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quinta-feira, janeiro 21, 2021
Desfalcados
Perdemos (1-2) com o Braga em Leiria nas meias-finais da Taça da Liga e ainda não é desta que vamos recuperar o troféu de uma competição em que temos dominado (embora com este seja já o quinto ano em que não o ganhamos...). É mais um objectivo falhado da época, não há dúvida, embora tenhamos de olhar para isto de forma honesta: quando a Covid-19 ataca toda a nossa defesa titular, incluindo os dois substitutos dos laterais (seis jogadores, portanto), e mais a totalidade da equipa técnica, tirando o Jesus, estávamos longe das melhores condições para disputar esta partida.
Com o João Ferreira, Todibo, Jardel e Cervi à frente do Helton Leite, fomos dominados logo nos minutos iniciais, mas sem o Braga conseguir criar grande perigo. No entanto, reequilibrámos pouco depois e até tivemos um remate do Darwin à malha lateral. Ambas as duas equipas estavam interessadas em marcar e foi o Braga a consegui-lo primeiro num cruzamento-remate largo do Ricardo Horta para área com o Abel Ruiz a conseguir desviar a bola ligeiramente de cabeça. O nosso guarda-redes ficou sem saber se se fazia ao cruzamento-remate ou à tentativa de cabeçada dos dois jogadores do Braga, estando um deles fora-de-jogo. Portanto, para mim, o golo deveria ter sido anulado pelo Sr. Fábio Veríssimo e VAR Sr. Rui Gomes Costa, porque aquela tentativa de jogar a bola claramente influenciou a movimentação do Helton Leite. Mas como era a nosso favor o VAR deixa passar... Expectável! Apesar de alinharmos com dez (o Taarabt é um corpo morto na equipa), não estávamos a jogar mal, mas é claro que na defesa tivemos algumas dificuldades, nomeadamente num lance em que deixámos o Fransérgio cabecear ao lado em boa posição. Nos últimos cinco minutos da 1ª parte, fomos para cima do Braga: o Darwin adicionou mais uma à sua bonita colecção de bolas aos ferros, com um defesa a tirar de cima da linha de golo o desvio do Rafa a passe do Cervi, o guarda-redes Matheus fez uma enorme defesa a uma cabeçada do Seferovic num canto e aos 44’ o David Carmo empurrou claramente o Darwin na área. O Pizzi não falhou o respectivo penalty, mesmo apesar do saltinhoirritante antes de tocar na bola que me faz ter quatro AVCs...
Na 2ª parte, poderíamos ter passado para a frente logo no reinício, com uma óptima jogada individual do Darwin, que assistiu o Pizzi para o remate deste fora da área proporcionar mais uma grande defesa ao Matheus. Numa bola parada, vimos o Fransérgio atirar ao poste de cabeça e aos 59’ o Braga recolocou-se na frente através do Tormena, também de cabeça, depois de novo centro do Ricardo Horta. No lance que precedeu o centro, o Helton Leite deveria ter socado a bola para mais longe, porque a deixou à mercê do Ricardo Horta. Com meia-hora para jogar, o jogo partiu-se um bocado porque, verdade seja dita, o Braga tentou marcar o golo que decidiria a meia-final de vez e até conseguiu colocar a bola na baliza, mas o Fransérgio estava fora de jogo. Quanto a nós, fizemos três substituições de uma vez aos 70’, mas o Pedrinho e Ferro entraram mal na partida, e só o Everton deu algum dinamismo à equipa. No entanto, o grande problema é que só aos 76’ jogámos efectivamente com onze, com a saída do Taarabt para entrada do Chiquinho. Apesar da nossa vontade, o Braga defendeu-se bem e não tivemos engenho para levar, pelo menos, o jogo para os penalties.
Em termos individuais, voltei a gostar do Weigl no meio-campo, embora pessimamente acompanhado pelo Taarabt. A sério, caro Jesus, já experimentávamos ali outro jogador, não...? Só naquela de jogarmos com onze, pode ser? O Cervi fez uma óptima partida a lateral-esquerdo e, se sair agora, será um dos jogadores de quem eu terei mais pena: não só dá sempre tudo em campo, como, apesar da baixa estatura, para mim seria o substituto do Grimaldo na lateral-esquerda. Prefiro-o de longe ao Nuno Tavares. O Rafa teve algumas das suas arrancadas típicas e o Pizzi não começou mal, mas foi diminuindo de produção ao longo da partida. Não se percebe, no entanto, que tenha saído aos 92’ para dar lugar ao Gonçalo Ramos. Não se poderia ter feito esta substituição mais cedo...? Quanto ao Helton Leite, acho que poderia ter feito mais em ambos os golos e o Vlachodimos pode continuar tranquilo, porque o lugar nunca deixará de ser dele.
O principal problema da Covid-19 é que só daqui a 10 dias poderemos contar com os jogadores infectados. Ou seja, na véspera de ir ao WC! Entretanto, temos dois jogos, incluindo a eliminatória da Taça de Portugal, para disputar. As coisas não vão ser fáceis, mas parece-me inquestionável que estamos a melhorar o nosso nível exibicional. Esperemos é que os resultados acompanhem essa melhoria.
sexta-feira, dezembro 18, 2020
Final Four
Vencemos na 4ª feira na Luz o V. Guimarães nos penalties (4-1 depois de 1-1 nos 90’) e qualificámo-nos para a final four da Taça da Liga. Alinhámos praticamente com a equipa titular, mas a exibição voltou a ser muito pobre e inclusive estivemos a perder até aos 83’.
A primeira ocasião foi nossa, através do Darwin num remate na passada muito ao lado, mas foi o V. Guimarães a inaugurar o marcador aos 16’ numa jogada do Marcus Edwards, que entrou pelo nosso meio-campo adentro e depois libertou na esquerda no Rochinha, que passou pelo João Ferreira como se ele não estivesse lá e assistiu o colombiano Estupinãn para o 0-1. A partir daqui, o jogo teve praticamente só um sentido, mas invariavelmente nós mostrávamos dois tipos de velocidade: devagar e parados. O V. Guimarães fechou-se bem na defesa e, para além de não termos tido a rapidez necessária para a transpor, ligávamos o ‘complicómetro’ na hora de rematar à baliza. Um disparo fraco do Taarabt e uma dupla oportunidade do Everton foi tudo o que conseguimos até ao intervalo. Do outro lado, o Miguel Luís teve um bom remate, na sequência de uma fífia do Jardel, mas o Helton Leite defendeu.
Para a 2ª parte, o Jesus fez entrar o Gilberto e Seferovic para os lugares do Waldschmidt e João Ferreira, mas foi só com as entradas do Pizzi e, mais tarde, do Pedrinho que as coisas começaram efectivamente a melhorar. Um cruzamento do brasileiro proporcionou ao Darwin uma excelente oportunidade, mas a cabeçada saiu com a direcção totalmente errada. O V. Guimarães ia tentando o contra-ataque e chegou a aproximar-se com algum perigo da nossa área, enquanto do nosso lado foi um remate do Pizzi, em boa posição, depois de uma finta do Darwin na linha de fundo, que deveria ter saído com mais força. Até que aos 83’ lá conseguimos finalmente empatar do jogo, num penalty do Pizzi a punir falta indiscutível do Poha sobre o Pedrinho. Houve, claro, o saltinho ridículo que me tira do sério, mas o guarda-redes começou a movimentar-se para o lado oposto e, quando corrigiu, felizmente já não foi a tempo de chegar à bola. Até final, ainda pressionámos o V. Guimarães, mas o Darwin viu o guarda-redes Trmal fazer bem a mancha e não o conseguiu desfeitear. Nos penalties, fomos nós a começar primeiro, o que é sempre uma vantagem, e não falhámos nenhum. Ao invés, no V. Guimarães, um dos remates foi ao poste e o Poha, o mesmo que tinha feito o penalty, permitiu a defesa do Helton Leite.
Em termos individuais, destaque para o Pizzi e o Pedrinho, que vieram dar o dinamismo que faltava ao nosso jogo, sempre muito mastigado pelo meio e com pouco uso das faixas laterais. Foram praticamente os únicos que se aproveitaram no marasmo total. O Helton Leite voltou a ser titular nas taças, mas já é altura de aprender a dimensão da grande-área. E que jogar com as mãos só se pode fazer dentro dela... E que há timings para sair da área e, uma vez saído dela, não é para estar com dúvidas sobre se joga com as mãos ou os pés...
O objectivo foi cumprido sem brilhantismo nenhum. Aliás, dos quatro semifinalistas que jogaram todos em casa (CRAC, lagartada e Braga) só nós é que precisámos dos penalties para passar. O Jesus deve é ter visto outro jogo, porque na flash interview e conferência de imprensa disse que “tivemos qualidade”...
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