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quinta-feira, março 16, 2006
Jogar com os juniores
Afinal as minhas preocupações do post anterior não tinham razão de ser. As forças do futebol português encarregaram-se de pensar no descanso dos jogadores do Benfica para o jogo das meias-finais na semana que vem e resolveram colocar o V. Guimarães no nosso lugar. Tudo a bem de uma boa carreira na Liga dos Campeões, certamente. A paciência tem limites e a minha acabou hoje. A nossa derrota por 1-0 frente aos vimaranenses foi dos resultados mais injustos que vi no futebol nos últimos tempos e, a verdade tem que se dita, teve o alto patrocínio do Sr. Jorge Sousa, um árbitro do Porto (que coincidência…). É a 3ª vez consecutiva que temos uma arbitragem VERGONHOSA nos nossos jogos, pelo que se eu fosse dirigente do Benfica a partir de agora, e até final da época, colocava os juniores em campo. Anda tudo a viver às nossas custas (por exemplo, os bilhetes para o jogo do clube regional em Setúbal custavam 25€ e quando nós lá fomos eram 45€; na Amadora foi a mesma coisa!) e nem sequer temos o direito a ter arbitragens imparciais. “Levados ao colo”?! Devem ser cegos ou acéfalos!
Considero que o Benfica fez um jogo bastante razoável frente ao V. Guimarães e outro grande culpado de não termos ganho foi o seu guarda-redes, um tal de Nilson que já deu uns quantos frangos esta época, mas percebeu-se agora que se esteve a preparar todo o ano para jogar contra nós. Só nos saem Costinhas destes! Isto tudo não invalida dizer que não tivéssemos igualmente culpas no resultado, porque pela 2ª vez consecutiva não conseguirmos aproveitar a vantagem de jogarmos contra 10 durante boa parte do 2º tempo. A bola parecia que não queria entrar e estamos com uma malapata inacreditável. O V. Guimarães, há que dizê-lo com frontalidade, fez um jogo NOJENTO! Conseguiu superar o Gil Vicente no antijogo que fez, que começou mal conseguiram marcar o golo a meio da 1ª parte, num lance em que o jogador que faz a assistência joga descaradamente a bola com o cotovelo para posteriormente o Dário concretizar. Vê-se pela repetição que o árbitro estava bem colocado, pelo que tal como no Domingo passado não quis marcar nada. Mas não foi tudo, a partir daqui assistimos a um festival de perda de tempo com a complacência da equipa de arbitragem. Só o guarda-redes recebeu assistência na 2ª parte por duas (!) vezes, perfazendo um total de quatro minutos no chão, houve seis substituições e quantos minutos de compensação dá o árbitro? Cinco! O Paíto, depois de levar um amarelo, teve duas faltas nítidas para levar o 2º. Conseguiu acabar o jogo, porque entretanto o Cléber já tinha sido expulso e não convinha abusar. E o Vitor Pontes ainda tem o DESCARAMENTO de dizer que foi prejudicado! Uma VERGONHA!
Quando se conseguiu jogar um pouco, fomos a única equipa em campo. Fartámo-nos de atacar, mas não fomos felizes. A ausência de última hora do Simão foi bastante notada e a condição física da equipa também não pareceu ser a melhor. Gostei do Ricardo Rocha (a lateral-esquerdo) e do Nelson, que jogou bastante melhor que no Domingo passado. Apesar de ter havido mão, não se admite a falta de concentração da nossa defesa no golo deles. Ficou tudo a dormir. No meio-campo, o Karagounis fez um jogo esforçado e teve dois remates muito perigosos. Para mim, é titular de caras nesta equipa, já que transporta a bola como nenhum outro. O Manduca foi irregular e baixou imenso de rendimento na 2ª parte. O Geovanni foi dos melhores, mas saiu a meia-hora do final, provavelmente porque ainda não tem capacidade para fazer 90 minutos de três em três dias. O Nuno Gomes esteve melhor que no Domingo e foi pena que aquela bola no início da 2ª parte não tenha entrado (o guarda-redes ainda deve estar para saber como é que lhe tocou!). O Mantorras entrou razoavelmente, teve duas ou três jogadas em que fez boas aberturas para os flancos, mas não teve hipótese de rematar à baliza. Todavia, mostrou que é útil, ao contrário do Marcel. O Robert, ao invés, entrou pessimamente, sem velocidade que era o que se impunha a jogar contra 10. E nos remates de longe esteve péssimo!
Esta derrota tira-nos a possibilidade de ganharmos mais um troféu este ano para além da Supertaça. A Taça de Portugal era o mais fácil de ser conquistado, mas infelizmente muito azar e outros factores impediram-nos de a ganhar. Arriscamo-nos a ter um final de época bastante frustrante, mas convém não esquecer que os campeões ainda somos nós. E é nestas (más) alturas que se vê quem é que merece ser benfiquista ou não!
Considero que o Benfica fez um jogo bastante razoável frente ao V. Guimarães e outro grande culpado de não termos ganho foi o seu guarda-redes, um tal de Nilson que já deu uns quantos frangos esta época, mas percebeu-se agora que se esteve a preparar todo o ano para jogar contra nós. Só nos saem Costinhas destes! Isto tudo não invalida dizer que não tivéssemos igualmente culpas no resultado, porque pela 2ª vez consecutiva não conseguirmos aproveitar a vantagem de jogarmos contra 10 durante boa parte do 2º tempo. A bola parecia que não queria entrar e estamos com uma malapata inacreditável. O V. Guimarães, há que dizê-lo com frontalidade, fez um jogo NOJENTO! Conseguiu superar o Gil Vicente no antijogo que fez, que começou mal conseguiram marcar o golo a meio da 1ª parte, num lance em que o jogador que faz a assistência joga descaradamente a bola com o cotovelo para posteriormente o Dário concretizar. Vê-se pela repetição que o árbitro estava bem colocado, pelo que tal como no Domingo passado não quis marcar nada. Mas não foi tudo, a partir daqui assistimos a um festival de perda de tempo com a complacência da equipa de arbitragem. Só o guarda-redes recebeu assistência na 2ª parte por duas (!) vezes, perfazendo um total de quatro minutos no chão, houve seis substituições e quantos minutos de compensação dá o árbitro? Cinco! O Paíto, depois de levar um amarelo, teve duas faltas nítidas para levar o 2º. Conseguiu acabar o jogo, porque entretanto o Cléber já tinha sido expulso e não convinha abusar. E o Vitor Pontes ainda tem o DESCARAMENTO de dizer que foi prejudicado! Uma VERGONHA!
Quando se conseguiu jogar um pouco, fomos a única equipa em campo. Fartámo-nos de atacar, mas não fomos felizes. A ausência de última hora do Simão foi bastante notada e a condição física da equipa também não pareceu ser a melhor. Gostei do Ricardo Rocha (a lateral-esquerdo) e do Nelson, que jogou bastante melhor que no Domingo passado. Apesar de ter havido mão, não se admite a falta de concentração da nossa defesa no golo deles. Ficou tudo a dormir. No meio-campo, o Karagounis fez um jogo esforçado e teve dois remates muito perigosos. Para mim, é titular de caras nesta equipa, já que transporta a bola como nenhum outro. O Manduca foi irregular e baixou imenso de rendimento na 2ª parte. O Geovanni foi dos melhores, mas saiu a meia-hora do final, provavelmente porque ainda não tem capacidade para fazer 90 minutos de três em três dias. O Nuno Gomes esteve melhor que no Domingo e foi pena que aquela bola no início da 2ª parte não tenha entrado (o guarda-redes ainda deve estar para saber como é que lhe tocou!). O Mantorras entrou razoavelmente, teve duas ou três jogadas em que fez boas aberturas para os flancos, mas não teve hipótese de rematar à baliza. Todavia, mostrou que é útil, ao contrário do Marcel. O Robert, ao invés, entrou pessimamente, sem velocidade que era o que se impunha a jogar contra 10. E nos remates de longe esteve péssimo!
Esta derrota tira-nos a possibilidade de ganharmos mais um troféu este ano para além da Supertaça. A Taça de Portugal era o mais fácil de ser conquistado, mas infelizmente muito azar e outros factores impediram-nos de a ganhar. Arriscamo-nos a ter um final de época bastante frustrante, mas convém não esquecer que os campeões ainda somos nós. E é nestas (más) alturas que se vê quem é que merece ser benfiquista ou não!
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Karagounis
Estamos nos quartos-de-final da Taça de Portugal depois de termos ganho nos penalties (5-3) ao Nacional da Madeira. Previa-se um jogo difícil o que se confirmou, pois em 120 minutos não conseguimos marcar nenhum golo. A nossa exibição foi bastante fraca e só na 2ª parte do prolongamento conseguimos criar verdadeiro perigo para a baliza dos madeirenses. A boa notícia é que estivemos bem defensivamente já que o Nacional não criou nenhum lance de golo durante duas horas.
O principal aspecto positivo a tirar do jogo é o título deste post. Não se percebe como é que o Koeman se dá ao luxo de ter um jogador como o Karagounis no banco durante os últimos jogos. A sua 2ª parte no jogo em Setúbal foi muito boa e depois disso estranhamente desapareceu. Espero que depois de ontem as coisas mudem, porque mesmo apesar de só ter entrado a menos de 10 minutos do fim do tempo regulamentar foi o jogador do Benfica que mais se destacou em termos ofensivos. Durante grande parte da partida não tivemos ninguém com capacidade para furar a defesa do Nacional, que transportasse jogo para a frente e que criasse desequilíbrios no meio-campo. O Karagounis trouxe isso tudo e na 2ª parte do prolongamento colocou o Marcel por duas vezes frente-a-frente com o guarda-redes, mas infelizmente o brasileiro falhou em ambas. Essas duas oportunidades surgiram depois de duas arrancadas do Karagounis em jogadas individuais do melhor que se tem visto esta época. Para além disto fez ainda o nosso melhor remate de longe, proporcionando ao Hilário uma defesa difícil. Até à entrada do grego a nossa exibição foi muito fraca. Não tivemos velocidade e a maioria dos jogadores não estavam inspirados. Só o Luisão e o Léo estiveram na sua bitola habitual. O Nuno Gomes não deveria ter alinhado de início, já que me pareceu muito cansado e o Simão também está em baixo de forma, apesar de continuar a lutar muito e a ter um louvável espírito de sacrifício em termos defensivos. O Manduca teve duas ou três boas arrancadas em velocidade pela direita, só que é claramente um extremo-esquerdo e foi-se perdendo ao longo do tempo. O Geovanni foi o nosso melhor jogador na 1ª parte, ao desmarcar colegas ao 1º toque, mas não esteve bem no remate. Mesmo assim ganhou um penalty num erro clamoroso do Hilário, mas infelizmente o Simão atirou à barra. Na 2ª parte as bolas não lhe chegaram em condições e o Geovanni desapareceu, no entanto ficou mais uma vez provado que rende muito mais a ponta-de-lança do que à direita. Tê-lo a extremo é o mesmo que ter o Ricardo Rocha a defesa-esquerdo. Cumpre mas não rende tudo o que pode. O Alcides perdeu confiança depois do jogo contra os lagartos e foi um dos grandes problemas do Benfica ontem, já que raramente subiu pela direita, o que nos impediu de criar os desequilíbrios habituais que o Nélson constrói. Tivéssemos nós jogado com ele e talvez as coisas fossem diferentes.
Como era de prever a assistência não era muita, mas os que estiveram ontem no estádio apoiaram a equipa durante grande parte do jogo. Estava à espera de ouvir mais assobios do que os que aconteceram principalmente com o desenrolar da partida, mas não gostei que tivessem assobiado o Simão depois de alguns lances dele mal conseguidos. O homem não está em forma, mas a memória dos homens é de facto muito curta.
Agora que venham os lagartos! Nunca de lembro de ter duas derrotas na mesma época frente a eles, pelo que a desforra é absolutamente necessária.
P.S. – Não me venham com histórias! Os hipotéticos dois penalties contra nós não existem! No 1º lance, o Léo mal toca no adversário que sente o bafo do nosso jogador e deixa-se cair. No 2º lance, o braço do Ricardo Rocha está junto ao corpo e NÃO SE MOVIMENTA enquanto ele está a cair (revi o lance várias vezes em slow motion). A única maneira de ele não ter tocado na bola com o braço era cortá-lo.
O principal aspecto positivo a tirar do jogo é o título deste post. Não se percebe como é que o Koeman se dá ao luxo de ter um jogador como o Karagounis no banco durante os últimos jogos. A sua 2ª parte no jogo em Setúbal foi muito boa e depois disso estranhamente desapareceu. Espero que depois de ontem as coisas mudem, porque mesmo apesar de só ter entrado a menos de 10 minutos do fim do tempo regulamentar foi o jogador do Benfica que mais se destacou em termos ofensivos. Durante grande parte da partida não tivemos ninguém com capacidade para furar a defesa do Nacional, que transportasse jogo para a frente e que criasse desequilíbrios no meio-campo. O Karagounis trouxe isso tudo e na 2ª parte do prolongamento colocou o Marcel por duas vezes frente-a-frente com o guarda-redes, mas infelizmente o brasileiro falhou em ambas. Essas duas oportunidades surgiram depois de duas arrancadas do Karagounis em jogadas individuais do melhor que se tem visto esta época. Para além disto fez ainda o nosso melhor remate de longe, proporcionando ao Hilário uma defesa difícil. Até à entrada do grego a nossa exibição foi muito fraca. Não tivemos velocidade e a maioria dos jogadores não estavam inspirados. Só o Luisão e o Léo estiveram na sua bitola habitual. O Nuno Gomes não deveria ter alinhado de início, já que me pareceu muito cansado e o Simão também está em baixo de forma, apesar de continuar a lutar muito e a ter um louvável espírito de sacrifício em termos defensivos. O Manduca teve duas ou três boas arrancadas em velocidade pela direita, só que é claramente um extremo-esquerdo e foi-se perdendo ao longo do tempo. O Geovanni foi o nosso melhor jogador na 1ª parte, ao desmarcar colegas ao 1º toque, mas não esteve bem no remate. Mesmo assim ganhou um penalty num erro clamoroso do Hilário, mas infelizmente o Simão atirou à barra. Na 2ª parte as bolas não lhe chegaram em condições e o Geovanni desapareceu, no entanto ficou mais uma vez provado que rende muito mais a ponta-de-lança do que à direita. Tê-lo a extremo é o mesmo que ter o Ricardo Rocha a defesa-esquerdo. Cumpre mas não rende tudo o que pode. O Alcides perdeu confiança depois do jogo contra os lagartos e foi um dos grandes problemas do Benfica ontem, já que raramente subiu pela direita, o que nos impediu de criar os desequilíbrios habituais que o Nélson constrói. Tivéssemos nós jogado com ele e talvez as coisas fossem diferentes.
Como era de prever a assistência não era muita, mas os que estiveram ontem no estádio apoiaram a equipa durante grande parte do jogo. Estava à espera de ouvir mais assobios do que os que aconteceram principalmente com o desenrolar da partida, mas não gostei que tivessem assobiado o Simão depois de alguns lances dele mal conseguidos. O homem não está em forma, mas a memória dos homens é de facto muito curta.
Agora que venham os lagartos! Nunca de lembro de ter duas derrotas na mesma época frente a eles, pelo que a desforra é absolutamente necessária.
P.S. – Não me venham com histórias! Os hipotéticos dois penalties contra nós não existem! No 1º lance, o Léo mal toca no adversário que sente o bafo do nosso jogador e deixa-se cair. No 2º lance, o braço do Ricardo Rocha está junto ao corpo e NÃO SE MOVIMENTA enquanto ele está a cair (revi o lance várias vezes em slow motion). A única maneira de ele não ter tocado na bola com o braço era cortá-lo.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Sem surpresa
Com naturalidade eliminámos o Tourizense por 2-0 e seguimos em frente na Taça de Portugal. Segundo o que se pode ler aí pelos jornais a exibição não foi famosa, mas salvaram-se os golos do Robert e do Nuno Gomes. Jogámos praticamente na máxima força (da equipa titular só faltaram o Nélson, Anderson e Nuno Gomes), mas já se sabe que a motivação para jogar contra equipas de escalões inferiores não é muita, ao contrário destas que fazem sempre o jogo da época. Só marcámos na 2ª parte e em duas situações de bola parada, mas como disse o Koeman estes lances também contam. De destacar o 1º golo do Robert com a camisola do Glorioso e o magnífico toque de calcanhar do Geovanni (novamente a ponta-de-lança) a desmarcar o Nuno Gomes para o 2º. Domingo contra a Académica há mais.
P.S. – Ainda tive esperanças de assistir a um momento histórico ontem à noite: o clube regional ter um resultado negativo graças a um erro do árbitro. Como se sabe, um momento destes só acontece em média de 10 em 10 anos. Mas não, no fim tudo se recompôs. A um penalty duvidoso assinalado por mão (pareceu-me casual) do Marek Cech (coitado deste tipo, se o defesa-esquerdo fosse o César Peixoto nada disto aconteceria, ou não tivesse ele feito já três penalties não assinalados) no início da 2ª parte, sucedeu uma bola no peito do Nélson Veiga da Naval a 10 minutos do fim, que foi rapidamente transformada também num castigo máximo. Some things never change...
P.S. – Ainda tive esperanças de assistir a um momento histórico ontem à noite: o clube regional ter um resultado negativo graças a um erro do árbitro. Como se sabe, um momento destes só acontece em média de 10 em 10 anos. Mas não, no fim tudo se recompôs. A um penalty duvidoso assinalado por mão (pareceu-me casual) do Marek Cech (coitado deste tipo, se o defesa-esquerdo fosse o César Peixoto nada disto aconteceria, ou não tivesse ele feito já três penalties não assinalados) no início da 2ª parte, sucedeu uma bola no peito do Nélson Veiga da Naval a 10 minutos do fim, que foi rapidamente transformada também num castigo máximo. Some things never change...
quinta-feira, outubro 27, 2005
O capitão
Estava com bastante receio deste jogo para a Taça contra o Leixões, por várias razões: vimos de uma série de jogos consecutivos de três em três dias; o Leixões adiou o seu jogo do campeonato no passado fim-de-semana e estaria supostamente mais fresco do que nós; como era contra uma equipa da Liga de Honra, havia a possibilidade de o Benfica relaxar e achar que o jogo seria mais fácil; a maioria dos jogadores titulares não iria jogar de início; como estamos num bom momento no campeonato e Liga dos Campeões poderíamos tender a desprezar um pouco a Taça de Portugal. Só que felizmente temos... Simão!
No entanto, entrámos bem no jogo e foi com naturalidade que chegámos ao golo, aliás, a um golaço do Simão que fez um chapéu por cima do guarda-redes. Já antes o Mantorras tinha-se isolado e caído na área num despique com um defesa num lance que me deixou algumas dúvidas. A seguir ao golo, uma grande defesa do guarda-redes impediu que o Karagounis se estreasse a marcar pelo Benfica. No entanto, nunca conseguimos controlar completamente o meio-campo, apesar de o Leixões não ter propriamente criado situações claras de golo. Só que os adversários tinham liberdade de manobra quase até à nossa grande-área, demonstrando que o Petit faz muita falta à equipa, já que o Beto fez uma 1ª parte muito má e não foi o trinco que precisávamos. Aliás, foi numa falta escusada dele (dominou mal uma bola e ajeitou-a com a mão) que o Leixões chegou ao empate na sequência de um livre perto da linha lateral. Um golo que foi um grande frango do Rui Nereu, que não estica o braço e deixa a bola passar-lhe por cima. Sem ter criado perigo, o Leixões chegou ao intervalo empatado.
Na 2ª parte o Leixões deu o berro em termos físicos, o que é muito estranho dado que não jogavam há 15 (!) dias, e começou a fazer faltas sucessivas que quebraram o ritmo da partida. Quanto a nós, só melhorámos com as entradas do Nuno Gomes e Karyaka. Este falhou duas boas oportunidades antes de a cinco minutos o Simão ter resolvido mais um jogo a nosso favor com um golo monumental fora-da-área. Como disse o Trapattoni no ano passado, “graças a Deus que temos o Simão”! O destaque do jogo vai inteirinho para ele, demostrando mais uma vez que é um jogador insubstituível no nosso plantel (nem quero pensar o que sucederá se ele sair em Janeiro...). Jogando bem ou mal, de uma coisa não pode ser acusado: falta de empenho. Aquela camisola chega ao fim do jogo, seja contra a Oliveirense ou seja contra o Manchester United, sempre ensopada em suor. Faz lembrar o João Pinto que, enquanto esteve no Benfica, também nunca vi fazer um frete em campo. E o que é um capitão senão um jogador destes que dá sempre tudo pela camisola que representa e é um exemplo para os companheiros? (Só no clube diferente é que um capitão tenta separar companheiros desavindos num treino e acaba por agredir um deles a soco; ainda bem que nós somos um clube igual). O Manuel Fernandes demonstrou mais uma vez a sua boa forma e o Léo que é bom jogador e em condições normais (ou seja, se não apanharmos muitas vezes o Lucílio Baptista) é dele o lado esquerdo da defesa. Quanto ao resto toda a equipa esteve num nível sofrível: o Rui Nereu teve culpas no golo, mas não teve que fazer nenhuma defesa digna desse nome; o João Pereira, o Beto e o Mantorras não são o Nélson, o Petit ou o Nuno Gomes; o Anderson teve uma falha imperdoável a 10 minutos do fim (deixando-se bater e fazendo com que o adversário se isolasse) que nos ia custando muito caro; o Carlitos continua a não existir (neste momento é um caso perdido e terá de rodar num outro clube para ver se recupera a confiança e demonstra que pode ser útil no futuro, ou então que vai engrossar o rol de “grandes promessas não concretizadas do futebol português”); o Karagounis tem muita classe, mas continua em má forma física. Na ausência do Miccoli, o Karyaka é definitivamente uma opção a ter em conta, porque cria sempre muito perigo na grande-área contrária com as suas entradas vindo detrás e respectivos remates, além de dar muito mais apoio ao ponta-de-lança que o grego.
Na 2ª parte demos sempre a ideia que estávamos à espera do momento certo para a estocada final e livrámo-nos mesmo a tempo de um prolongamento que seria muito prejudicial nesta altura da época. Enfim, não foi brilhante mas conseguimos o mais importante. Sim, porque eu quero estar pela 3ª vez consecutiva no Jamor!
P.S. – Tenho bastante simpatia de Manuel Cajuda (basta ter tido a coragem de ter dito, há uns anos atrás na casa do clube regional, que ia tirar um jogador seu - do Braga - poucos minutos depois de ter sido amarelado, mas que infelizmente não foi a tempo porque o árbitro se antecipou e mostrou-lhe o segundo amarelo logo na jogada seguinte), todavia não compreendo a sua resposta ao Koeman. Eu também acho que o Benfica teve receio em Manchester, mas se a Naval não teve medo do Benfica porque é que adiou o jogo da Taça? Terá sido culpa do Pontassolense?
No entanto, entrámos bem no jogo e foi com naturalidade que chegámos ao golo, aliás, a um golaço do Simão que fez um chapéu por cima do guarda-redes. Já antes o Mantorras tinha-se isolado e caído na área num despique com um defesa num lance que me deixou algumas dúvidas. A seguir ao golo, uma grande defesa do guarda-redes impediu que o Karagounis se estreasse a marcar pelo Benfica. No entanto, nunca conseguimos controlar completamente o meio-campo, apesar de o Leixões não ter propriamente criado situações claras de golo. Só que os adversários tinham liberdade de manobra quase até à nossa grande-área, demonstrando que o Petit faz muita falta à equipa, já que o Beto fez uma 1ª parte muito má e não foi o trinco que precisávamos. Aliás, foi numa falta escusada dele (dominou mal uma bola e ajeitou-a com a mão) que o Leixões chegou ao empate na sequência de um livre perto da linha lateral. Um golo que foi um grande frango do Rui Nereu, que não estica o braço e deixa a bola passar-lhe por cima. Sem ter criado perigo, o Leixões chegou ao intervalo empatado.
Na 2ª parte o Leixões deu o berro em termos físicos, o que é muito estranho dado que não jogavam há 15 (!) dias, e começou a fazer faltas sucessivas que quebraram o ritmo da partida. Quanto a nós, só melhorámos com as entradas do Nuno Gomes e Karyaka. Este falhou duas boas oportunidades antes de a cinco minutos o Simão ter resolvido mais um jogo a nosso favor com um golo monumental fora-da-área. Como disse o Trapattoni no ano passado, “graças a Deus que temos o Simão”! O destaque do jogo vai inteirinho para ele, demostrando mais uma vez que é um jogador insubstituível no nosso plantel (nem quero pensar o que sucederá se ele sair em Janeiro...). Jogando bem ou mal, de uma coisa não pode ser acusado: falta de empenho. Aquela camisola chega ao fim do jogo, seja contra a Oliveirense ou seja contra o Manchester United, sempre ensopada em suor. Faz lembrar o João Pinto que, enquanto esteve no Benfica, também nunca vi fazer um frete em campo. E o que é um capitão senão um jogador destes que dá sempre tudo pela camisola que representa e é um exemplo para os companheiros? (Só no clube diferente é que um capitão tenta separar companheiros desavindos num treino e acaba por agredir um deles a soco; ainda bem que nós somos um clube igual). O Manuel Fernandes demonstrou mais uma vez a sua boa forma e o Léo que é bom jogador e em condições normais (ou seja, se não apanharmos muitas vezes o Lucílio Baptista) é dele o lado esquerdo da defesa. Quanto ao resto toda a equipa esteve num nível sofrível: o Rui Nereu teve culpas no golo, mas não teve que fazer nenhuma defesa digna desse nome; o João Pereira, o Beto e o Mantorras não são o Nélson, o Petit ou o Nuno Gomes; o Anderson teve uma falha imperdoável a 10 minutos do fim (deixando-se bater e fazendo com que o adversário se isolasse) que nos ia custando muito caro; o Carlitos continua a não existir (neste momento é um caso perdido e terá de rodar num outro clube para ver se recupera a confiança e demonstra que pode ser útil no futuro, ou então que vai engrossar o rol de “grandes promessas não concretizadas do futebol português”); o Karagounis tem muita classe, mas continua em má forma física. Na ausência do Miccoli, o Karyaka é definitivamente uma opção a ter em conta, porque cria sempre muito perigo na grande-área contrária com as suas entradas vindo detrás e respectivos remates, além de dar muito mais apoio ao ponta-de-lança que o grego.
Na 2ª parte demos sempre a ideia que estávamos à espera do momento certo para a estocada final e livrámo-nos mesmo a tempo de um prolongamento que seria muito prejudicial nesta altura da época. Enfim, não foi brilhante mas conseguimos o mais importante. Sim, porque eu quero estar pela 3ª vez consecutiva no Jamor!
P.S. – Tenho bastante simpatia de Manuel Cajuda (basta ter tido a coragem de ter dito, há uns anos atrás na casa do clube regional, que ia tirar um jogador seu - do Braga - poucos minutos depois de ter sido amarelado, mas que infelizmente não foi a tempo porque o árbitro se antecipou e mostrou-lhe o segundo amarelo logo na jogada seguinte), todavia não compreendo a sua resposta ao Koeman. Eu também acho que o Benfica teve receio em Manchester, mas se a Naval não teve medo do Benfica porque é que adiou o jogo da Taça? Terá sido culpa do Pontassolense?
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