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quinta-feira, maio 15, 2014

Maldição

Ainda não foi à 10ª que foi de vez! Perdemos a final da Liga Europa com o Sevilha nos penalties (2-4) depois de 0-0 nos 120’. À semelhança da época passada, fomos a melhor equipa em campo e merecíamos ter ganho, mas não temos tido de facto sorte nestas finais. No partida de ontem, a juntar à falta de sorte, revelámos igualmente alguma inépcia no momento do remate e má preparação nos penalties.

Confesso que estranhei o optimismo de muitos benfiquistas com quem me cruzei. Não tenho a MENOR dúvida que com a equipa completa, éramos MAIS que favoritos e a vitória não nos escaparia, SÓ QUE tínhamos quatro baixas muitíssimo importantes: Enzo Pérez, Fejsa, Markovic e Salvio. Ou seja, o meio-campo titular não jogava e na ala direita teríamos de utilizar a terceira opção. Para piorar as coisas, essa terceira opção, o Sulejmani, levou uma pantufada de todo o tamanho e teve que ser substituído aos 24’, jogando nós com uma ala direita composta pelo André Almeida e Maxi Pereira! A questão de jogar o “Manel” é muito bonita, mas ontem tínhamos vários “Maneis” em campo e milagres a nosso favor já vimos que não há. Uma coisa é defender resultados em inferioridade numérica, outra é meter a chicha lá dentro. E para isto é preciso mais do que “Maneis”. Entrámos bem na partida, mas a 1ª parte foi equilibrada. Tivemos oportunidades pelo Garay, Rodrigo e um lance do Gaitán já no final que me pareceu (e foi) penalty.

Na 2ª parte, o Sevilha só durou até aos 60’. A partir daí, o jogo foi completamente nosso e pressionámo-los muito na tentativa de marcar. O problema foi que o André Gomes e o Ruben Amorim não estiveram nada bem no meio-campo, o Gaitán só surgiu a espaços e parece longe da melhor forma física, o Maxi jogou a extremo-direito pela primeira vez em muitos anos, o Rodrigo esteve muito infeliz ao longo de toda a partida e o Lima foi bem marcado. O nosso jogo colectivo ressentiu-se disso e, apesar de a equipa ter lutado muito, não jogámos (nem poderíamos jogar) tão bem como já o fizemos nesta época. Volto a repetir: as ausências eram demasiadas. Mesmo assim, tivemos boas hipóteses pelo Rodrigo, Garay de cabeça e Lima, mas por uma razão ou outra a bola não queria entrar. No prolongamento, foi mais do mesmo com a diferença que o Sevilha deu o berro em termos físicos. Teve uma boa oportunidade num contra-ataque, mas durante meia-hora só nos viu jogar. Nós bem tentávamos, mas as soluções não abundavam no banco, apesar de me ter parecido que talvez o Ivan Cavaleiro pudesse ter entrado mais cedo, porque o Gaitán também deu o estoiro em termos físicos ainda antes dos 90’. Nos penalties, o Cardozo lá voltou à sua corridinha idiota para a bola e o Beto saltou três metros para a frente e defendeu-a. Custa-me a perceber como é que não houve nenhum jogador do Benfica a chamar a atenção do árbitro para isso. Dizê-lo no final é inútil. O outro a falhar foi o Rodrigo: já o vi marcar uns quatro ou cinco penalties desde que está no Benfica e sinceramente não me lembro de alguma vez ter sido golo. O Sevilha marcou os penalties todos como deve ser: em força e colocados.

Em termos individuais, o Maxi Pereira foi de longe o melhor do Benfica, muito bem secundado pelo Oblak, que proporciona uma enorme segurança à equipa. Os centrais tiveram muito trabalho e também não estiveram mal. Todos os outros não passaram da mediania e medíocres estiveram mesmo os já referidos Ruben Amorim (que deve ter feito dos piores jogos pelo Benfica de que me lembro) e o André Gomes (não pode sair a fintar no nosso meio-campo! Alguém lhe meta isso na cabeça!). Com a agravante de ambos terem perdido bolas nas zonas de transição defensiva, que só não resultaram golo, porque o adversário era o Sevilha.

Foi uma grande desilusão, mas honestamente custou-me mais no ano passado. Estávamos muito desfalcados nesta final e os milagres só acontecem contra nós (como já alguém referiu, perdemos a Liga Europa sem termos sido derrotados num único jogo!). Era uma excelente oportunidade para acabar com a maldição do Bela Guttmann, mas também não vamos demonizar o homem que nos deu os dois títulos europeus. É bom é que os jogadores metam na cabeça que há 27 anos que não ganhamos a dobradinha e que o triplete a nível interno nunca foi conseguido. Com o devido respeito pelo Rio Ave, temos que acabar a época a ganhar!

P.S. – No estádio não tinha a melhor visibilidade, mas na televisão já deu para ver que para além do lance do Gaitán há mais dois penalties a nosso favor na 2ª parte que não foram marcados. Queria ver o Sr. Félix Brych a fazer isto se tivesse sido a Juventus a ir à final…

sexta-feira, maio 02, 2014

Para a história!

Empatámos frente à Juventus (0-0) e obtivemos o acesso à final da Liga Europa pela segunda época consecutiva. Para conseguirmos voltar a Turim daqui a 15 dias, tivemos que sofrer bastante num jogo com muitas incidências, mas esta passagem é mais do que merecida.

O Jesus surpreendeu-me bastante ao dar a titularidade ao Oblak, o que muito nos valeu, porque o esloveno esteve em grande plano. Entrámos muito bem na partida e tivemos uma ocasião logo a abrir pelo Rodrigo, que rematou contra o braço de um adversário logo no primeiro minuto. Esta boa entrada durou apenas 5’, porque não esqueçamos que estávamos a jogar em casa do futuro tricampeão italiano. A Juventus pegou no jogo, mas nós nunca nos desorientámos. Mesmo assim, passámos por alguns calafrios na 1ª parte, com remates por cima do Tévez e Vidal, outro do Pirlo para boa defesa do Oblak, uma cabeçada perigosa do Bonucci ao lado e, principalmente, outra cabeçada do Vidal para o Luisão salvar também de cabeça sobre a linha. Conseguimos chegar ao intervalo sem sofrer golos, o que era o objectivo principal, mas em termos atacantes só durante os primeiros 5’ é que demos um ar da nossa graça.

Na 2ª parte, começou a chover copiosamente, o que julgo que nos favoreceu, porque a Juventus começou a vacilar em termos físicos, já que tinha jogado com os titulares na 2ª feira também num campo empapado. O Sr. Mark Clattenburg, que até tinha feito uma boa 1ª parte, começou a inclinar progressivamente o campo. Mostrou um amarelo ridículo ao Enzo Pérez, num lance de falta por empurrão, e expulsou-o por duplo amarelo seis minutos depois aos 67’. Confesso que a partir daqui comecei a ver as coisas muito negras, porque ainda faltava muito tempo para o final. Em termos atacantes, lá conseguimos sair melhor do que na 1ª parte, mas o último toque não esteve famoso: o Rodrigo teve duas excelentes ocasiões (numa delas, praticamente um penalty, rematou por cima com o Buffon estático e noutra adiantou ligeiramente a bola depois de uma brilhante incursão do Markovic) e noutro lance o Lima não fez um bom último passe para o Markovic. A Juventus tinha muita posse de bola, mas não criou grandes situações e, quando o fez, o Oblak esteve seguríssimo (defendeu bem um livre do Pirlo e nas alturas foi sempre imperial). Os minutos finais foram de grande nervosíssimo, com o Markovic a ser escusadamente expulso já depois de ter sido substituído pelo Sulejmani, na sequência de uma altercação com o Vucinic (também expulso), o Salvio também vai ficar fora da final por um braço na bola (amarelo também escusado) e, como se já não bastasse, o Garay levou com a chuteira do Pogba na cara (levou oito pontos) e teve que sair durante os últimos seis minutos. Terminámos o jogo com nove! No entanto, mesmo assim conseguimos com muita bravura manter o resultado, com o Oblak a segurar as últimas bolas cabeceadas para a área com muita segurança.

Em termos individuais, destaque para o Oblak, Siqueira (que confiança a sair com a bola!) e Rúben Amorim (cortes absolutamente providenciais e a fazer esquecer o Fejsa). A equipa foi toda muito brava e com grande entreajuda a defender, com realce também para a dupla de centrais e o Maxi. Em termos atacantes, foi pena aqueles dois lances do Rodrigo (especialmente o penalty por cima). Nota profundamente negativa para o facto de irmos jogar muito desfalcados na final: se a expulsão do Enzo Pérez ainda se aceita por ter sido na disputa de um lance (embora um jogador com a experiência dele devesse ter a consciência que não se entra assim à bola quando já se tem um amarelo, mesmo que injusto…), a do Markovic era perfeitamente escusada e o Salvio também poderia não ter metido o braço à bola.

São estas ausências que não me permitem estar absolutamente eufórico neste momento. Claro que é importantíssimo estarmos na 10ª final europeia do nosso historial (décima, senhores!), mas depois de sete derrotas nas sete últimas vezes, eu queria mesmo MUITO ganhar esta! Estar lá não me satisfaz. Com aqueles três jogadores disponíveis, não tenho dúvida nenhuma que éramos mais que favoritos, mas assim acho que vai ser mais equilibrada. A única boa notícia é que vão estar os três fresquinhos para a final da Taça de Portugal apenas quatro dias depois da Liga Europa. Vamos com calma: estamos em três finais, mas ainda só temos um título conquistado. Depois do que sofremos na última temporada, é MAIS DO QUE justo que estejamos nesta situação, mas para esta época se tornar absolutamente inolvidável é PRECISO ganhar essas finais. Concentração para TODAS elas é o que se pede.

P.S. – A Juventus demonstrou mesmo que é o CRAC de Itália. Para além da rábula do possível castigo ao Enzo Pérez antes do jogo, as declarações do Conte no final da partida são absolutamente nojentas e revelam um mau perder e um ressabiamento que eu só conhecia ao CRAC. Além de que tem o desplante de se queixar dos árbitros! Para já, nós é que temos queixa do da 1ª mão e depois, vindo de um clube que desceu de divisão por corrupção a árbitros, é preciso ter uma distintíssima lata!

sexta-feira, abril 25, 2014

Vantagem

Vencemos a Juventus por 2-1 e partimos com ligeiro avanço para o encontro da 2ª mão em Turim que dará o acesso à final da Liga Europa. Dadas as condicionantes da partida, foi um bom resultado e cabe-nos agora jogar em Turim para tentar marcar. Se o conseguirmos, os italianos não terão uma tarefa fácil.

Ainda antes do jogo, tivemos más notícias. Se a lesão do Salvio no domingo já era má, os impedimentos do Fejsa e principalmente do Gaitán (possivelmente o jogador do ano em Portugal) deixaram-me muito pouco confiante. Ainda por cima, o Jesus voltou a apostar no Artur, algo que me tirou quase toda a esperança. MAS (e este “mas” é muito importante) eu não consigo expressar por palavras o quanto eu gosto que o Benfica me contrarie, especialmente quando eu não tenho grande fé e os jogadores em campo tratam de me mostrar que somos mesmo “um clube lutador / que na luta com fervor / nunca encontrou rival / neste nosso Portugal”. Claro que ajudou o facto de termos praticamente entrado a ganhar com o 1-0 logo aos 2’ num canto do Sulejmani para uma cabeçada do Garay, lance em que me pareceu que o Buffon se fez tarde à bola. Jogámos mais tranquilos a partir daí e a Juventus não teve uma única oportunidade de golo durante o primeiro tempo. Ao invés, nós poderíamos ter aumentado o score, mas o Sulejmani rematou muito torto quando estava sozinho perante o Buffon na sequência de um grande contra-ataque do Markovic. E na parte final outra jogada genial do Markovic culminou com um remate deste por cima, quando se tivesse centrado teria encontrado o Cardozo em muito boa posição.

É uma pena que alguns jogos não possam acabar aos 45’. Este era um caso evidente que era bom que isso acontecesse… Na 2ª parte, a Juventus intensificou a pressão e nós já não fomos capazes de os suster tão bem quanto na 1ª. Acusámos algum défice físico, mas com alguma sorte lá os fomos controlando. O Artur teve uma saída disparatada, mas depois conseguiu defender o cabeceamento do Pogba e, claro, como se esperava, o árbitro turco, o Sr. Cuneyt Çakir, perdoou um penalty claríssimo do Cáceres sobre o Enzo Pérez. Já se sabia que, perante o CRAC de Itália, o campo estaria sempre um pouco inclinado, o que, para além deste lance, foi visível no critério das faltas. Aos 72’, aconteceu o que vinha sendo prometido com o golo dos italianos, quando o Tévez numa jogada individual teve alguma sorte no ressalto e ficou isolado perante o Artur, conseguindo colocar-lhe a bola por entre as pernas. Nós estávamos de rastos em termos físicos e o Sulejmani e Cardozo já tinha sido substituídos pelo André Almeida e Lima, mas numa mostra de grande carácter não desistimos. O Jesus colocou ainda o Ivan Cavaleiro no lugar do André Gomes (que estava a fechar o flanco esquerdo com a saída do Sulejmani) e ele foi importantíssimo no golo da vitória aos 84’, ao simular sem tocar na bola, permitindo que o passe do Enzo Pérez chegasse ao Lima, que já dentro da área fuzilou o Buffon! A Luz explodiu e duvido muito que não tivesse vindo abaixo, quando num contra-ataque no minuto seguinte o Markovic rematou rasteiro muito perto do poste. Foi quase…! No entanto, foi o Artur que garantiu a nossa vitória já nos descontos ao defender com a perna um remate do Marchisio que estava sozinho perante ele. E a Juventus ainda teve outra oportunidade num remate muito torto do Chiellini numa bola que foi bombeada para a área. No último lance da partida, também nós poderíamos ter marcado o terceiro quando um remate do Ivan Cavaleiro que seguia para a baliza foi interceptado por um defesa.

Em termos individuais, o melhor em campo foi o Siqueira que fez o melhor jogo desde que chegou ao Benfica. A 1ª parte do Markovic foi de sonho e o Enzo Pérez foi gigante na batalha do meio-campo. Os centrais tiveram muito trabalho, mas também se saíram bem nomeadamente o Garay, que teve o extra de marcar o primeiro golo. O Artur continua a não me inspirar confiança, mas foi essencial já nos descontos. O resto da equipa esteve muito bem, com grande capacidade de luta e sofrimento.

A eliminatória está a meio, mas se o Fejsa e o Gaitán recuperarem tenho alguma esperança para a 2ª mão. Já sabemos que vai ser muitíssimo difícil, não só porque estamos a defrontar a futura tricampeã italiana, mas também porque como CRAC de Itália que é, com a final em sua casa, irá com certeza beneficiar dos favores da arbitragem, tal como hoje. No entanto, às vezes acontecem milagres e nós estamos longe de estar derrotados à partida. Antes isso, no próximo domingo iremos ao antro para a meia-final da Taça da Liga, onde espero que jogue a nossa equipa B. Literalmente, não só por causa do cansaço como também das possíveis lesões. E se há coisa que nós não precisamos nesta altura é de mais lesões! Sempre quero ver se os assumidamente corruptos terão coragem de, se ganharem, comemorar a passagem à final de uma prova que sempre desprezaram. Nada teremos a perder.

sexta-feira, abril 11, 2014

Meias-finais europeias

Voltámos a vencer o AZ Alkmaar, desta feita por 2-0, e pela 3ª vez durante o consulado de Jorge Jesus estamos nas meias-finais da Liga Europa. É um feito assinalável que nunca será por demais realçado. E no total é a 14ª(!) vez que estamos numas meias-finais de uma competição europeia. Impressionante!

Com a vantagem na eliminatória, entrámos em campo num ritmo calmo, mas tivemos logo uma grande contrariedade no início, com a grave lesão do Sílvio (fractura da tíbia e perónio) que lhe acabou com a época, com a ilusão de ir ao Mundial e com o início da próxima temporada. Foi um lance estranho com um adversário e o Luisão, acabando o Sílvio com rematar contra a perna do nosso capitão e partir a sua. Entrou o André Almeida, que deu boa conta do recado, mas durante alguns minutos parecemos algo abalados pelo infortúnio do Sílvio. O Cardozo teve três boas oportunidades para marcar, duas delas bem defendidas pelo guarda-redes. Mas aos 39’ o Salvio, que até nem estava a fazer nada de especial, resolveu arrancar antes do meio-campo, passar por dois defesas e centrar largo para o Rodrigo só ter que encostar. Grande jogada e grande golo! Se já estávamos calmos, a partir daí ainda ficámos mais.

Na 2ª parte, baixámos ainda mais o ritmo (eu achei que era cedo demais para isso) e o AZ foi espreitando a possibilidade de marcar um golo. O Artur fez duas boas defesas que o impediram, mas os holandeses nunca deram mostras de ter capacidade para discutir a eliminatória. No entanto, um golo pode surgir de um qualquer lance fortuito e, se sofrêssemos um, arriscávamo-nos a ter um final de jogo complicado (ainda ninguém se esqueceu do que se passou frente ao Tottenham, pois não?). Por isso, é que era essencial marcar mais um para ficar tudo garantido. E esse golo chegou aos 71’ noutro lance individual do Salvio, que cruzou novamente largo para o Rodrigo só ter que encostar. A eliminatória estava definitivamente selada, mas até final ainda poderíamos ter marcado mais um golo, porque o Salvio isolado e o Cardozo por duas vezes tiveram boas oportunidades.

Destaque individual óbvio para o Rodrigo, pelos dois golos, e para o Salvio, pelas duas assistências. Muito bom jogo igualmente do Siqueira, que com a lesão do Sílvio até final da época não vai poder descansar mais. Os centrais estiveram irrepreensíveis, como habitualmente. Quanto ao grande Tacuara, já se movimenta bem melhor, esteve muito mais em jogo e só foi pena não ter concretizado uma das chances que teve. Mas anda a cheirar o golo muito mais do que em partidas anteriores. Pela negativa, acima de todos o Sulejmani. O André Gomes continua de uma lentidão exasperante e mesmo o Fejsa não regressou lá grande coisa depois da lesão que teve.

Juventus, Valência (grande remontada de 0-3 para 5-0 a.p.) e o Sevilha (MUITO obrigado!) são os adversários potenciais. Confesso que não sei bem o que prefiro, já que o ideal era que a Juventus não chegasse à final. Mas se tivermos que os defrontar, acho que teremos mais hipótese de lhes ganhar em dois jogos do que numa final ainda por cima em casa deles. No entanto, mesmo assim, pensando bem, se calhar prefiro um dos dois espanhóis. Pode ser o Sevilha, para vingarmos a honra do país… [Ironic mode on] (Como se a equipa de Mordor alguma vez pudesse honrar o país…!) De qualquer maneira, algo que seria mesmo muito importante era que a 2ª mão fosse em nossa casa.

sexta-feira, abril 04, 2014

Boa vitória

Ganhámos ao AZ em Alkmaar (1-0) e estamos em excelente posição para atingirmos as meias-finais da Liga Europa. Fizemos uma partida muito inteligente e só foi pena não termos marcado um segundo golo que acabaria de vez com a eliminatória.

O Jesus voltou a fazer alterações, mas não tantas quanto se esperava. O Artur regressou à baliza e jogaram o André Gomes, Rúben Amorim, Salvio e Cardozo. Não entrámos bem, o AZ ganhava sempre os lances divididos e no nosso meio-campo só o Amorim não parecia estar perdido. Na primeira metade da 1ª parte valeu-nos o Artur com um punhado de boas defesas a evitar o golo dos holandeses. A partir daí, as coisas equilibraram-se e dispusemos de oportunidades pelo André Gomes e Rodrigo. Aos 37’, aconteceu o lance mais triste do jogo com a lesão no tendão de Aquiles do Rúben Amorim. Vamos lá a ver se não tem o Mundial em risco…

A 2ª parte não poderia ter começado melhor: fizemos o golo logo aos 48’, quando o Salvio recargou com êxito um remate do Cardozo que o guarda-redes defendeu com a cabeça. Os holandeses sentiram (e de que maneira!) o golo e o nosso domínio foi total a partir daí. O Rodrigo teve dois falhanços quase seguidos e ainda um grande remate fora da área, e o Lima que substituiu o Cardozo desviou de cabeça um canto para uma grande defesa do guarda-redes. Na nossa baliza, o perigo não foi tão grande, excepto no lance final da partida em que um frango do Artur (largou uma bola fácil bombeada para a área) só não deu golo, porque o Salvio defendeu com as costas o remate do adversário.

Em termos individuais, destaque para o Salvio pelo golo que marcou, que se espera lhe dê mais confiança para o futuro. Golo esse que também ficaria bem ao Cardozo, que, embora ainda permanecendo um corpo estranho na equipa, teve ligeiras melhorias em relação à partida no antro. O Amorim estava a ser dos melhores até se lesionar, mas gostei bastante de ver o André Almeida que, para quem não joga há muito tempo, esteve irrepreensível. Ao contrário do André Gomes, que continua a ser de uma lentidão de processos exasperante. O Gaitán permanece igualmente em grande forma, assim como o Rodrigo que foi provavelmente o nosso melhor jogador. A defesa tremeu um bocado na parte inicial, mas quando acertou as marcações nunca mais falhou. Quanto ao Artur, se é certo que fez magníficas defesas na 1ª parte, ia estragando tudo com aquele lance no final…

Estamos em vantagem e até deu para limpar os amarelos do Maxi Pereira e do Gaitán (infelizmente, o do Rúben também deverá ficar limpo…). No entanto, convém não embandeirarmos em arco, até porque temos ainda todos a lembrança do jogo frente ao Tottenham…

P.S. – Mais um borrego morto: há 45 anos que não ganhávamos na Holanda.

sexta-feira, março 21, 2014

Furioso

Empatámos com o Tottenham (2-2) e conseguimos a qualificação para os quartos-de-final de uma competição europeia pelo quinto ano consecutivo. Isso é o facto positivo a realçar deste jogo.

Como seria previsível, o Jesus fez a rotação da equipa e do meio-campo para a frente não alinhou um único habitual titular. O Tottenham também pareceu dar a eliminatória como perdida e fez várias alterações. Tal como se esperava, jogámos devagarinho e parados. A baliza contrária era um sítio muito distante e o plano de jogo era deixar correr o marfim durante os 90’. Aos 34’, o Salvio lá resolveu fazer uma jogada individual e centrou para o Garay fazer o 1-0 de cabeça. Passou pela cabeça de todos os jogadores que as coisas estavam definitivamente decididas.

A 2ª parte decorreu nas mesmas condições e nós andámos cada vez mais a passo de caracol. Até que aos 78’ os ingleses fizeram o empate com um forte remate rasteiro fora da área. E no minuto seguinte colocaram-se à frente do marcador com um remate na pequena área. Inacreditavelmente iríamos ter dez minutos de grande sofrimento numa eliminatória que já deveria estar mais do que resolvida. E tivemo-los, porque por três(!) vezes os Spurs estiveram perto de marcar, duas das quais salvas por grandes intervenções do Oblak. No último lance do jogo, tivemos a sorte de o Lima ser atropelado por um central e converter ele próprio o penalty, livrando-nos de uma derrota caseira inédita nesta época.

Não vou destacar ninguém, porque o que aconteceu foi inconcebível e todos os que estiveram em campo tiveram culpa. O Jesus bem pode vir dizer no final que nem a melhor equipa do mundo goleia o Tottenham (a “melhor” talvez não, mas este ano foram o Liverpool, Newcastle, Chelsea e Manchester City, este por duas vezes, que o golearam…), que isso não desculpa o facto de quase termos oferecido a eliminatória. Todos dentro do Benfica já deviam saber que as equipas inglesas são competitivas até ao fim e que, entre correr à maluca com 4-0 a nosso favor para marcar o quinto e jogar com calma sem sequer ver as balizas, há todo um meio-termo que convém explorar. E que estamos a demonstrar nas últimas partidas que não o sabemos fazer.

Se alguém está à espera de ler aqui loas sempre que ganhamos ou críticas ferozes sempre que perdemos, desengane-se. As coisas não são assim tão preto e branco. É que, parecendo que não, é a segunda vez no espaço de três dias em que íamos dando cabo de uma vitória quase certa. Na Choupana, valeu-nos a aselhice do jogador do Nacional, nesta partida valeu-nos S. Oblak. E esses lances foram tão, mas tão escusados que foi das poucas vezes que saí do estádio no final sem aplaudir a equipa. Estamos a desafiar a estrelinha de campeão recorrentemente demais para meu gosto. A continuar assim, é inevitável que as coisas nos corram mal um dia destes. E sem necessidade nenhuma disso.

P.S. – Não percebi o porquê da razão de ter sido o Fejsa a ficar fora dos 18, porque ainda por cima não jogou na Choupana. Nos dois últimos jogos sem ele, sofremos quatro golos. Coincidência…?

P.P.S. – Há outra coisa que também me custa a perceber: a não-provocação de um amarelo por parte do Gaitán e Enzo Pérez na primeira mão quando já estava 1-3 iria ter, como seria de esperar, o resultado previsível: o Pérez levou nesta partida, mesmo não tendo jogado os 90’, e agora será baixa nos quartos-de-final. Vamos ver se não nos fará falta… E o Gaitán nem sequer foi convocado. Esperava uma muito melhor gestão destas situações.

sexta-feira, março 14, 2014

Banho de bola

Uma exibição de gala permitiu-nos derrotar o Tottenham em White Hart Lane por 3-1 e colocar-nos em posição privilegiada para atingirmos os quartos-de-final de uma competição europeia pela 5ª época consecutiva. À semelhança do que sucedeu em Salónica, fizemos um jogo muito personalizado e controlámo-lo durante grande parte dos 90’.

Sem o Maxi, Enzo Pérez, Gaitán e Lima, o Jesus fez menos alterações do que na Grécia, mas nesta fase a equipa está tão madura e confiante que praticamente não há oscilação exibicional jogue quem jogue. Não começámos bem a partida, ou antes, o Tottenham começou melhor do que nós. No entanto, apesar de alguma pressão inicial, os ingleses não criaram uma verdadeira situação de golo. Ao invés, na primeira vez que atacámos com perigo marcámos: boa arrancada do Rúben Amorim e abertura fantástica a isolar o Rodrigo na direita, que, com o Lloris pela frente, rematou em arco para o poste mais distante. Estávamos com 29’ e mais uma vez não íamos ficar a zeros num jogo. Até ao intervalo, nada de relevante se passou.

A 2ª parte foi mais movimentada, porque nós aumentámos a velocidade nas transições ofensivas. Porém, foi o Tottenham a ter a primeira (e única) grande oportunidade com o Adebayor a rematar torto quando só tinha o Oblak pela frente. Pouco depois, o Amorim recuperou bem uma bola, tabelou com o Rodrigo e obrigou o Lloris a uma defesa para canto. Desse mesmo canto, marcado pelo Amorim, resultou o 0-2 numa cabeçada do Luisão aos 58’. Dávamos passos firmes no sentido de resolver não só jogo, como a própria eliminatória, mas uma falta um pouco escusada do Sílvio fez com que o Tottenham fizesse o 1-2 através de um livre directo do Eriksen aos 64’. Ainda receei que os ingleses fizessem alguma pressão para chegarem ao empate, mas nada disso aconteceu. O Jesus trocou o Cardozo e Sulejmani pelo Gaitán e Enzo Pérez, e controlámos definitivamente o meio-campo. Um erro clamoroso do Lloris (deixou a bola passar por cima dele) ia-nos proporcionando ao Rodrigo um bis, mas o guarda-redes francês corrigiu-o a tempo. No entanto, o 1-3 acabou mesmo por surgir aos 84’, novamente pelo Luisão, numa recarga depois de uma cabeçada do Garay (que o guarda-redes defendeu para a frente) no seguimento de um livre do Gaitán. Até final, ainda poderíamos ter feito o quarto golo, mas o Siqueira falhou isolado perante o Lloris, depois de nova abertura do Gaitán.

Em termos individuais, há vários destaques a fazer: antes de mais, o Luisão. Grande jogo do nosso capitão, a bisar pela primeira vez num jogo europeu e a ser novamente irrepreensível na defesa, com cortes fantásticos. Se não fosse o Girafa, o melhor em campo seria o Rúben Amorim pelas duas assistências nos dois primeiros golos. O Fejsa, depois de algum desnorte nos primeiros minutos, esteve em todo o lado e foi um tampão essencial às investidas inglesas. Grande primeira parte do Sulejmani, com a mais-valia de ter ajudado a defender. Também o resto da defesa (Sílvio, Garay e Siqueira) esteve muito bem e felizmente o Jesus fez-me a vontade expressa no post anterior, colocando o Oblak em campo. O esloveno esteve novamente bem, embora no golo talvez se pudesse ter estirado. É certo que o livre é muito bem marcado, mas não gosto de ver guarda-redes a sofrerem golos sem se fazerem à bola. O Rodrigo já fez jogos mais conseguidos, mas marcou um grande golo e esteve perto de fazer o segundo. Os outros dois avançados (Cardozo e Markovic) é que estiveram mais discretos. Boa entrada em campo do Gaitán, nem tanto do Enzo Pérez.

Com 1-3 fora, seria um verdadeiro cataclismo se não nos qualificássemos para a próxima eliminatória. Neste sentido, acho que o Gaitán e/ou o Enzo Pérez talvez pudessem ter forçado um amarelo depois do terceiro golo, porque estão ambos tapados. No entanto, obviamente, há que manter a concentração e tentar mais uma vitória para a semana. É bom não só para o ranking, como para o nosso prestígio.

P.S. – O Jesus está naturalmente de parabéns pela forma como armou a equipa para esta grande vitória, mas mostrar três dedos ao treinador do Tottenham depois de terceiro golo é que era bem escusado. Não gosto que o treinador do meu clube exiba esta falta de nível (além de que, para agravar as coisas, já não é a primeira vez que faz uma cena deste género).

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Génio

Voltámos a vencer o PAOK (3-0) e qualificámo-nos para os oitavos-de-final da Liga Europa. Foi uma vitória justa, embora por números que mascaram um pouco o desenrolar do jogo, já que só marcámos o primeiro golo aos 70’. A nossa superioridade foi uma constante e por isso mesmo por vezes jogámos com uma lentidão de processos que não é habitual.

O Jesus voltou a mexer na equipa e por exemplo o Enzo Pérez nem sequer foi convocado. Mas quando mesmo assim jogam o Salvio, Cardozo, Gaitán e Garay (todos vindos de lesão), isso diz bem da qualidade do nosso plantel. O meio-campo ficou entregue ao Ruben Amorim e André Gomes, com o Djuricic a dar apoio ao Cardozo, e a 1ª parte foi jogada a um ritmo particularmente baixo que nos convinha. Mesmo assim, ainda deu para o Artur dar o seu frango habitual, que felizmente foi a tempo de corrigir agarrando a bola em cima da linha de golo, e para o Cardozo ter as melhores oportunidades, incluindo um livre com uma defesa milagrosa do guarda-redes.

A 2ª parte seguia na mesma linha, ou seja, o Benfica sem muito interesse em acelerar o jogo e o PAOK incapaz de chegar perto da nossa área, quando num canto o Katsouranis ia marcando de cabeça, com um outro jogador a falhar o desvio mesmo em cima da baliza. Este lance parece ter despertado a nossa equipa, facto para o qual também contribuíram as (boas) mexidas do Jesus colocando o Lima e o Markovic nos lugares dos sem-ritmo Cardozo e Salvio. Pouco depois de ter entrado, o Lima isolou-se a passe do André Gomes e é derrubado pelo Katsouranis muito perto da linha de grande-área. Foi naturalmente expulso, o que também permitiu que o público da Luz o brindasse com uma enorme salva de palmas de reconhecimento pelos anos em que envergou o manto sagrado. Na conversão do livre, o Gaitán soltou o génio que há nele e colocou a bola por cima da barreira para dentro da baliza. Como já se disse, foi um livre à Panenka que apanhou completamente de surpresa o guarda-redes. Golo fabuloso aos 70’! A partir daqui e perante 10 jogadores, as coisas tornaram-se muito mais fáceis e marcámos mais dois golos: Lima de penalty por indiscutível mão aos 78’ e um toque subtil do Markovic (no estádio pareceu-me que ele tinha tentado o chapéu e falhado, mas o toque foi muito intencional) no minuto seguinte. Até final, o Rodrigo, que também entrou, rematou por cima quando estava em boa posição.

Em termos individuais, destaque absoluto para o Gaitán: só o golo dele valeu a ida ao estádio, mas para além disso ainda criou lances para os colegas e inclusive recuperou bolas! Saúda-se o regresso do Garay, que dá outra classe à defesa, na qual merece igualmente referência o Sílvio, a jogar bastante bem na esquerda. O Djuricic esteve menos mal do que me partidas anteriores, mas tem uma tendência para a molenguice que me irrita solenemente. A entrada dos habitualmente titulares (Lima e Markovic) foi fundamental para a resolução da partida.

Iremos agora defrontar o Tottenham na próxima ronda. Não deixa de ser curioso que, quando os defrontámos pela primeira e única vez, fomos bicampeões europeus. Pode ser que isto nos inspire, porque se é certo que o campeonato é o objectivo principal, uma eliminatória com equipas inglesas é sempre estimulante e temos um importante estatuto nesta competição a defender.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Autoridade

Obtivemos uma excelente vitória em Salónica frente ao PAOK (1-0) numa exibição categórica e plena de confiança, que nos abre as portas dos oitavos-de-final da Liga Europa. Mesmo com uma equipa desprovida de grande parte dos habituais titulares, demonstrámos uma personalidade invejável, conseguindo calar um dos públicos mais fervorosos da Grécia e vencer num terreno onde este ano nenhum adversário o tinha conseguido.

Da equipa-tipo, só se mantiveram o Maxi Pereira, Luisão, Enzo Pérez e Lima, o que quer dizer que entrámos em campo com sete(!) jogadores que não costumam ser titulares (Artur, Jardel, Sílvio, Ruben Amorim, André Gomes, Sulejmani e Djuricic). Confesso que quando vi a equipa inicial fiquei um pouco apreensivo e pensei que iríamos jogar com nove, porque o Djuricic tem sido uma desilusão e julguei que o Enzo Pérez iria jogar na direita, onde tem sido muito menos eficaz do que no meio. Mas os primeiros minutos tiraram logo essa apreensão, porque foi o André Gomes a jogar à frente do Maxi e demonstrámos desde muito cedo que iríamos mandar no jogo. O PAOK entregou-nos claramente a iniciativa de atacar (o que não percebi muito bem, visto estarem a jogar em casa…), mas nós só o fazíamos pela certa, o que resultou em poucas oportunidades na 1ª parte. Só o Sílvio, numa boa jogada individual esteve perto de marcar, mas rematou muito por cima com o pé esquerdo quando estava em boa posição.

A 2ª parte começou com a única oportunidade do PAOK, num mau passe do Djuricic à saída da nossa grande área que fez com que um grego recuperasse a bola e rematasse a rasar o poste direito do Artur. Mas aos 59’ marcámos o único golo da partida, depois de uma boa jogada do Sulejmani pela esquerda, com intervenção do Enzo Pérez e assistência de peito do Djuricic para o Lima fuzilar. Felizmente o fiscal-de-linha não viu o (claro) fora-de-jogo do brasileiro e colocámo-nos assim em vantagem. Na senda do que vimos conseguindo nos últimos jogos, praticamente não deixámos o adversário acercar-se da nossa baliza. E ainda foi nossa a maior oportunidade até final, quando o entrado Markovic proporcionou ao guardião contrário a melhor defesa do jogo. Destaque óbvio para o regresso do Salvio, quase seis meses depois da lesão no WC, aos 75’.

Em termos individuais, o melhor do Benfica foi o Sílvio. Na 1ª parte, foi ele que transportou a equipa para a frente no corredor esquerdo e teve a nossa única chance de golo. E demonstrou grande segurança defensiva durante toda a partida. Bom jogo igualmente do Jardel, que conseguiu que não nos lembrássemos muito da lesão do Garay, o que só por si é um enorme feito. O Maxi e o Luisão continuam em excelente forma. No meio-campo, o Ruben Amorim tem a virtude de fazer passes a rasgar para a frente, mas tem que corrigir rapidamente os passes transviados que permitiram aos gregos recuperar a bola no nosso meio-campo, felizmente sem consequências nefastas. O André Gomes não destoou, excepção feita ao amarelo escusado que viu. O Enzo Pérez esteve mais discreto do que nos últimos jogos, mas confere o toque de classe ao nosso meio-campo. Na frente, o Lima foi decisivo e deu imensa luta ao Katsouranis &Cia, o Sulejmani subiu na 2ª parte e o Djuricic melhorou depois da assistência, porque até então tinha sido o jogador mole e com pouca capacidade de luta que é habitual. A entrada do Fejsa aos 64’ fez com que tivéssemos maior segurança defensiva e foi muito importante na manutenção da nossa vantagem. Quanto ao Artur, praticamente não teve trabalho e só se deu por ele pela negativa quando defendeu para a frente um cabeceamento inofensivo, valendo-nos a colocação do Jardel que aliviou a bola. Se calhar, de futuro, talvez não fosse má ideia não fazer a rotação dos guarda-redes…

Na próxima semana na Luz, espera-se que confirmemos o favoritismo e nos qualifiquemos para a próxima ronda. Fomos finalistas no ano passado, temos esse prestígio a defender e esta partida demonstrou mais uma vez que possuímos um plantel fabuloso que nos permite ir ganhar fora nas competições europeias mesmo com jogadores lesionados como o Garay, Gaitán e Cardozo. Já sabemos que o objectivo principal é o campeonato, mas o prestígio de que gozamos ainda hoje fez-se com as vitórias europeias e temos a obrigação de não fazer má figura na Europa.