar, ainda teríamos o Vale e Azevedo à frente do clube... É que essa conversa é em tudo semelhante há que havia naquela altura!<br /> <br />Sim, se “o rei já ia nu”, não sei até que ponto é só o treinador. Claro que este tem grande parte da culpa, em especial nos cinco primeiros pontos que elenquei, porque o nosso plantel (mesmo sem laterais) é claramente superior ao dos rivais e estamos a apresentar a <i>qualidade futebolística</i> que estamos desde o início da época... Não é justificável o que se está a passar até agora! Tanto o que (não) estamos a jogar, como a maneira como, por exemplo, nos deixámos ser eliminados frente ao Estoril nas meias-finais da Taça da Liga. E esta eliminação é sintoma do ponto nº 6. E é esse que me preocupa mais. Porque se não quero mais uma ‘solução Nélson Veríssimo’ até final da época, também tenho consciência que as coisas não podem continuar como estão até agora...</span></div>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-75570453032085022192024-03-02T23:59:00.000+00:002024-03-03T01:08:11.724+00:00Desvantagem<div><span style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiensH_dUy5vKFLegRofH_Skd3jSAuXenJEdnI0zjwPaDP0aACZxQyPzbKJGAycy0j72DfdJkfnT744i0K-3j7M4srLZ6Ic30i-Dz46SZgPjE9kaiqEbN2zwuPTxXDklm1SChMu0kfofurV-Z5izweTJbHbRRl2P5GEWThUco-z16lQMPH1hZfZ/s1405/Bilhete%20SCP-SLB%2023.24%20TP%20blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1405" data-original-width="986" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiensH_dUy5vKFLegRofH_Skd3jSAuXenJEdnI0zjwPaDP0aACZxQyPzbKJGAycy0j72DfdJkfnT744i0K-3j7M4srLZ6Ic30i-Dz46SZgPjE9kaiqEbN2zwuPTxXDklm1SChMu0kfofurV-Z5izweTJbHbRRl2P5GEWThUco-z16lQMPH1hZfZ/s320/Bilhete%20SCP-SLB%2023.24%20TP%20blog.jpg" width="225" /></a></div>Perdemos no WC na passada 5ª feira por 2-1 na 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. Numa partida em que globalmente a <i>lagartada</i> foi melhor do que nós, uma decisão arbitral bastante duvidosa impediu-nos provavelmente de empatar o jogo.<br /> <br />Tal como se esperava, o Roger Schmidt voltou a jogar sem ponta-de-lança, o que se revelou um enorme erro. Não poderíamos ter começado pior o jogo, ao sofrer o primeiro golo logo aos 9’ numa cabeçada do Pedro Gonçalves. E poucos mais lances de monta houve na 1ª parte, dado que a <i>lagartada</i> se fechou muito bem e nós éramos exasperamente lentos a circular a bola, o que lhes dava mais do que tempo para se organizarem na defesa. A jogar sem avançado de raiz, a nossa única hipótese seria apanhá-los em contrapé, tentando aproveitar a velocidade do Rafa, mas a jogar a 10 à hora isso é completamente impossível...! Em termos de oportunidade, só em cima do intervalo houve mais uma flagrante com o João Neves a Aursnes (novamente na lateral-esquerda) a impedir o Edwards de marcar e um canto quase directo do Di María, que o guarda-redes Israel defendeu.<br /> <br />A 2ª parte foi bastante mais dinâmica e houve uma alteração logo no reinício com a entrada do Morato para a saída do Bah, tendo passado o Aursnes para a lateral-direita. Aos 53’ sofremos o segundo golo pelo inevitável Gyökeres, que ultrapassou em velocidade o Oramendi e desfeiteou o Trubin. As coisas estavam muito negras para nós, porque não conseguíamos chegar à área contrária e já estávamos a perder por dois. O Schmidt lá se lembrou que tinha três(!) pontas-de-lança no banco e fez entrar o Tengstedt aos 61’ saindo o David Neres. Aos 68’, na nossa primeira jogada de perigo, reduzimos para 1-2 pelo Aursnes depois de um centro do Di María. Até que cinco minutos depois deu-se o caso do jogo, com o Sr. Fábio Melo no VAR a chamar o sr. Fábio Veríssimo para anular aquele que seria o 2-2 do Di María, por pretenso fora-de-jogo do Tengstedt, que teria impedido o Israel de ver o remate. Ora, o próprio Israel não esboçou o mínimo protesto, aliás, nenhum jogador <i>lagarto</i> o fez! Mais, o Israel vê perfeitamente a bola a ser rematada e a trajectória que vai percorrer, porque o Tengstedt não faz a mínima tenção de a jogar, até se desvia dela! A visão do guarda-redes sobre o lance é total! Ficámos todos embasbacados com esta decisão inacreditável. Até final, houve oportunidades de ambos os lados, com uma cabeçada do António Silva, que infelizmente saiu <i>à figura</i> e um golo anulado ao Nuno Santos (seria um golão) por fora-de-jogo anterior na jogada.<br /> <br />Em termos individuais, o António Silva foi de longe o melhor do Benfica, ao anular completamente o Gyökeres. O nosso azar foi que, no lance do golo dele, quem disputou a bola com o sueco foi o Otamendi... O João Neves também jogou bem, com especial relevo para a 2ª parte. O Di María estava a passar completamente ao lado da partida e de repente faz uma assistência e marca um golo (mal) anulado. O Aursnes merece igualmente uma palavra por ter deixado a eliminatória ainda em aberto e por manter um rendimento quase constante, apesar de andar sempre a saltar de posição... <br /> <br />Temos um plantel bastante melhor do que a <i>lagartada</i>, infelizmente o nosso treinador é muito pior. Estou convencido de que, com os treinadores trocados, teríamos ganho folgadamente. A nossa 1ª parte é de <i>fugir</i>e a melhoria que houve na 2ª resulta mais da mais-valia dos nossos jogadores do que propriamente de um rasgo vindo do banco. Porque, já se sabe, que esse nunca vem. Voltámos a ver substituições aos 88’ e já na compensação, que é algo que nunca perceberei. Acabámos por conseguir um resultado bastante melhor do que a exibição, o que nos permite ainda sonhar com o Jamor.</span></div>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-56969803476920496552024-02-27T21:31:00.005+00:002024-02-27T21:31:43.825+00:00Fim-de-semana perfeito<div><span style="font-family: inherit;">Goleámos o Portimonense por 4-0 no passado domingo e beneficiámos dos empates da <i>lagartada</i> em Vila do Conde frente ao Rio Ave (3-3) e do CRAC em Barcelos frente ao Gil Vicente (1-1) para ter agora dois pontos de vantagem perante o primeiro (com mais um jogo) e nove perante os representantes de Mordor. Seria difícil que o fim-de-semana nos tivesse corrido melhor.<br /><o:p> <br /></o:p>Confesso, no entanto, que não concordei nada com a táctica que o Roger Schmidt apresentou de voltar a jogar sem um ponta-de-lança perante o (com todo o respeito) Portimonense na Luz. A 1ª parte foi de uma pobreza confrangedora, connosco a não meter velocidade no jogo e assim a não ter grandes chances de marcar, excepção feita a um falhanço incrível do Kökçü logo no início (a bola saiu ligeiramente no centro do David Neres, pelo que o golo seria eventualmente anulado) e a outro do Otamendi, bem desmarcado pelo turco, que o guarda-redes Nakamura defendeu. O Rafa no meio de centrais altíssimos perdia-se frequentemente e nunca revelámos arte para colocar a bola nas costas deles.<br /><o:p> <br /></o:p>Para a 2ª parte, o Schmidt insistiu nos mesmos contra todas as expectativas. E desta vez correu-lhe bem, porque marcámos três golos relativamente cedo e em apenas quatro minutos! Aos 55’, o Rafa de trivela inaugurou o marcador depois de uma assistência do Bah, aos 57’ foi o Kökçü com possivelmente o melhor passe longo da época a desmarcar o Neres, que contornou o Nakamura e fez o 2-0 e aos 59’ foi o Di María a fazer o terceiro com um toque de classe depois de uma assistência do Rafa também de trivela. Estes minutos alucinantes resolveram a partida e o Schmidt aproveitou para fazer alguma gestão da equipa mais cedo do que é costume. No entanto, continuámos a procurar a baliza contrária e o Kökçü teve um bom remate de longe, defendido pelo guarda-redes. Entraram o Florentino e o Tiago Gouveia e saíram o João Neves e o Neres, e foi o nº 47 a fazer uma boa jogada pela esquerda aos 75’, com um centro atrasado para o Kökçü assistir (pareceu-me um pouco por acaso) o Rafa para o seu <i>bis</i>. Até final, ainda entraram os dois pontas-de-lança (Cabral e Marcos Leonardo), mas o resultado não se alterou.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, óbvio destaque para o Rafa com dois golos e uma assistência. O Neres também esteve muito bem e não vai sair da equipa tão cedo. O Kökçü veio dizer no final que gosta de jogar mais avançado no terreno e vai ter certamente oportunidade de fazer isso nos dois próximos jogos no WC e em Mordor, porque, como esta táctica resultou agora, não estou nada a ver o Schmidt não a aplicar nas próximas duas saídas. O Trubin não teve grande trabalho, para variar um bocado em relação aos últimos jogos. O Aursnes voltou à lateral-esquerda e de lá não deve sair nas próximas partidas, dado que o Bah está a recuperar a sua forma a olhos vistos na direita. Já se sabe que é muito difícil o João Neves estar mal e o João Mário disfarça melhor no meio a sua incapacidade de imprimir velocidade ao jogo.<br /><o:p> <br /></o:p>Iremos na 5ª feira à <i>lagartada</i> para a 1ª mão da meia-final da Taça de Portugal e no domingo a Mordor para o campeonato. Serão dois jogos importantíssimos com apenas 72h entre eles. Veremos com a equipa se portará, porque sinceramente não sei o que esperar dado que a nossa época tem sido uma verdadeira montanha-russa em termos exibicionais. Aliás, basta ver a diferença abissal entre a 1ª e a 2ª parte neste jogo frente ao Portimonense para se perceber isso.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-54981029341878456122024-02-23T23:59:00.002+00:002024-02-24T00:20:09.860+00:00Inconcebível<div><span style="font-family: inherit;">Empatámos em Toulouse (0-0) e qualificámo-nos para os oitavos-de-final da Liga Europa. Era o mais importante, mas também é a única coisa de positivo que se pode dizer do jogo de ontem.<br /><o:p> <br /></o:p>Com esta sucessão de jogos e poucos dias de descanso, seria expectável que o Roger Schmidt rodasse a equipa, certo...? Errado! Dos 11 jogadores que foram titulares com o Vizela, nove foram-nos igualmente ontem! No meio-campo, o Florentino já não joga há dois jogos e o Kökçü há um, mas o nosso treinador preferiu o João Mário no meio, numa partida em que era importante defender a vantagem e ser agressivo naquela zona do terreno. Mesmo assim, na 1ª parte foram nossas as melhores ocasiões, com o Di María e o António Silva a falharem dois golos certos, e o Rafa a atirar por cima, quando estava em boa posição na área. Jogávamos muito devagar e não parecíamos interessados em fechar de vez a eliminatória, mas ainda tivemos aquelas ocasiões.<br /><o:p> <br /></o:p>A 2ª parte foi um descalabro completo. Só não estamos aqui a chorar uma eliminação ou, na melhor das hipóteses, 120’ de futebol em vez de 90’, por causa de Trubin e de bastante sorte. Houve alturas da partida que fazia lembrar o célebre Marselha – Benfica de 1990, com a <i>pequenina</i> diferença que este Toulouse é o 13º classificado do campeonato francês...! O Schmidt colocou logo no reinício o Arthur Cabral e o Álvaro Carreras nos lugares do Tengstedt e do Morato, mas nenhum deles resultou. O espanhol, então, esteve completamente desastrado e a fazer lembrar o Jurásek... A única ocasião em que criámos perigo foi num balão de meio-campo do Aursnes (entrado aos 68’ para o lugar do David Neres), depois de uma má intervenção do guarda-redes, que falhou o passe. Na nossa baliza, só uma tremenda dose de aselhice fez com que não sofrêssemos. Isso e um Trubin que defendeu tudo o que lhe chegava. Perante este verdadeiro horror, o Schmidt mostrou a sua habitual faceta hiperconservadora e mais uma vez não ajudou a equipa em campo. Estava na cara que o Florentino deveria entrar para estancar o meio-campo, mas para além do Aursnes só entrou o Kökçü já nos cinco minutos finais (para variar...!) saindo o Di María. Quando o árbitro apitou finalmente foi um tremendo alívio, mas também, pelo menos para mim, uma irritação enorme.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, o Trubin foi de longe o melhor, bem coadjuvado pelo João Neves, cujo espírito de sacrifício é de louvar, dado que perdeu a mãe esta semana. Todos os outros passaram completamente ao lado do jogo e dizer isto assim é um eufemismo...<br /><o:p> <br /></o:p>O sorteio dos oitavos colocou-nos uma <i>prenda</i> no sapatinho, o Rangers, que, olhando para as hipóteses, era dos menos difíceis. No entanto, da maneira como nos estamos a exibir este ano, especialmente nas provas europeias, ainda nos arriscamos a ser eliminados por quem é teoricamente mais fraco do que nós.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-35485683928297188852024-02-20T21:10:00.003+00:002024-02-21T19:50:49.611+00:00Goleada, mas...<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o Vizela por 6-1 no passado domingo e continuamos em igualdade pontual com os <i>lagartos</i>, que venceram em Moreira de Cónegos por 2-0, mas continuam com um jogo a menos. O CRAC venceu em casa o E. Amadora (2-0) e mantém-se a sete pontos de nós.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br />Com a eliminatória frente ao Toulouse a meio, o Roger Schmidt rodou a equipa e entraram o Bah, <strike>Tiago</strike> Tomás Araújo, Morato, David Neres, Tiago Gouveia e Tengstedt em relação à partida frente aos franceses. Com <i>sangue novo</i> na equipa, voltámos a pressionar muito o adversário e abafámo-lo na 1ª parte, fazendo cinco golos: o Neres bisou (16’ e 46’), o Otamendi fez o 2-0 aos 25, o Tiago Gouveia aos 30’ e o Rafa fez o quinto aos 49’. O tempo de compensação na etapa inicial justificou-se, por causa da lesão do guarda-redes Ruberto, que teve de ser substituído mesmo antes do segundo golo. Para a 2ª parte, confesso que sonhei com a reedição do Nacional, ou, pelo menos, ultrapassar os <i>lagartos</i> na maior goleada do campeonato até agora (8-0 ao Casa Pia). Não poderia ter estado mais longe da realidade...!<br /><o:p> <br /></o:p>Com o jogo completamente decidido, esperava-se que o Schmidt poupasse os titulares que sobravam ao intervalo, nomeadamente o Rafa. Assim o fez, mas inexplicavelmente, com os dois novos argentinos (Rollheiser e Prestianni) no banco, fez entrar o... Di María! Deve precisar também de rodagem... A 2ª parte foi uma sensaboria total, porque estando tudo decidido e não se poderia esperar que o Di María viesse agitar totalmente as águas, certo...?! Revelámos enorme descontração pelo Trubin aos 48’, ao oferecer o golo ao Essende, mas redimiu-se ao defender um penalty (escusado) provocado pelo Morato aos 71’. Finalmente(!) o nosso guarda-redes atirou-se para a bola só depois de perceber para onde ela ia! Já não era sem tempo, porque com a sua altura, a não ser que a bola vá muito colocada, é quase certo que lhe chega. Tivesse ele feito isto contra o Estoril e, se calhar, teríamos mais uma Taça da Liga no palmarés... Aos 66’, o João Neves teve direito a descanso, entrando o Aursnes para a sua posição de origem no meio-campo. A 15’ do fim, foi a vez de trocar de ponta-de-lança, entrando o Marcos Leonardo, mas inexplicavelmente o Schmidt deixou as duas últimas substituições para os 88’(!), quando era por demais evidente que o Álvaro Carreras e o Rollheiser deveriam ter tido muitos mais minutos para se irem adaptando à equipa... Até porque o Morato continua a demonstrar as suas enormes limitações como lateral-esquerdo... O público estava a começar a mostrar-se impaciente com a pasmaceira habitual no banco e acho que o Schmidt só se livrou de ouvir uns quantos assobios com as substituições tardias, porque no minuto anterior fizemos o 6-1 final pelo Marcos Leonardo.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque óbvio para o David Neres com um <i>bis</i> e duas assistências (canto para o Otamendi e passe para o Marcos Leonardo). O Rafa continua com uma veia goleadora muito acentuada e o Tiago Gouveia voltou a marcar, mas não fez um grande jogo, infelizmente. Quem esteve bem melhor do que é habitual foi o João Mário, que jogou no meio (se calhar, está aí a solução, porque disfarça melhor a sua falta de velocidade). O <strike>Tiago</strike> Tomás Araújo fez duas aberturas fantásticas na diagonal, mas facilitou num lance, quase isolando um adversário, corrigindo depois o erro.<br /><o:p> <br /></o:p>Parece um pouco estúpido eu não ter saído do estádio eufórico com esta goleada, mas aquela 2ª parte foi muito desapontante. Não se tratava aqui de fazer uma <i>cavalgada heróica</i> depois do intervalo, mas apenas de ter dado oportunidades a quem precisa de as ter. Continuo sem perceber a lógica do Schmidt nas substituições e parece-me que não sou o único. Enfim, vêm aí jogos bastante complicados e veremos se a equipa dá uma resposta à altura. Uma coisa é certa: não é por falta de plantel que não a dará.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-10152653454878545002024-02-17T23:59:00.001+00:002024-02-18T00:56:20.148+00:00Fraco<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Vencemos o Toulouse (2-1) no play-off da Liga Europa na passada 5ª feira e colocámo-nos em vantagem na eliminatória. Perante o 14º classificado(!) da Liga Francesa, fizemos uma exibição muito sofrível (para dizer o mínimo) e só conseguimos a vitória através de dois penalties, o último dos quais já no fim do tempo de compensação.<br /><o:p> <br /></o:p>A 1ª parte foi de um marasmo quase total. O Roger Schmidt lá voltou a utilizar um ponta-de-lança (hélas!), mas continua sem perceber que a equipa ataca melhor com o Florentino em campo, porque este permite que defendamos bastante mais à frente. Com os franceses bem fechados na defesa e sem grande inspiração no ataque, só um remate em arco do Rafa, que levou a bola ao poste, criou algum perigo. Perto do intervalo, o João Mário <i>só</i> tinha de fazer um passe para a baliza, mas atirou ao lado...<br /><o:p> <br /></o:p>Esperava-se outra postura na 2ª parte, ela aconteceu, mas só depois de os franceses terem entrado melhor. O Schmidt até fez as substituições mais cedo do que o costume (aos 59’), mas resolveu tirar o Álvaro Carreras, que até estava a criar algum jogo atacante, para entrar o Bah, colocando o Aursnes a defesa-esquerdo. Resultado? Deixámos de criar perigo pelo defesa desse lado. Também entrou o David Neres, o que nos permitiu começar finalmente a jogar com 11, dado que saiu o João Mário... Aos 68’, num canto a nosso favor, um defesa contrário coloca estupidamente o braço na bola, mas o VAR demorou 3’(!) para tomar uma decisão juntamente com o árbitro. O Di María, naquele tipo de penalties que eu detesto, em que o jogador vai a passo para a bola, enganou o guarda-redes atirando para o meio da baliza. A partir daqui o jogo partiu-se um bocado, porque os franceses subiram e nós ensaiámos uns quantos contra-ataques, mas a falhar invariavelmente qualquer coisa no processo que nos impediu de colocar a bola na baliza. Ao invés, foi o Toulouse a chegar ao empate aos 75’, num lance em que a nossa defesa esteve péssima, com o Aursnes a fazer um mau alívio e o António Silva a não tirar a bola de dentro da área. Marcaram eles a 15’ do fim, a equipa estava longe de fazer um jogo brilhante e o que faz o nosso treinador? Demora 12’(!) a fazer mais uma substituição. E só fez mais uma! Entrou o Marcos Leonardo e saiu o Arthur Cabral. Portanto, arriscar... Zero! E foi esse mesmo Marcos Leonardo a proporcionar-nos um <i>milagr</i>e, ao sofrer uma pisadela na compensação, que permitiu ao Di María bisar, enganando novamente o guarda-redes, que mesmo assim ia defendendo o remate...<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, não vou destacar ninguém tão fraco que foi a nossa exibição e concentro-me apenas no nosso treinador. O Florentino e o Kökçü não vão poder jogar no domingo por causa dos amarelos. O turco jogou os 90’, mas o Florentino nem um único! Em vez disso, o Schmidt anda a <i>espremer</i> o João Neves, como se não houvesse amanhã, e o que é facto é que os seus últimos dois jogos estiveram longe de ser brilhantes. Por outro lado, não percebo porque é que temos um plantel de mais de 20 jogadores, se o nosso treinador deixa sempre substituições por fazer... Com o Rafa <i>fora dela</i> na 2ª parte e o Kökçü estoirado, não se compreende que o Schmidt não tenha lançado <i>sangue novo</i> para a equipa. A questão do defesa-esquerdo é outra: o Álvaro Carreras claramente saiu cedo demais. Depois troca de pontas-de-lança, o que é arriscar zero! Enfim, um sem-número de equívocos, que sinceramente custam a perceber.<br /><o:p> <br /></o:p>Apesar da exibição paupérrima, a vitória foi muito importante, porque nos permite começar o jogo em Toulouse na frente da eliminatória, o que se espera que nos proporcione mais espaços, dado que o adversário tem necessariamente de atacar. Todavia, há que não facilitar, até porque seria uma enorme vergonha sermos eliminados por estes tipos.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-54840629349881096342024-02-12T20:27:00.004+00:002024-02-12T20:27:46.933+00:00Incapacidade<div style="text-align: left;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">E<span style="font-family: inherit;">mpatámos ontem em Guimarães por 2-2 e estamos em igualmente pontual com a</span></span><span style="font-family: inherit;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><i>lagartada</i><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">que trucidou o Braga por 5-0 (aliás, é o terceiro 5-0 consecutivo em casa perante eles... Fôssemos nós e diriam que o Braga estava comprado...). No entanto, a</span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><i>lagartada</i><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">tem o jogo em atraso em Famalicão, pelo que pode ficar três pontos à nossa frente.<br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> <br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">No jogo deste campeonato com as condições climatéricas mais adversas até hoje, o Roger Schmidt fez o que qualquer um <i>certamente</i> faria...: tirou o ponta-de-lança possante, Arthur Cabral, e um peso-pesado do meio-campo, Florentino, e fez alinhar dois pesos-plumas (Rafa e Di María) na frente...! </span><span>🙄</span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">Claro que todos nós ficámos muito surpreendidos por isto não ter resultado, certo...?! </span><span>🙄🙄🙄</span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> O nosso futebol é baseado em bola na relva e troca constante dela entre os nossos jogadores, o que naquele terreno era obviamente bastante complicado. A partida foi por isso bastante dividida e o V. Guimarães chegou à vantagem aos 35’ através de um penalty convertido pelo Tiago Silva, a castigar falta escusada do Kökçü. Finalmente o Trubin só se atirou depois de ver para onde a bola ia, mas o remate foi indefensável (se tivesse sido como a maioria dos penalties do Estoril, teria defendido...). Era importante não chegar ao intervalo a perder e conseguimo-lo com o golo do Rafa aos 40’, depois de assistência do Di María.<br /><o:p></o:p></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> <br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">Para a 2ª parte, o Schmidt fez entrar logo desde o início o Arthur Cabral e o Florentino... Ou seja, perdemos 45’ para nada, mas a cabeça do nosso treinador tem mistérios insondáveis... Até entrámos bem, pressionámos mais (pudera!), mas a enésima vez que o Morato foi batido na lateral-esquerda, conjugado com uma abordagem ao lance muito pouco convicta do António Silva, permitiu ao André Silva fazer o 2-1 aos 61’. Foi um pouco contra a corrente do jogo, mas tornou as coisas bastante complicadas, até porque estávamos a atacar para o lado do terreno que estava pior. Todavia, tivemos uma benesse aos 64’ numa entrada idiota e quase assassina do Borevkovic sobre o Florentino. Felizmente, não lhe acertou em cheio, caso contrário ter-lhe-ia de certeza partido uma perna. Ora muito bem, a jogar contra dez e em desvantagem, o nosso treinador tomou logo as rédeas do jogo para inverter a situação, certo...? Até porque tínhamos um banco cheio de opções válidas, correcto...? Não, errado!! Demorou 13’ a mexer na equipa, para colocar o Marcos Leonardo no lugar do inexistente Morato, puxando o Aursnes para defesa-esquerdo. Aurnes que, no entanto, para grande <i>surpresa</i> de todos nós adiantava-se no terreno, mas na hora de centrar tinha de passar a bola para o pé direito, perdendo completamente o <i>timing</i> da jogada... Aconteceu uma, duas, três vezes...! Ele há lá com cada uma...! É que não se estava mesmo a ver nada isto... Só aos 87’(!), ou seja, 23’ depois da expulsão, o Schmidt colocou um lateral-esquerdo de raiz, o Álvaro Carreras, que nos permitisse ter largura por aquele lado! Que, ainda por cima, não estava tão alagado quanto o lado direto do campo! Vinte e três minutos depois da expulsão!!! O espanhol entrou juntamente com o David Neres, que ainda conseguiu mostrar que também deveria ter entrado mais cedo. Conseguimos empatar 2-2 em cima dos 90’ numa boa cabeçada do Arthur Cabral a centro do Di María, mas já não tivemos tempo para mais, porque o Sr. Luís Godinho só deu seis minutos de desconto...! (Como disse, e bem, o Di María no final, os outros têm às dezenas de minutos de compensação, nós é isto...!) Ficou mais do que evidente que, tivéssemos nós feito as substituições e arriscado mais cedo, poderíamos perfeitamente ter ganho o jogo. Ficou mais do que evidente para toda a gente que estivesse a ver o jogo com olhos de ver, caso que infelizmente raramente acontece com o nosso treinador, que vê sempre uma outra coisa totalmente diferente...<br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> <br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">Em termos individuais, o Di María com duas assistências merece uma palavra, embora tenha acabado o jogo de <i>rastos</i> (como é óbvio, dado que jogou os 90’ de Vizela há três dias...!), o Rafa só fez o golo e pouco mais, mas o melhor do Benfica terá mesmo sido o Trubin que impediu o 3-1 com o V. Guimarães já com dez, além de outra magnífica defesa na 1ª parte a um remate cruzado. Quanto aos menos, o António Silva não esteve nada bem, o João Neves terá feito o pior jogo desde que está na primeira equipa e já nem há adjectivos para o Morato (por estar a jogar num lugar que não é claramente o dele) e principalmente para o João Mário.<br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> <br /></span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">Esta era uma partida que tínhamos de fazer tudo para ganhar, depois de os <i>lagartos </i>terem feito o que fizeram ao Braga. E obviamente não fizemos. Só há um responsável por isso. Alguém com uma incapacidade gritante de perceber o que se passa em campo durante os jogos. Ou então, alguém que vive noutro mundo, que não é de todo o da realidade que o resto do mundo vê. Não vaticino nada de bom para o que resta da época.</span></span></div>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-17278338100037561582024-02-10T20:59:00.000+00:002024-02-10T20:59:16.942+00:00Perdulários<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos em Vizela (2-1) na passada 5ª feira e estamos nas meias-finais da Taça de Portugal. Foi uma partida que deveria ter ficado resolvida a nosso favor aos 15’ e em que acabámos por sofrer um bocado no final.<br /><o:p> <br /></o:p>O Roger Schmidt promoveu a estreia a titular do Álvaro Carreras e, especialmente na 1ª parte, viu-se bem a diferença de jogar com um lateral-esquerdo de origem. Para além do espanhol, o Kökçü e o João Mário também voltaram à titularidade. No final do primeiro quarto-de-hora, poderíamos estar a golear: Rafa por duas vezes, Arthur Cabral, João Mário e Kökçü tiveram nos pés e cabeça hipóteses flagrantes de marcar, mas ou por aselhice, ou por intervenção do guarda-redes italiano Ruberto, não o conseguiram. Os falhanços do Rafa foram imperdoáveis (especialmente o primeiro)! Comecei a ficar com um mau pressentimento que seria daqueles jogos em que massacramos, mas não conseguimos marcar. Felizmente, aos 34’ o Arthur Cabral desmentiu-me ao fazer o primeiro golo: o João Mário desmarcou o Rafa na esquerda, que depois assistiu o ponta-de-lança brasileiro para inaugurar o marcador, com um remate colocado indefensável. Do outro lado, havia muitas dificuldades para criar perigo para a baliza do Trubin.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, a partida foi mais equilibrada, com a resposta natural do Vizela. Mesmo assim, continuamos a dominar grande parte dela, mas só conseguimos aumentar a vantagem aos 65’ através do João Mário, depois de um cruzamento do Aursnes na direita, falhanço incrível do Arthur Cabral e remate de pé esquerdo do nº 20 um pouco enrolado, mas a bola acabou por entrar e isso é o mais importante. Todos pensámos que estava tudo decidido e podíamos começar a poupar a equipa para Guimarães, mas foi puro engano. Logo três minutos depois, aos 68’, o Vizela reduziu pelo Petrov, depois de duas intervenções infelizes do António Silva, que fez um mau corte e, ainda por cima, não avançou no terreno, colocando o marcador do golo em jogo. A 20’ do fim, o Schmidt começou finalmente a refrescar a equipa e entraram o Marcos Leonardo e o Morato para os lugares do Arthur Cabral e Álvaro Carreras. E foi do Morato uma excelente oportunidade, a passe do Di María, mas não conseguiu acertar na baliza. O jogo <i>pedia</i> o Florentino, mas este só entrou a seis minutos do fim, juntamente com o Bah para os lugares do Kökçü e Aursnes. Conseguimos fechar bem os caminhos para a nossa baliza e o último lance de perigo foi um <i>estoiro</i> do Di María para boa defesa do Ruberto.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, voltei a gostar bastante do Arthur Cabral, embora o falhanço na jogada do nosso segundo golo seja inacreditável. O Álvaro Carreras mostrou que deve ser opção perante equipas mais fechadas, porque ainda apresenta algumas limitações a defender. Caso contrário, seria titular absoluto já! O Rafa esteve muito activo, como habitualmente, mas voltou a falhar golos de baliza aberta. Não percebi porque é que o Roger Schmidt, com um jogo complicadíssimo em Guimarães três dias depois, insistiu em ter o Di María em campo até final...! Com o David Neres no banco! O João Mário acabou por estar nos dois golos e deve ser isso que os jornais relevaram para ser o melhor do Benfica... É que só podem ter visto outro jogo! Foram as duas únicas coisas de jeito que fez, em contraponto com <i>emperrar</i> constantemente a nossa fluidez atacante, manobrar sempre duas velocidades abaixo dos colegas, enfim... Somos tão melhores com o Aursnes naquela posição (bem sei que não se pode <i>espremer</i> o Bah, mas ainda assim...). Incompreensível!<br /><o:p> <br /></o:p>Teremos duplo <i>derby </i>frente à <i>lagartada</i> nas meias-finais da Taça. Com a agravante da 1ª mão ser antes da ida a Mordor e da 2ª ser antes da ida ao WC...! Irão ser duas semanas muito intensas, mas há que não nos desviarmos desse objectivo fundamental que é começar a reparar o nosso vergonhoso histórico nas últimas duas décadas na Taça de Portugal.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-83863639061542703092024-02-06T20:48:00.002+00:002024-02-06T20:48:44.317+00:00Modelar<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o Gil Vicente no domingo (3-0) e chegámos provisoriamente ao 1º lugar, dado que a <i>lagartada</i> viu o seu jogo em Famalicão adiado por falta de policiamento. Por outro lado, na véspera, o Rio Ave tinha-nos dado uma grande alegria ao empatar em Mordor (0-0) e assim colocar o CRAC a seis pontos de nós.</span></div><p><span style="font-family: inherit;">Senhores jogadores e equipa técnica do Glorioso Sport Lisboa e Benfica: tomem bem nota do que aconteceu neste jogo, revejam-no vezes sem conta, que ele é exemplificativo do que queremos para o resto da época. Vitória tranquila, com dois golos na 1ª parte e outro no início da 2ª, e quase nenhumas oportunidades para o adversário, enfim aquela monotonia boa de que eu tinha grandes saudades. E calculo que os meus consócios também. Claro que para isso ajudou (e de que maneira!) entrarmos em campo com 11 jogadores ao fim de não-sei-quantos meses! O Schmidt resolveu (FINALMENTE!) colocar o João Mário no banco, alinhando o Aursnes no seu lugar e fazendo regressar o Bah à lateral-direita. Fez toda a diferença ter o norueguês e não um</span><span style="font-family: inherit;"> </span><i style="font-family: inherit;">morte lenta</i><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">naquele lugar! Para além disso, também o Florentino foi titular em detrimento do Kökçü, o que fez com que a equipa defendesse muito mais à frente, mesmo que ele não tenha feito um jogo brilhante. Os dois primeiros golos surgiram de pontapés de canto (coisa raramente vista, ena, ena!) do Di María: aos 15’, excelente cabeçada do Arthur Cabral e aos 34’ jogada de insistência do João Neves, concretizada por ele próprio, quiçá para grande alívio dos</span><span style="font-family: inherit;"> </span><i style="font-family: inherit;">lagartos</i><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">que já deviam achar que o nº 87 só lhes marcava golos a eles.</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Na 2ª parte, o Rafa fez o 3-0 logo aos 49’, depois de uma boa combinação atacante em que também participaram o Aursnes e o Morato, e a partida ficou logo ali resolvida. De tal forma, que o Schmidt fez substituições bem mais cedo do que o costume e deu para ver que o Álvaro Carreras tem de ser titular rapidamente na lateral-esquerda, porque ao menos é nativo do lugar. Ainda tivemos mais algumas oportunidades, nomeadamente uma trivela do Rafa, mas não conseguimos marcar mais nenhum. Os jogadores que entraram também não conseguiram</span><span style="font-family: inherit;"> </span><i style="font-family: inherit;">abanar</i><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">com o jogo da forma que era suposto. Do lado do Gil Vicente, só por uma vez e já perto do final é que o Trubin foi posto à prova.</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Em termos individuais, o destaque vai novamente para o Arthur Cabral, com mais um golo e uma cabeçada ao poste ainda antes dele. É incrível a transformação que teve, depois de uma entrada no clube completamente em falso. O Rafa está igualmente numa grande veia goleadora e deve estar a fazer a Direcção considerar seriamente a possibilidade de</span><span style="font-family: inherit;"> </span><i style="font-family: inherit;">perder a cabeça</i><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">na tentativa de renovar o contrato. O João Neves, já se sabe, não consegue simplesmente jogar mal e mantenho a minha: o Florentino é essencial naquele meio-campo. O Di María tem o condão de estar na maioria dos nossos golos e o Bah regressou como se nunca tivesse estado de fora: que pulmão!</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Vamos entrar numa sequência terrível de jogos e é bom sinal que a equipa esteja a melhorar em termos exibicionais. Além de que o regresso de lesionados de longa data (Bah e Neres), juntamente com os três reforços que já estão disponíveis, aumentou bastante o leque das nossas opções. Nesta 5ª feira, iremos a Vizela para a Taça de Portugal e não podemos falhar. Já bastou a desilusão da Taça da Liga, além de que (repito pela enésima vez!) urge rapidamente começar a inverter o nosso vergonhoso histórico dos últimos 25 anos na Taça de Portugal.</span></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-86576663944408593562024-02-01T21:04:00.002+00:002024-02-01T21:04:35.837+00:00Reviravolta<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o E. Amadora na Reboleira (4-1) na passada 2ª feira, mas manteve-se tudo igual na frente porque a <i>lagartada atropelou</i> o Casa Pia (8-0) e o CRAC foi vencer a Faro (3-1). Esta nossa época está a ser um <i>case study</i> de quão enganador um resultado de futebol pode ser. Neste caso não porque não tenha sido justo, mas porque ninguém diria que até aos 40’ a nossa exibição foi paupérrima e 12’ (já na 2ª parte) o jogo estava praticamente decidido a nosso favor.<br /><o:p> <br /></o:p>O Roger Schmidt voltou a dar a titularidade ao Arthur Cabral com o Musa a ficar fora do banco (por via da sua iminente saída). (Não se percebe é que, nestas condições, o croata tenha sido titular na meia-final da Taça da Liga, mas adiante...). Entrámos completamente a <i>dormir</i>, sem dinâmica nenhuma e, por conseguinte, sem criar perigo, excepção feita a um livre do Kökçü. O nosso estado letárgico fez com que o E. Amadora inaugurasse o marcador aos 28’ pelo Léo Jabá, que passou pelo António Silva e Otamendi como se eles não estivessem lá, e ainda teve tempo de fazer a recarga a um primeiro remate seu(!), fazendo a bola passar por entre as pernas do Trubin, que o tinha defendido! Inacreditável! Pouco depois, devemos ao guarda-redes ucraniano continuarmos a perder só por um golo, quando desviou ligeiramente a bola perante um isolado Regis N’Do, que depois ficou sem ângulo para marcar. Sem oportunidades criadas, pensei que o segundo tempo seria muito problemático para dar a volta ao marcador. Mas pensei mal, porque chegámos ao intervalo a ganhar! Aos 44’ o Di María descobriu o Arthur Cabral na área e este fez o empate de bicicleta! E aos 46’, o mesmo Di María lançou outra bola na frente, com o Arthur Cabral a ganhá-la depois de um ressalto e a desmarcar o Rafa, que marcou outro golão num remate cruzado indefensável! Era uma total surpresa para toda a gente como é que, depois de uma 1ª parte tão má, conseguíamos ir para o descanso na frente do marcador!<br /><o:p> <br /></o:p>Para a 2ª parte, o Schmidt colocou o Florentino tirando o Kökçü e melhorámos sobremaneira. Fizemos o terceiro golo logo aos 52’, numa recarga do Otamendi a uma cabeçada do Arthur Cabral ao poste na sequência de um canto. A partir daqui, o jogo tornou-se mais fácil e o Rafa voltou a desperdiçar uma boa oportunidade acertando na cara do guarda-redes, quando estava sozinho perante ele, depois de uma excelente combinação ofensiva em que participaram o Di María, Aursnes e João Mário. O E. Amadora criou alguma apreensão numa cabeça num canto que saiu por cima, mas a 20’ do fim fez <i>hara-kiri</i> ao ver o Regis N’Do levar o segundo amarelo. O nosso ex-jogador Rodrigo Pinho ainda obrigou o Trubin a uma das melhores intervenções do encontro, numa cabeçada num canto, mas fomos nós a marcar mais um pelo entretanto Marcos Leonardo, já em tempo de compensação (93’), a desviar bem a bola do guarda-redes, quando só tinha pela frente.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque inteirinho para o Arthur Cabral, que teve acção directa nos nossos três primeiros golos. O Di María também se envolveu nos dois primeiros , mas quem mudou a nossa exibição foi o Florentino, dado que com a sua entrada a equipa passou a defender muito mais à frente, como é habitual, e é muito mais pressionante. Quanto mais tempo irá o Schmidt demorar a perceber que a equipa melhora toda com ele em campo (até o João Mário!)...?! O Trubin foi fundamental naquele lance da 1ª parte que poderia ter dado o segundo golo e na parte final na cabeçada do Rodrigo Pinho. O Marcos Leonardo continua a manter o seu óptimo rácio de golos marcados por minuto. Não tão bem esteve o Otamendi, com falhas comprometedoras na 1ª parte e o Morato continua a ser uma inexistência na lateral-esquerda. Assistimos igualmente à estreia do Rollheiser, mas não deu para ver grande coisa.<br /><o:p> <br /></o:p>Esta é das poucas semanas dos próximos tempos em que não teremos jogos a meio dela e iremos receber o Gil Vicente no próximo domingo. Estou curioso para ver que Benfica iremos ter: se o da 1ª ou o da 2ª parte deste jogo.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-42725969642478931522024-01-28T21:38:00.002+00:002024-01-28T21:38:31.792+00:00Desilusão<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Perdemos na passada 4ª feira nos penalties frente ao Estoril, depois de 1-1 nos 90’, e desperdiçámos mais uma vez a oportunidade de voltar a ganhar a Taça da Liga. Foi uma derrota muito inesperada, algo injusta se olharmos para as oportunidades que criámos, mas que não se pode admitir perante o 15º classificado do campeonato.</span><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Roger Schmidt voltou a dar a titularidade ao Musa, passados vários meses, mas o croata terá feito das menos conseguidas exibições com o manto sagrado. Não entrámos nada bem e aos 16’ sofremos o 0-1 pelo Guitane, num lance em que o Morato lhe deu espaço a mais dentro da área. Foi a primeira e única oportunidade do Estoril no jogo inteiro! O que se viu a partir dali foi um festival de desperdício, que não abona nada a nosso favor. O Di María, completamente isolado e com a bola dominada, acertou no guarda-redes, já depois de o Rafa ter rematado de primeira na marca de penalty, estando também isolado, quando tinha tido tempo de dominar a bola e perguntar ao guarda-redes para onde a queria. O António Silva em dois cantos também falhou a baliza por muito pouco. Ou seja, tivemos oportunidade para deixar o jogo fechado ainda na 1ª parte e fomos para o intervalo a perder...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na 2ª parte, apesar de o Musa não ter estado nada feliz, de o João Mário continuar no seu <i>nível</i> habitual e de o Morato ser uma inexistência atacante na lateral-esquerda, o Schmidt não fez logo nenhuma substituição. Mesmo assim conseguimos empatar aos 58’ pelo Otamendi num remate rasteiro dentro da área, depois de uma boa simulação do Musa (a única boa acção dele no jogo) na sequência de um passe do João Mário (a única boa acção dele em vários jogos...). A 20’ do fim, o Schmidt fez entrar o Marcos Leonardo e o Tiago Gouveia, tirando o Musa e o Kökçü</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, e deixando o João Mário em campo. Piorámos consideravelmente sem o turco e o Marcos Leonardo juntou-se ao desacerto geral, atirando ao lado quando só tinha o guarda-redes pela frente. No último lance da partida, o Di María atirou uma <i>bomba</i> de fora da área que o guarda-redes Dani Figueira desviou para o poste. Seria o golo do ano...! Nos penalties, o Marcos Leonardo marcou muito mal (aliás, como já tinha feito no Brasil), rasteiro e para o meio da baliza, e o Tomás Araújo, que entretanto também tinha entrado, rematou ao lado. Na nossa baliza, continuo a não perceber porque é que, com aquela altura e aquela extensão de braços, o Trubin não se atira só depois de ver para onde é que a bola vai. Teria defendido mais uns dois ou três penaltys assim (só defendeu um), dado que a maior parte deles não foram nada colocados. Foi assim que ganhámos uma Supertaça ao Rio Ave, segundo o que disse na altura o Artur Moraes: só se atirou depois de ver para onde a bola ia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em termos individuais, perante tamanho desperdício, torna-se difícil destacar alguém, mas eventualmente o João Neves terá sido o melhor. Apesar de não ter estado brilhante, notou-se a falta do </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Kökçü parte final da partida. Houve uns minutos de estreia do lateral-esquerdo Álvaro Carreras e, em termos atacantes, viu-se logo uma melhoria (também não era difícil...). Já em termos defensivos, aquela bola que ele deixa passar por cima, falhanço completamente a cabeçada, não augura nada de bom...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Deixámos fugir a oportunidade de disputar um troféu, em que tínhamos obrigação de ter ido à final. Não me interessa se é o terceiro na hierarquia nacional, interessa-me é que já não o ganhamos há muitos anos e não se compreende como continuamos a desperdiçar ocasiões como esta.<o:p></o:p></span></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-25003001773731675052024-01-22T21:29:00.009+00:002024-01-22T21:29:59.960+00:00Mediano<span style="font-family: inherit;"><span>Vencemos o Boavista na 6ª feira por 2-0, mas manteve-se tudo igual na frente, porque todos os outros também ganharam (a</span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><i>lagartada</i><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">goleou em Vizela por 5-2 e o CRAC o Moreirense por 5-0). Foi outro jogo difícil em que a nossa exibição voltou a não ser fulgurante, tendo como positivo o aspecto defensivo pelo facto de o Boavista não ter criado tantas oportunidades quanto o Rio Ave na semana passada.</span></span><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">O Roger Schmidt deixou o João Neves (com queixas musculares) no banco e lançou o Florentino. A 1ª parte foi muito lenta da nossa parte, com pouca dinâmica e consequentemente poucas oportunidades de golo. Mesmo assim, provavelmente no único bom centro do Morato na esquerda, o João Mário e o Arthur Cabral falharam incrivelmente o desvio, e o próprio Morato falhou um penalty em movimento. No resto do tempo, apesar de termos mais posse de bola, não colocámos em perigo a baliza do João Gonçalves.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Na 2ª parte, apresentámos outra dinâmica (também mal seria...!) e colocámos a bola na baliza logo nos minutos iniciais, mas o VAR Bruno Esteves e o Sr. Gustavo Correia consideraram que a mão </span><i style="font-family: inherit;">à queima</i><span style="font-family: inherit;"> do João Mário, muito no início da jogada, era falta... </span><i style="font-family: inherit;">Delicioso</i><span style="font-family: inherit;">! Pouco depois, o Boavista teve a única verdadeira oportunidade pelo Bozenik, mas, apesar de isolado, o remate saiu fraco e o Trubin conseguiu desviar. Aos 60’ inaugurámos finalmente o marcador através do Di María, com um centro largo para a área que ninguém tocou, apesar de a tentativa do João Mário ter obviamente desviado a atenção do guarda-redes, permitindo à bola entrar na baliza. Praticamente na jogada a seguir, o Rafa deveria ter acabado com o jogo, mas o remate saiu ao lado. Fomos controlando mais ou menos a partida e tentando marcar mais um, mas os remates do Kökçü, João Mário e uma cabeçada do Otamendi foram todos defendidos pelo João Gonçalves. Do outro lado, o Aursnes fez uma falta parva perto da área já depois dos 90’, mas felizmente o livre directo saiu muito por cima. O golo da tranquilidade surgiu pouco depois (94’), com uma excelente abertura do Otamendi para o Di María, que tentou desviar do guarda-redes, mas acabou por fazer uma assistência para o entretanto entrado Marcos Leonardo fazer o 2-0.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Com um golo e uma assistência, o Di María foi obviamente o homem do jogo. O Marcos Leonardo fez o segundo golo em dois jogos, o que constitui uma média excelente. O Florentino foi dos mais activos, mas acabou por ser dos primeiros a sair por causa de um amarelo. O João Neves só entrou na parte final, mas a equipa fica logo com outro ritmo com ele em campo. O João Mário melhorou muito ligeiramente em relação a outras partidas, mas continuo a achar que deveria ir para o banco.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Teremos agora a </span><i style="font-family: inherit;">final four</i><span style="font-family: inherit;"> da Taça da Liga, em que espero que resgatemos o troféu que já nos escapa há demasiado tempo, e o campeonato só volta em meados da próxima semana.</span></div>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-42637658497041464762024-01-15T17:51:00.007+00:002024-01-15T17:51:51.741+00:00Lisonjeiro<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos ontem o Rio Ave (4-1) e continuamos a um ponto da <i>lagartada</i>, que venceu em Chaves (3-0), mantendo os quatro de vantagem perante o CRAC (2-0 em casa ao Braga). Parecia que estava a adivinhar, quando escrevi isto no <i>post</i> passado: “Há jogos em que o resultado não espelha o que foi o jogo, mas não foi este o caso.” Ora bem, ontem, foi COMPLETAMENTE este o caso! Quem só olhar para ele, fica sem noção nenhuma das tremendas dificuldades que encontrámos e de como o resultado é até injusto para o que se passou em campo.<br /><o:p> <br /></o:p>O Roger Schmidt apresentou o mesmo onze pela terceira vez em apenas oito dias, pelo que o que se passou não é propriamente uma surpresa: claudicámos bastante em termos físicos. O Rio Ave entrou praticamente a ganhar com o 0-1 logo aos 9’ pelo nosso ex-júnior Guga (que não celebrou). Quando se esperava uma reacção da nossa parte, aconteceu exactamente o contrário: o Rio Ave só não marcou mais dois golos, porque o Trubin fez duas excelentes defesas. A equipa estava adormecida, apática e os vila-condenses circulavam a bola praticamente à vontade. Na única coisa de jeito que fizemos na 1ª parte, o João Neves recuperou uma bola e lançou um contra-ataque para o Rafa, que libertou para o Di María aos 29’ marcar um golão de primeira em arco. A bola não estava nada fácil, aos saltinhos, e só um fora-de-série é que marcaria aquele golo, dado que se tivesse enchido o pé, provavelmente alguém no 3º anel teria apanhado com ela.<br /><o:p> <br /></o:p>Depois de uma etapa <i>inicial</i> a dormir, esperar-se-ia uma reacção da nossa parte, mas o que se passou foi que levámos dois bolas nos ferros nos primeiros três minutos da 2ª parte!!! A primeira aconteceu logo aos 13 segundos! Inacreditável! Está claro para toda a gente, menos para o nosso treinador, que desde há alguns jogos, alinhamos sempre com dez, dado que o João Mário só está lá a fazer figura de corpo presente. Por outro lado, nesta partida, a necessidade da presença do Florentino tornou-se evidente a partir do momento em que se viu que o Rio Ave manobrava sem problemas no nosso meio-campo. O que aconteceu durante a primeira hora de jogo! O Roger Schmidt preparava-se para fazer três substituições ao mesmo tempo (incluindo o Florentino), quando numa estupidez inacreditável o Aderllan Santos coloca a mão à bola e vê o segundo amarelo. Se eu fosse treinador do Rio Ave, ter-me-ia passado de vez, porque a equipa estava a jogar bem e a dominar o Benfica, e um jogador ainda por cima experiente deita tudo a perder com uma acção daquelas. Do livre dessa falta, resultou uma defesa para canto do Jhonatan a um remate do Di María e na sequência desse canto, aos 61’, fizemos o 2-1 através do António Silva numa <i>bomba</i> num ressalto, depois de um remate interceptado do Arthur Cabral. O Schmidt lá fez entrar o Florentino, Tiago Gouveia e estreou o Marcos Leonardo para os lugares do Kökçü (tinha visto amarelo), Di María e Arthur Cabral. Claro que a expulsão condicionou inapelavelmente o jogo do Rio Ave, mas o que é facto é que subimos de produção com uma equipa bem mais fresca. Nomeadamente o Florentino no meio-campo fartou-se de recuperar bolas em zonas adiantadas, o que nos permitiu criar bastantes situações de perigo. Só à sua conta, o Tiago Gouveia falhou três(!) golos feitos, mas teve participação directa no nosso último golo. Antes disso, aos 80’ acabámos com as dúvidas, com o 3-1 na estreia do Marcos Leonardo, que correspondeu muito bem de cabeça a um centro do Aursnes, que tinha sido desmarcado pelo Rafa. No primeiro minuto de compensação, fechámos o marcador, com o Tiago Gouveia a marcar muito rapidamente um livre e a desmarcar o Rafa, que centrou de trivela para o João Mário só ter de encostar para o 4-1.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, o Rafa esteve presente nos nossos quatro golos, mesmo sem ter marcado nenhum, e por isso merece destaque óbvio. Outro que deve ser realçado é o Trubin, que na 1ª parte não permitiu que a vantagem do Rio Ave se alargasse para números que seriam complicados de inverter. Também gostei do que o Florentino trouxe à equipa a partir do banco e espero que o Schmidt não demore muito tempo a perceber que tem de ser titular em detrimento do João Mário, com o Kökçü a ocupar o lugar deste. Estreia com um golo é sempre um bom auspício e espero que o Marcos Leonardo seja, de facto, um reforço. Quanto aos menos, para além do Morato ter demonstrado todas as suas limitações enquanto lateral (o Costinha fez-lhe a cabeça em água e, se calhar, poderíamos olhar para este numa perspectiva de ser alternativa ao Bah...), o João Mário continua a exasperar todos os benfiquistas, mesmo tendo marcado um golo. Que infelizmente lhe deve dar mais uns jogos de crédito para o Schmidt...<br /><o:p> <br /></o:p>Espero que a equipa técnica olhe bem para esta partida e veja que a nossa exibição esteve muito longe de ser boa e que acabámos por ter sorte com a expulsão, caso contrário não sei mesmo se teríamos conseguido ganhar o jogo. O plantel tem opções para fazer alguma rotação e não podem estar sempre a jogar os mesmos, caso contrário quebramos em termos físicos, como já se viu neste encontro. Ainda por cima, teremos a decisão de um troféu ainda este mês e convinha disputá-lo nas melhores condições...</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-18878982367536477622024-01-11T21:38:00.004+00:002024-01-11T21:38:30.485+00:00Arthur Cabral<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos ontem o Braga por 3-2 e qualificámo-nos para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Há jogos em que o resultado não espelha o que foi o jogo, mas não foi este o caso. Foi uma partida tremendamente difícil perante um adversário que nos eliminou desta competição no ano passado. Competição, esta, que nunca é demais realçar é a nossa grande vergonha. Três títulos em 26 anos fazem de nós uma espécie de <i>lagartada</i> da Taça. Urge corrigir isto rapidamente!<br /><o:p> <br /></o:p>O Roger Schmidt utilizou a mesma equipa que venceu em Arouca, ao passo que o Artur Jorge do Braga trocou de guarda-redes (o que foi bom para nós, diga-se de passagem, mas já lá vamos). Até nem entrámos mal, mas foi o Trubin o primeiro a intervir, defendendo para canto um remate cruzado. Desse canto aos 7’ surgiu o 0-1 pelo Zalazar num remate de fora da área, que foi desviado pelo João Mário e traiu o nosso guarda-redes. Abanámos um bom bocado com o golo e demorámos a reencontrar-nos. Um remate de fora da área do João Neves e um cabeceamento do António Silva num canto foi o perigo (relativo) que conseguimos criar. Seria problemático ir para intervalo a perder, mas o Braga estava muito coeso e não nos dava muitas chances para criarmos perigo. Até que os 42’ conseguimos fazer um contra-ataque, com o João Neves a libertar para o Kökçü e este a isolar o Rafa, que desfeiteou bem o Hornicek. Relembrando o que se passou frente à <i>lagartada</i> para o campeonato, conseguimos dar a volta ao jogo em poucos minutos, dado que aos 44’ o Arthur Cabral recebeu um lançamento lateral de costas para a baliza, tirou o adversário do caminho com um toque de calcanhar e rematou de pé esquerdo, fazendo a bola passar por entre as pernas do Hornicek. Não sei se o Matheus teria sofrido este golo, mas de qualquer forma foi um movimento brilhante do nosso avançado.<br /><o:p> <br /></o:p>A 2ª parte começou praticamente com o 2-2 num <i>tiraço</i> de fora da área novamente do Zalazar, que infelizmente para nós honrou a memória do Eusébio, cujo 10º aniversário da sua morte foi lembrado antes da partida. À semelhança da 1ª parte, este golo <i>mexeu</i> connosco e foi o Braga a mostrar-se mais à vontade nos minutos seguintes. Mesmo assim, ainda tivemos uma boa jogada colectiva muito mal finalizada pelo Otamendi com um remate à entrada da área para as <i>nuvens</i> e outra iniciativa do Arthur Cabral, que rematou para defesa do Hornicek. Na nossa baliza, o Trubin respondeu bem perante novo remate do Zalazar, desta feita num livre. Até que aos 70’ passámos novamente para a frente com o 3-2 através do Aursnes, depois de ser brilhantemente desmarcado pelo calcanhar do Arthur Cabral. Fantástico! O Schmidt colocou logo a seguir o Florentino, saindo o inenarrável João Mário e passando o Kökçü para a esquerda, e conseguimos conter a reacção adversária. Mesmo assim, acho que o nosso treinador demorou muito a fazer mais substituições, que só aconteceram aos 88’! Os da frente estavam muito desgastados e não se compreende que o Schmidt tenha demorado <i>séculos</i> a perceber isso. Felizmente, não houve consequências nefastas desta lentidão nas substituições.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, óbvio destaque para o Arthur Cabral. O futebol é maravilhoso também por situações como esta. Num minuto, a sua carreira no Benfica estava acabada, com tentativas de marcar golos de costas para a baliza e com o rabo(!), e principalmente com um pirete aos adeptos. Noutro minuto, consegue a nossa qualificação europeia e transforma-se em campo a olhos vistos. Está muito mais leve, mais entrosado com os colegas e a fazer valer o seu físico para causar danos às defesas contrárias. O Rafa também está em grande forma e marcou mais uma vez. O João Neves só sabe carburar em grande no meio-campo e o Trubin voltou a ser decisivo nas suas intervenções. Só o João Mário destoa completamente na equipa e espero sinceramente que o Schmidt compreenda que ficamos muito melhor com o Florentino e Neves no meio, e o Kökçü na esquerda no lugar dele. É que seria bom voltarmos a jogar com onze...!<br /><o:p> <br /></o:p>Veremos o que nos reserva o sorteio dos quartos (e possíveis meias-finais), mas voltar a colocar as nossas mãos na Taça de Portugal é bom que seja um objectivo fulcral nesta temporada.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-17854596901567911272024-01-10T13:42:00.006+00:002024-01-10T13:42:49.916+00:00Retoma<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos em Arouca no passado sábado por 3-0 e alargámos a vantagem para o CRAC no 3º lugar para quatro pontos, dado que eles empataram no Bessa (1-1). Quanto à <i>lagartada</i>, continua um ponto à nossa frente, fruto da goleada ao Estoril (5-1). Foi uma exibição agradável, na senda das que temos feito nos últimos jogos, se bem que com alguns erros imperdoáveis que só graças ao Trubin não tiveram consequências nefastas.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 1ª parte, o Rafa meteu a bola três vezes na baliza, mas só uma delas contou, já que o VAR invalidou os dois primeiros lances. O Arouca ainda teve algumas oportunidades, duas delas resultantes de falhas clamorosas do Kökçü e Morato, mas no primeiro caso o Trubin foi literalmente um gigante ao fechar a baliza ao adversário isolado e no segundo fomos salvos por um fora-de-jogo logo no início da jogada. Este lance aconteceu em cima do intervalo e já depois do nosso golo aos 39’, marcado pelo Rafa depois de ser brilhantemente desmarcado pelo Di María.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, o nosso domínio intensificou-se e alargámos a vantagem muito cedo (47’) pelo Kökçü na sequência de uma assistência do Rafa, num lance que foi primeiramente invalidado por fora-de-jogo, mas posteriormente validado pelo VAR. O Arouca não chegou tantas vezes à nossa baliza, enquanto nós falhámos uma possível goleada com o Rafa isolado a atirar ao lado por causa de um ressalto da bola no relvado e um quase golo de meio-campo do Di María, que passou ligeiramente por cima. Aos 85’, fechámos o marcador através do entretanto entrado Musa, num golão de calcanhar antecipando-se a um defesa depois de um cruzamento do Kökçü.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, o Rafa esteve novamente em destaque, conseguindo colocar por três vezes a bola na baliza, mas infelizmente só contanto uma delas, ao que juntou a assistência para o segundo golo. Se, de facto, não renovar contrato, promete ser uma despedida em grande. O Kökçü também fez um golo e uma assistência, está claramente a subir de produção, mas teve um erro que não pode cometer, ao passar uma bola sem verificar se está algum adversário por perto, que nos poderia ter saído bastante caro. Foi graças ao Trubin que isso não aconteceu e o ucraniano é outro dos destaques da partida, com um par de intervenções de grande nível. Quanto aos outros, o Di María fez uma assistência e quase um golo de meio-campo, e o João Neves, já se sabe, não consegue jogar mal. Uma menção também para o Musa, que continuo a considerar o menos mau dos nossos avançados e espero bem que os rumores da sua saída não se confirmem. O Arthur Cabral foi titular, está definitivamente melhor do que no início da temporada, mas ainda tem um longo caminho à sua frente.<br /><o:p> <br /></o:p>Esperemos que esta (aparente) subida de forma se confirme nos próximos jogos, porque temos decisões importantes, especialmente nas taças, já neste mês de Janeiro.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-50258753218803667452024-01-03T21:04:00.003+00:002024-01-03T21:04:28.614+00:00Enganador<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o Famalicão por 3-0 no último jogo de 2023 na passada 6ª feira, mas, como todos os outros ganharam, mantém-se tudo igual na frente. Quem só olhe para o resultado fica com uma ideia bastante errada do que se passou, dado que só conseguimos marcar o segundo golo a cinco minutos do final e, apesar de a vitória ser justa, passámos por bastantes dificuldades em especial na 2ª parte.<br /><o:p> <br /></o:p>Com o Otamendi castigado, o Roger Schmidt colocou o Tomás Araújo no seu lugar e finalmente deu uma oportunidade ao Tiago Gouveia como titular, dado que o Di María teve direito a férias adicionais (não concordo muito com estes precedentes, mas enfim...), enquanto na frente o Tengstedt lesionou-se e o Arthur Cabral voltou a ter uma oportunidade. Deveríamos ter marcado logo aos 5’, mas o Rafa falhou escandalosamente o golo, depois de assistência do Morato, atirando ao lado. O Tiago Gouveia apresentava um grande dinamismo na esquerda e o João Neves o habitual no meio, e foi este que principiou a jogada do primeiro golo, com uma abertura muito boa para a desmarcação do Rafa, que assistiu o Arthur Cabral para o seu primeiro golo no campeonato, com um desvio subtil na grande-área aos 31’. Motivado pelo golo, o brasileiro teve uma iniciativa individual pouco depois, que culminou com um remate de pé esquerdo fora da área, que passou ao lado do poste. Apesar de uma exibição ainda assim agradável, não conseguimos criar mais chances no primeiro tempo.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, baixámos bastante a intensidade, apesar de ainda termos tido uma boa oportunidade na fase inicial pelo João Neves, com um remate de trivela que o guarda-redes Luiz Júnior defendeu. No entanto, a partir daí foi o Famalicão a tomar conta do jogo e devemos ao Trubin termos ficado com a baliza a zeros, porque fez três óptimas defesas perante adversários praticamente à sua frente. Para além disso, ainda vimos o Zaydou atirar com estrondo ao poste a pouco menos de 20’ do final. Também tivemos as nossas oportunidades, em especial pelo Kökçü num livre defendido para canto e noutro lance de contra-ataque, em que o Rafa desmarcou o Arthur Cabral, que acertou no ombro do guarda-redes! Aos 70’, o Schmidt lá se decidiu conter os avanços do Famalicão e fez uma tripla substituição, colocando o Florentino, Gonçalo Guedes e Musa para os lugares do Kökçü, Tiago Gouveia e Arthur Cabral. Como é habitual, a entrada do Florentino reequilibrou a equipa e selámos a vitória aos 85’ num contra-ataque bem delineado, em que o Gonçalo Guedes centrou para o Musa assistir o Rafa, que fez o 2-0 no seu jogo nº 300 com o manto sagrado. Aos 89’ noutro contra-ataque, o mesmo Rafa isolou o Musa para o 3-0, mas o croata deveria ter bisado pouco depois, dado que atirou ao lado quando também estava isolado. Entretanto, já o Jurásek tinha rendido o lesionado Aursnes e perto do final tivemos a estreia do Gustavo Marques, que entrou para o lugar do Tomás Araújo, também com dificuldades físicas.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, com um golo e duas assistências, é óbvio que o Rafa foi o homem do jogo. Novo jogo completo do João Neves em alta rotação, nova vitória do Benfica. Há quem possa achar que são coincidências... O Arthur Cabral está visivelmente mais magro e pode ser que o golo lhe dê mais confiança, mas continuo na minha de que o Musa é o menos mau dos três pontas-de-lança. O Trubin foi fulcral na vitória com uma série de intervenções em momentos decisivos. O Kökçü parece subir de forma e compensa alguma falta de <i>pedalada</i> com aberturas fantásticas. O Tiago Gouveia provou novamente que merece MUITOS mais minutos na equipa.<br /><o:p> <br /></o:p>Terminámos 2023 a um ponto da liderança o que, atendendo ao que fomos vendo nalguns momentos desta temporada, não é nada mau. A equipa parece estar a subir de forma e esperemos que esta tendência se mantenha nos jogos que se avizinham.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-31779616705581375802023-12-27T13:44:00.006+00:002023-12-27T13:44:55.888+00:00Melhoria<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos o AVS (4-1) na 3ª jornada da Taça da Liga na passada 5ª feira e apurámo-nos para a final four de uma competição em que, apesar de termos ganho sete troféus nas primeiras nove edições, já não vencemos há sete anos e só fomos a uma final nesse período.<br /><o:p> <br /></o:p>Esta partida aconteceu há quase uma semana, mas trabalho, o pré-Natal e o pós-Natal só me permitiram escrever sobre ela agora. Já perdeu um pouco de actualidade, mas também só lê quem quer. Devo dizer que o AVS me espantou pela positiva, porque se apresentou desempoeirado na Luz e a tentar jogar o jogo pelo jogo. O facto de ter de ganhar por dois golos de diferença para se apurar para a fase seguinte também terá contribuído para isso, mas de qualquer maneira é sempre de saudar equipas que não apresentam o <i>autocarro</i>na Luz. O Roger Schmidt não facilitou e colocou a equipa titular, só com a entrada do Tiago Araújo para o lugar do Otamendi, que não irá jogar na próxima partida do campeonato por causa dos amarelos. Entrámos bem no jogo e o João Mário poderia ter marcado logo no primeiro minuto, mas o guarda-redes Pedro Tigueira defendeu bem o seu remate de primeira. Pouco depois, foi o Kökçü com um <i>petardo</i> a cerca de 30m da baliza que embateu com estrondo no poste. Seria um dos golos do ano! Mas foi o AVS a adiantar-se no marcador aos 21’ pelo John Mercado, também num excelente remate de fora da área, na sequência de uma perda de bola do João Neves no meio-campo. No entanto, o mesmo João Neves <i>inventou</i> a jogada do empate, com um excelente trabalho na esquerda, em que passou por três adversários, libertou para o Rafa, que assistiu o Di María na direita para o 1-1 aos 31’. Em cima do intervalo, aos 44’, foi a vez do João Mário passar-nos para a frente do marcador, com um desvio na pequena-área depois de uma assistência do Aursnes na direita.<br /><o:p> <br /></o:p>No início da 2ª parte, foi o AVS o primeiro a meter a bola na baliza, mas o <i>quarentão</i> Nenê estava fora-de-jogo. Com três golos de vantagem, o jogo estava decidido e o Schmidt finamente aproveitou para fazer substituições ainda antes da hora de jogo. Colocou o Gonçalo Guedes, o Arthur Cabral e o Tiago Gouveia em campo nos lugares do João Mário, Tengstedt e Rafa. E foi do Tiago Gouveia o momento do jogo aos 65’ num golão de <i>chapéu</i> depois de uma abertura fabulosa do Kökçü. Se dúvidas houvesse de que ele merece mais tempo de jogo, espero que o Schmidt as tenha tirado de vez. Aos 68’ fechámos o marcador com o 4-1 num autogolo do Anthony Correia, que tirou o <i>pão da boca</i> ao Cabral, depois de uma assistência do Gonçalo Guedes, na sequência de um livre marcado muito rapidamente pelo Di María. Até final, ainda tivemos mais algumas chances, nomeadamente uma boa corrida do Cabral, mas também convenhamos que um resultado mais pesado seria injusto pela postura que o AVS apresentou na Luz.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque para o João Neves, que compensou (e de que maneira!) a falha no golo sofrido e olhemos só para a <i>coincidência</i>: joga os 90’ nos últimos dois jogos e ganhamos os dois, ao passo que foi substituído nos dois anteriores e empatámos... Afinal, parece que aquela assobiadela ao Schmidt frente ao Farense, aquando da sua substituição, valeu a pena por tê-lo feito acordar e não voltar a repetir a <i>gracinha</i>...! O Di María também levou a partida muito a sério e esteve presente em mais do que um golo, assim como o Kökçü, que está nitidamente a subir de forma. O Cabral entrou muitíssimo bem (está nitidamente mais magro), mas quem ficou mesmo na retina foi o Tiago Gouveia. Só peço é que o Schmidt tenha visto isso de vez! É que, se calhar, ele teria sido mais útil nos últimos minutos em Moreira de Cónegos do que o João Victor a lateral-direito... E frente ao Farense, em que também não esgotámos as substituições... Digo eu...! <br /><o:p> <br /></o:p>Iremos defrontar o Estoril nas meias-finais da Taça da Liga no final de Janeiro e espero naturalmente que possamos voltar a vencê-la, até porque ganhámos os dois últimos troféus nacionais em disputa e seria bonito manter essa tendência.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-85851240737915403282023-12-19T21:35:00.004+00:002023-12-19T21:35:37.187+00:00Importante<div><span style="font-family: inherit;">Vencemos em Braga por 1-0 no domingo e estamos agora em 2º lugar no campeonato, a um ponto da <i>lagartada</i>, que venceu ontem o CRAC por 2-0, e com dois de vantagem perante estes. Foi um triunfo justo, apesar de algum sofrimento escusado na 2ª parte, fruto de um desperdício muito grande na etapa inicial.<br /><o:p> <br /></o:p>Entrámos no jogo praticamente a ganhar, com um golo do Tengstedt logo aos 3’, depois de uma perda de bola no meio-campo do Braga, em que aproveitámos para fazer um contra-ataque bem sucedido, com o dinamarquês a ser isolado pelo Kökçü e a finalizar com mestria perante o Matheus. A 1ª parte foi praticamente toda nossa com um golo anulado por fora-de-jogo ao Rafa (logo num lance em que meteu a bola na baliza...!), duas bolas aos ferros pelo Otamendi na sequência de um livre e Di María no seu remate típico em arco da direita para a esquerda, e outra cabeçada do António Silva num canto que deveria ter tido melhor direcção. Do outro lado, o Djaló obrigou o Trubin a uma boa defesa e em cima do intervalo o Ricardo Horta desviou bem um remate de fora-da-área, mas felizmente a bola saiu ao lado.<br /><o:p> <br /></o:p>Na 2ª parte, as coisas alteraram-se substancialmente, embora tivemos tido uma soberana ocasião logo a abrir, com o Rafa a assistir o João Mário que, isolado na área e no seguimento da marca de penalty, <i>conseguiu</i> oferecer a bola ao guarda-redes...! Inacreditável! A partir daí, o jogo voltou-se para o Braga e devemos ao Trubin ter saído da Pedreira com os três pontos. Defendeu um remate do Banza já na área depois de uma boa combinação atacante dos arsenalistas e, principalmente, outro já na compensação do mesmo Banza, na sequência de um corte clamorosamente falhado do António Silva, em que o ucraniano defendeu com o pé aquele que seria o golo do empate. Tendo o falhanço do João Mário acontecido aos 47’, o Roger Schmidt demorou até 79’(!) para estancar a produção ofensiva do Braga com a entrada do Florentino! É certo que trocou de avançados (Tengstedt por Musa) por volta da hora de jogo, mas foi só com a entrada do único jogador do plantel que corre atrás dos adversários para roubar bolas, que as coisas acalmaram para nós. Pedia-se obviamente uma resposta mais célere do banco, porque arriscámos bastante manter os mesmos jogadores naquele período.<br /><o:p> <br /></o:p>Em termos individuais, destaque para o Trubin, que com duas ou três defesas decisivas nos salvou a vitória. Na 1ª parte, o Di María esteve muito endiabrado, mas baixou imenso na 2ª e não estranhou a sua substituição. O Kökçü não entrou especialmente bem no jogo, mas subiu imenso ao longo dele e foi dos melhores. Coincidência (ou talvez não...), o João Neves fez novamente os 90’ e ganhámos o jogo...! Na frente, o Rafa melhorou em relação a jogos anteriores e o Tengstedt marcou o golo da vitória, o que já é dizer muito, embora estive longe de ter feito uma exibição memorável. Aliás, viu-se bem a diferença para com o Musa, que mostrou novamente ser o melhor (ou menos mau) dos três avançados. Quem continua inexplicavelmente a ter muitíssimo mais tempo de jogo do que a sua produção justificava é o João Mário...!<br /><o:p> <br /></o:p>Depois de dois empates consecutivos para o campeonato, era fundamental regressarmos às vitórias perante um adversário directo. Até porque os outros dois iriam jogar entre eles, o que faria com que ganhássemos sempre pontos nesta jornada. Com uma 1ª parte daquele calibre, não deveríamos ter tido de passar pelas aflições que sofremos na 2ª, mas conseguimos os três pontos que é o que interessa e as nossas exibições parecem estar a melhorar um bocado. De qualquer forma, não deixa de ser curioso que tenhamos vencido os três rivais directos nesta 1ª volta numa temporada que não está a ser tão boa como a anterior, em que... não vencemos nenhum destes três jogos! O futebol é, de facto, um jogo maravilhoso, precisamente por ser muitas vezes desprovido de lógica.</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-50133392372303821682023-12-15T15:17:00.004+00:002023-12-15T15:17:44.026+00:00Benfica FM | Temporada 1986/87No passado domingo, tive o prazer de voltar a fazer isto com os meus amigos <a href="https://twitter.com/npicado?lang=pt_pt" target="_blank">Nuno Picado</a> e <a href="https://www.facebook.com/blogmemoriagloriosa" target="_blank">Bakero</a> do Benfica FM. E até qu'enfim que voltamos a fazer uma temporada que dá gosto (re)ver! Fizemos a dobradinha numa época da qual os <i>lagartos</i> continuam ainda hoje a celebrar um único resultado (mesmo que tivessem acabado em 4º lugar no campeonato a dez pontos de nós, quando a vitória ainda só valia dois pontos, tivesse sido contra eles que fomos campeões e lhes tivéssemos ganho na final da Taça...!) Cada um é para o que nasce e celebra aquilo que é mais importante, mas, por mim e a bem da boa vizinhança, era todos os anos assim: eles goleavam-nos e nós fazíamos a <i>dobradinha</i>. Ficávamos todos felizes!<br /><p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/U-O8nbJTw9Y?si=dadF7JiE24vccWD7&start=102" title="YouTube video player" width="560"></iframe></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-63428961091251212962023-12-14T14:07:00.003+00:002023-12-14T14:07:43.024+00:00Milagre justo<span style="font-family: inherit;">Vencemos em Salzburgo por 3-1 na 3ª feira e qualificámo-nos
para o <i>play-off</i> da Liga Europa. Com o golo da qualificação a ser marcado
já em tempo de descontos, percebe-se bem que foi um apuramento tirado <i>a
ferros</i>. De um modo bem escusado, frise-se, dado que a nossa superioridade
foi evidente durante praticamente toda a partida e só uma extrema aselhice na
concretização (Rafa outra vez...) nos impediu de ter um jogo descansado.</span><span style="font-family: inherit;"> </span>
<p><span style="font-family: inherit;">Com o António Silva castigado, o Roger Schmidt lançou o Tomás
Araújo no lugar dele, mantendo o Aursnes na direita e o Morato na esquerda. A
ter de vencer por dois golos de diferença, não começámos muito bem a partida e foi
o Salzburgo a circundar primeiro a nossa baliza, porém sem criar grande perigo
para o Trubin. Foi até nossa a primeira grande oportunidade, com o Rafa isolado
pelo Tengstedt a rematar por cima, quando só tinha o guarda-redes pela frente. Assumimos
o domínio do jogo e inaugurámos o marcador aos 32’ num canto directo do Di María.
O árbitro ainda demorou um pouco a validar o golo e confesso que não percebi a
razão. Faltava um golo para ficarmos em posição de apuramento e ele surgiu em
cima do intervalo (46’) pelo Rafa, depois de uma bola recuperada pelo João
Neves ter ido para o Di María e este ter assistido brilhantemente o nº 27 que,
desta vez, não perdoou, com um remate cruzado de pé direito.</span>
<span style="font-family: inherit;">Para a 2ª parte, o Schmidt trocou o inoperante Tengstedt
pelo Musa e viu-se logo a diferença. Ao invés da 1ª parte, entrámos muito bem na
2ª e poderíamos (deveríamos!) ter fechado a eliminatória logo nos minutos
iniciais. Houve um remate relativamente perigoso do Kökçü, outro do Di María,
mas foi o Rafa a ter a perdida mais escandalosa com um remate a meio da
pequena-área(!) que acertou no guarda-redes! Inacreditável! Como geralmente
acontece nestes casos, não fechámos o jogo e sofremos o 1-2 aos 57’ num remate
de fora da área do Susic, que ainda desviou na perna do Tomás Araújo e não deu
hipóteses ao Trubin. Tentámos reagir e lá tivemos a sacramental bola no poste,
novamente do Otamendi (tal como frente ao Farense), com o Salzburgo em definitivo
remetido ao seu meio-campo e a tentar sair em contra-ataque. Aos 68’, o Schmidt
lá tomou consciência que, se calhar, era melhor fazer algo a partir do banco e
colocou o Gonçalo Guedes. O meu coração parou durante uns segundo até ver que
quem saía... não era o João Neves (estava <i>só</i> a ser dos melhores, para variar...),
mas sim o Kökçü. Logo a seguir à substituição, o Di María veio da direita para
o meio, rematou em arco, mas outra vez bola no poste! O Rafa voltou a estar na
cara do guarda-redes, mas permitiu a defesa do Schlager para canto, quando já
tinha tido um remate de pé esquerdo de primeira, à vontade na área, que saiu
por cima, depois de um centro do Morato (possivelmente o único de jeito que
fez). O Salzburgo ainda ia assustando no contra-ataque, mas o Schmidt
continuava com substituições para fazer... e nada! Tinha o Jurásek no banco que
poderia ter entrado para o lugar do Morato para dar mais profundidade na
esquerda e o sempre esquecido Tiago Gouveia, mas nada...! Até que em cima dos
90’ colocou o Arthur Cabral no lugar do João Mário e foi este o herói improvável
do jogo. Foi aos 92’ que o João Neves fez uma abertura brilhante na direita
para o Aursnes, que fez um cruzamento rasteiro para a área, onde o Arthur
Cabral, de calcanhar(!), atirou para o fundo das redes. Depois de tentar de
rabo frente ao Moreirense, e de <i>bicicleta</i> contra o Farense, foi de
calcanhar que conseguiu marcar. Foi o delírio e a reposição da justiça no
marcador. Depois do golo, o Schmidt colocou logo (e bem) o Florentino para
fechar o meio-campo e até final ainda tivemos o Di María a proporcionar nova
defesa ao guarda-redes.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p><p><span style="font-family: inherit;">Em termos individuais, destaque claro para o Di María, que
esteve em dois dos nossos golos e ainda atirou uma bola ao poste. Jogo <i>monstruoso</i>
também do João Neves, que, vá lá, desta vez conseguiu fazer os 90’...! O Rafa
marcou um golo, mas falhou outros quatro, portanto à semelhança do Farense não
pode ter nota muito positiva. Na defesa, o Tomás Araújo cumpriu bem e não se
notou muito a falta do António Silva. Quanto aos menos, o João Mário tem, como
habitualmente, lugar cativo nesta categoria, o Morato terá feito dos jogos mais
desastrados pelo Benfica e o Tengstedt também passou muito ao lado do jogo. Aliás,
não percebo qual é a dúvida do Schmidt quanto ao avançado: dos três, o Musa é claramente
o menos mau! Em relação ao Arthur Cabral, espero sinceramente que isto seja o <i>wake-up
call</i> dele.</span></p>
<span style="font-family: inherit;">Livrámo-nos da vergonha que seria assistir à Europa no sofá
em 2024. Voltámos a fazer uma boa exibição, mas esta pouca eficácia na concretização
tem de melhorar rapidamente, porque nos ia novamente saindo muito cara...! Veremos
quem nos calha em sorteio na 2ª feira, mas estando na Liga Europa é óbvio que
temos de ter como objectivo chegar à final.</span>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-80581148118995694412023-12-11T16:01:00.000+00:002023-12-11T16:01:04.095+00:00Ponto de ruptura<span style="font-family: inherit;">Empatámos com o Farense na Luz no sábado (1-1), mas
reduzimos a distância para um ponto para o 1º classificado, porque a <i>lagartada</i>
foi perder a Guimarães (2-3), tendo agora a companhia do CRAC (3-0 em Mordor
frente ao Casa Pia). Vamos no segundo empate consecutivo, embora este tenha
tido uma grande sorte de azar e aselhice, já que falhámos oportunidades suficientes
para ganhar mais do que um jogo. Basta só dizer que acabámos a partida com
37(!) remates, 14(!) dos quais enquadrados com a baliza. Um só golo para toda
esta produção é, de facto, muito pouco.</span>
<p><span style="font-family: inherit;">Em relação a Moreira de Cónegos, o Roger Schmidt só colocou
o Kökçü no lugar de um dos sacrificados do costume, o Florentino. A atacar para
a <i>baliza grande</i> na 1ª parte (foi o Farense a escolher o campo e
trocou-nos as voltas...), demos uma verdadeira aula prática de como falhar
golos. Só do Rafa foram logo três, mais outro do João Mário já faz quatro, uma
perdida isolada do Tengstedt cinco, a cabeçada ao poste do Otamendi seis e uma
grande defesa do guarda-redes Ricardo Velho a um remate do Di María teria sido
um 7-0 ao intervalo...! Do outro lado, só um par de remates do Mattheus
Oliveira causou algum <i>frisson</i> na nossa baliza.</span></p>
<p><span style="font-family: inherit;">Na 2ª parte, a tendência da partida manteve-se, com o Rafa a
continuar a sua senda de desperdício e o Farense a aproveitar a nossa ineficácia
para aos 51’ inaugurar o marcador através do Cláudio Falcão, de cabeça na sequência
de um canto. Foi um <i>balde de água fria</i>, completamente imerecido. Um
disparo do Kökçü causou bastante perigo e outro remate do Di María voltou a colocar
em acção o guarda-redes. Até que aos 63’ aconteceu o momento do jogo (e quiçá
da temporada...), com as substituições que o Roger Schmidt fez: tirou o Tengstedt
e o João Neves para fazer entrar o Musa e o Gonçalo Guedes. O estádio irrompeu
numa contestação, principalmente por causa desta última, que nunca se tinha
visto. Voltarei a isto mais adiante. Igualámos aos 71’ pelo Rafa (finalmente!)
depois de uma assistência do Aursnes e até final tivemos mais algumas oportunidades,
nomeadamente pelo Rafa e pelo Musa, este já mesmo em cima do apito final. Pouco
antes, o Roger Schmidt tinha voltado a mexer na equipa aos 88’, entrando o Arthur
Cabral para o lugar do Kökçü, mas a única coisa que o brasileiro fez foi tentar
uma <i>bicicleta(!)</i> quando recebeu a bola de costas para a baliza, em vez
de tentar algo menos difícil. Esclarecedor...</span></p>
<p><span style="font-family: inherit;">Em termos individuais, o Di María fartou-se de criar oportunidades
para os companheiros, mas todos eles as desperdiçaram. O Rafa marcou o golo,
mas não pode ter nota positiva, porque falhou uma meia-dúzia deles. O Aursnes lá
continua a <i>tapar buracos</i> na lateral-direita, mas o Roger Schmidt insiste
em manter-nos <i>coxos</i> na esquerda com o Morato. O João Mário continua a
ser um a menos, mas é dos que tem <i>lugar cativo</i>... O Florentino e o Musa
são sempre os sacrificados, quando se trata de fazer alguma alteração. Quer
antes, quer durante os jogos.</span></p>
<p><span style="font-family: inherit;">Posto isto, vamos ao minuto 63’. Quando vi a placa com o nº
87, não quis acreditar! Com o Kökçü ainda a recuperar a melhor forma e em ritmo
superlento, e principalmente o João Mário a manter-se inenarrável, do que é que
se lembra o nosso treinador...? De tirar o único jogador do meio-campo com dinâmica,
à semelhança do que fez ao intervalo em Moreira de Cónegos, que <i>tão bons</i>
resultados trouxe, certo...?! Por tudo isto, confesso que quando vi que era o
João Neves a sair não me consegui conter e fiz uma coisa inédita em mais de 40
anos a ir ver o Glorioso ao estádio: assobiei e apupei fortemente um treinador
do Benfica e mostrei-lhe um lenço branco. Foi, pura e simplesmente, mais forte
do que eu! Pergunto com toda a sinceridade: quantas das pessoas que estavam a
ver o jogo concordaram que deveria ter sido o João Neves a sair? Arrisco-me a dizer
um número: uma! Fazer aquela alteração só pode ser resultado de uma de duas
coisas: ou um tal estado de alienação que não está a ver o mesmo jogo do que nós,
ou tentar ser despedido! É que não fez sentido ABSOLUTAMENTE nenhum! É óbvio
que condeno as pessoas que atiraram objectos para o campo em direcção do Roger
Schmidt e todas as formas de violência. Ponto final. No entanto, se o estádio irrompeu
naquela assobiadela monstruosa, isso deveria ter feito com que a estrutura e o
próprio treinador percebessem a razão daquela atitude inédita. Porque se não há
favoritos no plantel, que raramente são substituídos, então ele disfarça muito
bem. E isso é inaceitável para os adeptos. Porque se toda a gente está a ver o
mesmo com excepção de uma única pessoa, a probabilidade de serem todos a estar
errados é, convenhamos, muito diminuta... É como aquela história de o soldado
marchar ao contrário dos companheiros e a mãe ficar muito contente, porque ele
era o único a estar certo. E, já agora para finalizar, não vale a pena o
treinador dizer para estes ficarem em casa, que isso não vai acontecer.
Portanto, esteve novamente infeliz nas declarações no final do jogo e abriu um
fosso para os adeptos que dificilmente será reparado.</span></p>
<span style="font-family: inherit;">São raros os casos de um treinador ter sucesso num clube com
grande parte dos adeptos contra ele. Por isso, é que acho que aquele minuto 63 foi
o princípio do final da linha para o Roger Schmidt. Estamos a jogar muito pouco
desde o início da temporada, não se vê evolução nenhuma na equipa e o treinador
parece completamente perdido nas opções que toma. Vlachodimos, Ristic, Tiago
Gouveia são apenas algumas delas cuja lógica ainda aguardava por ser explicada.
Agora, temos estas substituições do João Neves, quando é muito claro para toda
a gente que vê os jogos que este está muito longe de ser o que merece sair. Portanto,
isto é muito simples: ou ganhamos por dois em Salzburgo e depois em Braga (e eu
não estou nada a ver como isso poderá acontecer), ou deixa de haver margem de
manobra. O próprio Roger Schmidt acabou com ela. Cabe-lhe agora ganhar ou, então,
fazer o que disse na conferência de imprensa.</span>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7165188.post-49818141079397251042023-12-08T13:26:00.005+00:002023-12-08T13:26:33.113+00:00Mediocridade<div><span style="font-family: inherit;">Empatámos com o Moreirense em Moreira de Cónegos no passado domingo (0-0) e obviamente deixámos escapar a liderança para a <i>lagartada</i> (3-1 em casa ao Gil Vicente), que tem agora dois pontos a mais do que nós, com o CRAC (3-0 em Famalicão) um ponto atrás. Depois de termos ganho aos dois rivais em casa, algo que já não acontecia há muito tempo, termos agora esta diferença pontual para ambos não é nada tranquilizadora.<br /><o:p> <br /></o:p>Quando as exibições são muito fracas, o resultado prático pode demorar a aparecer, mas inevitavelmente acaba sempre por surgir. Ganhámos à <i>lagartada</i> na Luz na jornada anterior com <i>aquela</i> exibição e logo no jogo a seguir as coisas voltaram à normalidade desta época, tendo acontecido o expectável: escorregámos, claro. A sorte que tivemos naquele encontro não se repetirá muitas vezes, se continuarmos a jogar de um modo lento, previsível e sem qualquer tipo de rasgo. De facto, é uma incógnita para mim a razão pela qual as coisas mudaram tanto de um ano para outro. De um futebol intenso, avassalador, alegre, passámos para <i>isto</i>. Nesta partida, demorámos a entrar no jogo, os primeiro 15’ foram totalmente do adversário e devemos à falta de pontaria adversária (e à trave...) ter mantido a baliza a zeros. Tivemos uma grande ocasião num canto, mas o Florentino na pequena-área e completamente à vontade falhou o cabeceamento! Um remate do Di María com a parte de fora do pé esbarrou no guarda-redes contrário e foram estas as duas únicas vezes em que colocámos a baliza contrária em perigo. Pouco, muito pouco.<br /><o:p> <br /></o:p>Para a 2ª parte, o Roger Schmidt colocou o Kökçü e o Chiquinho nos lugares do João Neves e Florentino. Se a saída do Florentino ainda se poderia justificar (errou uma série de passes e não estava a ser o tampão do costume), a saída do João Neves, apesar de não estar a fazer uma exibição deslumbrante, é um pouco difícil de entender. Especialmente para entrar o Chiquinho. Não tenho nada contra o Chiquinho, acho até que foi muito útil no ano passado, mas ficámos claramente a perder. Um remate do Di María por cima e outro do Kökçü defendido pelo Kewin foi tudo o que conseguimos fazer na 2ª parte. Tivemos um golo do João Mário anulado por fora-de-jogo do jogador que fez a assistência, mas mais nada que se visse. O Schmidt colocou o Arthur Cabral no lugar do Tengstedt a 20’ do fim, mas o brasileiro teve o condão de, no último lance da partida, tentar marcar de calcanhar de costas para a baliza(!) quando poderia ter rematado normalmente de frente. Aos 88’, o nosso treinador voltou a mexer na equipa, fazendo entrar o Gonçalo Guedes e o João Victor(?!)... Voltámos à questão destas substituições nos últimos 5’... Porquê...?!?! E o Tiago Gouveia a manter-se no banco, connosco sem ter ninguém para romper as defesas contrárias...! Se era para jogar na parte final da partida, não poderia ter entrado o Tiago Gouveia em vez do João Victor para a lateral-direita...?!<br /><o:p> <br /></o:p>Não vou destacar ninguém individualmente, porque a exibição foi paupérrima. Jogadores influentes e desequilibradores como o Rafa e o Di María estão totalmente fora de forma. O João Mário é outro que parece que tem lugar cativo, o Musa ficou no banco e entrou o Arthur Cabral(!!), o Tiago Gouveia nem sequer conta para o Totobola, a questão das substituições no final dos jogos é toda uma panóplia de decisões incompreensíveis do Roger Schmidt.<br /><o:p> <br /></o:p>Iremos defrontar o Farense hoje antes de irmos a Salzburgo jogar a continuidade nas provas europeias. Estes próximos dois jogos podem definir muito do que será a nossa época, mas as coisas estão muito longe de estar famosas...</span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p></o:p></p>S.L.B.http://www.blogger.com/profile/17396639326160040730noreply@blogger.com0