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quarta-feira, janeiro 10, 2007

Torneio do Dubai

Ganhámos este torneio e arrecadámos pouco mais de 1 milhão de euros (incluindo o prémio de presença). Foram duas vitórias por penalties frente ao Bayern de Munique (4-3) e Lazio (5-4) depois de dois 0-0 em 90 minutos. Fomos ao Médio-Oriente para ganhar prestígio e dinheiro, e assim fizemos, por isso foi uma deslocação bem positiva. Algumas considerações sobre os dois jogos:

- Quem mais se destacou em ambos foi o Manú. Muito rápido e a bater os dois defesas-esquerdos com relativa facilidade (sendo que o do Bayern era o Lahm), mostrou ser uma boa opção e deve ficar no plantel;
- Tanto o Moretto como o Moreira estiveram bem nos penalties, tendo defendido dois e três, respectivamente. Mas eu continuo a preferir o Moreira aos outros dois;
- Com o Rui Costa a titular frente à Lazio, a exibição foi bastante melhor do que no primeiro jogo;
- O João Coimbra voltou a demonstrar bom toque de bola, mas o Pedro Correia não me convenceu muito como defesa-direito, apesar de ter sido ele a marcar o penalty decisivo na final. Se o Nélson se lesionar, teremos um problema grave;
- O Simão continua com o terrível vício de falhar golos sozinho frente ao guarda-redes (no jogo frente aos alemães depois de uma abertura fantástica do Nuno Gomes);
- Os habituais titulares acabaram por se auto-poupar e passaram despercebidos nas duas partidas (especialmente o Katsouranis), com a excepção do Luisão.

Agora espero que, com os cofres mais cheios, os jogadores recuperem a tempo do jogo de Coimbra. Estamos demasiado longe do primeiro lugar para desperdiçarmos mais pontos.

P.S. – Qual é o prémio que o Sr. Paulo Pereira, o árbitro que descobriu um penalty a favor do clube regional aos 95’ do jogo frente ao Atlético, vai ter na próxima jornada? Não adivinham...? Claro, arbitrar o jogo do Benfica! Que coincidência...

terça-feira, agosto 01, 2006

Amorfismo

Quatro derrotas em cinco jogos, sendo as últimas três consecutivas, não são para todos, pelo que em apenas um mês o Sr. Fernando Santos já entrou para a história do Glorioso. Hoje perdemos por 3-1 em Atenas frente ao AEK e sinceramente a margem de manobra do Sr. Fernando Santos começa a reduzir-se de maneira drástica. Uma pré-época deste calibre só me lembro daquela em que perdemos por 4-0 frente ao Juventude de Caxias no Brasil no tempo do Manuel José. Estou bastante pessimista para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões e, se o Benfica não se conseguir qualificar para a fase de grupos, acho que o Sr. Fernando Santos deveria dar uma mostra de benfiquismo e apresentar a sua demissão.

Sou muito avesso a mudanças de treinador, ainda por cima numa fase tão embrionária da época, mas não se vislumbra como é que nós podemos dar a volta a isto. Mais do que as derrotas, são as exibições que me preocupam. Em vez de melhorarmos, estamos a ir no sentido oposto a cada jogo que passa. A equipa revela-se completamente descrente, não consegue reagir quando está em desvantagem (nem quero pensar no que acontecerá se sofrermos um golo primeiro em Viena…) e não exibe um bocadinho que seja de fio de jogo. Ninguém sabe o que está a fazer em campo e até a defesa, que nos últimos anos tem sido o nosso sustentáculo, mete água por tudo quanto é lado. Ora, se os jogadores são praticamente os mesmos do ano passado, é fácil verificar onde está a culpa… Se quisermos ver as coisas pelo lado positivo, poderemos sempre dizer que estamos a ter um índice de concretização próximo dos 100%: contra os lagartos nenhuma oportunidade, nenhum golo; hoje uma, um golo…

Quem não deveria representar o Benfica por manifesta falta de qualidade ficou em Lisboa (Moretto, Beto, Manduca e Marcel), mas mesmo assim a equipa não rendeu. O Manú voltou a ser o mais mexido e inconformado, mas como não existe táctica é difícil sobressair alguém. Começámos no infame 4-4-2 em losango e à meia-hora já estávamos em 4-3-3 quando o Paulo Jorge (bom golo de cabeça a um centro perfeito do Manú) entrou para o lugar do Karagounis. Com os três golos sofridos na 1ª parte, o Sr. Fernando Santos resolve culpar os centrais e ao intervalo troca o Luisão e o Ricardo Rocha pelo Alcides e o Anderson. Não sofremos mais golos, mas também porque o AEK desacelerou completamente na 2ª parte. O Kikin Fonseca lá se estreou, mas não deu para ver nada. O Quim acabou por sofrer três golos, mas não teve culpas em nenhum deles. O Rui Costa esteve perdido no meio de tanta confusão. Enfim, não se safou ninguém.

Temos uma semana até ao jogo da 1ª mão em Viena. Resta-nos aguardar que ocorra um milagre durante estes sete dias…

sábado, julho 29, 2006

Muitíssimo preocupante

Voltámos a perder para o torneio do Guadiana, desta feita com o Deportivo da Corunha por 1-0 e ficámos no último lugar com a fantástica performance de duas derrotas e 0-4 em golos! A equipa sofreu algumas alterações em relação ao jogo de ontem, mas o nível manteve-se na mesma muito baixo. O Moretto justificou porque deve ser o terceiro guarda-redes do plantel ao oferecer o golo ao Corunha logo aos três minutos num frango descomunal. Voltámos a demonstrar imensa lentidão na transição para o ataque, com o jogo totalmente afunilado porque os médios-centro raramente vão à linha e os laterais não têm estofo para fazer o vai e vem durante 90 minutos.

Individualmente, é difícil destacar alguém. No entanto, dos menos maus terá sido o Manú, que é dos poucos que imprime velocidade ao jogo. O Léo também se incorporou bem no ataque, mas falhou alguns cruzamentos fáceis. O Diego voltou a provar que tem lugar no plantel, quanto mais não seja porque remata bem fora-da-área. Mas tenho que manifestar aqui a minha indignação em relação ao Marcel. Já não bastava não jogar nada, ser um reforço permanente da defesa adversária, como ainda marcou dois penalties (ontem e hoje) exactamente da mesma forma, para o meio da baliza, falhando ambos. Não satisfeito com isso, quando voltou para o pé dos colegas, este PALHAÇO vinha a rir! Se isto não é gozar com os adeptos não sei o que será. Por mim, era motivo para despedimento com justa causa!

Estou a ficar seriamente preocupado, porque faltam 10 dias para a 1ª mão da pré-eliminatória da Champions e não se vê a equipa a subir de nível, muito pelo contrário. Não querendo ser como alguns que anunciam o desastre da época logo nas primeiras jornadas, o que é certo é que ou damos uma grande volta ou isto não augura nada de bom. A pré-eliminatória da Liga dos Campeões vai ser importantíssima, até para motivação do plantel. O Áustria de Viena está teoricamente ao nosso alcance, mas a jogar desta maneira será muito difícil sermos bem sucedidos.

P.S. – Já se percebeu que o Fernando Santos não conta com o Karyaka, mas escusava de colocá-lo em campo aos 86 minutos de um jogo de preparação. Independentemente do valor do jogador, acho uma falta de respeito…

sexta-feira, julho 28, 2006

Deplorável

A vontade de escrever sobre uma derrota por 3-0 com os lagartos é, como devem imaginar, muito pouca. Quem parecia ter começado a época com 10 dias de avanço eram eles e não nós. Chegavam sempre primeiro à bola e mostraram uma condição física nada habitual para quem está a treinar há apenas 15 dias. Das duas uma, ou vão rebentar a meio da temporada ou então tomaram umas vitaminas especiais para este jogo, o que também seria normal ou não fosse derrotar o Benfica o grande objectivo da sua época.

Ao invés, nós parecíamos zombies. Raramente conseguimos fazer uma jogada ligada durante o jogo. Ninguém transportava a bola para a frente e os avançados mal tocaram nela. O Rui Costa esteve muitos furos abaixo do que já fez e toda a equipa se ressentiu disso. Aliás, não percebo porque é que ele, que esteve lesionado durante dois dias, foi titular. Viu-se bem que não estava nas condições físicas ideais. Por outro lado, espero que esta pesada derrota nos faça reflectir bem como é que vamos jogar durante a época. A táctica do losango revelou-se um desastre absoluto, sendo facilmente anulada pelos lagartos, porque não há ninguém que imprima velocidade ao jogo. Sem extremos é o que dá e quando o Petit entra na 2ª parte para o lado direito do meio-campo, assumindo o papel de extremo quando atacávamos, está tudo dito. Ou muito me engano ou o Petit e o Katsouranis não podem jogar juntos.

Mais uma vez volto a dizer, a saída do Simão já era de esperar, mas a do Geovanni é incompreensível. Temos défice de explosão na zona do ataque e não se vê como é que podemos acelerar o jogo quando é preciso. Pode ser que tenha sido só um dia mau, mas esta exibição meteu medo ao susto.

P.S. – Tirando o golo a Portugal nunca tinha ouvido falar do Kikin Fonseca, o nosso novo avançado. Mas, olhando para aqui, as suas estatísticas impressionam. Tem uma média de um golo em pouco mais de dois jogos que, a ser mantida cá, o podem tornar numa excelente contratação.

domingo, julho 23, 2006

Agradável

No jogo de apresentação aos sócios, que valeu sobretudo pelos primeiros 30 minutos, ganhámos ao Bordéus por 2-0. Naquele período, enquanto as pernas da maioria dos jogadores responderam, chegámos a ter momentos empolgantes de trocas de bola. O Rui Costa e o Miccoli mostraram que quando se tem classe tudo fica mais fácil e prometem um trio maravilha com o Nuno Gomes durante a época. Tal como estava previsto, o Fernando Santos colocou o Nuno Assis a titular com o Karagounis e o Katsouranis mais atrasado. Sinceramente gostei desta constituição da equipa, já que ficamos com três médios criativos mais dois avançados, o que para a maioria dos jogos no campeonato português deve ser suficiente.

Mas voltamos ao mesmo problema de sempre. Com o jogo afunilado sem alas, precisamos de ter uma óptima circulação de bola para conseguir criar desequilíbrios, o que exige aos jogadores grandes esforços físicos que nesta altura da época ainda não são possíveis. E sem o Simão, que nem sequer foi apresentado, é mesmo esta táctica que vamos adoptar durante o ano. É tudo uma questão de treino e gostei de ouvir o Fernando Santos no final do jogo a querer que o Benfica tente marcar o terceiro golo quando já está a ganhar por 2-0. Se isto for posto em prática morrerá de vez o tal “controlo de jogo” com a vantagem mínima, tão ao gosto trapattoniano, que nos torna vulneráveis a um qualquer lance fortuito do adversário.

Individualmente, escuso de referir o Rui Costa para não me tornar repetitivo. Só para o ver vale a pena comprar um cativo! O Miccoli também esteve muito mexido e será fundamental, se não voltar a ter problemas físicos. O Karagounis esteve mais discreto, assim como o Nuno Assis, mas este tem a desculpa de estar há sete meses sem jogar. Todavia, são ambos jogadores de grande capacidade técnica, dos quais se pode sempre esperar uma assistência decisiva. O Mantorras perdeu uma boa ocasião de golo a passe do Miccoli, mas esteve menos trapalhão que o costume. Além disso, facto certamente inédito na sua carreira, não foi apanhado uma única vez em fora-de-jogo! O Katsouranis voltou a mostrar-se bastante útil, mas não sei como é que vai ser compatível com o Petit. O grego rende mais na posição de trinco e eu não estou a ver o Petit jogar a médio-interior direito. Na defesa estivemos bem, com a habitual excepção do Moretto que, seja frente ao Stade Nyonnais ou ao Barcelona, dá sempre pelo menos uma fífia por jogo. Ontem largou uma bola fácil que só não deu golo, porque o adversário não foi lesto. Será que é preciso perdermos um jogo por causa dele, para sair da equipa? Nos suplentes destacou-se o Diego, muito emlhor tecnicamente que o Beto e com um excelente pontapé. O Marcel lá marcou um golo, mas não fez mais nada durante o resto do jogo e o Paulo Jorge fez um excelente cruzamento para esse golo, mas acabou expulso juntamente com um adversário. O Marco Ferreira esteve muito em jogo e mostrou vontade, ao contrário do Manduca que continua de uma lentidão exasperante.

Na próxima quinta-feira iremos defrontar os lagartos e aí as coisas serão mais difíceis. Mas acho que estamos no bom caminho para enfrentarmos o jogo mais importante da época: a pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

domingo, julho 16, 2006

Derrota inesperada

Contra todas as expectativas perdemos contra o Sion por 3-2 no último jogo de preparação em terras suíças. Algumas graves falhas defensivas prejudicaram a nossa exibição que, longe de ser brilhante, não merecia tal resultado. Por outro lado, pareceu-me que os jogadores acusaram algum (natural) cansaço e que o plantel reduzido que temos nesta altura, juntamente com algumas lesões, não permite fazer a rotação devida.

Claro está que se o Marcel tem cumprido a sua obrigação logo no primeiro minuto, depois de um fantástico toque de calcanhar do maestro que o isolou, o jogo teria sido provavelmente diferente. Só que isso não aconteceu e pouco depois um esquecimento imperdoável da defesa num lance de bola parada deixou o João M. Pinto sozinho frente ao Moreira e sofremos o primeiro golo. Estar em desvantagem num jogo de pré-época é um grande contra, já que para dar a volta é preciso pernas o que raramente acontece nesta altura. Mesmo assim tivemos algumas ocasiões para igualar, mas quando o Diego não cobriu como devia ser um jogador suíço, permitindo-lhe rematar à vontade fora-da-área, acabámos por sofrer o segundo golo, num lance em que me deu igualmente a ideia que o Moreira poderia ter feito algo mais. Antes do intervalo, o Mantorras mostrou porque é um jogador útil ao plantel e num remate colocado fora-da-área reduziu para 2-1. Marcel, vê lá se aprendes!

Na 2ª parte tentámos empatar, mas não fomos felizes. As substituições tiraram ritmo à equipa, já que desta vez o Paulo Jorge não entrou bem na partida e o Manduca continua a ser exasperadamente lento. Num contra-ataque rápido o Sion fez um 3-1, mas antes do fim do jogo ainda tivemos tempo para nos deliciarmos com o primeiro golo do maestro neste regresso ao Glorioso, num óptimo remate fora-da-área. A última jogada da partida justificou por si só o seu visionamento. O maestro pegou na bola, correu em direcção à baliza, tirou dois adversários do caminho e rematou colocado, só que o desmancha-prazeres do guarda-redes fez a defesa da noite. Este Rui Costa está, sem dúvida, mesmo velho!

Para além do maestro, que nos abre cada vez mais o apetite futebolístico para a época, gostei dos dois gregos, das movimentações do Miccoli nos 30 minutos que jogou e do facto de o Mantorras se ter assumido como o terceiro ponta-de-lança na hierarquia do plantel. Tenho receio que a falta de extremos se venha a tornar um problema, nomeadamente quando é preciso acelerar o jogo. E a saída do Geovanni e, provavelmente, do Simão tiram-nos capacidade de sermos velozes. O Diego não esteve tão bem como nos outros jogos, mas entre ele e o Beto não há dúvidas. O Tiago Gomes pode ter muito potencial, mas a defender é um susto e precisamos mesmo de um lateral-esquerdo que compita com o Léo. O Marcel justificou mais uma vez o absurdo de se ter dispendido dinheiro na sua contratação e leva-me a reconsiderar a afirmação no post anterior sobre a não-pertinência de arranjarmos outro avançado. A sua aquisição, principalmente tendo em vista o que ele (não) produziu o ano passado, torna-se um grande mistério.

P.S. – Tal lá como cá… Em Itália julgou-se o “calciocaos” em apenas três meses, antes de se ir a tribunal os principais suspeitos demitiram-se dos seus cargos, o governo sugeriu uma (absurda) amnistia por causa da conquista do Mundial, mas os tribunais decidiram mesmo mandar a Juventus para a Série B com 30 pontos negativos, juntamente com a Lázio e a Fiorentina ficando o Milan na Série A, mas sem participar na Champions. Cá, está tudo em vias de ser arquivado, um dos arguidos é recebido pelos deputados e acha-se normal que ele arranje prostitutas para árbitros sem ter contrapartidas. É um homem que gosta muito de ajudar os outros… Haja vergonha!

quinta-feira, julho 13, 2006

Gregos

O Katsouranis e o Karagounis deram-nos a vitória frente ao Shakhtar Donetsk no 2º jogo de preparação. Tivemos alguma sorte na 1ª parte já que o primeiro golo resulta de um penalty muito duvidoso sobre o Marcel e, quando estávamos a sofrer a reacção dos ucranianos, marcámos o segundo na sequência de uma óptima abertura do maestro e um fantástico chapéu do Karagounis. Quando ao resto, o jogo ainda foi algo lento e notou-se que os ucranianos estão mais adiantados na preparação do que nós. Na 2ª parte com as substituições a partida decresceu bastante, mas defendemos bem e o Shakhtar praticamente não criou perigo.

Individualmente não sobressaiu ninguém em particular, mas o Rui Costa, como é óbvio, não sabe jogar mal, o Katsouranis é bom tecnicamente para além de recuperar bolas e só é pena que o Karagounis não seja regular ao longo do jogo todo. Na baliza, é bom ver o Moreira a titular e espero que se mantenha assim ao longo de toda a época, já que o Moretto continua a ser um susto, como se viu no 1º jogo. O Beto está cada vez pior e conseguiu falhar passes a cinco metros (!). Com o Petit, Katsouranis e Diego espero bem que passe para 4ª opção na posição de trinco. Acho que precisamos de mais um lateral-esquerdo, porque se o Léo se lesionar ter-se-á que adaptar outro ao lugar e o Nélson rende muito mais na direita. O Manú e o Paulo Jorge voltaram a mostrar qualidades técnicas e antevêem-se como boas opções de banco. Com o regresso do Miccoli e dos mundialistas ficaremos de certeza mais fortes. Um ataque com o italiano e o Nuno Gomes, servidos pelo maestro, promete grandes feitos. Neste sentido, não percebo a procura de outro ponta-de-lança. Temos dois claramente titulares e dois claramente suplentes, para quê mais um? Só se o Benfica estiver a contar que o Miccoli passe a maior parte da época outra vez lesionado...

terça-feira, julho 11, 2006

O regresso do Glorioso

No passado sábado, dia 8 de Julho, deu-se um acontecimento desejado por todos nós, benfiquistas: o Rui Costa voltou a vestir a gloriosa camisola vermelha! Foi no 1º jogo particular desta pré-época, frente ao Stade Nyonnais, em que vencemos por 3-0. Apesar de só termos uma semana de treinos, já deu para ver que com a presença dele a bola volta a ter olhos. Vai ser um prazer voltar a vê-lo ao vivo regularmente!

O jogo foi típico de início de temporada, sendo a 1ª parte mais agradável que a 2ª, o que é normal já que os titulares alinharam naquele período. Houve disponibilidade física q.b. e alguns movimentos atacantes interessantes, nomeadamente através do Léo que me parece já em forma. Estou um bocado céptico em relação à nova táctica em losango, já que a falta de extremos rápidos poderá ser prejudicial na maior parte dos jogos, mas aguardaremos o que nos reserva o futuro. O Marcel marcou dois golos e o Manduca falhou meia-dúzia deles, mas ambos serão certamente suplentes durante a temporada. O Katsouranis pareceu-me um pouco perro, mas não é mau tecnicamente. Na 2ª parte, destacou-se o Diego, que tem um remate potente e bom sentido posicional. O lugar de trinco deverá estar reservado ao Petit, mas ao menos aparentemente temos opções de mais qualidade que o Beto para o meio-campo. O Manú e o Paulo Jorge também estiveram mexidos e a sua presença poderá ser importante para certos jogos em que seja preciso mais velocidade.

Amanhã teremos um teste bem mais difícil frente ao Shaktar Donetsk, que também estará presente na pré-eliminatória da Champions, e aí teremos uma noção mais exacta de como está a nossa equipa.

P.S. –O Miccoli fica mais um ano. Excelente notícia! Os meus parabéns à direcção do Benfica, que conseguiu que o jogador ficasse sem ter que pagar os cinco milhões de euros à Juventus. No final desta época logo se verá se será necessário exercer o direito de opção ou não.