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sexta-feira, fevereiro 25, 2005

"Nos jogos com o Inter e a Lazio, o Benfica não jogou tão bem como hoje!"

Como era de prever, fomos eliminados da Taça Uefa pelo CSKA de Moscovo, uma equipa de europeia de segunda e que, ainda por cima, está na pré-época. Confirmou-se que o 0-2 era um resultado impossível de alterar. A nossa exibição foi mais ou menos agradável e tivemos pelo menos o mérito de rematar bastante à baliza. A má colocação dos pontas-de-lança não permitiu que dois ou três remates que o guarda-redes não blocou entrassem na baliza através de recargas. Como qualquer equipa que se preze, o CSKA não se limitou a defender e partiu quase sempre rápido para o contra-ataque. Sabia que se marcasse um golo a eliminatória estaria decidida. E assim aconteceu através de um livre que nós temos ensaiado vezes sem conta desde há três anos para cá e através do qual só conseguimos ainda um golo (Zahovic em Braga há dois anos): bola para trás a enganar a defesa e remate de um jogador à vontade.

Claro que ao sofrer o golo toda a gente, incluindo os jogadores, se apercebeu que a eliminatória estava perdida. Se o próprio treinador tinha dito que “poderíamos marcar dois golos, três não sei”, como é que os jogadores poderiam ter confiança nas suas capacidades para marcar quatro? Até ao fim continuámos a lutar, correr e a esforçar-nos e conseguimos não perder, o grande objectivo do Sr. Trapattoni na maioria dos jogos. O que mais me preocupa é que o nosso treinador continua a ter decisões absolutamente incompreensíveis. Senão vejamos (e já não falo da injustificada decisão de colocar o Moreira no banco depois de uma exibição que valeu que não tivéssemos perdido por mais de 4-1 em Belém...):
- O Fyssas tinha jogado na 2ª feira, está em má forma e é um jogador menos atacante que o Dos Santos. Quem jogou? O Fyssas...
- O Petit está nitidamente fatigado e a jogar a 50% das suas capacidades. Quando o CSKA empatou (aos 4 minutos da 2ª parte!), a eliminatória estava perdida. Quanto tempo jogou o Petit? 90 minutos...
- O Miguel está a recuperar de uma lesão e também precisa de ser poupado. O que aconteceu? Entrou depois do golo do CSKA...

O Sr. Trapattoni teve o momento hilariante da noite na conferência de imprensa: “Eu estive cá no ano passado, como seleccionador italiano, vi os jogos com o Inter e com a Lazio e posso dizer que o Benfica não jogou tão bem como hoje! Nunca jogámos tão bem como hoje!” Das duas uma, ou o homem não percebe nada de futebol (mesmo que fosse verdade, quem é melhor equipa, o CSKA ou a Lázio e o Inter?) ou está senil (o mais provável). Contra a Lázio, principalmente no jogo fora, fizemos uma extraordinária exibição e só por causa de dois erros defensivos (Argel e Roger) sofremos os golos. Contra o Inter, em ambos os jogos devemos ter feitos as melhores exibições da época. Marcámos três golos em Milão! E só não passámos a eliminatória porque o Toldo resolveu fazer o que não fez contra o clube regional: uma grande exibição (para não falar do penalty sobre o Sokota já depois do 4-3 em Milão...). Sr. Trapattoni: bata na boca antes de falar do Benfica de Camacho!

A questão resume-se apenas a isto: neste momento quem é melhor jogador? Se fossem treinadores quem é que poriam a jogar durante 90 minutos? O Eusébio ou o Karadas? Há um tempo para tudo e o tempo do Sr. Trapattoni está há muito esgotado. Não se ganham títulos em pleno séc. XXI como se ganharam nos anos 70 e 80.


Já só faltam 86 dias para o adeus...

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

O (habitual) embaraço europeu

Vá lá que melhorámos em relação aos jogos europeus anteriores e “só” perdemos por 2-0 em vez de ser por 3-0 como vinha sendo tradição neste ano. Atrevo-me a dizer que ainda bem que fomos eliminados pelo Anderlecht na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, caso contrário esta uefo-vergonha (que felizmente vai acabar já) poderia ter consequências bem mais catastróficas. Em vez de 2 e 3-0, perderíamos certamente por mais com as equipas europeias de top.

Há que encarar os factos com frieza: neste ano tivemos quatro jogos importantes fora de casa onde deveríamos ter mostrado estojo de campeão (Anderlecht, Estugarda, lagartos e CSKA). O saldo foi umas fantásticas quatro derrotas com 1-10 em golos! Claro que os números poderiam esconder uma realidade diferente (azar, bolas no poste, árbitro, etc.), mas o factor comum a estes jogos foram as nossas paupérrimas exibições, sem chama, sem ambição e sem vontade de ganhar. Foram jogos onde me senti embaraçado com o que vi. O pior de tudo é que os adversários nem precisaram de fazer grandes exibições, são todos equipas medianas que não tiveram dificuldades em nos ganhar sem apelo nem agravo. E isto é que é gravíssimo. O discurso anterior a todos estes jogos foi sempre o mesmo: “temos que mostrar carácter, não podemos atacar à maluca, o importante é não perder”. Pois, está visto o resultado quando não se entra em campo para ganhar, como é tradição do Glorioso. Errar é humano, persistir no erro é sintoma de burrice ou de senilidade. E é precisamente este o problema do Sr. Trapattoni. Está senil e arterioesclerótico. O que é próprio da idade que tem, como é óbvio. A questão é porque é que nós temos de aturá-lo? Por isso é que acho esta uma excelente ideia.

Quando chegou ao Glorioso, o Camacho disse logo que o seu sistema de jogo preferido era o 4-4-2, mas tudo dependia dos jogadores que tinha. E, por isso, apostou mais no 4-2-3-1, com excepção da parte final da época passada. Não é a equipa que se tem que adaptar ao treinador, é o treinador que tem que adaptar o sistema de jogo aos jogadores que tem. O que se vê por essa Europa fora é as equipas utilizarem geralmente uma de duas tácticas: ou fazem pressão sobre o adversário e empurram-no para o seu meio-campo ou jogam na expectativa e partem rápido para o contra-ataque. Fora de casa neste jogos importantes, nós não fazemos nem uma coisa nem outra. Jogamos para o empate e o contra-ataque morre logo à nascença por causa da velocidade de caracol com que fazemos a transição defesa-ataque. Com o Geovanni e o Simão nas alas porque é que jogamos a esta velocidade? Quem dá estas ordens? Porque é que passamos a vida a fazer passes para o lado e para trás, em vez de ser objectivos na procura da baliza? Há uma clara desadequação do Sr. Trapattoni à equipa e ao que é a tradição do Benfica: onde quer que jogue tem que ser sempre para ganhar.

Com certeza que tivemos oportunidades de golo, quatro mais precisamente todas na primeira parte. Mas convém analisá-las: duas de bola parada (Nuno Gomes e Simão), uma através de um pontapé para a frente do guarda-redes e erro do defesa (Geovanni) e apenas uma de bola corrida e combinação atacante (Geovanni, outra vez). Ou seja, em 90 minutos tivemos uma (!) jogada perigosa de futebol corrido. A segunda parte foi confrangedora e o único lance mais ou menos perigoso foi a cabeçada do Mantorras nos descontos.

Segundo o Sr. Trapattoni, a derrota deveu-se ao “estado da relva” (uma inovação nas desculpas, saliente-se) e como no nosso estádio ela é de melhor qualidade ainda “temos hipóteses de passar a eliminatória”. Claro, claro, isto vindo de um homem que considera que com 2-0 um jogo está perdido. Como é que se pode incutir nos jogadores mentalidade vencedora com um discurso deste? Teria de haver um milagre connosco a jogar em pressing sobre o adversário, procura constante do golo e ambição de vencer o que, com este senhor no banco, é obviamente impossível. Espero é que, como “com 2-0 o jogo está perdido”, joguemos com os suplentes no jogo de cá para pouparmos os titulares para o jogo importante que aí vem. Não, não é o do Dragon que esse, como iremos jogar para “não perder”, já sabemos o que acontecerá. É o jogo com o Beira-Mar para a Taça, o único troféu que, com um pouco de sorte no sorteio (um jogo em casa nas meias-finais seria bem vindo), ainda temos alguma possibilidade de ganhar.

E já só faltam três meses para termos o Sr. Trapattoni fora do Benfica...

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Beveren - 0 - Benfica - 3

Facto #1 - O Benfica precisava, pelo menos, do empate para conseguir a qualificação para os 16avos de final da Taça Uefa;
Facto #2 - O Benfica tinha, à partida para o jogo, um golo de vantagem e o Estugarda seis. Sendo o critério de desempate a diferença de golos, se o Benfica ganhasse ao Beveren por 6-0 ficaria com um golo de vantagem em relação ao Estugarda. Ou seja, o Estugarda teria de ganhar por mais de um golo ao Zagreb na última jornada. Se ganhássemos por 7-0, o Estugarda teria de ganhar por mais de dois e assim sucessivamente;
Facto #3 - Ganhar por 6-0 seria complicado, mas o Beveren tinha perdido 5-1 com o Estugarda e 6-1 com o Dínamo Zagreb. Para além do mais, a partir dos cinco minutos ficámos a jogar contra 10 com a expulsão do guarda-redes;
Facto #4 - A diferença entre ficar em 1º ou 2º lugar no grupo é a diferença entre apanhar equipas como presumivelmente Basileia, Besiktas, Club Brugges, Sochaux, Villareal, Auxerre e Zenit ou Liverpool, Real Madrid, Ajax, Fenerbahçe, Panathinaikos, Celtic e Valência;
Facto #5 - Durante a 1ª parte criámos oportunidades mais do que suficientes para fazer até mais que seis golos, mas na 2ª inexplicavelmente deixámos de jogar;
Facto #6 - A não ser que o Estugarda não ganhe o jogo com o Dínamo de Zagreb (o que, relembrando o que o Zagreb jogou na Luz, irá ser bastante difícil de acontecer), lá ficaremos no 2º lugar.

A minha pergunta é: porque é que não tentámos, nomeadamente na 2ª parte, marcar mais golos? Porque é que passámos o tempo todo a jogar para o lado e para trás? Mesmo a jogar a passo, não poderíamos ter sido um pouco mais objectivos na procura do golo? Será que é assim tão indiferente ficar em 1º ou 2º? Ganhámos por 3-0, mas convém não esquecer que a equipa deles é muito fraca e que jogámos contra 10 praticamente o jogo todo. Parece que estamos sem alegria a jogar e, quando estamos em vantagem no marcador, nos esquecemos que o objectivo de um jogo de futebol continua a ser meter a bola na baliza adversária. A jogar desta maneira não entusiasmamos ninguém e o pior é que não estou a ver ganharmos algum título. Mas espero bem que me engane...

sexta-feira, novembro 26, 2004

Um grande problema

Ganhámos por 2-0 num jogo que, felizmente, acabou por não ser muito difícil. E, para isso, muito contribuiu o bom desempenho defensivo, se exceptuarmos uns 10 minutos a meio da 2ª parte, onde pareceu haver algum desnorte e o Zagreb criou duas oportunidades de golo quase consecutivas. O problema é que, mais uma vez, a 2ª parte foi uma total nulidade em termos atacantes, tirando a jogada do Sokota à barra e o falhanço do Simão quase no fim do jogo. E, como a última imagem é a que fica, a equipa foi assobiada no final por alguns adeptos. Como dizia o avô da Leonor Pinhão, citado pela própria, "assobiar o Benfica é pior do que bater na mãe" e acho inadmissível que se assobie a equipa num jogo europeu e em que estamos a ganhar por 2-0! Se uma equipa não tem os adeptos do seu lado não consegue ir a lado nenhum e, neste momento, deve ser mais fácil para os jogadores jogarem fora da Luz do que na Nova Catedral.

Isto não equivale a dizer que eu aprecie a maneira como estamos a jogar, bem pelo contrário. Não acho normal que nos cantos a favor do adversário não haja nenhum jogador do Benfica sequer a meio do nosso meio-campo! Está tudo acantonado na nossa grande área! Até o Rio Ave, já empatado 3-3 na Luz, tinha dois (!) jogadores na linha de meio-campo. O problema é que a equipa está formatada para jogar para trás e para o lado assim que está em vantagem. Não criamos situações de contra-ataque e lances de perigo nem vê-los. Futebol atacante é algo que não consta do dicionário do nosso treinador. Quando estamos em vantagem esquecemo-nos que existe uma baliza no outro lado do meio-campo. E os adeptos lidam mal com a falta de ousadia da equipa. Isto não quer dizer que eu pense que devêssemos partir à maluca para cima do adversário, a ganhar por 2-0, mas entre isto e não ter a mínima tendência para passar do nosso meio-campo vai uma grande diferença.

Já aqui escrevi e volto a repetir: é óbvio que não me importo de ser campeão a ganhar todos os jogos por 1-0, mas duvido que o consigamos ser a jogar desta maneira. Basta aparecer um Rio Ave, a jogar mais atrevido, que dois golos de vantagem já se viu não serem suficientes, porque a equipa não mostra nem capacidade de reacção nem cria situações de perigo para colocar o adversário em sentido. Se o Zagreb tem marcado um golo na 2ª parte, lá acabaríamos o jogo à rasca.

Acho que ficaríamos muito melhor se o Camacho voltasse, mas assobiar o Benfica é que nunca!

P.S. - O que é que o clube regional fez para merecer a sorte de ter, num jogo decisivo, um adversário a marcar um penalty daquele maneira?!

quinta-feira, novembro 04, 2004

"Podemos sofrer, mas não perder" - Trapattoni dixit

Pois é, alguém se importa de explicar ao Sr. Trapattoni que o Sport Lisboa e Benfica joga SEMPRE para ganhar? Não foi, não é e nunca será nossa tradição jogar para não perder! O nosso glorioso passado jamais o permitirá. Alguém lhe explica que uma das máximas do futebol é "quem joga para empatar acaba quase sempre por perder"? Foi demasiadamente má a nossa exibição hoje, sem velocidade, sem vontade e sem confiança. E porquê? Quem é que deu ordens aos jogadores para se fecharem todos lá atrás e partirem para o ataque à velocidade de caracol? Porque é que era importante "não perder"? Estaremos porventura numa eliminatória em que só uma das equipas é apurada? Serão estes jogos a eliminar? Porque é que não poderíamos jogar para ganhar? As declarações do Sr. Trapattoni ontem não auguravam nada de bom e, infelizmente, confirmaram-se na prática. O Benfica fez uma exibição paupérrima e foi goleado outra vez por uma equipa relativamente secundária e perfeitamente ao nosso alcance (ou melhor, ao alcance de uma equipa do Benfica que não fosse treinada por um senhor que se limita a jogar para "não perder").

Poderíamos até jogar mais na expectativa, mas tínhamos obrigação de, quando estivéssemos com a posse de bola, partirmos em velocidade para o contra-ataque. Até tínhamos jogadores para isso (Simão, Geovanni, João Pereira), mas nunca o fizemos. Houve várias coisas que correram muito mal: enquanto o Petit não voltar, continuaremos a jogar com 10; não tínhamos outra vez o Miguel e o Amoreirinha não é lateral-direito; o Geovanni desperdiça consecutivamente as oportunidades que lhe são dadas no seu lugar de "origem" (segundo ele); o nosso atacante em melhor forma continua a sentar-se no banco; o Nuno Gomes está irreconhecível e é sistematicamente impedido de jogar com outro ponta-de-lança ao seu lado; estamos a perder por 2-0 e trocamos um ponta-de-lança por um médio, com o Sokota no banco. O perigo que criámos ou foi por passes errados do adversários (quando o Simão se isolou) ou através de remates fortuitos (Manuel Fernandes ao poste e Karadas de cabeça). Raramente construímos uma jogada com princípio, meio e fim.

O Sr. Trapattoni veio dizer no final que, depois de sofrer o 1º golo, começou a pensar mais no jogo contra o V. Setúbal! Perdão?! Está 1-0 e já damos o jogo como perdido?! [correcção: afinal o Sr. Trapattoni fez este comentário a seguir ao 2-0, mas pela maneira como (não) jogámos bem poderia ter sido a seguir ao 1º golo; de qualquer modo, 2-0 é irrecuperável?! Nacional-clube regional, Benfica-Heerenveen?!] Mas o que é isto?! Ou se assume que o jogo pode ser perdido (como efectivamente poderia sem ficarmos eliminados de nada) e aí jogamos com os suplentes para poupar os titulares, ou temos um prestígio a defender e não é com derrotas consecutivas por 3-0 que o defendemos. Um "anderlecht" por época ainda se atura, mas este já é o segundo... No ano passado sofríamos muitos golos, apesar de também os marcarmos. Realmente estamos diferentes este ano, continuamos a sofrê-los, mas não os marcamos. Será preferível perder 4-3 contra o Inter ou 3-0 contra o Estugarda? Não se conseguirá arranjar um lugarzito de "prestígio" na FIFA ou UEFA para este senhor (como o clube regional fez há uns anitos com o Ivic) para irmos buscar o Camacho de volta? Espero, com toda a sinceridade, estar redondamente enganado e ter que fazer mea culpa no fim da época, mas, se continuarmos com esta mentalidade de "não perder", não vejo que possamos chegar a algum lado com o Sr. Trapattoni.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Susto desnecessário

A entrada do Karadas foi fundamental para ganharmos o jogo, mas esteve tudo muito tremido. Não se compreende a desconcentração no início da 2ª parte. Também não se compreende como é que nós vamos buscar um jogador como o Paulo Almeida. O homem não dá mais do que cinco passos para a frente, é absolutamente inacreditável. É um zero absoluto a atacar, ao pé dele o Fernando Aguiar é um autêntico Rui Costa! Aliás, como é possível um jogador de meio-campo estar a jogar profissionalmente há cinco anos e nunca (sim, nunca!) ter marcado um golo?! Para cúmulo do azar, o penalty para o Heerenveen resulta de uma perda de bola dele. Espero que o Petit recupere para Domingo, porque senão iremos entrar em campo só com 10 jogadores. O Nuno Gomes foi o melhor em campo, mas parece que se prepara para só marcar golos na Taça Uefa (três golos em três jogos, contra zero golos em seis jogos na Superliga).

Finalmente, quero manifestar mais uma vez o meu espanto pela política de preço dos bilhetes nos jogos do Estádio da Luz. Como é que não se faz distinções de adversários? Será que ver o Bystrica e o Heerenveen é igual a ver um Benfica-Porto? O preço dos bilhetes foi exactamente o mesmo. O resultado está à vista... Porque é que não se estimula as pessoas a irem mais ao estádio, dando-lhes promoções? Por exemplo, quem comprasse um bilhete para o jogo no Domingo, por mais cinco euros teria direito a um bilhete para hoje. Porque é que não se franqueia a entrada para os lugares cativos num jogo que é apenas quatro dias depois de um clássico e o segundo de uma série de quatro jogos consecutivos na Nova Catedral em apenas uma semana e meia? Será que é preferível ter o estádio quase vazio? Andámos a provocar os lagartos e afinal...

P.S. - Será que a Liga vai castigar o treinador do Heerenveen por ter dito que "o Benfica foi roubado" no Domingo, por ter marcado "um golo muito bonito que não foi assinalado". Para além do "roubado", gosto especialmente do "muito bonito" para caracterizar um frango descomunal... Eu também achei muito bonito!

domingo, outubro 03, 2004

Satisfação Europeia

Depois do que aconteceu com o Anderlecht nunca fiando, mas realmente estes eslovacos seriam o grande candidato à 18ª posição se jogassem na nossa Superliga. No entanto, fizemos um jogo bastante sério. O Simão nunca tira o pé do acelerador seja o adversário o Inter de Milão ou o Dukla Bystrica, o Petit idem, idem, aspas, aspas e saúda-se o regresso do Nuno Gomes aos golos. Os suplentes estiveram na generalidade bem, mas continuo a estranhar o "degredo" do Karadas.

No entanto, há uma situação inacreditável: como é que o Benfica quer chamar pessoas ao estádio se coloca os bilhetes para o jogo de uma eliminatória que está ganha à partida ao mesmo preço do jogo contra o FCP?! Onde é que já se viu isto? Será que está escrito em algum lado que os bilhetes mais baratos tenham que ser sempre 9€ para sócios e 20€ para não-sócios?! Depois queixam-se de que vai pouca gente à Luz... Vamos ver se temos um pouco de sorte no sorteio, para nos calharem as equipas fortes em casa e as mais fracas fora.

Quanto às restantes equipas portuguesas, os lagartos lá se safaram bem em Viena, estava sinceramente à espera que o Braga passasse a eliminatória (mas a consentir golos daqueles é impossível), o Nacional fez o esperado, mas foi o Marítimo que mais me surpreendeu pela positiva (era possível conseguir ganhar nos penalties com a assobiadela ensurdecedora dos escoceses). A outra equipa portuguesa, mas da qual os verdadeiros desportistas se envergonham, teve o que merece em Inglaterra. Por muito que deteste o Mourinho (e detesto mesmo), o FCP é sempre o FCP. Ou seja, se alguma vez torcer por eles, podem internar-me à vontade. Terei perdido de vez o juízo!

terça-feira, setembro 21, 2004

Dukla Bystrica - 0 - Glorioso - 3

Muito boa exibição, uma segurança defensiva assinalável e uma vitória bastante confortável. O Sokota parece que só joga em quando está com o Nuno Gomes, o João Pereira finalmente parece que readquiriu a forma antiga, o Manuel Fernandes pode vir a fazer esquecer o Tiago num futuro não muito distante, o Moreira continua a provar quão idiota foi ter gasto 1,5 milhão de euros num guarda-redes para o banco e o Simão continua decisivo.

Os lagartos tiveram uma sorte bestial e conseguiram um resultado óptimo e o Marítimo surpreendeu pela positiva. De qualquer maneira, estou convencido que, das equipas na Taça Uefa, infelizmente só nós e os lagartos é que passaremos à fase de grupos. Espero que me engane, porque quantas mais melhor.

Para completar esta semana europeia em beleza até o CSKA Moscovo ajudou! Só foi pena aquelas duas bolas ao poste na mesma jogada... A sorte dos morcões é que o PSG está pelas ruas da amargura senão lá iriam eles ser eliminados logo na 1ª fase. Mas tenho esperança que seja o CSKA Moscovo a dar uma alegria a todos os verdadeiros desportistas!