sábado, fevereiro 09, 2013
Relembrar XXVI - Pedro Proença: recordar é viver
* Publicado em simultâneo com a Tertúlia Benfiquista.
quarta-feira, setembro 14, 2011
Relembrar XXV - Noites europeias
sexta-feira, novembro 20, 2009
Relembrar XXIV - Tamagnini Néné
P.S. - Apesar destes números, o Néné não era, como se sabe, consensual no 3º Anel. Por vezes, nós, benfiquistas, temos destas coisas. Prestamos mais atenção aos fait-divers como "não sujar os calções" do que aos golos marcados. Que este exemplo do Néné nos sirva de ensinamento para não sermos injustos com alguns dos actuais jogadores. Deixemos os "cabelos" de lado e concentremo-nos na sua importância no plantel. A mística também passa muito por aí.
* Publicado em simultâneo com a Tertúlia Benfiquista.
quinta-feira, setembro 10, 2009
Relembrar XXIII - Os outros oito
Benfica - 8 - Alcobaça - 1
Época 1982/83
Marcadores: Néné (5), Diamantino (2), Chalana.
Realço a eficácia do Néné (cinco golos!), a finta do Chalana no 2-0 e o seu golo. Este jogo foi a 14 de Maio (bela data!), véspera da 2ª mão da final da Taça Uefa frente ao Anderlecht. Não houve cá poupanças...
Benfica - 8 - V. Guimarães - 0
Época 1983/84
Marcadores: Diamantino (2), Manniche (2), Néné (2), José Luís, Stromberg.
Destaco os dois golos do Manniche, especialmente o segundo, e o Néné que entrou aos 70', e ainda bisou. O guarda-redes do V. Guimarães era o Silvino.
Benfica - 8 - Penafiel - 0
Época 1983/84
Marcadores: Néné (4), Diamantino, Carlos Manuel, Manniche, Stromberg.
Como não destacar os dois penalties inacreditáveis não assinalados sobre o Stromberg? O Manniche ia furando as redes e o Néné estava sempre lá para encostar. Este jogo foi a seguir à eliminação em casa frente ao Liverpool (1-4). Que resposta!
Benfica - 8 - Famalicão - 0
Época 1993/94
Marcadores: Celestinho (autogolo) (2), Yuran (2), Ailton, Rui Costa, Mozer, Rui Águas.
Grande jogada no golo do Ailton e o jogo que lançou para o estrelado o Celestino, who else? Jogo na véspera da ida a Leverkusen... Poupança?
* Publicado em simultâneo com a Tertúlia Benfiquista.
terça-feira, outubro 14, 2008
Relembrar XXII – O pequeno genial
Este é um “relembrar” há muito tempo pedido por alguns dos leitores do blog (nomeadamente o Bogalho) e diversas vezes adiado (mea culpa, mea culpa...). Mas finalmente cá está ele! Como ontem estive com a mão na massa, desta vez é que foi. O Chalana foi um dos jogadores mais entusiasmantes que me lembro de ver jogar. Ainda era relativamente pequeno aquando da sua primeira (e mais bem sucedida) passagem pelo Glorioso, mas recordo-me razoavelmente bem das épocas 82/83 e 83/84. Fomos bicampeões nacionais com o Eriksson e praticámos indiscutivelmente o melhor futebol dos últimos 25 anos. E se o Bento defendia o templo como ninguém, o Humberto comandava a defesa (bem secundado pelo António Bastos Lopes), o Shéu jogava de pantufas no meio-campo e o Néné se fartava de meter golos, quem fintava metade dos adversários era o pequeno genial. Aqui fica uma pequena amostra do que ele era capaz. Três golões, uma assistência e um penalty conquistado depois de um slalom. Chamo a atenção logo para o primeiro lance e para a maneira como ele, com uma simples simulação e quase sem sair do mesmo sítio, tira o adversário do caminho. Só para contextualizar, ficam igualmente os resultados dos jogos: Benfica – 8 – Alcobaça – 1; Braga – 0 – Benfica – 2; Benfica – 4 – Amora – 2 (todos da época 82/83) e Benfica – 2 – Varzim – 0 (83/84). Desfrutem!
P.S. – Podem ver outro slalom famoso aqui.
sexta-feira, abril 18, 2008
Relembrar XXI – A bomba
P.S. – Sobre outro assunto, chamo igualmente a atenção para estas imagens na Tertúlia Benfiquista.
quinta-feira, abril 10, 2008
Relembrar XX – Pratas da casa
Devo confessar que tive uma grande desilusão na transcrição para DVD dos resumos do Glorioso que estou a fazer. O resumo que tenho do jogo da finalíssima da Supertaça em Coimbra (época 90/91, mas disputado já no início da época 92/93!) da famosa corrida de 100m costas do Sr. José Pratas, perante uma equipa do clube regional em fúria atrás dele, não contém esse momento! O que pensando bem não é de estranhar, já que o resumo foi feito na RTP Porto. Tem os golos e pouco mais. Mais um caso em que o polvo atacou, já que havia coisas que não interessava mostrar. No entanto, o Sr. José Pratas voltou a revelar o material de que era feito dois anos e meio depois.
Esta partida tem de tudo para se perceber a corrupção que vigora no futebol português há 25 anos e cuja pena que se prevê é de... seis pontos perdidos! Há exemplos perfeitos de lances semelhantes que tiveram decisões diferentes, caso fossem a favor ou contra o clube regional. Senão vejamos:
1) Tudo começa com o golo do empate do Benfica aos 38’. Reparem bem na atitude de todos os jogadores do clube regional em relação ao fiscal-de-linha, que se limitou a validar um lance perfeitamente legal. Escusado será dizer que não aconteceu nada a nenhum jogador deles.
2) O segundo caso é uma das entradas mais assassinas que me lembro de ver em jogos de futebol. O Secretário atinge o João V. Pinto com os pitons no joelho! Se o nosso jogador estivesse com o pé no chão, este lance teria certamente significado o final da sua carreira. O árbitro mostrou amarelo, mas como era o segundo teve que o expulsar (coitado...) aos 40’. Amarelo para uma entrada destas! Já na parte final da partida, depois de o resultado estar feito, o Dimas (que foi quem recebeu a carícia - não punida, obviamente - do Paulinho Santos no lance do Secretário) não teve a mesma sorte. Viu mesmo vermelho directo.
3) Finalmente os penalties. Aos 64’, com o clube regional a jogar com 10 e ainda 1-1 no marcador, o defesa-central José Carlos derruba claramente o João V. Pinto na área. O Sr. José Pratas assinalou o respectivo... pontapé de baliza! O Benfica a ganhar em casa do clube regional a 25' do fim e a jogar com mais um? Seria mais fácil haver vida em Marte! Aos 79’ e já depois de o clube regional ter feito o 2-1, este mesmo José Carlos é derrubado pelo Preud’homme na área. Aqui, o Sr. José Pratas manteve o mesmo critério: assinalou o que mais convinha ao clube regional.
25 anos disto e a pena máxima será... seis pontos perdidos! Não me venham com histórias de parabéns pelo títulos deste clube hediondo.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Relembrar XIX – Anulado!
sexta-feira, agosto 24, 2007
Relembrar XVIII – Falhanços IV
Este lance aconteceu no épico Boavista – 2- Benfica – 3 do campeonato de 1992/93. É o famoso jogo em que o Paulo Sousa fez os últimos 20’ a guarda-redes depois da expulsão do Neno (já tínhamos feito todas as substituições), no lance do penalty que daria o 3-2. Estava um dilúvio de todo o tamanho, com o relvado encharcado (como se pode ver cada vez que um jogador o pisa). Esta jogada deu-se na 2ª parte, com o resultado em 2-1 a nosso favor e numa altura em que estávamos a jogar contra 10 (o Isaías ainda fez o 3-1, mas com as expulsões do Hélder e do Neno, acabámos o jogo em inferioridade numérica e com um jogador de campo a guarda-redes!).
Ainda hoje, o Futre deve estar para saber o que aconteceu...
P.S. - A selecção empatou na Arménia (1-1) na passada 4ª feira. É natural que assim aconteça quando, tirando o Ricardo e a espaços o Fernando Meira, nenhum(!) dos outros jogadores tenha feito uma exibição ao menos razoável. Mesmo o Cristiano Ronaldo, do qual só se salvou o golão que marcou. O que valeu foi que a Bélgica deu uma ajudinha ao vencer a Sérvia (3-2). É a estrelinha do Scolari a funcionar.
quinta-feira, agosto 09, 2007
Relembrar XVII – Falhanços III
Ainda hoje estou para perceber como é que se falha um golo destes a meio metro da pequena-área...
sexta-feira, julho 06, 2007
Relembrar XVI – Falhanços II
Só venceríamos uma Supertaça nesta época, mas chegaríamos à final da Taça dos Campeões, em que um golo do Rijkaard deitou por terra os nossos sonhos.
terça-feira, junho 26, 2007
Relembrar XV – “Envergonhados”
Mas não contente com isto, o presidente do clube regional veio desafiar a comunicação social a mostrar as imagens do Nacional-Benfica (3-2) de 2003/04, para alguns ficassem “envergonhados com o que escrevem e insinuam”. Seja feita a sua vontade! Ora cá estão elas e podem tirar as vossas conclusões. É verdade que o Benfica não fez uma exibição particularmente brilhante (o Hélder e o Moreira tiveram culpas nos golos), mas aos 90’ houve este lance na grande-área do Nacional. Apesar do que diz o Sr. Alexandre Albuquerque da RTP, o choque está longe de ser “meramente acidental”. O Tiago foi atropelado e se o penalty tivesse sido assinalado muito provavelmente não teríamos perdido o jogo. Assim se decidiram campeonatos nos últimos 20 anos no futebol português.
quinta-feira, maio 17, 2007
Relembrar XIV – Falhanços I
Este do Diamantino é o mais antigo e só por isso é o primeiro. Foi na 1ª mão da final da Taça Uefa que perdemos para o Anderlecht em 1982/83. Fomos derrotados em Bruxelas por 1-0 e caso esta bola tivesse entrado a final teria sido certamente diferente. Quando ainda está muito presente na memória o falhanço do Nuno Gomes frente ao Espanyol, este não lhe fica atrás, já que o remate acontece igualmente dentro da pequena-área. É preciso ser um grande jogador para conseguir colocar a bola onde o Diamantino a colocou!
quinta-feira, abril 26, 2007
Relembrar XIII - Nó cego
O 1º golo nasce de um livre directo perto do intervalo depois de uma falta sobre o Chiquinho (que sairia lesionado deste lance). O Diamantino engana completamente o Damas (e o cameraman...), ao rematar para o poste mais próximo dele quando este estava a preparar-se para se lançar para o lado contrário. O 2º golo, aos 54’, é um dos maiores nós cegos que eu me lembro de ver ao vivo. Aliás, são dois nós cegos, já que depois de bater o Virgílio (que jogou a lateral-esquerdo neste jogo), ao passar a bola por um lado e buscando-a pelo outro, o Diamantino ainda evita o carrinho do Venâncio (fazendo-o deslizar completamente em falso) antes de fuzilar o Damas. Uma jogada que por si só pagou o bilhete da partida. Apesar de o Rui Tovar dizer que os lagartos ainda tinham muito tempo para dar a volta ao marcador, eles só marcaram um golo e nós é que ficámos com a Taça.
Este foi a última época em que o Diamantino jogou a extremo-direito, já que no ano a seguir, com a saída do Carlos Manuel para o Sion ainda na primeira metade da época, ele passou a ocupar um lugar central no meio-campo (equivalente ao nº 10 de hoje, se bem que menos adiantado). Nesta posição a sua preponderância era tal que, se o Adão não o tivesse lesionado mais ou menos um ano depois destas imagens, hoje provavelmente teríamos mais uma Taça dos Campeões nas nossas vitrinas.
terça-feira, abril 24, 2007
Relembrar XII – 5-0
Voltando a este jogo da Taça, gostaria de chamar a atenção para três pormenores: 1) no 1º golo o Rui Águas chega de cabeça onde o Damas não chega com as mãos! 2) Os comentários são desse grande lagarto chamado Miguel Prates, que tem dúvidas(!!) sobre a pantufada que o Nunes sofre na área e que dá o penalty do 4-0. Nada como ter uma visão às riscas! 3) Mais delicioso ainda é a circunstância de os jogadores verdes terem protestado maciçamente o golo que nos deu o... 5-0(!) aos...90’! Ainda por cima um golo legal, já que o Wando não estava mesmo fora-de-jogo. São lagartos e basta!
sexta-feira, março 02, 2007
Relembrar XI – Manuel Galrinho Bento
O primeiro lance mostra a sua segunda faceta. Foi num jogo contra o clube regional para o campeonato de 1982/83, em que, aparentemente vindo do nada, resolveu oferecer um penalty ao nosso adversário. Se no caso do "relembrar" anterior, o Manuel Fernandes toca-lhe mesmo na cabeça, neste o lance o contacto do Walsh parece casual. Mas mesmo assim, o nosso Bento decidiu fazer das suas. O que valeu é que se redimiu pouco depois, defendendo o penalty e ajudando a conservar o 0-0 até final. Para (não) variar fomos campeões nesse ano.
O segundo conjunto de imagens recorda provavelmente a sua melhor exibição de sempre. Foi no célebre França-Portugal das meias-finais do Euro 84, em que brilhou o Chalana lá na frente e o Bento cá atrás. Sofreu três golos (perdemos por 3-2), mas estas defesas falam por si. De realçar a coragem com que saía aos pés dos adversários e a elasticidade entre os postes.
Descansa em paz, grande Bento!
quarta-feira, novembro 29, 2006
Relembrar X – O primeiro derby
Foi já no segundo tempo que aconteceu este lance. O Bento, provavelmente o segundo melhor guarda-redes que me lembro de ver no Glorioso (atrás do Preud’homme), de vez em quando tinha destas coisas. Este lance com o Manuel Fernandes fala por si, mas não posso deixar de referir a justificação que o Bento dá para o banco quando está a sair de campo, qualquer coisa do género: “então, ele deu-me um pontapé na cabeça, o que é que eu podia fazer?!” Ao menos foi para a rua na sequência de uma cotovelada (ou ombrada, como diz o comentador) bem dada e não de um empurrão qualquer (a fazer lembrar a expulsão do João Vieira Pinto frente ao clube regional para uma Supertaça, em que ao menos partiu dois dentes ao Paulinho Santos; foi só pena não os ter partido todos...). Para além da expulsão, foi penalty contra nós. O Jorge Martins (que depois jogou no V. Setúbal e Belenenses, e foi o terceiro guarda-redes de Portugal no Mundial 86) foi para a baliza, mas o Jordão ainda fez mais dois golos. Perdemos por 3-1 e o campeonato dessa época foi para os lagartos. O último antes de uma série magnífica de 18 anos de jejum...
P.S. – Quando uma equipa pequena recebe uma grande, é natural que aumente o preço dos bilhetes para tentar capitalizar o previsível aumento da presença de público. Com o Inter, Bayern e clube regional os preços foram normais, mas agora congratulo-me por saber que os lagartos reconhecem que vão receber o MAIOR clube do mundo, caso contrário não teriam colocado o bilhete mais barato para não-sócios a 65€! T-R-E-Z-E C-O-N-T-O-S para um jogo da primeira volta que não decide nada. Vão roubar para outro lado!
P.S. 2 - Lembram-se quem foi o árbitro do vergonhoso jogo da Taça de Portugal do ano passado frente ao V. Guimarães...?
quinta-feira, novembro 16, 2006
Relembrar IX – O original
O primeiro foi frente ao Olympiakos na 2ª mão da 2ª eliminatória da Taça dos Campeões em que virámos um resultado de 0-1 para 3-0. Com este petardo aos 75’, o Manniche marcou o terceiro golo e acabou com as dúvidas em relação a quem se apurava (mais pormenores aqui). Os outros dois são frente ao V. Guimarães num jogo em que ganhámos por 8-0 (uma das várias goleadas dessa época) e em que o guarda-redes adversário era o Silvino (que jogou posteriormente pelo nosso clube e agora trabalha no Chelsea). São o 4º e o 5º golo do jogo e foram marcados com 2’ de diferença aos 55’ e 57’! Para quem era “tosco”, a forma como ele bate o defesa e remata logo depois da finta no primeiro destes golos não está nada mal, e o segundo é um chapéu fabuloso, que não está ao alcance de qualquer um. Grande jogador!
P.S. – Portugal ganhou hoje por 3-0 frente ao Cazaquistão e o facto mais saliente é o Simão ter apontado dois golos. Agora só voltamos a ter selecção daqui a quatro meses. Ainda bem, haja descanso!
sexta-feira, setembro 29, 2006
Relembrar VIII - No sítio certo
Na segunda mão, em Craiova, o Bento resolveu oferecer um golo na primeira parte. Antes do intervalo, o Filipovic ainda atirou uma bola ao poste, mas o golo decisivo aconteceu já durante a segunda. Foi uma jogada de insistência em que o jugoslavo apareceu solto na área na sequência de um ressalto e, à matador, não falhou. Estávamos pela primeira (e única) vez na nossa história na final da Taça Uefa. Infelizmente a derrota na final impediu-nos de fazer a tripla nesse ano.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Relembrar VII - Decisivo
Os três golos do Benfica foram todos marcados pelo mesmo senhor: Zoran Filipovic. Este ponta-de-lança jugoslavo esteve no Glorioso durante três épocas (81/82 a 83/84), mas foi nesta de 82/83 que mais se fez notar. Marcou oito dos 18 golos dessa campanha europeia e contribuiu decisivamente para a nossa qualificação para a final, que acabaríamos por perder com o Anderlecht. Era um típico jogador de área, muito felino e com uma técnica bastante razoável. Constituía com o Néné (reparem como este deixa passar a bola entre as pernas no golo em Lisboa) a dupla perfeita para aproveitar as jogadas dos Alves (o seu passe (!) para o primeiro golo em Roma), Chalanas (dois centros teleguiados para outros tantos golos), Strombergs, Carlos Manuéis e Diamantinos. Enjoy!