origem
Mostrar mensagens com a etiqueta Particular 2008/09. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Particular 2008/09. Mostrar todas as mensagens

sábado, agosto 16, 2008

Eusébio Cup

Empatámos com o Inter Milão (0-0), mas perdemos nos penalties (4-5) na 1ª edição deste troféu de justa homenagem ao pantera negra. O adversário era muito mais difícil do que o da semana passada, mas a nossa exibição, naturalmente menos exuberante, foi ainda assim bastante bem conseguida. Estamos sólidos na defesa e com movimentações interessantes no ataque. Se continuarmos neste caminho antevêem-se coisas bonitas (como diria o outro) para este campeonato, especialmente porque agora se tem a sensação que os jogadores sabem o que estão a fazer em campo.

Na 1ª parte, com a equipa mais próxima da provável titular, estivemos melhor do que na 2ª, em que as substituições quebraram um pouco o nosso ritmo. Apesar de não termos marcado, fomos a equipa que criou mais perigo, com o Cardozo a atirar ao poste (está a tornar-se uma tradição nesta pré-época). Em termos individuais destaco três óptimas exibições: Quim, Luisão e Katsouranis. Qualquer um deles poderia ser considerado o homem do jogo.


Para a semana começa o campeonato e é fundamental conseguir uma vitória em Vila do Conde. No entanto, pelo que se viu hoje do Sr. Bruno Paixão, poderemos ter que nos haver com mais de 11 adversários em campo.

P.S. – Peço desculpa pela crónica pequena, mas a minha cabeça ainda não dá para mais. Foi uma semana difícil, já que este acontecimento fez dois anos e o meu avô sete dias.

Aliás, a sua presença naquela cadeira é a primeira imagem que me vem à cabeça quando me lembro dele. A partir de hoje, estará em permanência na barra esquerda deste blog com o link do meu texto de homenagem a ele. Na semana passada custou-me bastante ver aquilo, mas agora passado algum tempo não posso deixar de achar uma feliz coincidência o facto de o sócio nº 15, com 99 anos, ter dado o pontapé de saída frente ao Feyenoord precisamente no 1º jogo do Benfica desde há nove décadas sem a presença física do meu avô. Foi como se se quisesse demonstrar que ele continua lá. Além disso, como sugeriu o Guitar nos comentários ao post anterior, a sua alma estará sempre presente no voo da Vitória antes dos jogos (voo esse que eu jamais poderei voltar a ver sem me recordar dele). E em cada golo do Glorioso, acrescento eu.

terça-feira, agosto 05, 2008

E fez-se luz

Ao 5º jogo viu-se finalmente um cheirinho daquilo que desejamos poder vir a ser o Benfica 2008/09. Vencemos o V. Guimarães por 2-1 e conquistámos o torneio daquela cidade. A vitória deveu-se acima de tudo à extrema eficácia que demonstrámos na 1ª parte (três remates, dois golos) e a uma boa coesão defensiva na 2ª. E nem o Sr. Jorge Sousa, apesar das inúmeras tentativas principalmente depois do golo do V. Guimarães no 2º tempo, conseguiu inclinar suficientemente o campo para proporcionar o empate.

Em relação à partida de sábado passado, houve grandes melhorias em praticamente todos os sectores. Gostei bastante do Miguel Vítor a defesa-direito e pensar numa comparação entre o Léo e o nº 35 é ofensivo. Os centrais (Luisão e Sidnei) estiveram melhor, embora na 1ª parte o V. Guimarães tenha criado bastante perigo nas bolas paradas. Mas a grande diferença viu-se no meio-campo. Ou muito me engano ou o lugar do Petit vai direitinho para o Katsouranis, que compensa alguma falta de ser carraça com uma grande fluidez na altura de entregar a bola. O Ruben Amorim surpreendeu-me bastante e foram deles as duas magníficas aberturas que resultaram nos dois golos. O Carlos Martins mostrou-se regular, embora mais discreto que no jogo anterior. Ao contrário do Aimar, que subiu imenso. O seu entrosamento com a equipa vai melhorando, a sua condição física também e ele vai começando a espalhar magia no campo. Outro de quem gostei imenso foi do Urreta, que alinhando a extremo-esquerdo foi sempre um perigo para a defesa contrária, para além de ajudar o Léo na defesa. O Cardozo lá esteve irrepreensível a marcar o penalty do 1º golo e movimentou-se bem no ataque. Depois do intervalo ainda entraram o Binya (muito menos faltoso do que no sábado), Nélson (ainda a recuperar a forma), o Nuno Gomes (não se pode falhar o tempo de salto daquela maneira, num lance que nos daria o 3-1) e o Fellipe Bastos.

Confesso que não estava à espera de um melhoria assim tão substancial em relação à partida anterior. É bom ser surpreendido desta maneira e só desejo que esta tendência continue. É que, se tudo correr como está previsto, eu irei interromper as minhas férias e viajar num comboio durante seis horas (ida e volta) para ver a apresentação frente ao Feyenoord ao vivo. Depois deste e deste desgosto no ano passado, espero que o Benfica não me faça a desfeita de não vencer com uma boa exibição.

P.S. – E é impressão minha ou neste jogo não houve defesa em linha para ninguém?

domingo, agosto 03, 2008

Vá lá...

Dois golos nos últimos 15’ salvaram-nos da derrota frente ao PSG no torneio de Guimarães. Aliás, não foram dois golos, foram dois golões! Um remate fora da área do Makukula e um golo à ponta-de-lança do Cardozo disfarçaram uma exibição fraca da nossa parte. É certo que uma equipa não se faz num mês, mas a 1ª parte com alguns potenciais titulares deixou-me bastante preocupado. Uma jogada de tabelas entre o Carlos Martins e o Aimar foi a única coisa de jeito que se viu. Ainda por cima, só a incompetência dos fiscais-de-linha, assinalando foras-de-jogo inexistentes, impediu que a nossa defesa em linha fosse ultrapassada por duas vezes. Antevejo grandes problemas nesta táctica, porque se batida faz com que os adversários surjam isolados.

A 2ª parte foi melhor na medida em que impusemos um pouco mais de velocidade. Mas não o suficiente para que a exibição fosse claramente positiva. Mesmo assim, para além dos dois golos ainda enviámos duas bolas aos ferros da baliza contrária (Carlos Martins e Sidnei). No entanto, jogámos quase sempre em esforço, um pouco aos repelões e continuamos com dificuldades em definir uma equipa-tipo. O Sidnei estreou-se e só teve um erro em toda a partida. Infelizmente foi um erro clamoroso que deu o 0-2 aos franceses. Continuo com a opinião que cinco milhões de euros por metade do passe de um jogador relativamente desconhecido é um risco enorme, mas é um caso a rever. O melhor do Benfica foi o Carlos Martins, com dois remates perigosos e bastante intervenção no nosso jogo atacante. O toque de bola do Aimar não engana, mas ele continua demasiado distante do jogo. Continuo a achar que a possível dispensa do Nuno Assis é um erro, pelo simples facto de não haver mais ninguém que possa alinhar em três posições de meio-campo. Gostei da movimentação do Nuno Gomes, mas não houve muito jogo que chegasse lá à frente. Bastante pior que em partidas anteriores estiveram o Balboa, o Urreta e o Maxi Pereira. E curioso vai ser o facto de à semelhança de há três anos atrás (com o Karadas) nos prepararmos para dispensar o melhor marcador da pré-época: Makukula. Digo isto sem segundas intenções, só para registar o facto (e relembrar que cinco meses depois da saída do Karadas fomos contratar o... Marcel).

Na próxima 2ª feira defrontaremos o V. Guimarães. Espero que estes últimos 15’ nos inspirem para uma melhor exibição. E principalmente que vejamos que a equipa está a crescer e que possamos acreditar que conseguiremos levar de vencida os rivais logo no início do campeonato. Algo que agora, sinceramente, não vejo como possível.

segunda-feira, julho 28, 2008

Edcarlos

Perdemos com os lagartos (0-2) na 2ª derrota consecutiva no torneio do Guadiana. Na 1ª parte, com uma equipa mais próxima da que será titular, ainda equilibrámos a partida, mas a 2ª foi um descalabro. O Edcarlos achou que já estávamos no Natal e resolveu oferecer (literalmente) os dois golos aos lagartos. Depois, com um meio-campo constituído por jogadores maioritariamente defensivos (Binya – depois Yebda, Ruben Amorim, Jorge Ribeiro e Fellipe Bastos), era difícil conseguir criar perigo no ataque.

Dado que houve bastantes coisas negativas, prefiro só concentrar-me nas positivas. Tal como eu já tinha defendido, resolvemos o problema da lateral-direita: o Maxi Pereira é a alternativa credível ao Nélson (o Luís Filipe pode naturalmente ir-se embora). Continuo a achar que o Nuno Assis tem lugar no plantel (não se está a pensar colocar o nº 35 a extremo-esquerdo, pois não?!). Gostei do Urreta enquanto teve pernas. É muito novo (18 anos), tem bastante velocidade e só precisa de ser mais objectivo a resolver os lances. O Ruben Amorim melhorou ligeiramente em relação ao jogo anterior. O Balboa também não esteve mal, assim como o Makukula, que tenta desesperadamente demonstrar que não é cepo. Mas dos presumíveis titulares ainda falta ver o Nélson, David Luiz, Petit, Cardozo e Nuno Gomes. É muito gente.

Gostava de terminar voltando ao título do post. Eu não sei se dar 5 milhões de euros por metade do passe de um jovem central de 19 anos desconhecido para a maioria das pessoas (Sidnei) é bom negócio ou não (não tenho por hábito dizer mal de jogadores que nunca vi jogar), mas ter dado 1,8 milhões de euros pela totalidade do Edcarlos foi um dos piores negócios da história do Benfica. Ainda por cima, logo na altura falou-se que ele era o 4º defesa-central do São Paulo, portanto não augurava nada de bom. Deixámos o Anderson (que estava longe de ser brilhante) ir-se embora para ficarmos com esta abécula. Com trocas como esta e a do João Pereira pelo Luís Filipe se tem feito a história do Benfica nos últimos 15 anos. O que explica muita coisa.

sábado, julho 26, 2008

Benfica - 2 - Blackburn Rovers - 3

Ao 2º jogo, a 1ª derrota no Torneio do Guadiana. Revelámos melhorias atacantes, mas piorias defensivas em relação à partida frente ao Estoril. Continua a ser difícil ver como será o Benfica deste ano, pela simples razão que a maior parte dos titulares ainda não jogou. Mas voltei a gostar do posicionamento dos jogadores em campo, da pressão que o meio-campo e os atacantes faziam quando não tinham a bola e de algumas movimentações ofensivas. Não se pode é sofrer três golos daquela maneira.

Em termos individuais, gostei do Fellipe Bastos (possante, sem medo de ter a bola nos pés e com bom remate), do Balboa (relevou mais uma vez que não tem medo de enfrentar o adversário e cruza bem, o que é uma grande mais-valia em relação ao passado) e do Nuno Assis (muito em jogo, boas combinações com o Aimar na 2ª parte, deve claramente fazer parte do plantel). So, so estiveram o Yebda (mais discreto que frente ao Estoril), o Carlos Martins (demonstra vontade de arriscar, mas às vezes falha passes muito fáceis) e o Aimar (excelente toque de bola, mas longe da forma física ideal). Desastrado esteve o Sepsi durante a 1ª parte. O Ruben Amorim também me desiludiu, porque praticamente só passa para o lado e para trás.

Veremos como será no domingo frente aos lagartos, mas a nossa equipa está claramente em construção e temos que ter paciência. O que me preocupa mesmo é o começo do campeonato, com a recepção aos rivais logo na 2ª e 4ª jornada. Espero que tenhamos entrosamento suficiente para os enfrentar, já que eles partem aparentemente em vantagem por terem equipas técnicas dos anos anteriores.

P.S. 1 – A minha opinião sobre o parecer do Freitas do Amaral pode ser lida na Tertúlia.

P.S. 2 - Inicio hoje um período de férias durante duas semanas. Todavia, tenciono postar sobre os nossos próximos jogos, assim haja essa possibilidade.

domingo, julho 20, 2008

Empate no Estoril

Não há muito a dizer sobre o 1º jogo da época (1-1). Quando os internacionais ainda não voltaram, na 1ª parte joga a equipa B (só o Léo e eventualmente o Balboa é que vão ser titulares) e na 2ª a equipa C, constituída maioritariamente por juniores que serão cedidos esta época, é difícil fazer muito mais. Mesmo assim a equipa pareceu-me arrumada no 4-4-2, com os jogadores a saber o que têm que fazer em campo, mas é natural que o entrosamento ainda não seja o melhor. Devo dizer que tenho BASTANTE medo da táctica da defesa em linha, porque pode ser batida por um avançado mais esperto e mais facilmente ainda por um fiscal-de-linha incompetente (e estes são incontáveis).

Dos novos jogadores, gostei do Yebda (bom porte físico, joga simples e ainda marcou um bom golo de cabeça), a espaços do Balboa (boa velocidade de ponta, vai à linha e cruza – acho que desde o Poborsky que não temos um extremo que faça isto) e menos do Carlos Martins (se bem que este tenha arriscado mais nos passes e por isso errado mais, mas aqueles remates de fora da área prometem perigo). Dos velhos, o melhor pareceu-me o Edcarlos (estranhamente seguro). Quando ao Luís Filipe, continua ao seu nível de sempre...

O próximo jogo frente ao Blackburn na próxima 6ª feira já deverá dar indicações mais concretas, porque a maior parte dos titulares já estará em campo. Mas na 1ª parte deste jogo houve um ou dois lances que não se virão em 90 minutos de muitas partidas do ano passado. O que não é nada mau.