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domingo, dezembro 16, 2018
Estrelinha
Na passada 4ª feira, um golo do Grimaldo num livre directo aos 88’
deu-nos a vitória sobre o AEK Atenas por 1-0, 2,7 M€ e um lugar de
cabeça-de-série no sorteio da Liga Europa nesta 2ª feira. Costuma dizer-se que
tudo está bem quando acaba bem, mas não é o caso. Acabou tudo bem, mas tudo
está MUITO longe de estar bem. Estamos a jogar de forma miserável e isso,
aliado ao facto de ter andado andado bastante ocupado em termos profissionais,
faz com que só hoje tenha tido tempo para escrever sobre este jogo.
Para mim, nunca é, mas esta época, com o aumento significativo do
prémio monetário por vitória, deixou de haver jogos a feijões na Champions,
mesmo quando tudo já está definido. Recebíamos a única equipa com zero pontos
das 32 da fase de grupos e, para além do aliciante financeiro, tínhamos a
hipótese de lutar por ser um dos melhores terceiros classificados que nos permitiria
enfrentar na Liga Europa, por exemplo, um BATE Borisov em vez de um Chelsea…
Diferença pouca…! Não estávamos dependentes só de nós, mas sem uma vitória nem
valia a pena fazer contas. No entanto, especialmente na 1ª parte, parece que ninguém
avisou os jogadores do Benfica disto. Voltámos a ser, como disse o nosso
presidente na famosa conferência de imprensa da “luz que lhe deu”, “lentos,
lentos, lentos”. Os gregos mal passavam de meio-campo, não por pressão nossa,
mas porque eram a única equipa com zero pontos da Liga dos Campeões por alguma
razão. A lesão do Rafa, substituído pelo Zivkovic, e um remate de primeira do
Seferovic ao lado são os únicos destaques de uma das primeiras partes mais
enfadonhas de sempre na nova Luz.
Na 2ª parte, lá melhorámos um bocado, especialmente a partir da entrada
do Cervi para o lugar do inoperante Pizzi por volta da hora de jogo. Ainda
assim foi o AEK a criar uma boa ocasião, mas um remate de cabeça num canto saiu
ao lado, com o Vlachodimos batido. Atirámos uma bola à barra pelo Seferovic,
depois de um centro do Zivkovic, o Gedson isolado permitiu um desvio ao
guarda-redes e foi só com o tal livre exemplarmente marcado pelo Grimaldo muito
perto do fim que conseguimos marcar. Já em tempo de compensação, foi novamente
o Seferovic a acertar na barra e poste num tiraço de fora da área. Nos outros
três jogos, os resultados alinharam-se para nos colocarem na última vaga para
melhor terceiro classificado. Bem podemos agradecer aos deuses do futebol esta
benesse!
Em termos individuais, óbvio destaque para o Grimaldo pelo importante
golo, mas o melhor do Benfica foi o Seferovic, que esteve nas nossas melhores
jogadas e teve bastante azar em não ter marcado.
Veremos o que nos reserva o sorteio desta 2ª feira, mas a
(chamemos-lhe) jogar como estamos a
nossa caminhada europeia infelizmente não deve ser muito longa.
quarta-feira, novembro 28, 2018
Previsível
Fomos goleados em Munique pelo Bayern (1-5) e estamos fora
da Liga dos Campeões. O que valeu foi que o Ajax foi ganhar a Atenas ao AEK
(2-0) e, portanto, já temos assegurada a continuação nas provas europeias em
2019. E isto não é de somenos relevância, porque pelo modo como (não) estamos a
jogar não será de estranhar se os gregos vieram ganhar à Luz na última jornada,
logo é bom que já não precisemos desse resultado para irmos à Liga Europa.
Não era preciso ser um expert
em futebol ou sequer um Zandinga para ter previsto o que se iria passar neste
jogo. Bastaria ter visto os últimos jogos do Benfica e ser possuidor de um mínimo
de inteligência. Se contra o Arouca, que está um ponto acima da linha de água na II Liga, não
conseguimos jogar à bola, não seria frente ao Bayern que o íamos conseguir
fazer. Mesmo estando os bávaros num mau momento interno. Por isso, o meu desejo
para este jogo era unicamente não bater os recordes do CRAC (1-6) e lagartos (1-7) naquele mesmo estádio.
Conseguimos!!! Yeah!!!!
Isto é tudo muito triste e nem vale muito a pena falar da constituição
da equipa ou de tácticas. Durámos 13’
(conseguimos melhor do que na última vez que lá estivemos, em que sofremos um
golo aos 2’! Yupi!!!), até que o Robben serpenteou por três(!) jogadores nossos
e fez o seu golo típico (partir da direta para o meio e bola em arco ao poste
mais distante). Aos 30’, o mesmo Robben voltou a marcar noutro remate sem hipóteses
para o Vlachodimos. Pouco depois, lá veio o tradicional golo sofrido de bola
parada: canto na direita aos 36’ e o Lewandowski de cabeça no meio(!) dos
centrais (Rúben Dias e Conti) a marcar. O Gedson entrou ao intervalo para o
lugar do Pizzi e logo no primeiro minuto da 2ª parte reduziu para 1-3 na sequência
de uma boa tabelinha com o Jonas. Mas o Bayern respondeu quase de imediato, com
novo golo de cabeça do Lewandowski aos 51’, outra vez de bola parada e outra
vez no meio(!!!) dos nosso centrais. Até final, ainda deu para o Ribéry fechar
a contagem aos 76’ com um remate à vontade na grande área, depois de uma jogada
pela esquerda. E devemos ao Vlachodimos o resultado ter sido só este, dado que fez duas ou três defesas
absolutamente fantásticas, que impediram que fosse ainda mais humilhante.
Como já esperava uma debacle destas, ficar muito chateado
com isto seria o equivalente a ficar chateado por haver uma segunda-feira a
seguir a um domingo. Já sabemos que isso vai acontecer. É bastante visível para
muita gente, na qual me incluo, que esta situação só pode ser resolvida com uma
medida. Assumo que demorei a lá chegar (há pessoas que reivindicam isto há
muito mais tempo), mas o que (não) vemos em campo tornam tudo demasiado óbvio. Eu
não sei se uma outra solução vai melhorar as coisas, mas sei é que mantendo as
coisas como estão actualmente as coisas não vão melhorar de certeza. Antes pelo
contrário. E ainda vamos muito a tempo de as reverter, para ver se ganhamos
qualquer coisa esta temporada. Seria inconcebível, com a qualidade do nosso
plantel, que ficássemos novamente a zeros.
sexta-feira, novembro 09, 2018
Inoperância
Empatámos (1-1) frente ao Ajax na 4ª feira e só um milagre
nos livrará de ir para a Liga Europa a partir de Janeiro. Mesmo se tivéssemos
vencido os holandeses, teríamos continuado atrás deles, mas assim, com quatro
pontos de desvantagem e uma ida a Munique num dos dois jogos que faltam, a
qualificação para os oitavos da Champions
é praticamente impossível.
O Rui Vitória trocou os alas (Salvio e Cervi em vez de Rafa
e João Félix) e sentou o Pizzi em favor do Gabriel em relação à catástrofe do
Moreirense, mas ‘jogar futebol’ é algo que continua muito distante daquilo que
fazemos em campo... Curiosamente, até entrámos bem nos primeiros seis minutos,
com remates do Grimaldo e Cervi a permitirem defesas do Onana, mas depois só
aos 29’ entrámos de novo na área e para fazer o único golo: saída em falso do
Onana a um lançamento lateral nosso e a bola a sobrar para o Jonas não perdoar.
Até ao intervalo, o mesmo Jonas cabeceou de raspão num livre, quando estava em
boa posição para aumentar a vantagem, mas foi o Ajax a ter a melhor
oportunidade, já em cima dos 45’, num livre defendido pelo Vlachodimos e a
recarga a não entrar por milagre, com um adversário a falhar o desvio em cima
da linha de golo!
Apesar de termos conseguido o objectivo de não sofrer golos
até ao intervalo, a 2ª parte adivinhava-se muito complicada. E a nossa postura
foi revelada logo no início: foi a primeira vez na vida que vi uma equipa nossa
perder tempo com uma substituição aos 47’. O Salvio tinha-se lesionado no final
da 1ª parte, não foi substituído ao intervalo para o ser logo no princípio da
2ª parte pelo Rafa. Ridículo! Aos 55’, foi o Jonas a pedir a substituição e a
entrar o Seferovic, mas o Ajax estava por cima e o inevitável aconteceu aos 61’:
bola nas costas da nossa defesa, o Vlachodimos não foi lesto a sair, o Tadic
contornou-o e picou a bola sobre o Rúben Dias, que não conseguiu cortar. Logo a
seguir, o Grimaldo entrou na área, rematou, mas o Onana defendeu. O Pizzi ainda
entrou a 15’ do fim, mas as coisas não se alteraram significativamente até
final. Mesmo assim, no último minuto da compensação tivemos uma grande oportunidade
num ressalto num canto, com a bola a sobrar para o Gabriel, que rematou para
uma defesa de recurso com a perna do Onana.
Em termos individuais, o Grimaldo foi o melhor, na medida em
que foi o único a ter capacidade de levar a bola com perigo para a frente. O
Jonas não está visivelmente a 100% (nem poderia), mas leva o segundo jogo consecutivo
a marcar e é isso que se quer num avançado. Todos os outros estiveram num nível
mediano, mas o problema é outro: não estamos a jogar nada! Não há fio de jogo,
o futebol é aos repelões e basta contabilizarmos um indicador: a quantidade de
vezes que saímos a jogar com o Vlachodimos a chutar para frente! Aquilo não é
nada! E volto a repetir o que já escrevi aqui anteriormente: não vejo
capacidade na equipa técnica para conseguir da a volta a esta situação.
Teremos a deslocação a Tondela no próximo domingo, em que não
nos podemos dar ao luxo de desperdiçar mais pontos. Um resultado negativo tornaria
a situação insustentável. Espero que isso não aconteça, porque a distância para
os primeiros começaria a ser muito difícil de ultrapassar.
quinta-feira, outubro 25, 2018
Déjà vu
Um golo do Ajax aos 92’ derrotou-nos em Amesterdão (0-1) na
3ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, que decorreu na passada 3ª
feira. Foi um fim muito cruel de um jogo onde não merecíamos ter sido derrotados.
Por muito estranho que possa parecer, sai muito mais chateado do jogo frente ao
AEK (apesar de termos ganho) do que deste. E já vi muita gente a cascar no Rui Vitória, mas acho que desta
vez sem razão.
O regresso do Jardel, a titularidade do Rafa na esquerda e o
Gedson no lugar do Gabriel foram as novidades em relação àquela que tem sido a
equipa mais utilizada no campeonato. Entrámos muito bem na partida, com o Rafa
a revelar-se um perigo para os defesas contrários e a ter um bom remate logo no
início, bem defendido pelo guarda-redes. Pouco depois, foi o Salvio a centrar
em vez de rematar, quando uma abertura do Rafa o colocou em excelente posição,
tendo sido o Seferovic a rematar para um defesa salvar sobre a linha. O Ajax
também teve as suas oportunidades na 1ª parte, com o Vlachodimos a começar a evidenciar-se.
Em cima do intervalo, foi o Conti a fazer um corte fabuloso literalmente em
cima da linha, que impediu a vantagem do Ajax (antes tivesse entrado esta bola,
mas já lá vamos...). Fizemos uma boa exibição nos primeiros 45 minutos, com a ressalva
da má finalização.
Na 2ª parte, não conseguimos sair tantas vezes para o ataque
como na 1ª. Mesmo assim, o Seferovic teve um remate cruzado que o guarda-redes
não conseguiu agarrar e, por volta da hora de jogo, o Salvio não chegou a tempo
a um cruzamento do suíço, porque um defesa caiu sobre as suas costas, depois de
tentar um carrinho e não chegar à
bola. Penalty claro que o francês Ruddy Buquet não assinalou. A 15’ do fim, o Vlachodimos
fez uma mancha fabulosa a um adversário
que lhe apareceu sozinho na frente. Aos 79’, o Rui Vitória lá decidiu mexer pela
primeira vez na equipa, com a entrada do Gabriel para o lugar do (muito apagado)
Pizzi. Entretanto, em cima dos 90’, entrou igualmente o Cervi e saiu o Rafa, e
foi o argentino que caiu na área, num lance que nem repetiram na televisão. Fiquei
com muitas dúvidas... Chegando ao tal fatídico minuto 92, o Conti falhou clamorosamente
uma intercepção relativamente fácil, não conseguiu igualmente impedir o centro
do adversário, o André Almeida ainda obstou a que a bola chegasse a um jogador
que Ajax, que só teria de encostar, mas sobrou para o Mazraoui, que rematou com
a bola a ser desviada pelo Grimaldo e a trair o Vlachodimos. Foi inglório!
Em termos individuais, o melhor do Benfica foi
indiscutivelmente o Vlachodimos que, se tivesse vindo no ano passado, talvez tivéssemos
tido o tão desejado penta... Também gostei muito do Rafa, especialmente na 1ª
parte, assim como do Seferovic, pese embora um lance no final da 1ª parte, em
que a recepção não foi perfeita e inviabilizou que pudesse rematar só perante o
guarda-redes. Quanto aos menos, o Pizzi praticamente não se viu e o Conti teve
uma falha gravíssima, que deitou por terra o bom jogo que estava a fazer.
O Bayern foi ganhar a Atenas (2-0), o que faz com que
estejamos agora a quatro pontos dos dois da frente. Vai ser muito difícil
chegarmos aos oitavos-de-final, porque mesmo que ganhemos na Luz aos holandeses
(o que está longíssimo de ser uma garantia), ainda ficamos um ponto atrás
deles. E depois vamos a Munique, enquanto eles receberão na última jornada o Bayern,
provavelmente já apurado. A boa notícia é que, com a vitória dos alemães na Grécia,
a Liga Europa está muito perto estar garantida.
quarta-feira, outubro 03, 2018
Milagre
Vencemos em Atenas o AEK por 3-2 na 2ª jornada da fase de grupos da
Liga dos Campeões. Foi uma vitória muito mais difícil do que a certa altura do
jogo se esperava, muito por culpa própria (já lá vamos…), mas lá conseguimos
finalmente quebrar um terrível ciclo de oito(!) derrotas consecutivas para a Champions.
O Salvio regressou à equipa e o Rafa manteve a titularidade depois do bis em Chaves. Não poderíamos ter tido melhor entrada no jogo: marcámos logo aos 6’ pelo Seferovic na recarga a um bom remate do Gedson de fora da área. Já antes disso, o Conti tinha tido uma cabeçada num canto defendida pelo guarda-redes e, a seguir ao golo, o Fejsa de cabeça proporcionou nova defesa do Barkas e o mesmo Seferovic viu um defesa cortar para canto um desvio seu na pequena-área, que estou convencido que entraria na baliza. Aos 15’, aumentámos a vantagem num centro largo do Pizzi, com o Grimaldo a entrar de cabeça(!) nas costas do defesa. A partir daqui, baixámos inexplicavelmente o ritmo e permitimos que o AEK voltasse a respirar. Valeu-nos por mais de uma vez o Vlachodimos e também má pontaria dos gregos noutro lance. Nós só tivemos mais uma oportunidade pelo Pizzi, mas o remate em arco de fora da área saiu ligeiramente por cima. Em cima do intervalo, o Rúben Dias teve uma paragem cerebral e tentou cortar uma bola com demasiada força, tendo já um amarelo. Um adversário antecipou-se e o nosso central acertou-lhe: segundo amarelo e expulsão. Imperdoável! Íamos jogar toda a 2ª parte com o Conti e Lema, o terceiro e quarto central (que fez a estreia absoluta pelo Benfica) do plantel…
Estava mesmo a ver-se o que iria acontecer depois de reatamento. O Salvio foi o sacrificado para a entrada do Lema e o Pizzi foi desviado para a direita, mas durante os primeiros 20’ nem tocámos na bola. Pior: demos imenso espaço nas costas da defesa, especialmente no lado direito, onde o André Almeida andou literalmente aos papéis e sofremos dois golos iguais por aquele lado, aos 53’ e 64’, ambos pelo Klonaridis. Portanto, um jogo que deveria estar decidido a nosso favor ficou empatado e só não sofremos o terceiro golo cerca de dez minutos depois, porque o Vlachodimos defendeu um remate deste mesmo jogador, que lhe apareceu isolado na frente (bastaria que ele tivesse dado para o lado, para um colega completamente à vontade, para estarmos agora a chorar…). Dois minutos depois, aos 75’, o entretanto entrado Alfa Semedo avançou praticamente sozinho pelo meio-campo grego, provavelmente na primeira vez que o fizemos na 2ª parte, e resolveu rematar de longe: a bola saiu rasteira e muito colocada ao ângulo inferior esquerdo da baliza. Um golão caído literalmente do céu no único(!) remate que fizemos depois do intervalo. Os gregos sentiram imenso este golo e até final lá conseguimos segurar a preciosíssima vantagem, até porque o Ajax empatou surpreendentemente em Munique (1-1) e ficaria com uma vantagem significativa se não tivéssemos conseguido os três pontos.
Em termos individuais, destaque absoluto para o Vlachodimos sem o qual não teríamos ganho. O Alfa Semedo foi o herói improvável, numa partida onde voltei a gostar do Seferovic. O Fejsa fez o que pode, mas não dá para tudo. O Lema que fez a sua estreia voltou a confirmar a impressão com que fiquei dele na pré-época: muito bom de cabeça, rins de pedra e muita dificuldade quando a bola está no relvado. E provavelmente vai ser titular contra o CRAC…
Há neste blog muita literatura nos últimos 14 anos que prova que, para mim, nem tudo está bem quando ganhamos, nem tudo está mal quando perdemos. Há que saber ver para além dos resultados e não estou nada contente com o que vi ontem. Caso não tivesse havido o chouriço do Alfa Semedo, estava indeciso se o título deste post seria “Adeus, Rui Vitória” ou “Poucochinho”. Sendo que o segundo é a razão principal para justificar o primeiro. Porque raio de carga de água é que nós, em jogos deste calibre, deixamos de jogar à bola quando estamos em vantagem?! É que já não é a primeira vez que isto acontece: temos a hipótese de matar de vez o adversário e preferimos “controlar o jogo”…! (Já aconteceu o mesmo frente ao Fenerbahçe na Turquia, onde não procurámos o segundo golo, mas aí acabou por correr bem.) Com a pequena nuance de que nós NÃO sabemos controlar o jogo! A 2ª parte demonstrou-o mais uma vez à saciedade: defendemos PESSIMAMENTE, sendo que o facto de estarmos com dez não serve de desculpa. É suposto as equipas fecharem-se mais com dez jogadores e nós estendemos a passadeira aos gregos por mais de uma vez!
Vamos lá a ver o seguinte: se o objectivo do futebol é meter a bola na baliza, porque é que nós deixámos de tentar fazer isso aos 15’, com 75’ para jogar…?! Começámos a jogar para o lado, a baixar o ritmo, quando os gregos estavam completamente encostados às cordas e mesmo à mercê de uma estocada final. Mas não, pusemo-nos a jeito de uma contrariedade, fosse sofrer um golo que abriria de novo o jogo ou uma expulsão como veio a acontecer. E isso, meu caro Rui Vitória, é “poucochinho”. Não é à Benfica. O AEK não é o Bayern de Munique! Se podemos dar três ou quatro, é para dar três ou quatro! Por uma simples razão: estaremos muito mais perto da vitória com três ou quatro do que só com dois! E a salvo de qualquer eventualidade. Espero que esteja consciente que o que aconteceu ontem foi um verdadeiro milagre: um remate na 2ª parte, Alfa Semedo, um golo. Escreva isto 100 vezes para tomar consciência do que aconteceu. E perceba que é muito improvável que volte a acontecer.
O Salvio regressou à equipa e o Rafa manteve a titularidade depois do bis em Chaves. Não poderíamos ter tido melhor entrada no jogo: marcámos logo aos 6’ pelo Seferovic na recarga a um bom remate do Gedson de fora da área. Já antes disso, o Conti tinha tido uma cabeçada num canto defendida pelo guarda-redes e, a seguir ao golo, o Fejsa de cabeça proporcionou nova defesa do Barkas e o mesmo Seferovic viu um defesa cortar para canto um desvio seu na pequena-área, que estou convencido que entraria na baliza. Aos 15’, aumentámos a vantagem num centro largo do Pizzi, com o Grimaldo a entrar de cabeça(!) nas costas do defesa. A partir daqui, baixámos inexplicavelmente o ritmo e permitimos que o AEK voltasse a respirar. Valeu-nos por mais de uma vez o Vlachodimos e também má pontaria dos gregos noutro lance. Nós só tivemos mais uma oportunidade pelo Pizzi, mas o remate em arco de fora da área saiu ligeiramente por cima. Em cima do intervalo, o Rúben Dias teve uma paragem cerebral e tentou cortar uma bola com demasiada força, tendo já um amarelo. Um adversário antecipou-se e o nosso central acertou-lhe: segundo amarelo e expulsão. Imperdoável! Íamos jogar toda a 2ª parte com o Conti e Lema, o terceiro e quarto central (que fez a estreia absoluta pelo Benfica) do plantel…
Estava mesmo a ver-se o que iria acontecer depois de reatamento. O Salvio foi o sacrificado para a entrada do Lema e o Pizzi foi desviado para a direita, mas durante os primeiros 20’ nem tocámos na bola. Pior: demos imenso espaço nas costas da defesa, especialmente no lado direito, onde o André Almeida andou literalmente aos papéis e sofremos dois golos iguais por aquele lado, aos 53’ e 64’, ambos pelo Klonaridis. Portanto, um jogo que deveria estar decidido a nosso favor ficou empatado e só não sofremos o terceiro golo cerca de dez minutos depois, porque o Vlachodimos defendeu um remate deste mesmo jogador, que lhe apareceu isolado na frente (bastaria que ele tivesse dado para o lado, para um colega completamente à vontade, para estarmos agora a chorar…). Dois minutos depois, aos 75’, o entretanto entrado Alfa Semedo avançou praticamente sozinho pelo meio-campo grego, provavelmente na primeira vez que o fizemos na 2ª parte, e resolveu rematar de longe: a bola saiu rasteira e muito colocada ao ângulo inferior esquerdo da baliza. Um golão caído literalmente do céu no único(!) remate que fizemos depois do intervalo. Os gregos sentiram imenso este golo e até final lá conseguimos segurar a preciosíssima vantagem, até porque o Ajax empatou surpreendentemente em Munique (1-1) e ficaria com uma vantagem significativa se não tivéssemos conseguido os três pontos.
Em termos individuais, destaque absoluto para o Vlachodimos sem o qual não teríamos ganho. O Alfa Semedo foi o herói improvável, numa partida onde voltei a gostar do Seferovic. O Fejsa fez o que pode, mas não dá para tudo. O Lema que fez a sua estreia voltou a confirmar a impressão com que fiquei dele na pré-época: muito bom de cabeça, rins de pedra e muita dificuldade quando a bola está no relvado. E provavelmente vai ser titular contra o CRAC…
Há neste blog muita literatura nos últimos 14 anos que prova que, para mim, nem tudo está bem quando ganhamos, nem tudo está mal quando perdemos. Há que saber ver para além dos resultados e não estou nada contente com o que vi ontem. Caso não tivesse havido o chouriço do Alfa Semedo, estava indeciso se o título deste post seria “Adeus, Rui Vitória” ou “Poucochinho”. Sendo que o segundo é a razão principal para justificar o primeiro. Porque raio de carga de água é que nós, em jogos deste calibre, deixamos de jogar à bola quando estamos em vantagem?! É que já não é a primeira vez que isto acontece: temos a hipótese de matar de vez o adversário e preferimos “controlar o jogo”…! (Já aconteceu o mesmo frente ao Fenerbahçe na Turquia, onde não procurámos o segundo golo, mas aí acabou por correr bem.) Com a pequena nuance de que nós NÃO sabemos controlar o jogo! A 2ª parte demonstrou-o mais uma vez à saciedade: defendemos PESSIMAMENTE, sendo que o facto de estarmos com dez não serve de desculpa. É suposto as equipas fecharem-se mais com dez jogadores e nós estendemos a passadeira aos gregos por mais de uma vez!
Vamos lá a ver o seguinte: se o objectivo do futebol é meter a bola na baliza, porque é que nós deixámos de tentar fazer isso aos 15’, com 75’ para jogar…?! Começámos a jogar para o lado, a baixar o ritmo, quando os gregos estavam completamente encostados às cordas e mesmo à mercê de uma estocada final. Mas não, pusemo-nos a jeito de uma contrariedade, fosse sofrer um golo que abriria de novo o jogo ou uma expulsão como veio a acontecer. E isso, meu caro Rui Vitória, é “poucochinho”. Não é à Benfica. O AEK não é o Bayern de Munique! Se podemos dar três ou quatro, é para dar três ou quatro! Por uma simples razão: estaremos muito mais perto da vitória com três ou quatro do que só com dois! E a salvo de qualquer eventualidade. Espero que esteja consciente que o que aconteceu ontem foi um verdadeiro milagre: um remate na 2ª parte, Alfa Semedo, um golo. Escreva isto 100 vezes para tomar consciência do que aconteceu. E perceba que é muito improvável que volte a acontecer.
quinta-feira, setembro 20, 2018
Renato Sanches
Perdemos na Luz com o Bayern Munique por 0-2 na 1ª jornada
da fase de grupos da Liga dos Campeões. A diferença entre as duas equipas é tão
grande que nem vale a pena ficar muito chateado. São mesmo ‘de outro campeonato’
e a nossa luta tem que ser outra.
Com o mesmo onze que defrontou o Nacional no dia 2 de
Setembro, a nossa resistência durou 10’: uma arrancada do Renato Sanches,
seguida de uma combinação entre o Ribéry e o Alaba na esquerda, centro deste
para o Lewandovski, que tirou o Grimaldo do caminho e bateu o Vlachodimos. Por
esta altura, já os bávaros controlavam perfeitamente o jogo, com trocas de bola
imaculadas e um futebol geométrico de encher o olho. Só a partir dos 30’ conseguimos
reagir e tivemos uma boa oportunidade pelo Salvio, mas o Neuer demonstrou
porque é o... Neuer. No entanto, antes disso, já o Vlachodimos tinha tirado o
golo ao Robben que lhe apareceu pela frente.
Na 2ª parte, as coisas ficaram decididas muito cedo: outra
arrancada do Renato Sanches desde a sua grande área, depois de o Robben lhe ter
dado de calcanhar num situação em que os estávamos a pressionar na defesa (‘é
muito jogo’!), conseguiu aguentar a carga do Pizzi, abriu na direita, mudança
de flanco para a esquerda, combinação e centro do James para o mesmo Renato
Sanches marcar o primeiro golo de sempre com a camisola do Bayern. Não é por
ser contra nós que vou deixar de achar que é um golão. A partir daqui, ambas as
equipas perceberam que o jogo estava resolvido, mas mesmo assim ainda tivemos
oportunidades em lances de bola parada pelos centrais (Rúben Dias e Jardel),
mas o Neuer voltou a mostrar porque é um dos melhores guarda-redes do mundo
(especialmente no primeiro caso). As substituições que o Rui Vitória fez não
alteraram o resultado, embora o Rafa e o Gabriel tenham estado bem.
Em termos individuais não é fácil destacar ninguém, mas isto
não significa que estivéssemos mal. Até fizemos um bom jogo tendo em conta que
defrontámos uma equipa demasiado poderosa. O Gedson terá sido o melhor na 1ª
parte, mas decaiu depois do intervalo (como é habitual). O Vlachodimos impediu
que o resultado tivesse sido mais avolumado e só tem que melhorar a saída dos
postes nos cantos (“melhorar” é uma forma de dizer: tem MESMO que sair algumas
vezes). O Pizzi e o Salvio estiveram bem abaixo do que têm vindo a fazer e o
André Almeida mostrou as suas limitações: chega e sobra para o campeonato
português, mas isto ‘é outra loiça’. O Seferovic esforçou-se e esteve longe de
ser dos piores, e o Gabriel mostrou que pode ser uma boa alternativa (tem
sentido posicional, capacidade de luta e não tem medo de rematar de longe –
algo de que estamos muito necessitados...!).
Para finalizar, eis a razão para o título do post. Já li por
aí muito benfiquista indignado com as palmas ao Renato Sanches pelo segundo
golo do Bayern. Digo desde já que eu me levantei e aplaudi efusivamente. MAS NÃO
aplaudi o golo. Obviamente. Aplaudi a REACÇÃO do Renato ao golo. E isso, meus
caros, faz TODA a diferença. Vamos lá a ver se nos entendemos: tivemos o privilégio,
tal como neste jogo, de assistir ao vivo a uma grande equipa de futebol a jogar
na Luz perante os nossos olhos. Que derrotou a nossa, porque é melhor. Ponto. A
questão aqui é perceber o contexto e saber lidar com isso: não estamos na Champions para a ganhar. Isso é uma
utopia. Estamos para ir o mais longe possível e honrar a camisola. E fizemos
isso ontem. Há três anos, vendemos o primeiro jogador português para o Bayern.
PRIMEIRO. Que fez um jogão contra nós. Eu senti orgulho disso. Não é ficar
contente com o golo sofrido, como é lógico. É ver alguém que merece muito, pela
campanha miserável que lhe fizeram enquanto esteve no Benfica, a ter finalmente
algum sucesso num dos maiores clubes do mundo (o que, além do mais, nos poderá
trazer grandes benefícios financeiros no futuro). E não aquele golo, MAS A
REACÇÃO ao golo do Renato e a resposta do público vão ficar para sempre na memória
de quem teve o privilégio de assistir ao vivo. Como ficará na do Renato. E na
dos colegas (o Hummels elogiou-nas redes sociais). A reacção do Renato é obviamente
merecedora do meu aplauso. Tal como o Rui Costa a chorar com a camisola da
Fiorentina. Porque uma coisa é o Benfica ganhar e todos gostamos disso. Mas
outra (e para mim mais importante) é o Benfica ser ‘Benfica’. E os adeptos do
Benfica foram ‘Benfica’ com as reacções aos golos do Rui Costa e do Renato
Sanches. O que me enche de orgulho. Foi um dos momentos mais belos em que tive
a honra de participar enquanto adepto de futebol.
quinta-feira, agosto 30, 2018
Eficácia
Goleámos o PAOK em Salónica (4-1) e apurámo-nos para a fase
de grupos da Liga dos Campeões. Era o primeiro grande objectivo da época e foi
conseguido com bastante brilhantismo. Como os prémios da Champions aumentaram significativamente, só esta qualificação
valeu-nos 43M€. Mas, como já disse várias vezes, ninguém vai para o Marquês festejar
relatórios & contas, portanto o que nos interessa em primeiro lugar é a
parte desportiva e, nessa, convenhamos que não será muito difícil fazer melhor
do que no ano passado.
O Rui Vitória fez regressar o Salvio de lesão e surpreendeu
toda a gente ao lançar o Seferovic em vez do Ferreyra. Mas não entrámos nada
bem na partida. Logo no primeiro minuto, um péssimo atraso do Seferovic deu
origem a um contra-ataque perigoso que valeu um amarelo ao André Almeida. O
PAOK mal nos deixava respirar, empurrado por um público muito ruidoso, e marcou
logo aos 13’ pelo avançado sérvio Prijovic. Um livre combinado e nós a sermos
muito anjinhos na maneira como (não) defendemos, de tal modo que de repente
estavam dois para um com o Vlachodimos! Num livre para a nossa área...! Puxando
dos galões de equipa mais experiente nestas andanças, reagimos bem ao golo e
fizemos o empate aos 20’ num excelente cabeceamento do Jardel em resposta a um
canto bem marcado pelo Pizzi. A eliminatória estava igualada e a vantagem do
golo fora dos gregos foi ultrapassada. Gregos, esses, que sentiram o golo e se
desconcentraram por completo. De tal forma, que, seis minutos depois, o
guarda-redes Paschalakis deu uma casa
monumental ao tentar impedir um canto e não segurar a bola, tendo o Cervi rapidíssimo
a roubado e sendo depois claramente derrubado por ele. Desta feita, o Sr. Felix
Brych, que foi o responsável por este roubo de igreja que nos impediu de ter
mais um título europeu em nossa posse, viu o que não quis ver em Turim e
assinalou penalty. Eu teria preferido que tivesse sido o Pizzi a marcar, mas
pelos vistos quando o Salvio está em campo, a responsabilidade é dele. Acabámos
ter sorte, porque a bola foi ao poste e ressaltou para dentro da baliza. A
eliminatória tombava para o nosso lado, mas ainda faltava muito jogo. Foi a vez
de o Vlachodimos entrar em acção num canto, com uma fantástica defesa a um
cabeceamento do Fernando Varela. Logo a seguir, poderíamos ter aumentado a
vantagem com um remate do Seferovic para defesa com o corpo do guarda-redes e,
na sequência do lance, um cabeceamento do suíço levou a bola a rasar o poste.
No entanto, fizemos mesmo o 1-3 antes do intervalo: aos 39’ grande jogada que
começou na nossa área com o Grimaldo a conduzir, a combinar com o Cervi , grande
centro do argentino para trás e o Pizzi à vontade, porque o Seferovic arrastou
os defesas para a pequena-área, a marcar quase um penalty em movimento,
rasteiro para o canto inferior esquerdo da baliza.
Para a 2ª parte, pedia-se que a equipa continuasse concentrada,
porque um golo sofrido precocemente poderia galvanizar os gregos e o público. Ainda
por cima, entrou logo o egípcio Warda, que tantas dores de cabeça nos deu na
Luz, mas mais uma vez o Sr. Felix Brych melhorou a visão em relação a Turim e
viu um agarrão claro ao Jardel na área na sequência de um canto, num daqueles
lance que acontecem sempre e raramente são marcados. O Salvio marcou novamente
o penalty, desta feita com um remate para o meio da baliza, com o guarda-redes
ainda a tocar com o pé na bola, mas a não impedir que ela entrasse. O 1-4 feito
logo aos 49’ era o melhor que nos podia acontecer. No entanto, tivemos um susto
pouco depois com um cabeceamento do Prijovic ao poste num canto e o Vlachodimos
fez mais duas excelentes intervenções já nos últimos 5’. Quanto a nós, começámos
naturalmente a quebrar o ritmo ao jogo, a fazer rodar a bola por todos os
jogadores, entrou o Alfa Semedo para o lugar do regressado Salvio, e
posteriormente o Zivkovic e João Félix perto do final, mas o resultado não mais
se alterou.
Em termos individuais, o melhor para mim foi o Cervi: esteve
directamente ligado a dois golos (o primeiro penalty e a assistência para o
Pizzi) e segundo as estatísticas ganhou 13 de 15 duelos individuais! Deu imensa
ajuda ao Grimaldo, faltou-se de lutar, correr, fintar e defender quando era
preciso, encheu o campo todo. Também o Jardel está lá no topo, com um golo e um
penalty sobre ele, para além de ser muito importante nas bolas aéreas na nossa
defesa. O Salvio foi importante nos penalties, apesar de eu gostar que a bola
entre directamente na baliza sem interferências. Grande jogo igualmente do Vlachodimos,
que fez defesas muito importantes em alturas cruciais. O Seferovic deu muita
luta aos centrais, teve o condão de ganhar algumas bolas na frente e foi uma
aposta ganha. O Pizzi continua a sua veia goleadora e já marcou tantos golos
como na época passada inteira (seis). O Gedson não brilhou tanto como na
Turquia, mas é um indiscutível neste momento. O Fejsa lá fez o seu trabalho
habitual, não tendo o Alfa Semedo entrado tão bem como frente ao Fenerbahçe,
mas o jogo já estava muito desequilibrado para o nosso lado nessa altura.
Veremos o que as bolinhas nos reservam no sorteio de mais logo, mas o mais importante agora é concentramo-nos na ida ao Nacional, porque vem aí a primeira pausa no campeonato e, depois de toda esta sequência de jogos, convém irmos para o descanso na frente do campeonato.
Veremos o que as bolinhas nos reservam no sorteio de mais logo, mas o mais importante agora é concentramo-nos na ida ao Nacional, porque vem aí a primeira pausa no campeonato e, depois de toda esta sequência de jogos, convém irmos para o descanso na frente do campeonato.
VIVA O BENFICA!
quarta-feira, agosto 22, 2018
Decepção
Empatámos 1-1 com o PAOK na Luz e estamos em desvantagem
para a 2ª mão do play-off da Champions em Salónica. A provar que o
futebol está longe de ser uma ciência exacta e justa, jogámos muitíssimo melhor
do que na recepção ao Fenerbahçe e, em vez de termos já a eliminatória praticamente
resolvida, não conseguimos ganhar.
Com a lesão de última hora do Salvio, a entrada do Zivkovic foi a única alteração no onze. Começámos o jogo a marcar, mas infelizmente o Gedson estava fora-de-jogo depois de um toque do Ferreyra. Os gregos reagiram e mostraram-se muito mais perigosos do que os turcos, com o objectivo claro de marcar um golo na Luz. Tiveram dois remates relativamente perigosos, mas a partir dos 20’ tomámos em definitivo conta do jogo. O Pizzi teve quatro(!) excelentes ocasiões para marcar, mas atirou inacreditavelmente ao lado depois de uma boa jogada com cruzamento rasteiro do Cervi na esquerda, noutra situação um chapéu do nº 21 ainda tocou no poste, na terceira rematou já em desequilíbrio com o guarda-redes a defender e, por último, cabeceou a rasar o poste depois de um centro do André Almeida. Esta intensa pressão deu frutos já em cima do intervalo, quando o Gedson foi empurrado por trás na área na altura em que ia rematar: o Pizzi não tremeu da marca de penalty e deu-nos uma vantagem muito justa.
Para a 2ª parte, era fundamental manter o zero na nossa baliza, mas logo de início tentámos (e bem) aumentar a vantagem. O Grimaldo chegou ligeiramente atrasado a um centro da direita do Zivkovic, antes de proporcionar ao guarda-redes a melhor defesa do jogo num remate fantástico de fora da área, que o Paschalakis defendeu muito bem. Também o Ferreyra num remate de primeira, depois de uma tabela com o Gedson, deu trabalho ao guarda-redes. O Gedson, sob o lado esquerdo, colocou novamente o Paschalakis em acção, mas nos últimos 20’ o jogo começou a alterar-se. Talvez o Rui Vitória devesse ter sido um pouco mais conservador e feito entrar o Alfa Semedo (como fez na Turquia acabando com o jogo), mas já tinha entrado o Rafa para o lugar do Zivkovic, na esperança de ganhar as costas do adversário em velocidade. No entanto, foi o PAOK a conseguir o imerecido empate aos 76’, num livre para a área, cabeçada à barra e golo do Amr Warda na recarga. Foi um enorme balde de água fria na Luz. O Rui Vitória fez entrar o João Félix e o Seferovic para os lugares do Cervi e Pizzi, e ambos tiveram a sua oportunidade: a do suíço foi desperdiçada de forma incrível, porque lhe teria bastado colocar bem o pé na bola para ter feito golo e a do jovem português foi a última do encontro, com o remate de pé esquerdo a rasar o poste. Antes disso, o João Félix já tinha desmarcado brilhantemente o Ferreyra, mas o remate deste voltou a ser defendido pelo guarda-redes.
Em termos individuais, destaque para o Pizzi, não só pelo golo, como pela participação na maior parte das nossas jogadas de perigo. O Gedson continua a sua caminhada para se tornar num do melhores médios do futebol português a curto prazo. O Cervi deu a luta do costume, mas nalgumas ocasiões o último passe não lhe saiu nada bem. O Ferreyra não marcou (e devia naquela oportunidade perto do fim), mas deu muito mais luta aos centrais do que em jogos anteriores. O Zivkovic começou mal, mas foi-se recompondo, tendo o Rafa, que o substituiu, entrado muito bem na partida. O Vlachodimos acabou por não ter grande trabalho, mas julgo que deveria ter saído dos postes no livre que acabou por dar golo, porque a bola foi atirada para o limite da pequena-área.
Teremos o derby frente à lagartada no sábado e depois a importantíssima viagem a Salónica na 4ª feira. Muito do que irá ser a época vai decidir-se nesta próxima semana. Seria muito mau se fôssemos eliminados da Champions por um adversário que nos é claramente inferior.
Com a lesão de última hora do Salvio, a entrada do Zivkovic foi a única alteração no onze. Começámos o jogo a marcar, mas infelizmente o Gedson estava fora-de-jogo depois de um toque do Ferreyra. Os gregos reagiram e mostraram-se muito mais perigosos do que os turcos, com o objectivo claro de marcar um golo na Luz. Tiveram dois remates relativamente perigosos, mas a partir dos 20’ tomámos em definitivo conta do jogo. O Pizzi teve quatro(!) excelentes ocasiões para marcar, mas atirou inacreditavelmente ao lado depois de uma boa jogada com cruzamento rasteiro do Cervi na esquerda, noutra situação um chapéu do nº 21 ainda tocou no poste, na terceira rematou já em desequilíbrio com o guarda-redes a defender e, por último, cabeceou a rasar o poste depois de um centro do André Almeida. Esta intensa pressão deu frutos já em cima do intervalo, quando o Gedson foi empurrado por trás na área na altura em que ia rematar: o Pizzi não tremeu da marca de penalty e deu-nos uma vantagem muito justa.
Para a 2ª parte, era fundamental manter o zero na nossa baliza, mas logo de início tentámos (e bem) aumentar a vantagem. O Grimaldo chegou ligeiramente atrasado a um centro da direita do Zivkovic, antes de proporcionar ao guarda-redes a melhor defesa do jogo num remate fantástico de fora da área, que o Paschalakis defendeu muito bem. Também o Ferreyra num remate de primeira, depois de uma tabela com o Gedson, deu trabalho ao guarda-redes. O Gedson, sob o lado esquerdo, colocou novamente o Paschalakis em acção, mas nos últimos 20’ o jogo começou a alterar-se. Talvez o Rui Vitória devesse ter sido um pouco mais conservador e feito entrar o Alfa Semedo (como fez na Turquia acabando com o jogo), mas já tinha entrado o Rafa para o lugar do Zivkovic, na esperança de ganhar as costas do adversário em velocidade. No entanto, foi o PAOK a conseguir o imerecido empate aos 76’, num livre para a área, cabeçada à barra e golo do Amr Warda na recarga. Foi um enorme balde de água fria na Luz. O Rui Vitória fez entrar o João Félix e o Seferovic para os lugares do Cervi e Pizzi, e ambos tiveram a sua oportunidade: a do suíço foi desperdiçada de forma incrível, porque lhe teria bastado colocar bem o pé na bola para ter feito golo e a do jovem português foi a última do encontro, com o remate de pé esquerdo a rasar o poste. Antes disso, o João Félix já tinha desmarcado brilhantemente o Ferreyra, mas o remate deste voltou a ser defendido pelo guarda-redes.
Em termos individuais, destaque para o Pizzi, não só pelo golo, como pela participação na maior parte das nossas jogadas de perigo. O Gedson continua a sua caminhada para se tornar num do melhores médios do futebol português a curto prazo. O Cervi deu a luta do costume, mas nalgumas ocasiões o último passe não lhe saiu nada bem. O Ferreyra não marcou (e devia naquela oportunidade perto do fim), mas deu muito mais luta aos centrais do que em jogos anteriores. O Zivkovic começou mal, mas foi-se recompondo, tendo o Rafa, que o substituiu, entrado muito bem na partida. O Vlachodimos acabou por não ter grande trabalho, mas julgo que deveria ter saído dos postes no livre que acabou por dar golo, porque a bola foi atirada para o limite da pequena-área.
Teremos o derby frente à lagartada no sábado e depois a importantíssima viagem a Salónica na 4ª feira. Muito do que irá ser a época vai decidir-se nesta próxima semana. Seria muito mau se fôssemos eliminados da Champions por um adversário que nos é claramente inferior.
quarta-feira, agosto 15, 2018
Gedson
Empatámos em
Istambul frente ao Fenerbahçe (1-1) e qualificámo-nos para o play-off de acesso à Liga dos Campeões. Foi,
como se esperava, uma partida de nervos, mas o facto de termos marcado primeiro
foi decisivo no desfecho da eliminatória.
O Rui Vitória
só operou uma alteração no onze, que foi a entrada do Castillo para o lugar do
Ferreyra. E o chileno esteve bastante bem até se lesionar aos 34’. Entrámos
muito personalizados, a trocar bem a bola, mas sempre com alguma cerimónia na
altura de acelerar no ataque. O jogo estava um pouco repartido, mas sentia-se
que bastava que nós tivéssemos um bocado mais de velocidade para o
desequilibrarmos. E foi o que fizemos aos 26’, em que inaugurámos o marcador
pelo Gedson: excelente jogada pelo lado direito, com o André Almeida e Salvio a
conduzirem a bola, toque fantástico do Castillo que desmarcou o Gedson, que
aguentou dois defesas e desviou ligeiramente do Demirel à saída deste. Grande
golo de um jogador que ainda no ano passado jogou pelos juniores! Os turcos
sentiram o golo e era essencial que não os deixássemos marcar até ao intervalo.
Infelizmente, houve a tal lesão do Castillo e perdemos poder de choque na
frente com a entrada do Ferreyra, que todavia teve uma óptima ocasião para
acabar definitivamente com a eliminatória, mas atirou ligeiramente ao lado,
depois de contornar o guarda-redes, após uma boa desmarcação a passe do Salvio.
Entretanto, já o Vlachodimos tinha feito uma boa defesa a um remate perigoso de
fora da área. Mesmo em cima do intervalo, os turcos empataram num lance pela
esquerda, em que o Salvio não marcou bem o defesa, deixando-o centrar à vontade
para o Potuk ganhar nas alturas ao Grimaldo. Foi um golo bastante escusado.
Na 2ª parte,
o Fenerbahçe entrou mais pressionante, mas acabou por não criar grandes
oportunidades de golo. Depois de uns 10’ iniciais mais intensos, começámos a
reagir e o Cervi atirou por cima quando estava em boa posição à entrada da área.
Mais à frente, nova grande jogada do Gedson, a arrancar e levar tudo à frente,
mas o passe final que isolaria o Pizzi saiu muito curto. Pizzi que também tentou
de fora da área, mas o remate saiu rasteiro e à figura. O Ferreyra teve outra
grande oportunidade, numa recarga a um remate do Salvio praticamente só com o
guarda-redes pela frente, mas atirou em arco por cima. Os turcos colocaram os
ases todos, mas o Jardel e o Rúben Dias iam tomando boa conta do Soldado & Cia.
A única verdadeira oportunidade foi um remate em arco do Baris Alici, mas o
Vlachodimos voltou a responder bem. Aos 72’, o Rui Vitória decidiu tirar o
Salvio para entrar o Alfa Semedo e voltámos a tomar conta do meio-campo, com os
turcos a deixarem de ter bola. Assim foi até final, com o André Almeida a
falhar o golo da vitória mesmo no fim da compensação com um remate ligeiramente
ao lado, depois de uma assistência do Pizzi na direita.
Destaque
óbvio para o Gedson e não só pelo golão que marcou: nunca teve medo de ter a
bola, era sempre ele que acelerava o jogo e na parte final foi muito importante
para ganhar faltas. Teremos no mínimo seis meses e no máximo uma época para desfrutarmos
dele, porque é quase uma certeza que não estará cá para o ano. Só neste jogo a cotação dele aumentou no mínimo 10M€. O Vlachodimos
voltou a estar excelente e fico contente por termos finalmente um guarda-redes.
Os centrais Rúben Dias e Jardel estiveram imperiais, assim como o Fejsa no
meio-campo. Bom jogo também do Salvio, que nunca se esconde especialmente neste
tipo de partidas. Menos bem esteve o Cervi na esquerda, com muitas más decisões
na altura do passe, mas a ser importante a ajudar o Grimaldo na defesa. O
Castillo estava a mostrar-se muito útil, quando teve a lesão e o Ferreyra
voltou a não mostrar grande coisa. Ao invés do Guimarães, a entrada do Alfa
Semedo foi fundamental para acabar com o jogo.
Houve
alturas do encontro em que poderíamos ter dado o golpe de misericórdia, mas
desacelerávamos o ritmo. Confesso que isso me custa a entender, mas desta feita
correu bem, porque só sofremos um golo. Todavia, preferia que no futuro
fôssemos mais audazes no último terço do campo: só o Gedson criou
desequilíbrios, porque era o único que arrancava em velocidade. Veremos como
será quando defrontarmos o PAOK da Grécia no play-off, mas antes temos o jogo no Bessa para a 2ª jornada. Isto
não vai dar mesmo para respirar…
quinta-feira, agosto 09, 2018
Curto
Vencemos na
3ª feira o Fenerbahçe por 1-0 na 1ª mão da 3ª pré-eliminatória da Liga dos
Campeões. Já se sabia nos tinha saído a fava
do sorteio e, apesar termos ganho sem golos sofridos, deveríamos ter conseguido
marcar pelo menos mais um golo. No jogo da 2ª mão, é imperioso jogarmos para
marcar, e desejavelmente sermos os primeiros a fazê-lo, caso contrário as coisas
podem ficar muito complicadas se tentarmos aguentar o 0-0.
O Rui Vitória apostou, sem surpresa, na equipa que tinha vindo a ser rodada nos jogos de preparação. A 1ª parte foi muito fraca, dado que ambas as equipas se mostraram com muito medo uma da outra e praticamente não houve oportunidades de golo. Há um penalty claro logo nos primeiros minutos por agarrão ao Cervi, mas o bielorrusso Aleksei Kulbakov nada assinalou (a propósito, a arbitragem foi muito mazinha, com prejuízo para nós em especial nas bolas divididas, que eram sempre falta nossa). Só tivemos uma evidente oportunidade, já em cima do intervalo, com o Ferreyra a rodar sobre o defesa e isolar-se, mas o remate foi uma lástima.
Na 2ª parte, aumentámos finalmente o ritmo e o Fenerbahçe praticamente não saiu do seu meio-campo e continuava na sua senda de perder tempo nas reposições de bola. Uma cabeçada do Jardel à figura e um remate do Salvio defendido pelo Volkan Demirel foram os lances mais perigosos, antes de conseguirmos marcar aos 69’ pelo Cervi: passe do Salvio da direita para a esquerda já dentro da área e remate do nosso extremo-esquerdo com a bola a passar por baixo do guarda-redes, que poderia ter feito mais. O Fenerbahçe pareceu não ter ficado muito preocupado com o golo e continuou a jogar à mesma velocidade (devagar e parado). Entretanto, já tinha entrado o Castillo para o lugar do inoperante Ferreyra e as coisas melhoraram, com o chileno a dar mais trabalho à defesa contrária e a ser bastante melhor a segurar a bola e os defesas. Foi o próprio Castillo a ter dois remates relativamente perigosos, ambos defendidos pelo Demirel, e outro que saiu por cima, num lance em que, se tivesse feito a tabelinha com o André Almeida, este ficaria isolado frente ao Demirel. A propósito de André Almeida, este ia marcando um golão num chapéu de cabeça, mas a bola infelizmente saiu ao lado. A única oportunidade dos turcos foi um remate por cima já no tempo de compensação.
Em termos individuais, gostei muito do Grimaldo, só foi pena o amarelo por protestos. O Cervi nem estava a fazer um jogo particularmente bem sucedido, mas tem esta enorme virtude de marcar golos, alguns deles decisivos. O Salvio foi dos que mais lutaram, embora nem sempre com muito esclarecimento. A defesa esteve muito segura, com destaque para o Jardel que não me lembro de ter perdido nenhum lance. Também o Fejsa no meio-campo foi o tampão do costume e vai ser difícil tirar o Gedson da equipa, já que voltou a mostrar grande personalidade e é dos poucos que pega na bola e a leva para a frente. Já o tinha referido aqui e volto a repetir: não pode haver titularidades por estatuto. Nos jogos de preparação, o Castillo mostrou sempre muito mais que o Ferreyra, mas não obstante é este que tem vindo a ser titular. Nesta partida, viu-se bem o que melhorámos com o chileno que, neste sistema de 4-3-3, tem muito mais arcaboiço para aguentar os defesas que o argentino, que me parece mais talhado para jogar com um colega ao lado (esperemos que o Jonas…). Faço votos para que o Rui Vitória corrija isto rapidamente.
Este Agosto vai ser infernal e vamos estrear-nos já amanhã para o campeonato, recebendo o V. Guimarães. Só teremos três dias de descanso, mas espero que isso não se reflicta na exibição da equipa, já que escusado será dizer que é fundamental começar com uma vitória.
O Rui Vitória apostou, sem surpresa, na equipa que tinha vindo a ser rodada nos jogos de preparação. A 1ª parte foi muito fraca, dado que ambas as equipas se mostraram com muito medo uma da outra e praticamente não houve oportunidades de golo. Há um penalty claro logo nos primeiros minutos por agarrão ao Cervi, mas o bielorrusso Aleksei Kulbakov nada assinalou (a propósito, a arbitragem foi muito mazinha, com prejuízo para nós em especial nas bolas divididas, que eram sempre falta nossa). Só tivemos uma evidente oportunidade, já em cima do intervalo, com o Ferreyra a rodar sobre o defesa e isolar-se, mas o remate foi uma lástima.
Na 2ª parte, aumentámos finalmente o ritmo e o Fenerbahçe praticamente não saiu do seu meio-campo e continuava na sua senda de perder tempo nas reposições de bola. Uma cabeçada do Jardel à figura e um remate do Salvio defendido pelo Volkan Demirel foram os lances mais perigosos, antes de conseguirmos marcar aos 69’ pelo Cervi: passe do Salvio da direita para a esquerda já dentro da área e remate do nosso extremo-esquerdo com a bola a passar por baixo do guarda-redes, que poderia ter feito mais. O Fenerbahçe pareceu não ter ficado muito preocupado com o golo e continuou a jogar à mesma velocidade (devagar e parado). Entretanto, já tinha entrado o Castillo para o lugar do inoperante Ferreyra e as coisas melhoraram, com o chileno a dar mais trabalho à defesa contrária e a ser bastante melhor a segurar a bola e os defesas. Foi o próprio Castillo a ter dois remates relativamente perigosos, ambos defendidos pelo Demirel, e outro que saiu por cima, num lance em que, se tivesse feito a tabelinha com o André Almeida, este ficaria isolado frente ao Demirel. A propósito de André Almeida, este ia marcando um golão num chapéu de cabeça, mas a bola infelizmente saiu ao lado. A única oportunidade dos turcos foi um remate por cima já no tempo de compensação.
Em termos individuais, gostei muito do Grimaldo, só foi pena o amarelo por protestos. O Cervi nem estava a fazer um jogo particularmente bem sucedido, mas tem esta enorme virtude de marcar golos, alguns deles decisivos. O Salvio foi dos que mais lutaram, embora nem sempre com muito esclarecimento. A defesa esteve muito segura, com destaque para o Jardel que não me lembro de ter perdido nenhum lance. Também o Fejsa no meio-campo foi o tampão do costume e vai ser difícil tirar o Gedson da equipa, já que voltou a mostrar grande personalidade e é dos poucos que pega na bola e a leva para a frente. Já o tinha referido aqui e volto a repetir: não pode haver titularidades por estatuto. Nos jogos de preparação, o Castillo mostrou sempre muito mais que o Ferreyra, mas não obstante é este que tem vindo a ser titular. Nesta partida, viu-se bem o que melhorámos com o chileno que, neste sistema de 4-3-3, tem muito mais arcaboiço para aguentar os defesas que o argentino, que me parece mais talhado para jogar com um colega ao lado (esperemos que o Jonas…). Faço votos para que o Rui Vitória corrija isto rapidamente.
Este Agosto vai ser infernal e vamos estrear-nos já amanhã para o campeonato, recebendo o V. Guimarães. Só teremos três dias de descanso, mas espero que isso não se reflicta na exibição da equipa, já que escusado será dizer que é fundamental começar com uma vitória.
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