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segunda-feira, maio 12, 2008
Tristeza
Na despedida de um dos maiores jogadores portugueses de sempre, estiveram 54.222 espectadores na Luz, o que não sendo casa cheia acabou por me espantar, pois contava com bem menos. Vencemos o V. Setúbal (3-0), mas como era previsível não conseguimos sair do 4º lugar, já que os nossos adversários também ganharam os jogos em casa. Assim sendo, estamos fora da Liga dos Campeões para o ano, o que é uma TREMENDA frustração.
O jogo não teve grande história, já que a nossa vitória é incontestável. Marcámos dois golos ainda na 1ª parte (Katsouranis e Cardozo) e a partida ficou decidida. O Rui Costa bem tentou fazer um golo na despedida, mas o guarda-redes do V. Setúbal, Eduardo, e a falta de pontaria não o deixaram. A qualidade da nossa exibição foi melhor do que nos jogos anteriores, facto a que não me parece alheio a ausência do Petit no meio-campo. Na sua baixa de forma, o nº 6 emperra muito o desenvolvimento das nossas jogadas atacantes e hoje viu-se bem a diferença com o Katsouranis naquela posição. O momento da partida deu-se naturalmente com a substituição do Rui Costa a cinco minutos do fim. Felizmente o árbitro não era o Marc Batta, senão ele teria levado um amarelo pelo tempo que demorou a sair. Foi um momento bastante bonito e, ao contrário do que previa, não soltei nenhuma lágrima, mas talvez perceba o porquê: gosto IMENSO do Rui Costa, acho que será muito difícil voltar a ter um jogador como ele, mas só consegui estar 99% de corpo e alma a desfrutar daquele momento, por causa do 4º lugar em que iríamos acabar e da não-presença na Liga dos Campeões. E bastava só termos ganho na semana passada...
Para além da tristeza de ver o maestro terminar a carreira e da frustração que foi o nosso campeonato este ano, não posso deixar de criticar a atitude de uma das claques do Benfica durante praticamente o jogo todo. Têm todo o tempo do mundo para criticar o presidente, mas acho lamentável que tenham escolhido o jogo de despedida do Rui Costa para o terem insultado constantemente. Quanto mais não fosse por respeito ao próprio Rui. E não foi só a ele, como também aos próprios jogadores, tendo sido o expoente máximo os insultos ao Nuno Gomes, depois de um falhanço. É claro que a época não lhe correu nada bem e mesmo neste jogo falhou alguns golos escandalosos, mas é o capitão do Benfica e não tenho dúvidas que é dos poucos que sente a camisola. E só por isso merecia mais respeito. Já para não falar nos mais de 100 golos que marcou com a nossa camisola. Uma coisa é assobiá-lo quando falha (algo que eu não faço, mas percebo que seja feito), outra coisa completamente diferente é partir para o insulto. Felizmente, ele respondeu-lhes, e bem, com o 3º golo da partida.
Individualmente gostei do Luisão e Edcarlos (ambos muito seguros a defender), do Katsouranis a trinco (a sua leitura de jogo é preciosa), do Maxi Pereira a lateral-direito (substituiu o Nélson lesionado e parece-me que é aí que poderá ter utilidade no futuro) e do golaço do Cardozo. O Di María também termina bem a época (apesar de só ter jogado 25') e teve o melhor domínio de bola do ano, ao receber praticamente de costas um passe do maestro. É um jogador que com um pouco mais de trabalho, principalmente mental, poderá rebentar para o ano. Todos os outros estiveram regulares.
Não fossem alguns momentos de magia proporcionados pelo Rui Costa e esta época seria para nunca mais relembrar. Por isto, pelo teu carácter, rectidão, desportivismo, honestidade, humildade e benfiquismo, só poderia terminar este post dizendo-te: MUITO OBRIGADO, RUI COSTA!
P.S. – Agora espero que o Rui Costa, director-desportivo, não deixe que aqueles acenos do Léo e do C. Rodríguez para o público no final do jogo tenham significado um adeus de ambos ao clube... Seria uma má maneira de começar as novas funções.
O jogo não teve grande história, já que a nossa vitória é incontestável. Marcámos dois golos ainda na 1ª parte (Katsouranis e Cardozo) e a partida ficou decidida. O Rui Costa bem tentou fazer um golo na despedida, mas o guarda-redes do V. Setúbal, Eduardo, e a falta de pontaria não o deixaram. A qualidade da nossa exibição foi melhor do que nos jogos anteriores, facto a que não me parece alheio a ausência do Petit no meio-campo. Na sua baixa de forma, o nº 6 emperra muito o desenvolvimento das nossas jogadas atacantes e hoje viu-se bem a diferença com o Katsouranis naquela posição. O momento da partida deu-se naturalmente com a substituição do Rui Costa a cinco minutos do fim. Felizmente o árbitro não era o Marc Batta, senão ele teria levado um amarelo pelo tempo que demorou a sair. Foi um momento bastante bonito e, ao contrário do que previa, não soltei nenhuma lágrima, mas talvez perceba o porquê: gosto IMENSO do Rui Costa, acho que será muito difícil voltar a ter um jogador como ele, mas só consegui estar 99% de corpo e alma a desfrutar daquele momento, por causa do 4º lugar em que iríamos acabar e da não-presença na Liga dos Campeões. E bastava só termos ganho na semana passada...
Para além da tristeza de ver o maestro terminar a carreira e da frustração que foi o nosso campeonato este ano, não posso deixar de criticar a atitude de uma das claques do Benfica durante praticamente o jogo todo. Têm todo o tempo do mundo para criticar o presidente, mas acho lamentável que tenham escolhido o jogo de despedida do Rui Costa para o terem insultado constantemente. Quanto mais não fosse por respeito ao próprio Rui. E não foi só a ele, como também aos próprios jogadores, tendo sido o expoente máximo os insultos ao Nuno Gomes, depois de um falhanço. É claro que a época não lhe correu nada bem e mesmo neste jogo falhou alguns golos escandalosos, mas é o capitão do Benfica e não tenho dúvidas que é dos poucos que sente a camisola. E só por isso merecia mais respeito. Já para não falar nos mais de 100 golos que marcou com a nossa camisola. Uma coisa é assobiá-lo quando falha (algo que eu não faço, mas percebo que seja feito), outra coisa completamente diferente é partir para o insulto. Felizmente, ele respondeu-lhes, e bem, com o 3º golo da partida.
Individualmente gostei do Luisão e Edcarlos (ambos muito seguros a defender), do Katsouranis a trinco (a sua leitura de jogo é preciosa), do Maxi Pereira a lateral-direito (substituiu o Nélson lesionado e parece-me que é aí que poderá ter utilidade no futuro) e do golaço do Cardozo. O Di María também termina bem a época (apesar de só ter jogado 25') e teve o melhor domínio de bola do ano, ao receber praticamente de costas um passe do maestro. É um jogador que com um pouco mais de trabalho, principalmente mental, poderá rebentar para o ano. Todos os outros estiveram regulares.
Não fossem alguns momentos de magia proporcionados pelo Rui Costa e esta época seria para nunca mais relembrar. Por isto, pelo teu carácter, rectidão, desportivismo, honestidade, humildade e benfiquismo, só poderia terminar este post dizendo-te: MUITO OBRIGADO, RUI COSTA!
P.S. – Agora espero que o Rui Costa, director-desportivo, não deixe que aqueles acenos do Léo e do C. Rodríguez para o público no final do jogo tenham significado um adeus de ambos ao clube... Seria uma má maneira de começar as novas funções.
domingo, maio 04, 2008
LAMENTÁVEL E VERGONHOSO

Empatámos (0-0) e desperdiçámos a hipótese de chegar ao 3º lugar, porque como era de calcular o V. Guimarães não conseguiu ganhar no Restelo. Mas pior que o empate foi a forma como ele se deu. É INADMISSÍVEL que aquele bando de pessoas que envergaram hoje as gloriosas camisolas entre em campo com uma atitude daquelas. Descrentes, sem garra, sem brio, sem orgulho, apáticos, com um empenho que eu não via há muito tempo. Deitaram fora a oportunidade de jogar a Liga dos Campeões sem a mínima luta (não acredito que o V. Guimarães não ganhe para a semana ao E. Amadora). O mínimo que o Sport Lisboa e Benfica deveria fazer era ir buscar ao ordenado daqueles tipos o dinheiro que vamos deixar de ganhar com a não-participação na Champions, já que o aspecto desportivo é irrecuperável. NÃO SE PODE ADMITIR o que se passou hoje na Reboleira. Eu desculpo tudo, MENOS a falta de motivação para jogar com a gloriosa camisola. Se não têm brio profissional, ao menos poderiam respeitar os otários como eu que ainda me dei ao trabalho de ir à Amadora e gastar os 20€ mais mal gastos na minha vida. É o que dá não cumprir as promessas que fazemos a nós mesmos: depois da exibição em Belém este ano, tinha decidido que, tirando o WC, não veria mais nenhum jogo do Benfica fora de casa. Foi no que deu... A única coisa que se aproveitou foi a companhia do D’Arcy e do TMA.
Triste despedida vai ter o Rui Costa da sua carreira de jogador. Muito sinceramente se não fosse por ele (apesar de estar a cair a pique neste último mês, mas também ninguém é de ferro e já bastante fez ele este ano), passou-me pela cabeça não ir ver o jogo frente ao V. Setúbal para a semana. Provavelmente acabaria sempre por ir, mas só o facto de ter pensado nessa possibilidade diz muito sobre o meu desânimo em relação a esta equipa.
P.S. – Para esta exibição MISERÁVEL muito contribuíram a entrada do Petit e do Maxi Pereira para o onze inicial. É a tal história dos lugares-cativos na equipa. O nº 6 está numa forma péssima e fisicamente de rastos e o uruguaio só joga alguma coisa nas partidas com grande visibilidade (Milan, por exemplo). Além disso, o Binya e o Nuno Assis (que foi dos melhorzitos contra o Belenenses) estavam no banco. No mínimo, incompreensível...
domingo, abril 27, 2008
Finalmente uma vitória
Regressámos às vitórias vencendo o Belenenses por 2-0. Foi um jogo melhor conseguido da nossa parte em relação aos últimos (também não era difícil) e o triunfo é mais do que justo.
Com os castigos do Maxi Pereira e do Binya, e a não-recuperação do Petit, o Katsouranis subiu para trinco e o Nuno Assis e o Edcarlos entraram na equipa, juntamente com o Cardozo em vez do Di María. Não entrámos mal na partida, mas foi sol de pouca dura. Ainda assim tivemos mais oportunidades que o Belenenses na 1ª parte (Cardozo 2x e Rui Costa), mas o jogo acabou por ser equilibrado. Perto do intervalo, o Luisão resolveu começar a pagar a dívida da Académica e marcou um excelente golo, num remate de primeira dentro da área. Mas ainda antes de terminar a 1ª parte, tivemos tempo para deixar o Belenenses criar uma grande oportunidade, com o Quim a fazer muito bem a mancha perante um adversário isolado.
Na 2ª parte, não entrámos tão bem e sofremos forte pressão dos azuis. Aos 54’ acabámos por ter bastante sorte, já que vimos a bola a bater no nosso poste duas vezes na mesma jogada pelo mesmo jogador (Rafael Bastos)! Só tínhamos um elemento defensivo no meio-campo (Katsouranis) e o Belenenses manobrava à vontade. No entanto, aos 63’ o Chalana decidiu-se pela entrada do Di María para o lugar do inoperante Nuno Gomes e dois minutos depois o argentino foi derrubado perto da área. Eu disse aos meus companheiros de bancada que, se a barreira estivesse à distância, seria golo do Cardozo. E assim foi! Grande pontapé e bola ao canto superior direito da baliza. A partir daqui, o jogo alterou-se porque ficámos mais confiantes, mantivemos a bola durante mais tempo e fomos mais esclarecidos a sair para o ataque. Do outro lado, a saída o Silas a 15’ do fim acabou com o jogo atacante do Belenenses. Até final ainda deu para um adversário ser expulso (confesso que no estádio me pareceu forçado o vermelho directo, porque só vi o empurrão ao Cardozo e não a estalada ao Katsouranis, mas não há dúvidas que foi merecido) e para o nosso grego levar um amarelo que o impedirá de jogar na Amadora.
Individualmente há que destacar o Luisão e não só pelo golo. Esteve quase irrepreensível a defender e foi notório depois que o golo lhe deu confiança. Também gostei muito do Katsouranis a trinco, já que apesar de não ser o jogador que corre quilómetros atrás dos adversários tem uma excelente percepção das jogadas, o que lhe permite cortar bastantes bolas. O Nuno Assis esteve bastante bem na 1ª parte, desceu na 2ª, mas é muito melhor jogador que o Maxi Pereira. O problema para alguns é que já está no Benfica há muito tempo... De resto, toda a equipa esteve mediana em termos exibicionais, mas muito bem na entrega e na disputa dos lances.
Os nossos adversários só jogam mais logo, mas estou convencido que se nós ganharmos os dois últimos jogos iremos à Champions. Pode só ser à pré-eliminatória, mas acho que os lagartos não passarão em Paços de Ferreira e o V. Guimarães em Belém para a semana. A grande incógnita será o resultado do clube regional no D. Afonso Henriques logo ao fim da tarde. O que se sabe é que, fazendo jus ao clube que são, irão fazer “poupanças” e jogar com os suplentes. Nem outra coisa seria de esperar...
P.S. – E só faltam dois jogos para nos despedirmos do maestro... :-(
Com os castigos do Maxi Pereira e do Binya, e a não-recuperação do Petit, o Katsouranis subiu para trinco e o Nuno Assis e o Edcarlos entraram na equipa, juntamente com o Cardozo em vez do Di María. Não entrámos mal na partida, mas foi sol de pouca dura. Ainda assim tivemos mais oportunidades que o Belenenses na 1ª parte (Cardozo 2x e Rui Costa), mas o jogo acabou por ser equilibrado. Perto do intervalo, o Luisão resolveu começar a pagar a dívida da Académica e marcou um excelente golo, num remate de primeira dentro da área. Mas ainda antes de terminar a 1ª parte, tivemos tempo para deixar o Belenenses criar uma grande oportunidade, com o Quim a fazer muito bem a mancha perante um adversário isolado.
Na 2ª parte, não entrámos tão bem e sofremos forte pressão dos azuis. Aos 54’ acabámos por ter bastante sorte, já que vimos a bola a bater no nosso poste duas vezes na mesma jogada pelo mesmo jogador (Rafael Bastos)! Só tínhamos um elemento defensivo no meio-campo (Katsouranis) e o Belenenses manobrava à vontade. No entanto, aos 63’ o Chalana decidiu-se pela entrada do Di María para o lugar do inoperante Nuno Gomes e dois minutos depois o argentino foi derrubado perto da área. Eu disse aos meus companheiros de bancada que, se a barreira estivesse à distância, seria golo do Cardozo. E assim foi! Grande pontapé e bola ao canto superior direito da baliza. A partir daqui, o jogo alterou-se porque ficámos mais confiantes, mantivemos a bola durante mais tempo e fomos mais esclarecidos a sair para o ataque. Do outro lado, a saída o Silas a 15’ do fim acabou com o jogo atacante do Belenenses. Até final ainda deu para um adversário ser expulso (confesso que no estádio me pareceu forçado o vermelho directo, porque só vi o empurrão ao Cardozo e não a estalada ao Katsouranis, mas não há dúvidas que foi merecido) e para o nosso grego levar um amarelo que o impedirá de jogar na Amadora.
Individualmente há que destacar o Luisão e não só pelo golo. Esteve quase irrepreensível a defender e foi notório depois que o golo lhe deu confiança. Também gostei muito do Katsouranis a trinco, já que apesar de não ser o jogador que corre quilómetros atrás dos adversários tem uma excelente percepção das jogadas, o que lhe permite cortar bastantes bolas. O Nuno Assis esteve bastante bem na 1ª parte, desceu na 2ª, mas é muito melhor jogador que o Maxi Pereira. O problema para alguns é que já está no Benfica há muito tempo... De resto, toda a equipa esteve mediana em termos exibicionais, mas muito bem na entrega e na disputa dos lances.
Os nossos adversários só jogam mais logo, mas estou convencido que se nós ganharmos os dois últimos jogos iremos à Champions. Pode só ser à pré-eliminatória, mas acho que os lagartos não passarão em Paços de Ferreira e o V. Guimarães em Belém para a semana. A grande incógnita será o resultado do clube regional no D. Afonso Henriques logo ao fim da tarde. O que se sabe é que, fazendo jus ao clube que são, irão fazer “poupanças” e jogar com os suplentes. Nem outra coisa seria de esperar...
P.S. – E só faltam dois jogos para nos despedirmos do maestro... :-(
segunda-feira, abril 21, 2008
Ainda na luta
Para o que eu estava à espera, este fim-de-semana futebolístico até acabou por nem correr mal. Perdemos em casa do clube regional (0-2), mas a humilhação que se previa esteve longe de acontecer. Por outro lado, o V. Guimarães empatou em Coimbra e os lagartos foram brindados em Leiria (terreno do último!) por 1-4(!), o que resultou só num ponto perdido para os vimaranenses. Estamos a quatro do 2º e a um do 3º lugar, portanto ainda temos hipóteses de atingir a Champions.
Quanto ao nosso jogo pouco há a dizer. Uma lesão do Petit fez entrar o Binya para a equipa titular e notou-se melhorias. No entanto, entrámos praticamente a perder. O Luisão não conseguiu cortar a bola e o Nélson deu todo o espaço do mundo ao Lisandro para um remate à entrada da área, logo aos 7’. Não poderíamos ter começado pior, mas estranhamente o clube regional não aproveitou para vir para cima de nós. Ao invés, conseguimos controlar a partida até ao intervalo e tivemos uma boa hipótese para empatar, se o Rui Costa tem usado a cabeça em vez do peito para dar sequência a um dos poucos centros acertados que o Nélson fez este ano. Gostaria de agradecer publicamente a esse prostituto de ética e valores chamado Jesualdo Ferreira por ter apresentado uma equipa que pareceu ter medo do Benfica, principalmente durante a 1ª parte.
Na 2ª parte, o C. Rodríguez teve um excelente pontapé logo no início, que passou a rasar o poste, mas mais uma vez a resposta dada pelo banco não foi a mais acertada. O clube regional acelerou o jogo e nós, em vez de tirarmos o Di María que foi muito inconsequente, fizemos sair o Maxi Pereira aos 56’. O resultado foi perdermos o controlo do meio-campo, onde só o Binya passou a defender. Pior do que tudo, o C. Rodríguez, que estava a ser dos melhores, foi obrigado a recuar para perto do camaronês e deixou de estar perto da baliza contrária. É pena que o nosso banco não perceba que para se marcar golos é preciso ter posse de bola e não basta meter só avançados. O 2º golo do clube regional foi bastante parecido com o 1º: Luisão e Nélson dão novamente todo o espaço do universo ao Lisando que, à entrada da área, voltou a não perdoar. Estávamos no minuto 80 e o Makukula tinha entrado para o lugar do Nuno Gomes dois minutos antes. O Di María mantinha-se no relvado e o nosso meio-campo continuava a não funcionar. Finalmente, o banco lá se decidiu pela entrada do Nuno Assis e a saída do argentino aos 85', mas agora já era tarde demais. Tivesse esta substituição sido feita mais cedo e quiçá outro resultado aconteceria. Até final, ainda deu para o Binya ser expulso com o 2º amarelo, porque já se sabe que não fica bem ao Benfica acabar o jogo com 11 na casa do clube regional. O resultado estava decidido e estávamos já nos descontos, mas o Sr. Bruno Paixão ainda tem muito que penar para se limpar do famoso jogo em Campomaior (o único em 25 anos em que o clube regional terá sido prejudicado).
É indesmentível que estamos doentes e a atravessar uma crise de confiança profunda. O clube regional não teve que se esforçar muito para conseguir ganhar, mas felizmente os resultados nos outros campos continuam a dar-nos esperanças. No entanto, o Jesualdo já afirmou que vai fazer a “gestão do plantel” até à final da Taça, portanto já sabemos o que vai acontecer para a semana em Guimarães. Querem ganhar dinheiro fácil? Vão aos sites das apostas e invistam tudo numa vitória do V. Guimarães. É mais que certa!
P.S. – Este jogo foi tão pacífico em tudo que até deu para um momento histórico: foi a 1ª vez que o clube regional devolveu a bola ao adversário, depois de este a ter colocado para fora por causa de um seu jogador que estava lesionado.
Quanto ao nosso jogo pouco há a dizer. Uma lesão do Petit fez entrar o Binya para a equipa titular e notou-se melhorias. No entanto, entrámos praticamente a perder. O Luisão não conseguiu cortar a bola e o Nélson deu todo o espaço do mundo ao Lisandro para um remate à entrada da área, logo aos 7’. Não poderíamos ter começado pior, mas estranhamente o clube regional não aproveitou para vir para cima de nós. Ao invés, conseguimos controlar a partida até ao intervalo e tivemos uma boa hipótese para empatar, se o Rui Costa tem usado a cabeça em vez do peito para dar sequência a um dos poucos centros acertados que o Nélson fez este ano. Gostaria de agradecer publicamente a esse prostituto de ética e valores chamado Jesualdo Ferreira por ter apresentado uma equipa que pareceu ter medo do Benfica, principalmente durante a 1ª parte.
Na 2ª parte, o C. Rodríguez teve um excelente pontapé logo no início, que passou a rasar o poste, mas mais uma vez a resposta dada pelo banco não foi a mais acertada. O clube regional acelerou o jogo e nós, em vez de tirarmos o Di María que foi muito inconsequente, fizemos sair o Maxi Pereira aos 56’. O resultado foi perdermos o controlo do meio-campo, onde só o Binya passou a defender. Pior do que tudo, o C. Rodríguez, que estava a ser dos melhores, foi obrigado a recuar para perto do camaronês e deixou de estar perto da baliza contrária. É pena que o nosso banco não perceba que para se marcar golos é preciso ter posse de bola e não basta meter só avançados. O 2º golo do clube regional foi bastante parecido com o 1º: Luisão e Nélson dão novamente todo o espaço do universo ao Lisando que, à entrada da área, voltou a não perdoar. Estávamos no minuto 80 e o Makukula tinha entrado para o lugar do Nuno Gomes dois minutos antes. O Di María mantinha-se no relvado e o nosso meio-campo continuava a não funcionar. Finalmente, o banco lá se decidiu pela entrada do Nuno Assis e a saída do argentino aos 85', mas agora já era tarde demais. Tivesse esta substituição sido feita mais cedo e quiçá outro resultado aconteceria. Até final, ainda deu para o Binya ser expulso com o 2º amarelo, porque já se sabe que não fica bem ao Benfica acabar o jogo com 11 na casa do clube regional. O resultado estava decidido e estávamos já nos descontos, mas o Sr. Bruno Paixão ainda tem muito que penar para se limpar do famoso jogo em Campomaior (o único em 25 anos em que o clube regional terá sido prejudicado).
É indesmentível que estamos doentes e a atravessar uma crise de confiança profunda. O clube regional não teve que se esforçar muito para conseguir ganhar, mas felizmente os resultados nos outros campos continuam a dar-nos esperanças. No entanto, o Jesualdo já afirmou que vai fazer a “gestão do plantel” até à final da Taça, portanto já sabemos o que vai acontecer para a semana em Guimarães. Querem ganhar dinheiro fácil? Vão aos sites das apostas e invistam tudo numa vitória do V. Guimarães. É mais que certa!
P.S. – Este jogo foi tão pacífico em tudo que até deu para um momento histórico: foi a 1ª vez que o clube regional devolveu a bola ao adversário, depois de este a ter colocado para fora por causa de um seu jogador que estava lesionado.
sábado, abril 12, 2008
Incompreensível
Perdemos em casa frente à Académica (0-3) e estamos em risco de cair para o 4º lugar. Depois do último jogo no Bessa, nada faria prever um resultado e uma exibição destas. Quando dois dos mais importantes e regulares jogadores do Benfica (Luisão e Léo) oferecem dois golos ao adversário, está tudo dito. Nada correu bem, ninguém se destacou pela positiva e o jogo foi um verdadeiro pesadelo.
Só queria dizer uma última coisa: eu gosto imenso do Luisão, Petit, Nuno Gomes e todos aqueles que foram importantes para a conquista de títulos, mas não percebo porque é que há lugares cativos na equipa. A substituição do Binya, que estava a ser dos melhorzinhos e mais esclarecidos (a correr, cortar bolas e a dá-las jogáveis aos companheiros), não tem a mínima justificação. Neste momento, ele tem que ser titular do Benfica. Doa a quem doer.
P.S. – A única explicação que encontro para este resultado é nós querermo-nos colocar na pele da “equipa que está mal”, que geralmente é quem ganha os derbies. Se os lagartos perdem em casa por 0-2, nós a seguir perdemos por três. Depois deste resultado, o mínimo que se pode exigir aos jogadores é uma grande vitória na próxima 4ª feira. OUVIRAM?!
Só queria dizer uma última coisa: eu gosto imenso do Luisão, Petit, Nuno Gomes e todos aqueles que foram importantes para a conquista de títulos, mas não percebo porque é que há lugares cativos na equipa. A substituição do Binya, que estava a ser dos melhorzinhos e mais esclarecidos (a correr, cortar bolas e a dá-las jogáveis aos companheiros), não tem a mínima justificação. Neste momento, ele tem que ser titular do Benfica. Doa a quem doer.
P.S. – A única explicação que encontro para este resultado é nós querermo-nos colocar na pele da “equipa que está mal”, que geralmente é quem ganha os derbies. Se os lagartos perdem em casa por 0-2, nós a seguir perdemos por três. Depois deste resultado, o mínimo que se pode exigir aos jogadores é uma grande vitória na próxima 4ª feira. OUVIRAM?!
segunda-feira, abril 07, 2008
Desistir
A melhor exibição da época não foi materializada numa vitória e empatámos no Bessa (0-0). Foi um jogo bastante semelhante ao do ano passado na Luz, em que uma exibição avassaladora da nossa parte, principalmente no 2º tempo, ou esbarrava no Peter Jehle, ou nos defesas contrários, ou na barra, ou no Sr. Lucílio Baptista.
Assumimos de vez o regresso ao 4-4-2 em losango e não há dúvidas do melhor aproveitamento da maioria dos jogadores neste sistema táctico. Sinceramente perdi a conta às oportunidades de golo que tivemos, mas os deuses e os Deuses não estiveram connosco. É frustrante não ganhar uma partida depois de uma exibição destas, mas a meio da 2ª parte comecei a ver um déjà vu do ano passado. Um sms do D’Arcy dizia-me isso mesmo, ao que eu respondi que só faltava a bola no poste. Poucos minutos depois, o ramalhete estava completo. O que não estava no programa (ou melhor, claro que estava basta ver o que se tem passado nestes últimos 20 anos) foi o que se passou em relação à arbitragem. Pelo menos dois penalties evidentes por marcar (falta sobre o Léo e mão do defesa a um cabeceamento do Edcarlos nos últimos minutos), já para não falar do encostão ao Petit antes do lance sobre o Léo, de um salto de um defesa sobre o C. Rodríguez em plena área, de uma cotovelada sobre o Nuno Gomes à entrada da área numa disputa de bola da qual resultaria um livre perigosíssimo a nosso favor e de uma mão que cortou um cruzamento bem medido do Nélson nos últimos minutos. Ainda por cima, o Sr. Lucílio Baptista tinha assinalado (e bem) um penalty do inenarrável Edcarlos na 1ª parte, que o Quim defendeu (e não me venham falar do lance do braço do Nélson, porque a bola ressalta da anca para o braço, que já estava estendido para trás), portanto nem se pode dizer que não tinha já marcado um penalty a favor do Boavista. Mas não, o Sr. Lucílio Baptista nada quis ver. Curiosamente, na semana passada este mesmo Sr. Lucílio Baptista viu o que não aconteceu (penalty inexistente sobre o Quaresma em Belém), mas aqui também há justificação: como é que o clube regional faria a festa em casa se não tivesse ganho ao Belenenses?!
Juntamente com um golo anulado e um penalty por marcar ambos a favor do Paços de Ferreira contra o V. Guimarães (2-2) e um golo anulado ao Braga que estava a perder por 0-2 frente aos lagartos, mas ainda faltavam 30’ para jogar, temos o cenário todo montado para a parte final do campeonato. E vou ser muito claro em relação a isto: eu acho que o Benfica deveria desistir do campeonato. Agora, enquanto ainda está em 2º lugar para o impacto ser maior e não sermos acusados de desistir só porque estaremos em 4º, que é o lugar para onde vamos parar no final do campeonato. Muito sinceramente. Assumimos que não temos condições, paciência e disposição para continuar a participar neste estado de coisas. É uma questão do higiene: rodeados desta m**** toda, não há nada que possamos fazer. Chafurdem nela sozinhos! Ainda agora no Bessa se viu: estádio com a bancada visitante completamente cheia, isto no fim-de-semana em que outro clube se sagrou campeão e portanto poderia haver algum desânimo dos nossos adeptos. Somos nós o abono de família de todos, repitos T-O-D-O-S, os clubes do campeonato, e estaria muito curioso para ver como é que eles iriam competir sem nós. Façam uma liga entre estes amiguinhos e cúmplices todos, Guimarães, clube regional, lagartos (eu faço ideia o que estes não diriam se o Apito Dourado fosse connosco...) todos sem o Benfica. NÃO VALE A PENA! Quando 20 anos de CORRUPÇÃO, compadrio, tráficos de influência e interesses resultam numa possível pena de seis pontos, S-E-I-S(!) pontos, está tudo dito. Joguem sozinhos que ficarão mais felizes.
Quanto a nós, proponho que façamos uma exposição à Uefa e à Fifa a demonstrar como em Portugal, qual Zimbabwe ou Coreia do Norte, a pena para um clube que corrompe árbitros são seis pontos e nos candidatemos a competir num outro campeonato. Pode ser já o espanhol, que fica mais perto. Aqui não vale mais a pena. Ou certas figuras são eliminadas do panorama desportivo (o que pelo actual estado de coisas não se está a ver acontecer), ou acho mesmo que o Benfica os deveria deixar a jogar sozinhos. HÁ QUE TOMAR MEDIDAS DRÁSTICAS, caso contrário a impunidade perpetuar-se-á. Isto tudo mete tanto nojo, que só me dá vontade de vomitar.
Assumimos de vez o regresso ao 4-4-2 em losango e não há dúvidas do melhor aproveitamento da maioria dos jogadores neste sistema táctico. Sinceramente perdi a conta às oportunidades de golo que tivemos, mas os deuses e os Deuses não estiveram connosco. É frustrante não ganhar uma partida depois de uma exibição destas, mas a meio da 2ª parte comecei a ver um déjà vu do ano passado. Um sms do D’Arcy dizia-me isso mesmo, ao que eu respondi que só faltava a bola no poste. Poucos minutos depois, o ramalhete estava completo. O que não estava no programa (ou melhor, claro que estava basta ver o que se tem passado nestes últimos 20 anos) foi o que se passou em relação à arbitragem. Pelo menos dois penalties evidentes por marcar (falta sobre o Léo e mão do defesa a um cabeceamento do Edcarlos nos últimos minutos), já para não falar do encostão ao Petit antes do lance sobre o Léo, de um salto de um defesa sobre o C. Rodríguez em plena área, de uma cotovelada sobre o Nuno Gomes à entrada da área numa disputa de bola da qual resultaria um livre perigosíssimo a nosso favor e de uma mão que cortou um cruzamento bem medido do Nélson nos últimos minutos. Ainda por cima, o Sr. Lucílio Baptista tinha assinalado (e bem) um penalty do inenarrável Edcarlos na 1ª parte, que o Quim defendeu (e não me venham falar do lance do braço do Nélson, porque a bola ressalta da anca para o braço, que já estava estendido para trás), portanto nem se pode dizer que não tinha já marcado um penalty a favor do Boavista. Mas não, o Sr. Lucílio Baptista nada quis ver. Curiosamente, na semana passada este mesmo Sr. Lucílio Baptista viu o que não aconteceu (penalty inexistente sobre o Quaresma em Belém), mas aqui também há justificação: como é que o clube regional faria a festa em casa se não tivesse ganho ao Belenenses?!
Juntamente com um golo anulado e um penalty por marcar ambos a favor do Paços de Ferreira contra o V. Guimarães (2-2) e um golo anulado ao Braga que estava a perder por 0-2 frente aos lagartos, mas ainda faltavam 30’ para jogar, temos o cenário todo montado para a parte final do campeonato. E vou ser muito claro em relação a isto: eu acho que o Benfica deveria desistir do campeonato. Agora, enquanto ainda está em 2º lugar para o impacto ser maior e não sermos acusados de desistir só porque estaremos em 4º, que é o lugar para onde vamos parar no final do campeonato. Muito sinceramente. Assumimos que não temos condições, paciência e disposição para continuar a participar neste estado de coisas. É uma questão do higiene: rodeados desta m**** toda, não há nada que possamos fazer. Chafurdem nela sozinhos! Ainda agora no Bessa se viu: estádio com a bancada visitante completamente cheia, isto no fim-de-semana em que outro clube se sagrou campeão e portanto poderia haver algum desânimo dos nossos adeptos. Somos nós o abono de família de todos, repitos T-O-D-O-S, os clubes do campeonato, e estaria muito curioso para ver como é que eles iriam competir sem nós. Façam uma liga entre estes amiguinhos e cúmplices todos, Guimarães, clube regional, lagartos (eu faço ideia o que estes não diriam se o Apito Dourado fosse connosco...) todos sem o Benfica. NÃO VALE A PENA! Quando 20 anos de CORRUPÇÃO, compadrio, tráficos de influência e interesses resultam numa possível pena de seis pontos, S-E-I-S(!) pontos, está tudo dito. Joguem sozinhos que ficarão mais felizes.
Quanto a nós, proponho que façamos uma exposição à Uefa e à Fifa a demonstrar como em Portugal, qual Zimbabwe ou Coreia do Norte, a pena para um clube que corrompe árbitros são seis pontos e nos candidatemos a competir num outro campeonato. Pode ser já o espanhol, que fica mais perto. Aqui não vale mais a pena. Ou certas figuras são eliminadas do panorama desportivo (o que pelo actual estado de coisas não se está a ver acontecer), ou acho mesmo que o Benfica os deveria deixar a jogar sozinhos. HÁ QUE TOMAR MEDIDAS DRÁSTICAS, caso contrário a impunidade perpetuar-se-á. Isto tudo mete tanto nojo, que só me dá vontade de vomitar.
segunda-feira, março 31, 2008
LADRÃO
Vencemos o Paços de Ferreira (4-1) e mantivemos o 2º lugar em igualdade pontual com o V. Guimarães. Pode parecer estranho o título deste post com este resultado, mas o jogo fica infelizmente marcado por um penalty ESCANDALOSO assinalado por esse GATUNO de seu nome Elmano Santos. Depois desta, é a 2ª vez que tenho que me controlar para não saltar para dentro do campo e mostrar a este senhor que a pouca vergonha tem limites. O Paços de Ferreira não fez absolutamente nada na 1ª parte e, com o Benfica a ganhar por 1-0, o Sr. Elmano Santos considera penalty um lance em que um jogador deles tropeça nele próprio! O Nélson nem sequer lhe tocou! O árbitro está muito bem colocado e a sua decisão só tem uma justificação: tentar afastar o Benfica do 2º lugar (aliás como o Chalana referiu, e muito bem, no final do jogo). Este lance é tão ou mais inacreditável quanto poucos minutos antes uma mão na área do Paços de Ferreira não é sancionada. O lance é duvidoso, o centro do Léo é muito à queima, embora o jogador deles esteja com os braços afastados do corpo. Sinceramente eu não assinalaria penalty, porque não me parece que haja intenção de jogar a bola com a mão, mas é inconcebível como é que o Sr. Elmano Santos dá o benefício da dúvida ao Paços e depois num lance em que não há dúvidas nenhumas assinala penalty a favor deles.
Sinceramente quase nem tenho vontade de falar no jogo, porque este estado de coisas já se prolonga há muito tempo para a minha capacidade de encaixe. Ao falar com outros consócios ao intervalo, vejo que não sou o único a achar que isto só vai ao sítio quando acontecer uma tragédia. É triste, mas provavelmente é verdade, de outra maneira esta MENTIRA de futebol em que vivemos há mais de 20 anos irá continuar. Eu queria ver se este árbitro tinha coragem de fazer o que este fez noutro estádio um pouco mais a Norte. Duvido muito, pois saberia que sairia de lá com uma nova maneira de andar. De qualquer maneira, um árbitro que assinala um penalty destes das duas uma: ou é cego e aí não tem condições físicas para arbitrar jogos de futebol ou fez de propósito e aí tem que ser irradiado. Eu vou pela segunda hipótese, mas de uma maneira ou de outra este tipo não pode continuar a passear-se pelos relvados. Espero que alguém o faça perceber isto. A bem ou a mal.
Quanto ao Benfica, acho que fizemos um bom jogo. É claro que perante as últimas exibições piorar seria difícil, mas gostei da atitude da equipa, tanto no início do jogo como na 2ª parte. De volta ao losango, entrámos com vontade e com boas movimentações atacantes. O C. Rodríguez marcou um golão de fora da área aos 23’, já depois de o Rui Costa ter proporcionado ao guarda-redes a melhor defesa do jogo. Estávamos a controlar perfeitamente a partida quando o Sr. Elmano Santos resolveu equilibrar as coisas. Na 2ª parte voltámos a entrar bem, com posse de bola e alguma velocidade, embora no início deste período o Paços de Ferreira tenha melhorado a sua produção atacante. Chegámos à vantagem aos 68’ num remate do Cardozo que ressaltou num defesa e traiu o guarda-redes. Foi o 20º golo do paraguaio, mas mesmo assim ainda há-de haver gente que acha que ele não presta... Até final deu para assistir a mais um show Rui Costa. Um golão de livre directo aos 74’ e um quase inédito golo de cabeça aos 84’ selaram a nossa vitória. Ao ver posteriormente nas repetições da televisão a cara de felicidade dele depois de ambos os golos, sinto muita pena da sua reforma compulsiva porque não sei quanto tempo vai decorrer até voltarmos a ter um devoto (sim, devoto como nós) do Benfica com tanta classe a jogar pelo clube. Não gosto de voltar a bater no ceguinho, mas não me conformo com o seu abandono tão precoce dos relvados.
Individualmente, para além do maestro, gostei do C. Rodríguez, Léo e Katsouranis. O Nélson melhorou bastante na 2ª parte e o Edcarlos resolveu tirar uma folga das suas paragens cerebrais que nos custam golos. Ainda bem! O Cardozo pareceu-me cansado, o que acaba por ser natural dada a viagem que fez, mas mesmo assim lá facturou mais um. Quanto às substituições, achei que o Binya deveria ter entrado mais cedo do que a 5’ do fim, porque mesmo depois do 2º golo o Paços continuava a movimentar-se à vontade no nosso meio-campo, já que o Petit continua à procura do melhor ritmo e todos os outros tinham características atacantes. Um aspecto a rever pelo Chalana, porque não se pode dar aquele espaço ao adversário depois de chegarmos à vantagem.
Estou extremamente preocupado com este final de campeonato, porque por esta amostra percebeu-se que vai valer tudo para que não cheguemos à Champions. Vamos alinhar contra 14 durante os restantes jogos e teremos que ser mentalmente muito fortes, como fomos durante a 2ª parte desta partida, para superar esta enorme desvantagem numérica.
P.S. – Entretanto o clube regional lá conseguiu mais uma vitória com um penalty inventado no último minuto, cortesia do Sr. Lucílio Baptista em Belém. Vai ser uma grande festa para a semana quando ganharem ao E. Amadora. Que festejem muito a pouca vergonha, a desonestidade, o compadrio, os jogos de bastidores, a frutinha e os chocolatinhos que lhes permitiram ganhar tantas vezes nos últimos anos. É natural que quem esteja rodeado de m**** não a consiga ver. Ou nem sequer se importe que ela exista. Como é o caso desse prostituto de ética e valores de seu nome Jesualdo Ferreira.
Sinceramente quase nem tenho vontade de falar no jogo, porque este estado de coisas já se prolonga há muito tempo para a minha capacidade de encaixe. Ao falar com outros consócios ao intervalo, vejo que não sou o único a achar que isto só vai ao sítio quando acontecer uma tragédia. É triste, mas provavelmente é verdade, de outra maneira esta MENTIRA de futebol em que vivemos há mais de 20 anos irá continuar. Eu queria ver se este árbitro tinha coragem de fazer o que este fez noutro estádio um pouco mais a Norte. Duvido muito, pois saberia que sairia de lá com uma nova maneira de andar. De qualquer maneira, um árbitro que assinala um penalty destes das duas uma: ou é cego e aí não tem condições físicas para arbitrar jogos de futebol ou fez de propósito e aí tem que ser irradiado. Eu vou pela segunda hipótese, mas de uma maneira ou de outra este tipo não pode continuar a passear-se pelos relvados. Espero que alguém o faça perceber isto. A bem ou a mal.
Quanto ao Benfica, acho que fizemos um bom jogo. É claro que perante as últimas exibições piorar seria difícil, mas gostei da atitude da equipa, tanto no início do jogo como na 2ª parte. De volta ao losango, entrámos com vontade e com boas movimentações atacantes. O C. Rodríguez marcou um golão de fora da área aos 23’, já depois de o Rui Costa ter proporcionado ao guarda-redes a melhor defesa do jogo. Estávamos a controlar perfeitamente a partida quando o Sr. Elmano Santos resolveu equilibrar as coisas. Na 2ª parte voltámos a entrar bem, com posse de bola e alguma velocidade, embora no início deste período o Paços de Ferreira tenha melhorado a sua produção atacante. Chegámos à vantagem aos 68’ num remate do Cardozo que ressaltou num defesa e traiu o guarda-redes. Foi o 20º golo do paraguaio, mas mesmo assim ainda há-de haver gente que acha que ele não presta... Até final deu para assistir a mais um show Rui Costa. Um golão de livre directo aos 74’ e um quase inédito golo de cabeça aos 84’ selaram a nossa vitória. Ao ver posteriormente nas repetições da televisão a cara de felicidade dele depois de ambos os golos, sinto muita pena da sua reforma compulsiva porque não sei quanto tempo vai decorrer até voltarmos a ter um devoto (sim, devoto como nós) do Benfica com tanta classe a jogar pelo clube. Não gosto de voltar a bater no ceguinho, mas não me conformo com o seu abandono tão precoce dos relvados.
Individualmente, para além do maestro, gostei do C. Rodríguez, Léo e Katsouranis. O Nélson melhorou bastante na 2ª parte e o Edcarlos resolveu tirar uma folga das suas paragens cerebrais que nos custam golos. Ainda bem! O Cardozo pareceu-me cansado, o que acaba por ser natural dada a viagem que fez, mas mesmo assim lá facturou mais um. Quanto às substituições, achei que o Binya deveria ter entrado mais cedo do que a 5’ do fim, porque mesmo depois do 2º golo o Paços continuava a movimentar-se à vontade no nosso meio-campo, já que o Petit continua à procura do melhor ritmo e todos os outros tinham características atacantes. Um aspecto a rever pelo Chalana, porque não se pode dar aquele espaço ao adversário depois de chegarmos à vantagem.
Estou extremamente preocupado com este final de campeonato, porque por esta amostra percebeu-se que vai valer tudo para que não cheguemos à Champions. Vamos alinhar contra 14 durante os restantes jogos e teremos que ser mentalmente muito fortes, como fomos durante a 2ª parte desta partida, para superar esta enorme desvantagem numérica.
P.S. – Entretanto o clube regional lá conseguiu mais uma vitória com um penalty inventado no último minuto, cortesia do Sr. Lucílio Baptista em Belém. Vai ser uma grande festa para a semana quando ganharem ao E. Amadora. Que festejem muito a pouca vergonha, a desonestidade, o compadrio, os jogos de bastidores, a frutinha e os chocolatinhos que lhes permitiram ganhar tantas vezes nos últimos anos. É natural que quem esteja rodeado de m**** não a consiga ver. Ou nem sequer se importe que ela exista. Como é o caso desse prostituto de ética e valores de seu nome Jesualdo Ferreira.
segunda-feira, março 17, 2008
Mais um
Empatámos na Madeira frente ao Marítimo (1-1) e permitimos que o V. Guimarães nos igualasse na tabela classificativa, se bem que temos vantagem no confronto directo com eles. Foi o 4º empate consecutivo e o 7º nos últimos nove jogos, o que diz bem do pesadelo que estamos a viver nos últimos dois meses. Tirando o jogo no WC, se tivéssemos ganho todos os outros (como era nossa obrigação), estaríamos neste momento a quatro pontos do clube regional e com o 3º classificado 12 pontos atrás de nós!
Quando vi a nossa formação inicial, temi logo o pior. Íamos alinhar com dois trincos (Petit e Binya), dois defesas-laterais a servir de extremos (Luís Filipe e Sepsi), o C. Rodríguez e o Cardozo. Ou seja, do meio-campo para a frente tínhamos dois jogadores de características ofensivas! No entanto, a 1ª parte nem acabou por correr mal. O jogo estava mais ou menos repartido, mas fomos nós a chegar à vantagem aos 25’ num bom cabeceamento do Cardozo a um óptimo centro do Sepsi (finalmente haja alguém na equipa que faça centros de jeito). Apesar de não sermos muito velozes, conseguimos realizar algumas boas jogadas atacantes (no estado a que isto chegou, já me dou por satisfeito com isso) e até final da 1ª parte, o Leó e o Petit poderiam ter feito melhor em remates de longe.
Incompreensivelmente (ou talvez não...), na 2ª parte abdicámos do ataque. Tirando um cabeceamento do Cardozo logo aos 48’, preferimos fazer o meu ódio de sempre: “controlar o jogo” com a vantagem mínima! Raramente me lembro de ver o Benfica fazer isto com sucesso na sua história e, quando se tem um jogador(?) como o Edcarlos na defesa, o empate está logo ao virar da esquina. Assim sucedeu num lance de contra-ataque, em que o defesa brasileiro consegue cometer a proeza de correr ao lado do avançado quase desde o meio-campo e não esticar uma única vez a perna, deixando-o rematar à vontade. Foi aos 74’ e a partir daí fizemos o que deveríamos ter feito mais cedo: ir para cima do Marítimo e tentar marcar mais um golo. Que mesmo assim esteve quase a acontecer, se um livre directo do Cardozo não tem passado a rasar o poste. Mas como faltava pouco tempo, não deu para mais.
É difícil destacar alguém em termos individuais, quando toda a equipa esteve muito mediana. Mas pela negativa é fácil: para além de termos entrado com dez (já que o Luís Filipe alinhou), este foi mais um jogo em que o resultado tem o dedo do Edcarlos. Mas quem contrata o 4º central do São Paulo está sempre sujeito a estas coisas. Gostei do C. Rodríguez a jogar a “10” na 1ª parte (enquanto teve pilhas) e do Binya, que dá sempre o litro. Mas o melhor terá sido o Cardozo, que está apenas a um golo dos 20 que prometeu. O Petit continua com o péssimo hábito de passar sempre para o lado e para trás assim que recebe a bola, e está longe da sua melhor condição física. O Quim não tem culpas no golo e acabou por fazer algumas boas defesas. Quanto às substituições foram as esperadas, excepto na entrada do Nuno Gomes em vez do Makukula pouco depois do golo deles. Estávamos a chegar ao fim do jogo, era óbvio que íamos fazer chuveirinho e não percebi esta opção do Chalana. Como também não percebi como é que o Sr. Bruno Paixão deu três minutos de desconto e este tempo ainda deu para um jogador do Marítimo se lesionar, e para uma expulsão no banco deles. Se o jogo útil foi de um minuto já estou a ser condescendente.
Com a paragem de duas semanas do campeonato, espero que consigamos recuperar alguns dos lesionados, especialmente os centrais, e que os que vieram agora de lesões readquiram a forma física. Temos jogos bastante difíceis até final da época e estou a ver a manutenção do 2º lugar muito complicada.
P.S. – Confesso que ao princípio não estava a perceber porque é que o clube regional continuava a ser beneficiado tendo tantos pontos de vantagem, mas a razão só pode ser uma: querem bater o recorde da distância para o 2º classificado na posse do Benfica. Este jogo com o Leixões foi mais um para a história: pisadela do Quaresma que nem falta foi, pontapé do Bruno Alves na cabeça de um adversário que nem amarelo foi(!) e o golo da vitória muito duvidoso (no mínimo). Mas isto são apenas pormenores que ninguém se lembrará no fim do campeonato, não é?
Quando vi a nossa formação inicial, temi logo o pior. Íamos alinhar com dois trincos (Petit e Binya), dois defesas-laterais a servir de extremos (Luís Filipe e Sepsi), o C. Rodríguez e o Cardozo. Ou seja, do meio-campo para a frente tínhamos dois jogadores de características ofensivas! No entanto, a 1ª parte nem acabou por correr mal. O jogo estava mais ou menos repartido, mas fomos nós a chegar à vantagem aos 25’ num bom cabeceamento do Cardozo a um óptimo centro do Sepsi (finalmente haja alguém na equipa que faça centros de jeito). Apesar de não sermos muito velozes, conseguimos realizar algumas boas jogadas atacantes (no estado a que isto chegou, já me dou por satisfeito com isso) e até final da 1ª parte, o Leó e o Petit poderiam ter feito melhor em remates de longe.
Incompreensivelmente (ou talvez não...), na 2ª parte abdicámos do ataque. Tirando um cabeceamento do Cardozo logo aos 48’, preferimos fazer o meu ódio de sempre: “controlar o jogo” com a vantagem mínima! Raramente me lembro de ver o Benfica fazer isto com sucesso na sua história e, quando se tem um jogador(?) como o Edcarlos na defesa, o empate está logo ao virar da esquina. Assim sucedeu num lance de contra-ataque, em que o defesa brasileiro consegue cometer a proeza de correr ao lado do avançado quase desde o meio-campo e não esticar uma única vez a perna, deixando-o rematar à vontade. Foi aos 74’ e a partir daí fizemos o que deveríamos ter feito mais cedo: ir para cima do Marítimo e tentar marcar mais um golo. Que mesmo assim esteve quase a acontecer, se um livre directo do Cardozo não tem passado a rasar o poste. Mas como faltava pouco tempo, não deu para mais.
É difícil destacar alguém em termos individuais, quando toda a equipa esteve muito mediana. Mas pela negativa é fácil: para além de termos entrado com dez (já que o Luís Filipe alinhou), este foi mais um jogo em que o resultado tem o dedo do Edcarlos. Mas quem contrata o 4º central do São Paulo está sempre sujeito a estas coisas. Gostei do C. Rodríguez a jogar a “10” na 1ª parte (enquanto teve pilhas) e do Binya, que dá sempre o litro. Mas o melhor terá sido o Cardozo, que está apenas a um golo dos 20 que prometeu. O Petit continua com o péssimo hábito de passar sempre para o lado e para trás assim que recebe a bola, e está longe da sua melhor condição física. O Quim não tem culpas no golo e acabou por fazer algumas boas defesas. Quanto às substituições foram as esperadas, excepto na entrada do Nuno Gomes em vez do Makukula pouco depois do golo deles. Estávamos a chegar ao fim do jogo, era óbvio que íamos fazer chuveirinho e não percebi esta opção do Chalana. Como também não percebi como é que o Sr. Bruno Paixão deu três minutos de desconto e este tempo ainda deu para um jogador do Marítimo se lesionar, e para uma expulsão no banco deles. Se o jogo útil foi de um minuto já estou a ser condescendente.
Com a paragem de duas semanas do campeonato, espero que consigamos recuperar alguns dos lesionados, especialmente os centrais, e que os que vieram agora de lesões readquiram a forma física. Temos jogos bastante difíceis até final da época e estou a ver a manutenção do 2º lugar muito complicada.
P.S. – Confesso que ao princípio não estava a perceber porque é que o clube regional continuava a ser beneficiado tendo tantos pontos de vantagem, mas a razão só pode ser uma: querem bater o recorde da distância para o 2º classificado na posse do Benfica. Este jogo com o Leixões foi mais um para a história: pisadela do Quaresma que nem falta foi, pontapé do Bruno Alves na cabeça de um adversário que nem amarelo foi(!) e o golo da vitória muito duvidoso (no mínimo). Mas isto são apenas pormenores que ninguém se lembrará no fim do campeonato, não é?
domingo, março 09, 2008
Sem comentários
1) Não há lesões de Petit, Luisão, David Luiz, Maxi Pereira e Makukula, castigos de Nélson e Katsouranis, e titularidade de Luís Filipe, Edcarlos e Zoro que justifique empatar em casa com o último classificado (2-2). Ainda por cima, estivemos a perder, conseguimos dar a volta ao jogo e depois deixámos o U. Leiria empatar novamente.
2) Quando não se dá 100% em campo e se acha que bastam as camisolas para se ganhar jogos, é natural que suceda o que sucedeu. Basta ver a diferença de empenho do Di María de 5ª feira para hoje, para se perceber o que eu quero dizer. E voltou-se a dar a 1ª parte de avanço.
3) O Camacho disse novamente que não sabe o que está a acontecer, para se ganhar apenas quatro em 11(!) jogos em casa. Se ele não sabe, quem saberá? O que eu sei é que a margem de manobra para ele continuar na próxima época é cada vez menor. Não se vê evolução na equipa e cada vez que parece que estamos a melhorar (depois do jogo em Guimarães e depois desta sequência de Braga, lagartos e Getafe, em que apesar das não-vitórias não jogámos mal), aí está o próximo jogo para o desmentir. Decididamente este não é o mesmo Camacho da outra vez.
4) Esta época está a ser um tormento. Espero que o Rui Costa reconsidere a sua decisão, porque, quanto mais não fosse, seria muito triste acabar a carreira depois de um ano destes...
P.S. - Acabo de ouvir que o Camacho pediu a demissão. Infelizmente era de prever. Três treinadores (até agora) numa só época diz tudo acerca do planeamento da mesma. É triste.
2) Quando não se dá 100% em campo e se acha que bastam as camisolas para se ganhar jogos, é natural que suceda o que sucedeu. Basta ver a diferença de empenho do Di María de 5ª feira para hoje, para se perceber o que eu quero dizer. E voltou-se a dar a 1ª parte de avanço.
3) O Camacho disse novamente que não sabe o que está a acontecer, para se ganhar apenas quatro em 11(!) jogos em casa. Se ele não sabe, quem saberá? O que eu sei é que a margem de manobra para ele continuar na próxima época é cada vez menor. Não se vê evolução na equipa e cada vez que parece que estamos a melhorar (depois do jogo em Guimarães e depois desta sequência de Braga, lagartos e Getafe, em que apesar das não-vitórias não jogámos mal), aí está o próximo jogo para o desmentir. Decididamente este não é o mesmo Camacho da outra vez.
4) Esta época está a ser um tormento. Espero que o Rui Costa reconsidere a sua decisão, porque, quanto mais não fosse, seria muito triste acabar a carreira depois de um ano destes...
P.S. - Acabo de ouvir que o Camacho pediu a demissão. Infelizmente era de prever. Três treinadores (até agora) numa só época diz tudo acerca do planeamento da mesma. É triste.
segunda-feira, março 03, 2008
Tudo na mesma

Para não variar entrámos pessimamente na partida. E tanto assim foi que sofremos logo um golo aos 11’ pelo Vukcevic, num lance em que o Edcarlos em vez de cortar de cabeça preferiu elevar o pé acertando em cheio na atmosfera. A pressão dos lagartos era grande e a nossa defesa tremia por tudo quanto era lado. As ausências do Luisão e Petit fizeram-se sentir mais neste período, em que o Edcarlos mostrou mais uma vez as suas GRANDES limitações, o Nélson estava empenhado em ser um sósia do Luís Filipe, o Maxi Pereira pura e simplesmente não existia em campo e o Di Mária era incapaz de segurar uma bola. Como estes três últimos jogavam sobre a direita, era por aí que os lagartos faziam a maior parte dos ataques. A partir dos 25 acalmámos, a bola passou a chegar mais vezes ao maestro e tivemos duas óptimas oportunidades antes do golo do empate, através de remates do Rui Costa e C. Rodríguez (neste, garanto que vi a bola lá dentro!). Aos 40’ marcámos o merecido tento, numa cabeçada do Cardozo depois de um canto, uma jogada que foi a cópia perfeita do golo do Ricardo Rocha no ano passado. Até final da 1ª parte, o Cardozo chegou ligeiramente atrasado a um livre da esquerda e o Di María rematou enrolado em balão à entrada da área, em lances que nos poderiam ter colocado na frente.
Na 2ª parte, os lagartos voltaram a entrar melhor, mas sem criar grandes oportunidades de golos. A partir dos 60’ começámos a controlar definitivamente a partida e aos poucos íamo-nos acercando com perigo das redes deles. O Edcarlos conseguiu não ter a inteligência de dar dois passos para trás para chegar à bola, quando recebeu um cruzamento/remate do Bynia na sequência de um livre, e perdemos aí uma soberana chance de marcar. A 15’ do fim, o Nélson teve uma entrada escusada sobre o Celsinho e viu o vermelho. Está bem que ele não acertou em cheio no adversário, mas é imperdoável que tenha este tipo de entradas, ainda por cima num lance a meio-campo. Em inferioridade numérica só nos restava manter o empate, o que acabámos por conseguir apesar de os lagartos se fartarem de protestar contra cada decisão do Sr. Paraty. Aos 85’ vi o Cardozo encarnar-se (gosto muito desta palavra!) no Geovanni, mas o magnífico pontapé saiu ligeiramente por cima. E mesmo no fim, o Polga alivia para canto um livre/cruzamento do Rui Costa que ia direitinho para a baliza. Foi uma pena.
O melhor do Benfica foi indiscutivelmente o Binya. O homem fartou-se de correr, cortar bolas e entregá-las jogáveis aos companheiros (aliás, a competência do Fernando Santos pode ver-se no que ele queria fazer a este jogador...). Em grande plano estiveram igualmente o Quim (fez duas ou três defesas aos pés dos avançados deles que foram fundamentais), o Cardozo (não só pelo golo que marcou, mas pelo modo como, ainda que um pouco sozinho na frente, conseguiu combinar com os companheiros) e o Rui Costa (a classe não tem idade). Também gostei do C. Rodríguez, a espaços do Katsouranis e do modo como o Sepsi entrou em jogo. Abaixo de cão (aliás este empate é tanto ou mais meritório quanto jogámos com nove durante toda a partida) estiveram o Edcarlos e o Maxi Pereira. Aquele demonstra cada vez mais porque é que era o quarto central do São Paulo e o uruguaio está em péssima forma. O Di María (que substituiu à última hora o Nuno Assis, que se lesionou o aquecimento!) mostrou igualmente que ainda está muito pouco maduro para estes jogos.
Agora é recuperar fisicamente para o importantíssimo jogo de 5ª feira e esperar que estas duas últimas menos más exibições para o campeonato (apesar dos dois empates) signifiquem uma melhoria efectiva da nossa qualidade de jogo.
P.S. 1 – Não é preciso ser a Maya para presumir que a lagartada se vai pôr a chorar durante toda a semana por causa do árbitro. Temos a trilogia perfeita: dizem eles que o canto que dá o empate não existiu, o Cardozo deveria ter sido expulso e há penalty sobre o Vukcevic. Quanto ao primeiro, o Katsouranis está no meio de dois lagartos. É virtualmente impossível ver quem tocou na bola, mas quando se discute lançamentos laterais do Binya espera-se tudo. A resposta do Cardozo aos jornalistas é a melhor para o segundo caso: “o futebol não é para mulheres”. É claro que o Cardozo lhe dá um pequeno toque no queixo com o cotovelo, mas a entrada anterior do Tonel não é inocente e o posterior teatro é injustificável. A não ser que o Cardozo tenha razão... Por fim, há um toque o Léo sobre o Vukcevic, mas o montenegrino aproveitou-se para se deixar cair.
P.S. 2 – Gostei do sorriso do Rui Costa e da resposta “mas o Benfica ainda não” à pergunta que lhe foi feita no final do jogo sobre se o Benfica já tinha decidido que não queria ficar com o Léo, como este tinha dito uns minutos antes. Haja esperança!
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Casa madrasta
Empatámos com o Braga (1-1) e continuamos sem ganhar em casa para o campeonato em 2008. Todavia, acho que, Guimarães à parte, fizemos o melhor jogo (ou talvez menos mau) desde que se iniciou o ano. Dominámos a partida durante a maior parte do tempo e na 2ª parte o Braga praticamente não existiu. Infelizmente, continuamos com grandes dificuldades para marcar golos em casa, pelo que a minha sugestão neste post mantêm-se: será que não podemos mesmo fazer uma petição para realizarmos as restantes partidas para o campeonato fora da Luz?
Entrámos mal no jogo e começámos logo a perder aos 5’, num lance em que me pareceu que o Léo ficou a dormir depois de uma defesa do Quim, deixando o Zé Manel à vontade para fazer a recarga. Reagimos bem e o Rui Costa (de cabeça) e o Cardozo, na sequência de um centro do Nélson, tiveram oportunidade para marcar, mas a bola saiu por cima em ambos os casos. Só que aos 21’ marcámos mesmo, através de um livre do Rui Costa para a área e um bom desvio de cabeça do Luisão. Até final da 1ª parte, um livre do Cardozo, um chapéu e uma cabeçada do Petit fizeram a bola passar rente à barra, se bem que o Braga também tivesse tido uma grande oportunidade, num lance em que o Katsouranis quase ia marcando na própria baliza. O que valeu foi a atenção do Quim.
Na 2ª parte não tivemos tão boas oportunidades como na 1ª, mas empurrámos o Braga completamente para a sua baliza. Aos 65’ o Camacho fez sair o Petit e entrar o Sepsi e melhorámos a produção, porque é visível que o nosso nº 6 está longe da sua forma física ideal. Infelizmente, e mantendo o que é já habitual, o Camacho demorou até aos 15’ finais para voltar a mexer na equipa, quando era notório que alguns elementos estavam a ficar cansados. Entraram os salvadores Mantorras (78’) e Adu (84’!) para os lugares do Di María e Nuno Assis, e o que é certo é que a nossa pressão intensificou-se. Estou convencido que se tivessem entrado mais cedo poderíamos ter saído com uma vitória. Mesmo no último minuto, um ressalto colocou a bola nos pés do Nélson já dentro da grande-área dos minhotos, mas o remate saiu inacreditavelmente ao lado.
Em termos individuais, o Binya foi o melhor jogador do Benfica. Não tendo podido defrontar os alemães é natural que estivesse mais fresco que os companheiros e o meio-campo foi todo dele. O Luisão também não esteve mal na defesa e foi importante pelo golo. Ao invés, ao Nélson parece que lhe fez mal não ter alinhado nos últimos dois jogos, já que esteve um pouco desastrado (mas, ao contrário do Luís Filipe, ao menos é jogador de futebol). O Cardozo esteve muito bem marcado e algo desacompanhado na frente, mas esforçou-se bastante. Também não desgostei do Nuno Assis, que pelo menos é mais dinâmico que o Maxi Pereira (é verdade, o que é que terá passado pela cabeça do Camacho para o deixar no banco?).
Enfim, foi um empate algo amargo, especialmente porque com a derrota dos lagartos em Setúbal poderíamos ter aumentado a nossa vantagem para sete pontos e ficámos com cinco. Mas uma coisa é certa: sairemos de casa deles no próximo domingo no 2º lugar. Ou sou eu que estou com muito wishful thinking, ou as exibições recentes têm sido tão miseráveis, mas sinceramente acho que estivemos bem melhor do que nos últimos jogos. Só que com o aumento da distância para o 1º lugar (12 pontos), é bom que nos concentremos de vez nas taças que temos em disputa. Recebemos o Moreirense na 4ª feira e é ÓBVIO que temos que nos qualificar para as meias-finais da Taça de Portugal.
Entrámos mal no jogo e começámos logo a perder aos 5’, num lance em que me pareceu que o Léo ficou a dormir depois de uma defesa do Quim, deixando o Zé Manel à vontade para fazer a recarga. Reagimos bem e o Rui Costa (de cabeça) e o Cardozo, na sequência de um centro do Nélson, tiveram oportunidade para marcar, mas a bola saiu por cima em ambos os casos. Só que aos 21’ marcámos mesmo, através de um livre do Rui Costa para a área e um bom desvio de cabeça do Luisão. Até final da 1ª parte, um livre do Cardozo, um chapéu e uma cabeçada do Petit fizeram a bola passar rente à barra, se bem que o Braga também tivesse tido uma grande oportunidade, num lance em que o Katsouranis quase ia marcando na própria baliza. O que valeu foi a atenção do Quim.
Na 2ª parte não tivemos tão boas oportunidades como na 1ª, mas empurrámos o Braga completamente para a sua baliza. Aos 65’ o Camacho fez sair o Petit e entrar o Sepsi e melhorámos a produção, porque é visível que o nosso nº 6 está longe da sua forma física ideal. Infelizmente, e mantendo o que é já habitual, o Camacho demorou até aos 15’ finais para voltar a mexer na equipa, quando era notório que alguns elementos estavam a ficar cansados. Entraram os salvadores Mantorras (78’) e Adu (84’!) para os lugares do Di María e Nuno Assis, e o que é certo é que a nossa pressão intensificou-se. Estou convencido que se tivessem entrado mais cedo poderíamos ter saído com uma vitória. Mesmo no último minuto, um ressalto colocou a bola nos pés do Nélson já dentro da grande-área dos minhotos, mas o remate saiu inacreditavelmente ao lado.
Em termos individuais, o Binya foi o melhor jogador do Benfica. Não tendo podido defrontar os alemães é natural que estivesse mais fresco que os companheiros e o meio-campo foi todo dele. O Luisão também não esteve mal na defesa e foi importante pelo golo. Ao invés, ao Nélson parece que lhe fez mal não ter alinhado nos últimos dois jogos, já que esteve um pouco desastrado (mas, ao contrário do Luís Filipe, ao menos é jogador de futebol). O Cardozo esteve muito bem marcado e algo desacompanhado na frente, mas esforçou-se bastante. Também não desgostei do Nuno Assis, que pelo menos é mais dinâmico que o Maxi Pereira (é verdade, o que é que terá passado pela cabeça do Camacho para o deixar no banco?).
Enfim, foi um empate algo amargo, especialmente porque com a derrota dos lagartos em Setúbal poderíamos ter aumentado a nossa vantagem para sete pontos e ficámos com cinco. Mas uma coisa é certa: sairemos de casa deles no próximo domingo no 2º lugar. Ou sou eu que estou com muito wishful thinking, ou as exibições recentes têm sido tão miseráveis, mas sinceramente acho que estivemos bem melhor do que nos últimos jogos. Só que com o aumento da distância para o 1º lugar (12 pontos), é bom que nos concentremos de vez nas taças que temos em disputa. Recebemos o Moreirense na 4ª feira e é ÓBVIO que temos que nos qualificar para as meias-finais da Taça de Portugal.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Sem brilhantismo, mas ganhámos
Pela 1ª vez na nossa história, vencemos fora a Naval 1º de Maio (0-2) e mantivemos assim as distâncias para os rivais directos (10 pontos de desvantagem para o clube regional e quatro de vantagem para os lagartos). Foi um jogo melhor conseguido do que os anteriores, mas estamos longe de atingir patamares exibicionais satisfatórios. Mas desde que ganhemos já não nos podemos queixar muito.
Sem quatro titulares indiscutíveis (Petit, Nélson e David Luiz lesionados, e o Rui Costa no banco), já para não falar no Nuno Gomes e no castigado Di María, cheguei a temer o pior. No entanto, demos uma resposta positiva principalmente em termos de entrega ao jogo. Fundamental neste aspecto foi a inclusão do Binya, que não parou um minuto quieto no meio-campo, bem acompanhado pelo Maxi Pereira que também lutou bastante. Mas, sem o “maestro”, em termos de construção de jogo praticamente não existimos. A bola passava directamente dos defesas para as duas torres (Makukula e Cardozo) e o nosso futebol era feito aos repelões. Nos primeiros sete minutos houve duas bolas aos postes, uma deles e outra nossa, se bem que esta fosse por acção de um defesa contrário. O perigo da Naval praticamente esgotou-se aí, já que nos outros lances ou a bola não ia à baliza ou o Quim defendia com relativa facilidade. Aos 19’ chegámos ao golo através de mais um lançamento lateral do Binya! Saída extemporânea do guarda-redes, toque para trás do Cardozo e cabeçada do C. Rodríguez para a baliza. Até ao intervalo tivemos mais duas oportunidades, num livre do Cardozo (hoje não havia o Petit para dar antes um toque na bola e o remate saiu com perigo; porque será?) e uma cabeçada do Katsouranis na sequência de um canto.
Na 2ª parte, a partida não se alterou muito. Dávamos a posse de bola à Naval, mas defendemos razoavelmente bem. Não sou grande fã desta táctica, acho que só se deve defender um resultado com, pelo menos, dois golos de vantagem, mas perante os elementos que tínhamos em campo não parecíamos capazes de fazer mais. Sem ninguém para fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque, ou as torres ganhavam as bolas de cabeça ou então era mais um ataque da Naval. Mesmo assim, o Nuno Assis esteve em evidência ao falhar dois golos, um numa cabeçada depois de um bom cruzamento do Luís Filipe (ena, ena!) e outro porque não acreditou que o guarda-redes falhasse a intercepção depois de um livre do Adu (que entretanto entrara aos 70’ para o lugar do C. Rodríguez). A entrada do maestro aos 82’ (saiu o Cardozo) ainda deu para duas óptimas jogadas. Uma abertura dele isolou o Assis na direita, este cruzou e o Makukula tirou o golo ao estreante Sepsi (entrou aos 89’ para o lugar do infortunado Adu, que se lesionou), se bem que o ponta-de-lança tenha dito ao romeno que o deveria ter avisado que estava atrás dele (estás desculpado, Makukula!). A outra jogada resultou no 2º golo: o Rui Costa demarca o Sepsi na esquerda, que tem um bom trabalho e centra atrasado para o Assis não falhar. Estávamos a 1’ do final da compensação e ficou a sensação que se o maestro tivesse entrado um pouco mais cedo, teríamos atingido a tranquilidade bem antes.
Em termos individuais, o Binya foi o melhor do Benfica. Não só se farta de cortar bolas a meio-campo, como as endossa jogáveis para os companheiros. Ah, e já para não falar nos mortíferos lançamentos laterais que, com as duas torres agora na área, se podem tornar ainda mais eficazes. A defesa não esteve mal, se bem que o Katsouranis tenha falhado a maior parte dos lançamentos em profundidade que fazia para o ataque. O Assis acabou por estar muito em jogo, nem sempre bem, mas lá meteu um golito. O C. Rodríguez esteve bastante melhor na 1ª do que na 2ª parte, mas é claramente um jogador a manter. Acho que o Cardozo está em melhor forma que o Makukula (também é natural, porque está mais ambientado à equipa) e não percebo porque é que é ele a sair e não o outro. E mesmo só em oito minutos deu para ver que com o Rui Costa a música é outra. Espero SINCERAMENTE que ele reconsidere a sua decisão no final da época. Acrescento ainda que gostei dos cinco minutos em que o Sepsi jogou. Poderia ter marcado um golo, se a bola lhe tivesse chegado, e fez uma assistência. Acho que não se pode pedir mais em tão pouco tempo.
Espero que esta vitória nos dê moral para o importantíssimo jogo da próxima 5ª feira. É fundamental continuarmos nas provas europeias e aguardo uma reedição da atitude de Donetsk. E, já agora, com um resultado semelhante.
P.S. - Poucas coisas igualam o prazer que tenho de ir ver o Benfica ao Estádio da Luz, mas estou a pensar lançar uma petição para fazermos o resto dos jogos do campeonato fora de casa. Hoje nem a progressiva inclinação do campo que o Sr. Rui Costa (irmão desse outro grande árbitro chamado Paulo Costa) fez na 2ª parte (cada vez que um jogador da Naval caía era falta) impediu mais uma vitória. Fosse sempre assim na Luz e estaríamos na frente do campeonato.
Sem quatro titulares indiscutíveis (Petit, Nélson e David Luiz lesionados, e o Rui Costa no banco), já para não falar no Nuno Gomes e no castigado Di María, cheguei a temer o pior. No entanto, demos uma resposta positiva principalmente em termos de entrega ao jogo. Fundamental neste aspecto foi a inclusão do Binya, que não parou um minuto quieto no meio-campo, bem acompanhado pelo Maxi Pereira que também lutou bastante. Mas, sem o “maestro”, em termos de construção de jogo praticamente não existimos. A bola passava directamente dos defesas para as duas torres (Makukula e Cardozo) e o nosso futebol era feito aos repelões. Nos primeiros sete minutos houve duas bolas aos postes, uma deles e outra nossa, se bem que esta fosse por acção de um defesa contrário. O perigo da Naval praticamente esgotou-se aí, já que nos outros lances ou a bola não ia à baliza ou o Quim defendia com relativa facilidade. Aos 19’ chegámos ao golo através de mais um lançamento lateral do Binya! Saída extemporânea do guarda-redes, toque para trás do Cardozo e cabeçada do C. Rodríguez para a baliza. Até ao intervalo tivemos mais duas oportunidades, num livre do Cardozo (hoje não havia o Petit para dar antes um toque na bola e o remate saiu com perigo; porque será?) e uma cabeçada do Katsouranis na sequência de um canto.
Na 2ª parte, a partida não se alterou muito. Dávamos a posse de bola à Naval, mas defendemos razoavelmente bem. Não sou grande fã desta táctica, acho que só se deve defender um resultado com, pelo menos, dois golos de vantagem, mas perante os elementos que tínhamos em campo não parecíamos capazes de fazer mais. Sem ninguém para fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque, ou as torres ganhavam as bolas de cabeça ou então era mais um ataque da Naval. Mesmo assim, o Nuno Assis esteve em evidência ao falhar dois golos, um numa cabeçada depois de um bom cruzamento do Luís Filipe (ena, ena!) e outro porque não acreditou que o guarda-redes falhasse a intercepção depois de um livre do Adu (que entretanto entrara aos 70’ para o lugar do C. Rodríguez). A entrada do maestro aos 82’ (saiu o Cardozo) ainda deu para duas óptimas jogadas. Uma abertura dele isolou o Assis na direita, este cruzou e o Makukula tirou o golo ao estreante Sepsi (entrou aos 89’ para o lugar do infortunado Adu, que se lesionou), se bem que o ponta-de-lança tenha dito ao romeno que o deveria ter avisado que estava atrás dele (estás desculpado, Makukula!). A outra jogada resultou no 2º golo: o Rui Costa demarca o Sepsi na esquerda, que tem um bom trabalho e centra atrasado para o Assis não falhar. Estávamos a 1’ do final da compensação e ficou a sensação que se o maestro tivesse entrado um pouco mais cedo, teríamos atingido a tranquilidade bem antes.
Em termos individuais, o Binya foi o melhor do Benfica. Não só se farta de cortar bolas a meio-campo, como as endossa jogáveis para os companheiros. Ah, e já para não falar nos mortíferos lançamentos laterais que, com as duas torres agora na área, se podem tornar ainda mais eficazes. A defesa não esteve mal, se bem que o Katsouranis tenha falhado a maior parte dos lançamentos em profundidade que fazia para o ataque. O Assis acabou por estar muito em jogo, nem sempre bem, mas lá meteu um golito. O C. Rodríguez esteve bastante melhor na 1ª do que na 2ª parte, mas é claramente um jogador a manter. Acho que o Cardozo está em melhor forma que o Makukula (também é natural, porque está mais ambientado à equipa) e não percebo porque é que é ele a sair e não o outro. E mesmo só em oito minutos deu para ver que com o Rui Costa a música é outra. Espero SINCERAMENTE que ele reconsidere a sua decisão no final da época. Acrescento ainda que gostei dos cinco minutos em que o Sepsi jogou. Poderia ter marcado um golo, se a bola lhe tivesse chegado, e fez uma assistência. Acho que não se pode pedir mais em tão pouco tempo.
Espero que esta vitória nos dê moral para o importantíssimo jogo da próxima 5ª feira. É fundamental continuarmos nas provas europeias e aguardo uma reedição da atitude de Donetsk. E, já agora, com um resultado semelhante.
P.S. - Poucas coisas igualam o prazer que tenho de ir ver o Benfica ao Estádio da Luz, mas estou a pensar lançar uma petição para fazermos o resto dos jogos do campeonato fora de casa. Hoje nem a progressiva inclinação do campo que o Sr. Rui Costa (irmão desse outro grande árbitro chamado Paulo Costa) fez na 2ª parte (cada vez que um jogador da Naval caía era falta) impediu mais uma vitória. Fosse sempre assim na Luz e estaríamos na frente do campeonato.
domingo, fevereiro 03, 2008
Decepção
Quer dizer: uma pessoa faz uma pausa de 2h30 num casamento, consegue escapar-se do copo-de-água sem ninguém dar conta (as pessoas continuam a insistir em casar em dias de jogo do Benfica, o que é que se há-de fazer?), anda a fazer piscinas entre a Linha do Estoril e o Estádio da Luz só para não perder um jogo do Glorioso ao vivo, e é brindado com um resultado e, pior do que tudo, uma exibição destas. Empatámos 0-0 com o Nacional da Madeira em mais uma péssima partida da nossa parte e a distância para o 1º lugar aumentou para 10 pontos.
Perante aquelas condicionantes todas, só consegui chegar ao estádio a cinco minutos do intervalo, ainda a tempo de ver a grande perdida do Di María. Pelo que me disseram, assisti ao melhor período do Benfica (a 2ª parte), mas no fim pensei: se aquilo foi o melhor, eu faço ideia do resto. Já pude comprovar, ao ver a gravação da 1ª parte, que foi de facto mais uma exibição exasperante. Entrámos da maneira habitual (já se percebeu que Guimarães foi uma excepção) e, se não fosse o Quim, poderíamos ter sofrido um golo antes do intervalo. Com o Rui Costa castigado, ainda se notam mais as dificuldades que temos em transpor a bola para o ataque e a lesão muscular do Nuno Gomes, perto do intervalo, também não ajudou nada. A equipa jogava de forma lenta e muito previsível.
Na 2ª parte, as coisas melhoraram um pouco, mas MUITO longe daquilo que é exigível. A entrada do Léo (68’) acabou por se justificar, mas não percebi porque saiu o Nélson em vez do Luís Filipe. Claro que o público não gosta de, com o jogo empatado, ver sair um defesa e entrar outro, mas o que é certo é que passámos a criar mais perigo pela esquerda. Ao invés, não percebi porque é que o Camacho esperou até aos 80’ para fazer entrar o Mantorras e, principalmente, porque é que saiu o Di María, já que apesar de as coisas nem sempre lhe correrem bem, pelo menos estava a esforçar-se e tem algo que falta à maioria da equipa: velocidade. Com o Luís Filipe e o Maxi Pereira em campo, parece-me que a opção deveria ter sido outra.
Os jogadores parecem descrentes e muito pouco confiantes nas suas capacidades. Além disso, a má forma continua a imperar nalguns elementos-chave. O Petit mostrou que o jogo de Guimarães foi uma excepção, mas se ele esteve condicionado durante grande parte da semana, não percebo porque é que se insiste na sua titularidade quando está mais que provado que, sem estar a 100%, o seu rendimento desce a pique. O Luisão é outro que não parece o mesmo, além de continuarmos com o problema crónico da falta de um extremo-direito e não termos aproveitado Janeiro para corrigir isso. Com o abaixamento de forma dos mais experientes, a falta de maturidade dos mais novos e a pouco classe dos restantes vai fazer-se aparentemente a nossa época este ano.
O que valeu foi que os lagartos não nos desiludiram e perderam em Belém, pelo que aumentámos para quatro pontos a vantagem sobre eles. Mas, por outro lado, temos o V. Guimarães a três. Cheira-me que vai ser um resto de campeonato penosamente longo...
P.S. – Será que o Cardozo ficou de castigo por ter marcado um golo de livre directo?!
Perante aquelas condicionantes todas, só consegui chegar ao estádio a cinco minutos do intervalo, ainda a tempo de ver a grande perdida do Di María. Pelo que me disseram, assisti ao melhor período do Benfica (a 2ª parte), mas no fim pensei: se aquilo foi o melhor, eu faço ideia do resto. Já pude comprovar, ao ver a gravação da 1ª parte, que foi de facto mais uma exibição exasperante. Entrámos da maneira habitual (já se percebeu que Guimarães foi uma excepção) e, se não fosse o Quim, poderíamos ter sofrido um golo antes do intervalo. Com o Rui Costa castigado, ainda se notam mais as dificuldades que temos em transpor a bola para o ataque e a lesão muscular do Nuno Gomes, perto do intervalo, também não ajudou nada. A equipa jogava de forma lenta e muito previsível.
Na 2ª parte, as coisas melhoraram um pouco, mas MUITO longe daquilo que é exigível. A entrada do Léo (68’) acabou por se justificar, mas não percebi porque saiu o Nélson em vez do Luís Filipe. Claro que o público não gosta de, com o jogo empatado, ver sair um defesa e entrar outro, mas o que é certo é que passámos a criar mais perigo pela esquerda. Ao invés, não percebi porque é que o Camacho esperou até aos 80’ para fazer entrar o Mantorras e, principalmente, porque é que saiu o Di María, já que apesar de as coisas nem sempre lhe correrem bem, pelo menos estava a esforçar-se e tem algo que falta à maioria da equipa: velocidade. Com o Luís Filipe e o Maxi Pereira em campo, parece-me que a opção deveria ter sido outra.
Os jogadores parecem descrentes e muito pouco confiantes nas suas capacidades. Além disso, a má forma continua a imperar nalguns elementos-chave. O Petit mostrou que o jogo de Guimarães foi uma excepção, mas se ele esteve condicionado durante grande parte da semana, não percebo porque é que se insiste na sua titularidade quando está mais que provado que, sem estar a 100%, o seu rendimento desce a pique. O Luisão é outro que não parece o mesmo, além de continuarmos com o problema crónico da falta de um extremo-direito e não termos aproveitado Janeiro para corrigir isso. Com o abaixamento de forma dos mais experientes, a falta de maturidade dos mais novos e a pouco classe dos restantes vai fazer-se aparentemente a nossa época este ano.
O que valeu foi que os lagartos não nos desiludiram e perderam em Belém, pelo que aumentámos para quatro pontos a vantagem sobre eles. Mas, por outro lado, temos o V. Guimarães a três. Cheira-me que vai ser um resto de campeonato penosamente longo...
P.S. – Será que o Cardozo ficou de castigo por ter marcado um golo de livre directo?!
domingo, janeiro 27, 2008
Contra tudo e contra todos
Vencemos em Guimarães por 3-1 e reforçámos o nosso 2º lugar. Dois golos do Cardozo e um do Maxi Pereira deram-nos um triunfo muito justo, mas bastante problemático, já que tivemos que jogar contra 14.
Não percebo o porquê de os jogadores do Benfica não mostrarem este espírito de sacrifício em todos os jogos. Sem o Luisão e com o David Luiz a sair ao intervalo, conseguimos manter-nos coesos e a pressionar o V. Guimarães muito perto da área deles (principalmente na 1ª parte). Chegámos ao intervalo a ganhar milagrosamente (já explico porquê) por 2-0 e depois de sofrermos um golo aos 15’ da 2ª parte, conseguimos aguentar a pressão de tal modo que o V. Guimarães não criou praticamente mais nenhuma oportunidade flagrante. No último minuto, o Cardozo acabou com as dúvidas.
Individualmente merecem destaque o paraguaio, pelos dois golos (e espero que de uma vez por todas seja ele a primeira opção para marcar os livres) e por ter ganho inúmeras bolas de cabeça aos defesas, o Di María, pela brilhante jogada do 2º golo e por ter recuado bastantes vezes para ajudar o Nélson, e o Petit, que qual Fénix renasceu das cinzas e fez uma óptima exibição. Mas a equipa esteve em geral toda bem, sendo igualmente de destacar o Nuno Assis, que entrou muitíssimo bem e foi muito importante a segurar a bola na 2ª parte. Mesmo o Luís Filipe não esteve ao seu nível habitual, o que é obviamente um elogio.
No entanto, o grande destaque do jogo foi infelizmente o trio liderado pelo Sr. João Ferreira. Há bastante tempo que não via uma arbitragem tão VERGONHOSA! Como disse, foi um milagre termos chegado ao intervalo a ganhar. Fomos EXPOLIADOS de uma forma escandalosa, mas como ganhámos aposto que isto vai passar despercebido. E como nós, anjinhos que somos, não temos director desportivo nem nenhum porta-voz oficial, também não é preciso ser adivinho para saber que esta ROUBALHEIRA vai passar incólume até da nossa parte. O V. Guimarães tem sido de longe a equipa mais beneficiada deste campeonato e hoje ter-se-ia matado dois coelhos de uma cajadada. Ficavam eles no 2º lugar e a nossa distância para o clube regional aumentaria. Infelizmente para eles, o Cardozo & Cia estragaram-lhes a festa. Mas isto tem que acabar de uma vez por todas! O Apito Dourado nunca mais se resolve e estas vergonhas continuam a acontecer com maior ou menor periodicidade. Talvez só se lá vá com medidas drásticas, mas o que é certo é que isto começa a fartar. Senão vejamos:
- Nos dois únicos lances perigosos do V. Guimarães na 1ª parte, ambos os jogadores que remataram à baliza (Fajardo e Mrdakovic) estavam claramente em fora-de-jogo (claro está que os ORDINÁRIOS da Sport TV esqueceram-se de mencionar isso no resumo);
- Um lance em que o Cardozo ficaria isolado foi anulado por fora-de-jogo, quando estavam dois(!) adversários a colocá-lo em jogo;
- Foi assinalada mão ao Cardozo, quando a bola lhe bate nos cotovelos que estavam encostados ao peito. Claro que o paraguaio se preparava para isolar pela direita;
- Uma rasteira ao Rui Costa, que ficaria só com o guarda-redes pela frente, foi transformado de expulsão do adversário em amarelo a ele por simulação! E o maestro até teve que ser assistido fora do campo!
- O Petit leva amarelo quando a bola lhe ressalta do pé para o braço. Isto quando as entradas por trás dos adversários passaram incólumes (logo no 1’ houve uma sobre o Maxi Pereira) e quando um lance semelhante, mas ao contrário, não teve o mesmo tratamento;
- É assinalada falta ao Rui Costa na área do V. Guimarães, quando há uma disputa de bola dele com um adversário;
- Um atraso ao guarda-redes, na sequência de um cruzamento do Cardozo, não é assinalado e claro que os ORDINÁRIOS da TVI nem sequer mostraram repetição do lance;
- O jogador que marca o golo deles está fora-de-jogo no momento da marcação do livre. No resumo da Sport TV, o jornalista Pedro Ricardo Martins diz que, como a bola foi tocada pelo Luís Filipe, não é fora-de-jogo! Claro está que esse lagarto insuportável do Valdemar Duarte da TVI (que orgasmos que o homem tinha cada vez que a bola se aproximava da nossa baliza!) não disse nada.
Isto já para não falar nas faltas sobre o Cardozo nas disputas de bola que continuam a não ser assinaladas. Enfim, a equipa de arbitragem teve azar com o bom jogo que fizemos e que não lhes permitiu levar a deles avante. Mas isto é INADMISSÍVEL e vai ter que ter um fim mais tarde ou mais cedo. Tal como me comentava o Pedro F.F. ao intervalo, nós achamos que só quando jogamos bem e merecemos ganhar é que temos moral para falar destas VERGONHAS e não deixa de ter razão. O péssimo jogo que realizámos contra o Leixões abafou a inacreditável roubalheira do Sr. Paulo Costa. Ah, mas é verdade, esqueci-me. Mesmo que assim não fosse, isto ficaria sempre abafado porque não temos NINGUÉM que se levante e diga BASTA. O Camacho não faz isso, os jogadores não podem fazer porque senão são castigados e isto não é trabalho do presidente. Eles andem aí, mas nós continuamos a não denunciar as coisas. Tudo isto é lamentável!
[Adenda: pela pertinência das imagens, aqui fica o resumo de muitas das coisas que referi no post. Um abraço ao Bakero, o responsável por este autêntico serviço público.]
Não percebo o porquê de os jogadores do Benfica não mostrarem este espírito de sacrifício em todos os jogos. Sem o Luisão e com o David Luiz a sair ao intervalo, conseguimos manter-nos coesos e a pressionar o V. Guimarães muito perto da área deles (principalmente na 1ª parte). Chegámos ao intervalo a ganhar milagrosamente (já explico porquê) por 2-0 e depois de sofrermos um golo aos 15’ da 2ª parte, conseguimos aguentar a pressão de tal modo que o V. Guimarães não criou praticamente mais nenhuma oportunidade flagrante. No último minuto, o Cardozo acabou com as dúvidas.
Individualmente merecem destaque o paraguaio, pelos dois golos (e espero que de uma vez por todas seja ele a primeira opção para marcar os livres) e por ter ganho inúmeras bolas de cabeça aos defesas, o Di María, pela brilhante jogada do 2º golo e por ter recuado bastantes vezes para ajudar o Nélson, e o Petit, que qual Fénix renasceu das cinzas e fez uma óptima exibição. Mas a equipa esteve em geral toda bem, sendo igualmente de destacar o Nuno Assis, que entrou muitíssimo bem e foi muito importante a segurar a bola na 2ª parte. Mesmo o Luís Filipe não esteve ao seu nível habitual, o que é obviamente um elogio.
No entanto, o grande destaque do jogo foi infelizmente o trio liderado pelo Sr. João Ferreira. Há bastante tempo que não via uma arbitragem tão VERGONHOSA! Como disse, foi um milagre termos chegado ao intervalo a ganhar. Fomos EXPOLIADOS de uma forma escandalosa, mas como ganhámos aposto que isto vai passar despercebido. E como nós, anjinhos que somos, não temos director desportivo nem nenhum porta-voz oficial, também não é preciso ser adivinho para saber que esta ROUBALHEIRA vai passar incólume até da nossa parte. O V. Guimarães tem sido de longe a equipa mais beneficiada deste campeonato e hoje ter-se-ia matado dois coelhos de uma cajadada. Ficavam eles no 2º lugar e a nossa distância para o clube regional aumentaria. Infelizmente para eles, o Cardozo & Cia estragaram-lhes a festa. Mas isto tem que acabar de uma vez por todas! O Apito Dourado nunca mais se resolve e estas vergonhas continuam a acontecer com maior ou menor periodicidade. Talvez só se lá vá com medidas drásticas, mas o que é certo é que isto começa a fartar. Senão vejamos:
- Nos dois únicos lances perigosos do V. Guimarães na 1ª parte, ambos os jogadores que remataram à baliza (Fajardo e Mrdakovic) estavam claramente em fora-de-jogo (claro está que os ORDINÁRIOS da Sport TV esqueceram-se de mencionar isso no resumo);
- Um lance em que o Cardozo ficaria isolado foi anulado por fora-de-jogo, quando estavam dois(!) adversários a colocá-lo em jogo;
- Foi assinalada mão ao Cardozo, quando a bola lhe bate nos cotovelos que estavam encostados ao peito. Claro que o paraguaio se preparava para isolar pela direita;
- Uma rasteira ao Rui Costa, que ficaria só com o guarda-redes pela frente, foi transformado de expulsão do adversário em amarelo a ele por simulação! E o maestro até teve que ser assistido fora do campo!
- O Petit leva amarelo quando a bola lhe ressalta do pé para o braço. Isto quando as entradas por trás dos adversários passaram incólumes (logo no 1’ houve uma sobre o Maxi Pereira) e quando um lance semelhante, mas ao contrário, não teve o mesmo tratamento;
- É assinalada falta ao Rui Costa na área do V. Guimarães, quando há uma disputa de bola dele com um adversário;
- Um atraso ao guarda-redes, na sequência de um cruzamento do Cardozo, não é assinalado e claro que os ORDINÁRIOS da TVI nem sequer mostraram repetição do lance;
- O jogador que marca o golo deles está fora-de-jogo no momento da marcação do livre. No resumo da Sport TV, o jornalista Pedro Ricardo Martins diz que, como a bola foi tocada pelo Luís Filipe, não é fora-de-jogo! Claro está que esse lagarto insuportável do Valdemar Duarte da TVI (que orgasmos que o homem tinha cada vez que a bola se aproximava da nossa baliza!) não disse nada.
Isto já para não falar nas faltas sobre o Cardozo nas disputas de bola que continuam a não ser assinaladas. Enfim, a equipa de arbitragem teve azar com o bom jogo que fizemos e que não lhes permitiu levar a deles avante. Mas isto é INADMISSÍVEL e vai ter que ter um fim mais tarde ou mais cedo. Tal como me comentava o Pedro F.F. ao intervalo, nós achamos que só quando jogamos bem e merecemos ganhar é que temos moral para falar destas VERGONHAS e não deixa de ter razão. O péssimo jogo que realizámos contra o Leixões abafou a inacreditável roubalheira do Sr. Paulo Costa. Ah, mas é verdade, esqueci-me. Mesmo que assim não fosse, isto ficaria sempre abafado porque não temos NINGUÉM que se levante e diga BASTA. O Camacho não faz isso, os jogadores não podem fazer porque senão são castigados e isto não é trabalho do presidente. Eles andem aí, mas nós continuamos a não denunciar as coisas. Tudo isto é lamentável!
[Adenda: pela pertinência das imagens, aqui fica o resumo de muitas das coisas que referi no post. Um abraço ao Bakero, o responsável por este autêntico serviço público.]
domingo, janeiro 13, 2008
Adeus
O empate em casa (0-0) frente ao Leixões significou, se dúvidas ainda houvesse, o fim das esperanças relativamente à conquista do título. 11 pontos de desvantagem, por muita confiança que eu tenha no Jesualdo Ferreira, acho que nem o Luís Campos seria capaz de desperdiçar. Há que reconhecer que estamos em crise e que a equipa não dá sinais de melhoria. E, perante o que se viu no jogo de ontem, este resultado esteve longe de ser injusto.
Logo no início da 2ª parte, comentei com os meus colegas de bancada que nem estávamos a jogar muito mal e que portanto estava bastante preocupado com a possibilidade de os segundos 45 minutos serem piores. Não foi difícil acertar nesta previsão. Mais uma vez mantivemos a tendência das últimas partidas, com a diferença que o adversário foi-nos nitidamente superior no 2º tempo e teve neste período mais oportunidades do que nós para ganhar o jogo, incluindo duas bolas aos postes (se bem que na segunda o Quim estivesse a cobrir o ângulo). Com a suspensão do Katsouranis e a lesão do C. Rodríguez (que ficou no banco durante os 90’), alinhámos finalmente com o Nuno Gomes e o Cardozo na frente, e o Di María no lado esquerdo. E a dupla atacante foi protagonista de um dos maiores roubos do campeonato até agora. Aos 16’, o Sr. Paulo Costa e o seu fiscal-de-linha conseguiram anular um golo ao Nuno Gomes quando este tinha não um, mas dois(!) adversários a colocá-lo em jogo. Nem sequer estava em linha! Perto do final da 1ª parte, o Sr. Paulo Costa assinalou um penalty por empurrão sobre o Léo, mas segundo indicações do tal fiscal-de-linha corrigiu a decisão e marcou livre directo. O lance é duvidoso, mas parece-me que o toque é ligeiramente fora da área. De qualquer maneira, e mais uma vez, desperdiçámos esta soberana oportunidade, ao marcar o livre de forma indirecta tal como em Glasgow. Resultado: a bola OBVIAMENTE bateu na barreira! Será que os jogadores do Benfica não se convencem que livres directos à entrada da área são para marcar de forma... DIRECTA?! Ou haverá alguma regra que o impeça?
A 2ª parte foi de bradar aos céus. Perdemos o controlo do jogo e as poucas oportunidades que tivemos, tirando o bom remate do Léo, foram na sequência de ressaltos. Apesar de eu gostar do Camacho, não posso estar NADA de acordo com as substituições que fez. Começou por tirar o Nélson aos 62’ para colocar o Nuno Assis. O Maxi Pereira, que estava a fazer um péssimo jogo, recuou para defesa-direito, enquanto o Assis foi para extremo-esquerdo e o Di María para o lado direito. Confuso, não? Haverá alguma cláusula no contrato do Maxi que o impeça de ser substituído?! Ainda por cima, o Nélson estava longe de ser dos piores e era dos poucos na equipa que tinha velocidade. Depois, as restantes substituições foram como habitualmente já nos últimos 15’: Mantorras e Adu. Para tornar as coisas mais discutíveis, tirou o Cardozo, cuja presença na área teria sido importante para a pressão final (que, claro, acabou por não haver). Por outro lado, deve haver aqui outra regra interna que impeça o Adu de jogar mais de 10’ por partida, caso contrário também não se percebe-se o porquê da sua entrada tão tarde. Entre as duas bolas ao poste sofridas e outra oportunidade à boca da baliza falhada pelo Leixões já perto do fim, e o tal lance do Léo juntamente com dois remates do Petit, que foram defendidos com o pé pelo guarda-redes, se passou a 2ª parte. Que ainda teve o bónus de nos presentear com possivelmente o pior livre directo da história do Benfica: o remate do Petit à entrada da área foi parar ao 3º anel (Simão, where art thou?).
Individualmente vou destacar o Rui Costa. É o único que merece. Voltou a ser o melhor, a tentar levar a equipa para a frente e ainda a vir recuperar algumas bolas atrás. É muito inglório que tenha uma época destas para despedida de carreira (outro GRANDE erro que vamos cometer, mas enfim...). O Luisão e o Petit devem ter feito provavelmente o pior jogo das suas vidas e com estes dois membros do núcleo duro nesta forma é difícil que estejamos a jogar alguma coisa. E deixo aqui uma pergunta: quantos mais jogos é que o Maxi Pereira vai fazer a extremo-direito?
Corremos o risco de nos arrastar penosamente até final da época e espero bem que o Feirense para a semana não seja um novo Gondomar.
Logo no início da 2ª parte, comentei com os meus colegas de bancada que nem estávamos a jogar muito mal e que portanto estava bastante preocupado com a possibilidade de os segundos 45 minutos serem piores. Não foi difícil acertar nesta previsão. Mais uma vez mantivemos a tendência das últimas partidas, com a diferença que o adversário foi-nos nitidamente superior no 2º tempo e teve neste período mais oportunidades do que nós para ganhar o jogo, incluindo duas bolas aos postes (se bem que na segunda o Quim estivesse a cobrir o ângulo). Com a suspensão do Katsouranis e a lesão do C. Rodríguez (que ficou no banco durante os 90’), alinhámos finalmente com o Nuno Gomes e o Cardozo na frente, e o Di María no lado esquerdo. E a dupla atacante foi protagonista de um dos maiores roubos do campeonato até agora. Aos 16’, o Sr. Paulo Costa e o seu fiscal-de-linha conseguiram anular um golo ao Nuno Gomes quando este tinha não um, mas dois(!) adversários a colocá-lo em jogo. Nem sequer estava em linha! Perto do final da 1ª parte, o Sr. Paulo Costa assinalou um penalty por empurrão sobre o Léo, mas segundo indicações do tal fiscal-de-linha corrigiu a decisão e marcou livre directo. O lance é duvidoso, mas parece-me que o toque é ligeiramente fora da área. De qualquer maneira, e mais uma vez, desperdiçámos esta soberana oportunidade, ao marcar o livre de forma indirecta tal como em Glasgow. Resultado: a bola OBVIAMENTE bateu na barreira! Será que os jogadores do Benfica não se convencem que livres directos à entrada da área são para marcar de forma... DIRECTA?! Ou haverá alguma regra que o impeça?
A 2ª parte foi de bradar aos céus. Perdemos o controlo do jogo e as poucas oportunidades que tivemos, tirando o bom remate do Léo, foram na sequência de ressaltos. Apesar de eu gostar do Camacho, não posso estar NADA de acordo com as substituições que fez. Começou por tirar o Nélson aos 62’ para colocar o Nuno Assis. O Maxi Pereira, que estava a fazer um péssimo jogo, recuou para defesa-direito, enquanto o Assis foi para extremo-esquerdo e o Di María para o lado direito. Confuso, não? Haverá alguma cláusula no contrato do Maxi que o impeça de ser substituído?! Ainda por cima, o Nélson estava longe de ser dos piores e era dos poucos na equipa que tinha velocidade. Depois, as restantes substituições foram como habitualmente já nos últimos 15’: Mantorras e Adu. Para tornar as coisas mais discutíveis, tirou o Cardozo, cuja presença na área teria sido importante para a pressão final (que, claro, acabou por não haver). Por outro lado, deve haver aqui outra regra interna que impeça o Adu de jogar mais de 10’ por partida, caso contrário também não se percebe-se o porquê da sua entrada tão tarde. Entre as duas bolas ao poste sofridas e outra oportunidade à boca da baliza falhada pelo Leixões já perto do fim, e o tal lance do Léo juntamente com dois remates do Petit, que foram defendidos com o pé pelo guarda-redes, se passou a 2ª parte. Que ainda teve o bónus de nos presentear com possivelmente o pior livre directo da história do Benfica: o remate do Petit à entrada da área foi parar ao 3º anel (Simão, where art thou?).
Individualmente vou destacar o Rui Costa. É o único que merece. Voltou a ser o melhor, a tentar levar a equipa para a frente e ainda a vir recuperar algumas bolas atrás. É muito inglório que tenha uma época destas para despedida de carreira (outro GRANDE erro que vamos cometer, mas enfim...). O Luisão e o Petit devem ter feito provavelmente o pior jogo das suas vidas e com estes dois membros do núcleo duro nesta forma é difícil que estejamos a jogar alguma coisa. E deixo aqui uma pergunta: quantos mais jogos é que o Maxi Pereira vai fazer a extremo-direito?
Corremos o risco de nos arrastar penosamente até final da época e espero bem que o Feirense para a semana não seja um novo Gondomar.
domingo, janeiro 06, 2008
Tiros no pé
Defrontar fora uma equipa (V. Setúbal) cujo único jogo que perdeu até agora (clube regional) foi de propósito e ter dois dos mais experientes jogadores (Luisão e Katsouranis) quase a chegarem a vias de facto em pleno relvado(!) muito dificilmente teria outro resultado que não a cedência de pontos (1-1). O facto de o golo do empate do adversário ter acontecido a dois minutos do fim foi o que tornou pior as coisas. Acho bem que vão buscar estes pontos perdidos às carteiras daqueles dois jogadores.
Ao contrário das últimas partidas, entrámos bem no jogo. De tal forma, que o V. Setúbal pouco mais fez do que uns tímidos contra-ataques durante a 1ª parte. No entanto, não conseguimos criar gritantes oportunidades de golo, com excepção de um cabeceamento do C. Rodríguez aos 15’. À passagem da meia-hora, o uruguaio teve aparentemente um problema muscular e foi substituído pelo Di María, tornando-se a terceira baixa de vulto para o jogo juntamente com o Nuno Gomes e o Léo. Os nossos remates fora da área raramente iam à baliza e foram mesmo os setubalenses a terem a última oportunidade do 1º tempo na sequência de um canto, com os cumprimentos do Sr. Paraty que deu dois minutos de desconto, mas só apitou para o intervalo três minutos e vinte segundos(!) depois, naturalmente após a marcação do tal canto. Tudo dentro da normalidade, tal como a regra específica do nosso campeonato que diz que sobre o Cardozo nunca é falta. Podem apoiar-se, empurrar e pontapear que não faz mal nenhum.
Na 2ª parte estivemos pior, confirmando a tendência para uma grande discrepância na exibição entre as duas partes do jogo. Um remate à figura do Petit foi o melhor que conseguimos antes do incrível minuto 64. Em 31 anos de vida e de Benfica nunca tinha visto tal coisa em pleno jogo (os affairs Thomas-Kandaurov e Argel-Everson foram em treinos). Dois companheiros a empurrarem-se mutuamente, tendo de ser separados pelos colegas é algo que não se encaixa naquilo que deve ser o Glorioso Sport Lisboa e Benfica e os que o representam. Ainda por cima, estão longe de ser novatos e um deles até é um dos capitães da equipa. O que vale é que temos no banco alguém que cortou logo o mal pela raiz e os substituiu passado pouco tempo. Espero SINCERAMENTE que eles sejam punidos e BEM punidos, pelo menos com uma multa de um mês de ordenado. Entraram o Edcarlos e o Mantorras e na altura não percebi o porquê de não colocar o Adu em campo em vez do angolano. Afinal, o americano tem mais minutos nas pernas e tem-nos dado alegrias perto do final dos jogos. Só que há de facto algo de divino no Mantorras. Assim que tocou na bola tratou de me mostrar quão errado estava, ao marcar um golo à ponta-de-lança. É certo que foi feliz no remate, mas a maneira como preparou a bola foi muito boa. Estávamos no minuto 71 e conseguíamos o mais difícil. Só que o pior veio depois, com o Edcarlos a mostrar porque é que é suplente. Uma falta perigosa e desnecessária à entrada da área e um corte falhado que permitiu ao Edinho ficar na cara do Quim precederam a abébia do golo a dois minutos do fim. Não só não deu um passo em frente que colocaria o mesmo Edinho fora-de-jogo, como ainda por cima falhou o corte de cabeça, permitindo ao avançado do V. Setúbal empatar a partida. Claro que o Luís Filipe se limitou a estender a passadeira vermelha para ele cabecear à vontade, mas a grande dose de culpa vai para o defesa brasileiro. Com o jogo partido, até final ainda tivemos duas ocasiões, mas tanto o remate do Mantorras como o do Maxi Pereira foram defendidos pelos guarda-redes. Empatámos um pouco ingloriamente, mas não se pode dizer que o V. Setúbal não tenha feito os seus avisos prévios.
Individualmente há que destacar o Nélson que quase fez esquecer o Léo na esquerda. Só lhe contei uma falha na partida inteira que foi mais que compensada pelos inúmeros cortes fantásticos quando era o nosso último defesa. O Rui Costa melhorou bastante na 2ª parte e como é habitual todo o nosso jogo passou por ele. O Cardozo esteve muito esforçado, mas mais uma vez demonstrou-se que não pode jogar sozinho na frente. Esforçado foi igualmente o Maxi Pereira, mas para ser extremo-direito do Benfica é preciso ter velocidade e saber ganhar duelos individuais, o que não é de todo o caso dele. O C. Rodríguez estava a ser dos melhores quando se lesionou e o Di María não o fez esquecer. Espero que este golo seja sinónimo do ressuscitar do Mantorras, que bem precisamos de alguém que agite as águas quando é preciso. O Petit ainda está longe da sua forma, o que se compreende dado as lesões que já teve este ano. O David Luiz e o Luís Filipe estiveram ambos no seu nível habitual (não é preciso dizer mais nada, pois não?). O Quim limitou-se a ser um espectador e sobre o Luisão e Katsouranis recuso-me a falar.
Se ganhámos três pontos ao clube regional na jornada passada, nesta vamos oferecer-lhe dois. A derrota dos lagartos no Bessa é parca compensação, mas permite-nos não só manter o 2º lugar, como aumentar a distância para três pontos. Sejamos realistas, nove pontos de diferença para a liderança no final da 1ª volta é muito ponto. Apesar de ter muita confiança nesse vendido chamado Jesualdo Ferreira, acho melhor que nos concentremos verdadeiramente na Taça de Portugal e, principalmente, Taça Uefa, porque, como já disse mais que uma vez, não podemos passar outra época sem ganhar nada.
Ao contrário das últimas partidas, entrámos bem no jogo. De tal forma, que o V. Setúbal pouco mais fez do que uns tímidos contra-ataques durante a 1ª parte. No entanto, não conseguimos criar gritantes oportunidades de golo, com excepção de um cabeceamento do C. Rodríguez aos 15’. À passagem da meia-hora, o uruguaio teve aparentemente um problema muscular e foi substituído pelo Di María, tornando-se a terceira baixa de vulto para o jogo juntamente com o Nuno Gomes e o Léo. Os nossos remates fora da área raramente iam à baliza e foram mesmo os setubalenses a terem a última oportunidade do 1º tempo na sequência de um canto, com os cumprimentos do Sr. Paraty que deu dois minutos de desconto, mas só apitou para o intervalo três minutos e vinte segundos(!) depois, naturalmente após a marcação do tal canto. Tudo dentro da normalidade, tal como a regra específica do nosso campeonato que diz que sobre o Cardozo nunca é falta. Podem apoiar-se, empurrar e pontapear que não faz mal nenhum.
Na 2ª parte estivemos pior, confirmando a tendência para uma grande discrepância na exibição entre as duas partes do jogo. Um remate à figura do Petit foi o melhor que conseguimos antes do incrível minuto 64. Em 31 anos de vida e de Benfica nunca tinha visto tal coisa em pleno jogo (os affairs Thomas-Kandaurov e Argel-Everson foram em treinos). Dois companheiros a empurrarem-se mutuamente, tendo de ser separados pelos colegas é algo que não se encaixa naquilo que deve ser o Glorioso Sport Lisboa e Benfica e os que o representam. Ainda por cima, estão longe de ser novatos e um deles até é um dos capitães da equipa. O que vale é que temos no banco alguém que cortou logo o mal pela raiz e os substituiu passado pouco tempo. Espero SINCERAMENTE que eles sejam punidos e BEM punidos, pelo menos com uma multa de um mês de ordenado. Entraram o Edcarlos e o Mantorras e na altura não percebi o porquê de não colocar o Adu em campo em vez do angolano. Afinal, o americano tem mais minutos nas pernas e tem-nos dado alegrias perto do final dos jogos. Só que há de facto algo de divino no Mantorras. Assim que tocou na bola tratou de me mostrar quão errado estava, ao marcar um golo à ponta-de-lança. É certo que foi feliz no remate, mas a maneira como preparou a bola foi muito boa. Estávamos no minuto 71 e conseguíamos o mais difícil. Só que o pior veio depois, com o Edcarlos a mostrar porque é que é suplente. Uma falta perigosa e desnecessária à entrada da área e um corte falhado que permitiu ao Edinho ficar na cara do Quim precederam a abébia do golo a dois minutos do fim. Não só não deu um passo em frente que colocaria o mesmo Edinho fora-de-jogo, como ainda por cima falhou o corte de cabeça, permitindo ao avançado do V. Setúbal empatar a partida. Claro que o Luís Filipe se limitou a estender a passadeira vermelha para ele cabecear à vontade, mas a grande dose de culpa vai para o defesa brasileiro. Com o jogo partido, até final ainda tivemos duas ocasiões, mas tanto o remate do Mantorras como o do Maxi Pereira foram defendidos pelos guarda-redes. Empatámos um pouco ingloriamente, mas não se pode dizer que o V. Setúbal não tenha feito os seus avisos prévios.
Individualmente há que destacar o Nélson que quase fez esquecer o Léo na esquerda. Só lhe contei uma falha na partida inteira que foi mais que compensada pelos inúmeros cortes fantásticos quando era o nosso último defesa. O Rui Costa melhorou bastante na 2ª parte e como é habitual todo o nosso jogo passou por ele. O Cardozo esteve muito esforçado, mas mais uma vez demonstrou-se que não pode jogar sozinho na frente. Esforçado foi igualmente o Maxi Pereira, mas para ser extremo-direito do Benfica é preciso ter velocidade e saber ganhar duelos individuais, o que não é de todo o caso dele. O C. Rodríguez estava a ser dos melhores quando se lesionou e o Di María não o fez esquecer. Espero que este golo seja sinónimo do ressuscitar do Mantorras, que bem precisamos de alguém que agite as águas quando é preciso. O Petit ainda está longe da sua forma, o que se compreende dado as lesões que já teve este ano. O David Luiz e o Luís Filipe estiveram ambos no seu nível habitual (não é preciso dizer mais nada, pois não?). O Quim limitou-se a ser um espectador e sobre o Luisão e Katsouranis recuso-me a falar.
Se ganhámos três pontos ao clube regional na jornada passada, nesta vamos oferecer-lhe dois. A derrota dos lagartos no Bessa é parca compensação, mas permite-nos não só manter o 2º lugar, como aumentar a distância para três pontos. Sejamos realistas, nove pontos de diferença para a liderança no final da 1ª volta é muito ponto. Apesar de ter muita confiança nesse vendido chamado Jesualdo Ferreira, acho melhor que nos concentremos verdadeiramente na Taça de Portugal e, principalmente, Taça Uefa, porque, como já disse mais que uma vez, não podemos passar outra época sem ganhar nada.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Ligeiras melhorias
Voltámos às vitorias ao derrotar o E. Amadora por 3-0. No entanto, estivemos longe de fazer uma boa exibição, tendo a 1ª parte assemelhado-se (e de que maneira!) ao hediondo jogo do Restelo. Após o intervalo as coisas melhoraram e o golo logo aos 52’ ajudou a estabilizar a equipa. Mas é indesmentível que algo vai mal no Benfica. Aquele 1º tempo foi muito estranho.
O Camacho voltou a apostar na mesma equipa do Restelo, só o Binya entrou para o lugar do lesionado Petit. Quanto a mim, ele voltou a errar ao não colocar o Nuno Gomes ao lado do Cardozo. Caramba, estávamos a jogar em casa frente ao Estrela! No entanto, e muito sinceramente, não percebi os jogadores durante os primeiros 45’. Jogaram sempre devagar ou parados. A velocidade era um termo chinês para a maioria deles. Qual foi a ideia? Uma repetição do jogo de Belém era tudo o que nós não queríamos ver. Querem tramar o treinador? O presidente? Os adeptos? Mesmo assim, como o E. Amadora é bastante mais fraco do que o Belenenses, ainda conseguimos criar duas oportunidades, com cabeceamentos do Cardozo e C. Rodríguez. Nada justifica a 1ª parte de certos jogadores, especialmente do Maxi Pereira. Parecia que tinha aterrado de pára-quedas na equipa, tal a forma como tudo lhe saiu mal. O Katsouranis, Nélson e C. Rodríguez também estiveram irreconhecíveis. O Cardozo estava muito desacompanhado e o Rui Costa fazia o que podia, embora não estivesse a fazer um grande jogo. O Di María e o Nuno Gomes começaram a aquecer ainda antes do intervalo, o que indiciava alterações na equipa.
Estranhamente na 2ª parte ficaram o Nélson e o Rui Costa nos balneários para entrarem aqueles dois jogadores. Caiu-me o queixo ao chão! Se o Nélson estava a jogar mal, o Maxi Pereira nem se fala! Mas o que mais me espantou foi mesmo a saída do maestro. O Benfica está acima de tudo e não deve haver vacas sagradas no plantel. No entanto, só quem não tem olhos na cara é que pode achar que o Rui Costa merecia sair ao intervalo. E é isto que me preocupa no Benfica. O que é que se passa? Como é que o Rui Costa sai e o Maxi Pereira ou o Katsouranis ficam? Não foi por uma questão de merecimento, isso é certo, então porque foi? Eu tenho o Camacho por um treinador justo, mas ele não o foi neste jogo. Porquê? Tenho medo que se passe alguma coisa menos boa dentro do plantel. Melhorámos a produção, não porque o Rui Costa saiu, mas devido ao facto de toda a equipa se entregar mais à luta e começar a ganhar mais bolas ao adversário. O golo cedo ajudou e o E. Amadora nunca criou verdadeiro perigo. Não deslumbrávamos, mas controlámos perfeitamente a partida. Com dois avançados na frente, criámos bastantes mais desequilíbrios (ó Camacho, por favor, percebe lá isto!) e as oportunidades foram surgindo, nomeadamente pelo Cardozo, Katsouranis e Nuno Gomes. Até que aos 70’, o David Luiz sofreu uma falta do tamanho do mundo dentro da área e o Cardozo converteu bem o respectivo penalty, atirando para o lado esquerdo da baliza, quando até agora tinha sempre marcado para o lado direito. A partida estava ganha, mas ainda tivemos tempo de marcar mais um, aos 90’, numa boa jogada de contra-ataque do Di María que assistiu muito bem o Nuno Gomes, e de o Cardozo falhar outro, já perto do apito final do árbitro.
Individualmente destacou-se o Di María, que foi o principal desequilibrador da 2ª parte, porque utilizou uma coisa muito simples: velocidade. O Binya esteve bem a recuperar bolas, mas mal no passe. O C. Rodríguez não parece o mesmo jogador que quando chegou, mas mesmo assim melhorou no 2º tempo. O David Luiz também não esteve mal, especialmente quando se incorporou no ataque. Outro que fez um jogo bem acima da média é o maior mistério do Benfica neste momento: Léo. Gostaria muito que me explicassem qual é a dúvida em relação à sua renovação. O homem é titular indiscutível, dá sempre tudo em campo, tem qualidade, está mais que identificado com o Benfica e com os adeptos, mostra interesse em ficar: qual é o problema? Queremos ir buscar outro Cristiano, Rojas ou Escalona, é isso?
Só uma nota final para dizer o seguinte ao Luisão: um capitão do Benfica, depois de acabar um jogo na Luz, NÃO PODE ser o primeiro a correr para os balneários. Nunca em caso de derrota e também não quando ganhamos. Qual foi a pressa? Ias apanhar o avião? TODOS os jogadores têm obrigação de saudar os adeptos no final da partida, especialmente se ganhamos, e um capitão ainda mais. Nós não atiramos as vossas camisolas de volta para o campo como outros, merecemos ser respeitados e a simbose entre a equipa e os adeptos faz-se muito nestes momentos. Ainda bem que estava alguém em campo como o Nuno Gomes, que ficou incrédulo com a deserção da maioria dos colegas, mas ainda conseguiu saudar os adeptos com o Léo (olha, que coincidência...!), Quim e Adu. Espero que tenha sido apenas um momento menos bom da tua parte, Luisão.
P.S. – Para o sorteio da Uefa amanhã, era bom que evitássemos a Fiorentina e o Tottenham. Quanto aos outros, prefiro o Spartak Moscovo (estará em pré-época na altura dos jogos), Helsingborg ou Basileia. O Nürnberg e o Panathinaikos também não são inacessíveis (até porque os gregos são treinados pelo... Peseiro!), mas presumem-se mais complicados que os anteriores.
O Camacho voltou a apostar na mesma equipa do Restelo, só o Binya entrou para o lugar do lesionado Petit. Quanto a mim, ele voltou a errar ao não colocar o Nuno Gomes ao lado do Cardozo. Caramba, estávamos a jogar em casa frente ao Estrela! No entanto, e muito sinceramente, não percebi os jogadores durante os primeiros 45’. Jogaram sempre devagar ou parados. A velocidade era um termo chinês para a maioria deles. Qual foi a ideia? Uma repetição do jogo de Belém era tudo o que nós não queríamos ver. Querem tramar o treinador? O presidente? Os adeptos? Mesmo assim, como o E. Amadora é bastante mais fraco do que o Belenenses, ainda conseguimos criar duas oportunidades, com cabeceamentos do Cardozo e C. Rodríguez. Nada justifica a 1ª parte de certos jogadores, especialmente do Maxi Pereira. Parecia que tinha aterrado de pára-quedas na equipa, tal a forma como tudo lhe saiu mal. O Katsouranis, Nélson e C. Rodríguez também estiveram irreconhecíveis. O Cardozo estava muito desacompanhado e o Rui Costa fazia o que podia, embora não estivesse a fazer um grande jogo. O Di María e o Nuno Gomes começaram a aquecer ainda antes do intervalo, o que indiciava alterações na equipa.
Estranhamente na 2ª parte ficaram o Nélson e o Rui Costa nos balneários para entrarem aqueles dois jogadores. Caiu-me o queixo ao chão! Se o Nélson estava a jogar mal, o Maxi Pereira nem se fala! Mas o que mais me espantou foi mesmo a saída do maestro. O Benfica está acima de tudo e não deve haver vacas sagradas no plantel. No entanto, só quem não tem olhos na cara é que pode achar que o Rui Costa merecia sair ao intervalo. E é isto que me preocupa no Benfica. O que é que se passa? Como é que o Rui Costa sai e o Maxi Pereira ou o Katsouranis ficam? Não foi por uma questão de merecimento, isso é certo, então porque foi? Eu tenho o Camacho por um treinador justo, mas ele não o foi neste jogo. Porquê? Tenho medo que se passe alguma coisa menos boa dentro do plantel. Melhorámos a produção, não porque o Rui Costa saiu, mas devido ao facto de toda a equipa se entregar mais à luta e começar a ganhar mais bolas ao adversário. O golo cedo ajudou e o E. Amadora nunca criou verdadeiro perigo. Não deslumbrávamos, mas controlámos perfeitamente a partida. Com dois avançados na frente, criámos bastantes mais desequilíbrios (ó Camacho, por favor, percebe lá isto!) e as oportunidades foram surgindo, nomeadamente pelo Cardozo, Katsouranis e Nuno Gomes. Até que aos 70’, o David Luiz sofreu uma falta do tamanho do mundo dentro da área e o Cardozo converteu bem o respectivo penalty, atirando para o lado esquerdo da baliza, quando até agora tinha sempre marcado para o lado direito. A partida estava ganha, mas ainda tivemos tempo de marcar mais um, aos 90’, numa boa jogada de contra-ataque do Di María que assistiu muito bem o Nuno Gomes, e de o Cardozo falhar outro, já perto do apito final do árbitro.
Individualmente destacou-se o Di María, que foi o principal desequilibrador da 2ª parte, porque utilizou uma coisa muito simples: velocidade. O Binya esteve bem a recuperar bolas, mas mal no passe. O C. Rodríguez não parece o mesmo jogador que quando chegou, mas mesmo assim melhorou no 2º tempo. O David Luiz também não esteve mal, especialmente quando se incorporou no ataque. Outro que fez um jogo bem acima da média é o maior mistério do Benfica neste momento: Léo. Gostaria muito que me explicassem qual é a dúvida em relação à sua renovação. O homem é titular indiscutível, dá sempre tudo em campo, tem qualidade, está mais que identificado com o Benfica e com os adeptos, mostra interesse em ficar: qual é o problema? Queremos ir buscar outro Cristiano, Rojas ou Escalona, é isso?
Só uma nota final para dizer o seguinte ao Luisão: um capitão do Benfica, depois de acabar um jogo na Luz, NÃO PODE ser o primeiro a correr para os balneários. Nunca em caso de derrota e também não quando ganhamos. Qual foi a pressa? Ias apanhar o avião? TODOS os jogadores têm obrigação de saudar os adeptos no final da partida, especialmente se ganhamos, e um capitão ainda mais. Nós não atiramos as vossas camisolas de volta para o campo como outros, merecemos ser respeitados e a simbose entre a equipa e os adeptos faz-se muito nestes momentos. Ainda bem que estava alguém em campo como o Nuno Gomes, que ficou incrédulo com a deserção da maioria dos colegas, mas ainda conseguiu saudar os adeptos com o Léo (olha, que coincidência...!), Quim e Adu. Espero que tenha sido apenas um momento menos bom da tua parte, Luisão.
P.S. – Para o sorteio da Uefa amanhã, era bom que evitássemos a Fiorentina e o Tottenham. Quanto aos outros, prefiro o Spartak Moscovo (estará em pré-época na altura dos jogos), Helsingborg ou Basileia. O Nürnberg e o Panathinaikos também não são inacessíveis (até porque os gregos são treinados pelo... Peseiro!), mas presumem-se mais complicados que os anteriores.
domingo, dezembro 16, 2007
Miserável
A pior exibição da época só podia resultar numa derrota. Perdemos em Belém (0-1) e devemos ter dito de vez adeus ao título. Em duas jornadas passámos de uma possível distância de um para 10 pontos em relação ao 1º classificado. Se perder é sempre péssimo, uma prestação como a deste jogo é inqualificável. O Camacho tinha avisado durante a semana, mas parece que os jogadores não lhe deram ouvidos. De tal maneira, que o Petit e o Rui Costa se viram obrigados a pedir desculpa aos adeptos no final da partida. Quem levou com o frio que estava e com 30€ em cima (como foi o meu caso, na boa companhia do D’Arcy) merecia um pouco mais de respeito.
Sinceramente nem tenho vontade de escreve sobre o jogo. Não se aproveitou nada. Entrámos pessimamente e nunca conseguimos ser superiores ao Belenenses. A nossa lentidão de processos foi exasperante e também há alguns jogadores que demonstram uma clara quebra de forma. O mais notório é o caso do C. Rodríguez, que desde que voltou da selecção, não parece o mesmo. O Maxi Pereira também não existiu (aquele domínio falhado que lhe permitiria seguir isolado para a baliza foi patético) e o Katsouranis andou sempre perdido no meio-campo. O desgraçado do Cardozo, apesar de ter falhado um golo relativamente fácil, teve muito pouco jogo e é bom que o Camacho se convença que tem que jogar com ele e o Nuno Gomes na maioria dos jogos. As nossas melhores oportunidades (embora fossem muito poucas) deram-se com os dois em campo. O Rui Costa foi o único que fez alguma coisa de jeito na 1ª parte, mas na 2ª esteve irreconhecível. Além disso, falhou muitos passes para o que é habitual. A defesa também não esteve brilhante, sendo o Luisão muito mal batido no lance do golo, ao dar muito espaço ao avançado contrário. O Nélson melhorou na 2ª parte, mas nunca criou desequilíbrios atacantes. O David Luiz também foi dos menos maus, assim como o Léo.
Era importantíssimo conseguir duas vitórias nestes dois jogos antes das férias natalícias, não só para não perder mais pontos para o 1º, como para ganhar confiança, até porque vem aí o mercado do Janeiro e teoricamente podemos melhorar a qualidade da equipa. Mas não, fizemos um jogo displicente e pareceu que entrámos vencidos. Depois de duas vitórias que nos permitiram seguir em frente nas taças, muito sinceramente não percebi esta atitude da equipa.
P.S. – Estes tipos do Belenenses inventam sempre uma nova. No ano passado foi o inefável “e quem salta é pastel... é pastel... é pasteleeeeee”. Este ano lembraram-se de colocar nos altifalantes do estádio em altos berros durante o jogo(!) os cânticos da meia-dúzia de membros da sua claque. Ridículo!
Sinceramente nem tenho vontade de escreve sobre o jogo. Não se aproveitou nada. Entrámos pessimamente e nunca conseguimos ser superiores ao Belenenses. A nossa lentidão de processos foi exasperante e também há alguns jogadores que demonstram uma clara quebra de forma. O mais notório é o caso do C. Rodríguez, que desde que voltou da selecção, não parece o mesmo. O Maxi Pereira também não existiu (aquele domínio falhado que lhe permitiria seguir isolado para a baliza foi patético) e o Katsouranis andou sempre perdido no meio-campo. O desgraçado do Cardozo, apesar de ter falhado um golo relativamente fácil, teve muito pouco jogo e é bom que o Camacho se convença que tem que jogar com ele e o Nuno Gomes na maioria dos jogos. As nossas melhores oportunidades (embora fossem muito poucas) deram-se com os dois em campo. O Rui Costa foi o único que fez alguma coisa de jeito na 1ª parte, mas na 2ª esteve irreconhecível. Além disso, falhou muitos passes para o que é habitual. A defesa também não esteve brilhante, sendo o Luisão muito mal batido no lance do golo, ao dar muito espaço ao avançado contrário. O Nélson melhorou na 2ª parte, mas nunca criou desequilíbrios atacantes. O David Luiz também foi dos menos maus, assim como o Léo.
Era importantíssimo conseguir duas vitórias nestes dois jogos antes das férias natalícias, não só para não perder mais pontos para o 1º, como para ganhar confiança, até porque vem aí o mercado do Janeiro e teoricamente podemos melhorar a qualidade da equipa. Mas não, fizemos um jogo displicente e pareceu que entrámos vencidos. Depois de duas vitórias que nos permitiram seguir em frente nas taças, muito sinceramente não percebi esta atitude da equipa.
P.S. – Estes tipos do Belenenses inventam sempre uma nova. No ano passado foi o inefável “e quem salta é pastel... é pastel... é pasteleeeeee”. Este ano lembraram-se de colocar nos altifalantes do estádio em altos berros durante o jogo(!) os cânticos da meia-dúzia de membros da sua claque. Ridículo!
sábado, dezembro 01, 2007
Sem pernas
Perdemos 0-1 com uma equipa que, se Portugal fosse um país onde o crime não compensasse, deveria estar neste momento a fazer o seu périplo na II Divisão. Por tudo o que aconteceu talvez o resultado mais justo fosse o empate, mas o resultado reflecte muito o que se passou na 4ª feira passada. O clube regional foi fazer turismo a Liverpool, enquanto nós dominámos o campeão europeu durante grande parte do jogo. Só que as pernas não dão para tudo e hoje isso notou-se muito claramente. Não conseguimos ser a equipa pressionante, que luta até ao último minuto e consegue resultados, que vínhamos sendo.
A posteriori é mais fácil dizer isto, mas acho que não era preciso ter dotes de adivinho para suspeitar que muito dificilmente poderíamos, com os mesmos jogadores, manter o ritmo de jogo que aplicámos frente ao Milan. O clube regional jogou com quatro jogadores novos em relação ao glorioso jogo europeu e notou-se a diferença. Se é verdade que há jogadores insubstituíveis, acho que o Camacho esteve mal ao não colocar o Binya de início. O Petit vem de uma lesão e já na 4ª feira tinha demonstrado não estar a 100%, o que é perfeitamente natural. Ainda por cima, na próxima 3ª feira vai ter que jogar de certeza por causa do castigo do camaronês. Perdemos muitas bolas no meio-campo e não havia ninguém com capacidade física para as recuperar. Por outro lado, o C. Rodríguez confirmou hoje o que se viu frente ao Milan, não parecendo o mesmo jogador que nos levou às costas durante uma série de jogos. A selecção, a lesão que teve e as viagens não lhe fizeram nada bem. E aqui o Camacho esteve novamente mal, ao mantê-lo em campo durante os 90’. Quando entrou o Adu deveria ter sido ele a sair e não o Nuno Gomes, que finalmente estava a jogar com o Cardozo ao lado. Por último, considero que o Camacho também errou ao fazer entrar o Di María antes do Adu. Já frente ao Milan, o argentino não esteve nada feliz e hoje voltou a não estar. Releva-se demasiado individualista e demora muito tempo a soltar a bola, enquanto o americano teve logo um remate perigoso assim que entrou e é mais objectivo.
Mas o mais importante é que em jogo decisivos não se podem falhar golos como o do Nuno Gomes logo no primeiro minuto. Ainda por cima, vi na TV que a bola nem sequer ia à baliza! Perdemos logo aí a melhor oportunidade que tivemos em todo o jogo. Os primeiros 10’ foram mesmo o período em que conseguimos empurrar mais o clube regional, mas a partir daí e até ao intervalo foram eles a tomar conta do jogo. A muito habilidosa arbitragem do Sr. Jorge Sousa nesses minutos iniciais, ao inventar uma série de faltas inexistentes a favor do clube regional, cortando muitas vezes a pressão que fazíamos, também teve a sua quota-parte de influência na mudança das coisas. Assim, foi natural que eles criassem mais oportunidades do que nós e não espantou o golo com que chegaram à vantagem pouco antes do intervalo. Golo esse que aconteceu numa perda de bola do C. Rodríguez em zona proibida que permitiu ao artista de circo fazer a única coisa de jeito durante a partida toda. Mas infelizmente acabou por ser decisiva. Na 2ª parte, o clube regional consentiu-nos o domínio e tivemos logo aos 46’ uma grande oportunidade outra vez pelo Nuno Gomes, mas desta vez com um bom remate que o Helton defendeu para canto. Rematámos mais que o adversário, mas as bolas que não iam para fora eram invarialvelmente chutadas com muito pouca força. E sem força física não conseguimos fazer a pressão que nos tem dado tantas vitórias nos últimos minutos.
Individualmente acho que o Nuno Gomes foi dos menos maus do Benfica, mas a exibição da equipa não foi mesmo nada de especial. O Rui Costa esteve razoável, mas quando assim é dificilmente conseguimos criar desequilíbrios suficientes. O Maxi Pereira foi outro que mudou do dia para a noite em relação ao Milan e o Katsouranis também esteve muito discreto. A defesa teve algumas dificuldades com a velocidade que o meio-campo do clube regional imprimiu especialmente durante a 1ª parte, mas o Léo foi importante na 2ª quando se fartou de descer pelo seu flanco.
O clube regional voltou a alargar a diferença quando ainda nem chegámos a meio do campeonato. Continuo com bastante fé nesse ser que trocou valores morais por títulos (um prostituto, portanto) de seu nome Jesualdo Ferreira, mas o campeonato ficou mais longe. Estou bastante pessimista para 3ª feira, especialmente em termos da resposta física que iremos dar, mas quem sabe se uma prematura eliminação das competições europeias (que será sempre uma desgraça) não nos permitirá melhorar em termos de campeonato. As coisas estão mais difíceis, mas em teoria estamos a quatro pontos do 1º lugar.
A posteriori é mais fácil dizer isto, mas acho que não era preciso ter dotes de adivinho para suspeitar que muito dificilmente poderíamos, com os mesmos jogadores, manter o ritmo de jogo que aplicámos frente ao Milan. O clube regional jogou com quatro jogadores novos em relação ao glorioso jogo europeu e notou-se a diferença. Se é verdade que há jogadores insubstituíveis, acho que o Camacho esteve mal ao não colocar o Binya de início. O Petit vem de uma lesão e já na 4ª feira tinha demonstrado não estar a 100%, o que é perfeitamente natural. Ainda por cima, na próxima 3ª feira vai ter que jogar de certeza por causa do castigo do camaronês. Perdemos muitas bolas no meio-campo e não havia ninguém com capacidade física para as recuperar. Por outro lado, o C. Rodríguez confirmou hoje o que se viu frente ao Milan, não parecendo o mesmo jogador que nos levou às costas durante uma série de jogos. A selecção, a lesão que teve e as viagens não lhe fizeram nada bem. E aqui o Camacho esteve novamente mal, ao mantê-lo em campo durante os 90’. Quando entrou o Adu deveria ter sido ele a sair e não o Nuno Gomes, que finalmente estava a jogar com o Cardozo ao lado. Por último, considero que o Camacho também errou ao fazer entrar o Di María antes do Adu. Já frente ao Milan, o argentino não esteve nada feliz e hoje voltou a não estar. Releva-se demasiado individualista e demora muito tempo a soltar a bola, enquanto o americano teve logo um remate perigoso assim que entrou e é mais objectivo.
Mas o mais importante é que em jogo decisivos não se podem falhar golos como o do Nuno Gomes logo no primeiro minuto. Ainda por cima, vi na TV que a bola nem sequer ia à baliza! Perdemos logo aí a melhor oportunidade que tivemos em todo o jogo. Os primeiros 10’ foram mesmo o período em que conseguimos empurrar mais o clube regional, mas a partir daí e até ao intervalo foram eles a tomar conta do jogo. A muito habilidosa arbitragem do Sr. Jorge Sousa nesses minutos iniciais, ao inventar uma série de faltas inexistentes a favor do clube regional, cortando muitas vezes a pressão que fazíamos, também teve a sua quota-parte de influência na mudança das coisas. Assim, foi natural que eles criassem mais oportunidades do que nós e não espantou o golo com que chegaram à vantagem pouco antes do intervalo. Golo esse que aconteceu numa perda de bola do C. Rodríguez em zona proibida que permitiu ao artista de circo fazer a única coisa de jeito durante a partida toda. Mas infelizmente acabou por ser decisiva. Na 2ª parte, o clube regional consentiu-nos o domínio e tivemos logo aos 46’ uma grande oportunidade outra vez pelo Nuno Gomes, mas desta vez com um bom remate que o Helton defendeu para canto. Rematámos mais que o adversário, mas as bolas que não iam para fora eram invarialvelmente chutadas com muito pouca força. E sem força física não conseguimos fazer a pressão que nos tem dado tantas vitórias nos últimos minutos.
Individualmente acho que o Nuno Gomes foi dos menos maus do Benfica, mas a exibição da equipa não foi mesmo nada de especial. O Rui Costa esteve razoável, mas quando assim é dificilmente conseguimos criar desequilíbrios suficientes. O Maxi Pereira foi outro que mudou do dia para a noite em relação ao Milan e o Katsouranis também esteve muito discreto. A defesa teve algumas dificuldades com a velocidade que o meio-campo do clube regional imprimiu especialmente durante a 1ª parte, mas o Léo foi importante na 2ª quando se fartou de descer pelo seu flanco.
O clube regional voltou a alargar a diferença quando ainda nem chegámos a meio do campeonato. Continuo com bastante fé nesse ser que trocou valores morais por títulos (um prostituto, portanto) de seu nome Jesualdo Ferreira, mas o campeonato ficou mais longe. Estou bastante pessimista para 3ª feira, especialmente em termos da resposta física que iremos dar, mas quem sabe se uma prematura eliminação das competições europeias (que será sempre uma desgraça) não nos permitirá melhorar em termos de campeonato. As coisas estão mais difíceis, mas em teoria estamos a quatro pontos do 1º lugar.
domingo, novembro 25, 2007
A 7ª vez
Vencemos em Coimbra por 3-1 e alcançámos a 5ª vitória seguida para o campeonato. Além disso, seguindo uma tradição camachiana é a 7ª vez que marcamos golos nos últimos cinco minutos de jogo, sendo que somente em Milão não evitámos a derrota. Portanto, são seis jogos em que estes golos são essenciais. Podem chamar-lhe sorte, vaca, o que quiserem, mas parece-me que é algo mais do que isso. Em 18 partidas com o Camacho, haver quase 40% delas em que conseguimos este feito não pode ser só coincidência. Parece-me mais o resultado do querer, do nunca desistir e jamais baixar os braços. E isto acaba por ter os seus frutos.
Para este encontro em Coimbra tivemos duas baixas muito importantes, o Maxi Pereira e o C. Rodríguez (malditas selecções!), e além disso gastámos uma substituição logo aos 10’, quando o Nuno Assis se magoou (não sei se não foi penalty, mas enfim...) e foi substituído pelo Cardozo. O David Luiz recuperou o seu lugar na defesa e o Katsouranis voltou ao meio-campo, alinhando juntamente com o Binya, Rui Costa e Di María. A consequência prática da saída do Nuno Assis foi a deslocação do maestro para a direita, o que penalizou bastante a construção do nosso jogo atacante. A partida estava equilibrada, mas o Luís Filipe resolveu dar um brinde à sua antiga equipa na sequência de um livre directo, ao fazer uma brilhante assistência quando tentava aliviar a bola, colocando-a nos pés do Lito, que rematou de primeira para golo aos 24’. A nossa defesa demonstrava alguma insegurança, mas nenhuma equipa merecia estar em vantagem naquela altura. Reagimos muito bem e dois minutos depois o Di María fez o seu primeiro remate de jeito (já não era sem tempo...) desde que chegou ao Benfica e a bola foi ao poste. Na recarga, o Nuno Gomes também rematou bem, mas o guarda-redes Ricardo (obrigado, Domingos, por colocares o Pedro Roma no banco!) defendeu bem. Aos 32’ tivemos um livre perto da área e mais uma vez marcámo-lo de forma indirecta, com dois toques e remate. Só que a acção do Nuno Gomes na barreira impediu o defesa de chegar a tempo à bola e assim o Rui Costa pode fazer a igualdade. Passei rapidamente de pior que estragado por não rematarmos directamente (ainda reminiscências do lance semelhante em Glasgow) para a euforia do golo!
Na 2ª parte, e conforme já sucedeu em ocasiões anteriores, não entrámos nada bem. Não conseguimos ter o controlo do jogo e empurrar a Académica para o seu meio-campo. De tal modo, que demorámos uma eternidade a rematar à baliza. Vendo isto, o Camacho promoveu o regresso do Petit aos 60’, tirando o Katsouranis (deixámos assim de ter totalistas no campeonato), quando eu preferia ter visto o Binya a sair, porque este já tinha sido avisado por duas vezes pelo Sr. Olegário Benquerença, e se levasse mais um amarelo não jogaria frente ao clube regional. Felizmente, o camaronês portou-se bem até final da partida. Logo no minuto seguinte, o Rui Costa tem uma abertura das dele e isola o Di María, só que este estava ligeiramente fora-de-jogo e assim o seu remate à barra já não contou. Dois minutos depois, o Camacho esgotou as substituições, entrando o Adu para o lugar do Nuno Gomes. Devo confessar que não gostei da substituição, até porque o Rui Costa se vinha queixando e arriscávamo-nos a jogar com dez até final. Por outro lado, estávamos empatados e tirávamos um avançado. Mas o que é certo é que melhorámos com esta troca. O Rui Costa voltou para o seu lugar natural e o americano foi colocar-se na direita. Com o reforço do meio-campo, conseguimos finalmente empurrar o jogo para a baliza da Académica. Aos 81’ o maestro inicia bem uma jogada, abrindo para o Di María na esquerda, que centra atrasado, devolvendo-lhe a bola, mas o Rui Costa falha clamorosamente o pontapé de primeira quando estava em excelente posição para marcar. O lance não era fácil, mas o maestro tinha obrigação de fazer melhor. E aos 85’, o guarda-redes Ricardo justificou a fezada do Domingos em colocá-lo, saindo a destempo a um lançamento lateral do Binya, permitindo que a bola sobrasse para o Luisão, que de calcanhar(!) a enviou para a baliza. Não satisfeito com a saída a destempo, o guarda-redes adversário ainda se deu ao luxo de falhar a defesa, quando tentava recuperar o seu lugar na baliza, permitindo que a bola passasse por cima da sua mão. A tradição, ao contrário do que eu já começava a duvidar, manteve-se! E ainda tivemos o bónus de mais um golo do Adu, aos 93’, num remate fora da área, em que pareceu igualmente que o guarda-redes poderia ter feito melhor.
Não fizemos um jogo muito conseguido e individualmente não é fácil apontar alguém de caras, mas o Rui Costa terá sido o melhor. O Di María teve bons momentos, mas falta-lhe aparecer mais em jogo, como faz o C. Rodríguez. Com o Nélson operacional, espero sinceramente que a opção pelo Luís Filipe acabe depressa, se bem que ele tenha vindo a acertar mais nos centros. Mas quando faz assistências para golos do adversário está tudo dito. O Adu voltou a justificar que se aposte nele mais vezes e o Cardozo pareceu ainda não totalmente recuperado da agressão do Ricardo Silva. O resto da equipa esteve a um nível mediano, sendo no entanto de salientar o bom regresso do David Luiz, que nem pareceu ter estado tanto tempo lesionado.
A sete dias de receber o clube regional era imperioso vencer e com o empate dos lagartos em Matosinhos, já temos seis pontos de vantagem em relação a eles. Vem aí a semana mais difícil da época, mas tendo finalmente todo o plantel operacional, estou confiante que, como diria o outro, poderemos fazer “coisas bonitas”.
Para este encontro em Coimbra tivemos duas baixas muito importantes, o Maxi Pereira e o C. Rodríguez (malditas selecções!), e além disso gastámos uma substituição logo aos 10’, quando o Nuno Assis se magoou (não sei se não foi penalty, mas enfim...) e foi substituído pelo Cardozo. O David Luiz recuperou o seu lugar na defesa e o Katsouranis voltou ao meio-campo, alinhando juntamente com o Binya, Rui Costa e Di María. A consequência prática da saída do Nuno Assis foi a deslocação do maestro para a direita, o que penalizou bastante a construção do nosso jogo atacante. A partida estava equilibrada, mas o Luís Filipe resolveu dar um brinde à sua antiga equipa na sequência de um livre directo, ao fazer uma brilhante assistência quando tentava aliviar a bola, colocando-a nos pés do Lito, que rematou de primeira para golo aos 24’. A nossa defesa demonstrava alguma insegurança, mas nenhuma equipa merecia estar em vantagem naquela altura. Reagimos muito bem e dois minutos depois o Di María fez o seu primeiro remate de jeito (já não era sem tempo...) desde que chegou ao Benfica e a bola foi ao poste. Na recarga, o Nuno Gomes também rematou bem, mas o guarda-redes Ricardo (obrigado, Domingos, por colocares o Pedro Roma no banco!) defendeu bem. Aos 32’ tivemos um livre perto da área e mais uma vez marcámo-lo de forma indirecta, com dois toques e remate. Só que a acção do Nuno Gomes na barreira impediu o defesa de chegar a tempo à bola e assim o Rui Costa pode fazer a igualdade. Passei rapidamente de pior que estragado por não rematarmos directamente (ainda reminiscências do lance semelhante em Glasgow) para a euforia do golo!
Na 2ª parte, e conforme já sucedeu em ocasiões anteriores, não entrámos nada bem. Não conseguimos ter o controlo do jogo e empurrar a Académica para o seu meio-campo. De tal modo, que demorámos uma eternidade a rematar à baliza. Vendo isto, o Camacho promoveu o regresso do Petit aos 60’, tirando o Katsouranis (deixámos assim de ter totalistas no campeonato), quando eu preferia ter visto o Binya a sair, porque este já tinha sido avisado por duas vezes pelo Sr. Olegário Benquerença, e se levasse mais um amarelo não jogaria frente ao clube regional. Felizmente, o camaronês portou-se bem até final da partida. Logo no minuto seguinte, o Rui Costa tem uma abertura das dele e isola o Di María, só que este estava ligeiramente fora-de-jogo e assim o seu remate à barra já não contou. Dois minutos depois, o Camacho esgotou as substituições, entrando o Adu para o lugar do Nuno Gomes. Devo confessar que não gostei da substituição, até porque o Rui Costa se vinha queixando e arriscávamo-nos a jogar com dez até final. Por outro lado, estávamos empatados e tirávamos um avançado. Mas o que é certo é que melhorámos com esta troca. O Rui Costa voltou para o seu lugar natural e o americano foi colocar-se na direita. Com o reforço do meio-campo, conseguimos finalmente empurrar o jogo para a baliza da Académica. Aos 81’ o maestro inicia bem uma jogada, abrindo para o Di María na esquerda, que centra atrasado, devolvendo-lhe a bola, mas o Rui Costa falha clamorosamente o pontapé de primeira quando estava em excelente posição para marcar. O lance não era fácil, mas o maestro tinha obrigação de fazer melhor. E aos 85’, o guarda-redes Ricardo justificou a fezada do Domingos em colocá-lo, saindo a destempo a um lançamento lateral do Binya, permitindo que a bola sobrasse para o Luisão, que de calcanhar(!) a enviou para a baliza. Não satisfeito com a saída a destempo, o guarda-redes adversário ainda se deu ao luxo de falhar a defesa, quando tentava recuperar o seu lugar na baliza, permitindo que a bola passasse por cima da sua mão. A tradição, ao contrário do que eu já começava a duvidar, manteve-se! E ainda tivemos o bónus de mais um golo do Adu, aos 93’, num remate fora da área, em que pareceu igualmente que o guarda-redes poderia ter feito melhor.
Não fizemos um jogo muito conseguido e individualmente não é fácil apontar alguém de caras, mas o Rui Costa terá sido o melhor. O Di María teve bons momentos, mas falta-lhe aparecer mais em jogo, como faz o C. Rodríguez. Com o Nélson operacional, espero sinceramente que a opção pelo Luís Filipe acabe depressa, se bem que ele tenha vindo a acertar mais nos centros. Mas quando faz assistências para golos do adversário está tudo dito. O Adu voltou a justificar que se aposte nele mais vezes e o Cardozo pareceu ainda não totalmente recuperado da agressão do Ricardo Silva. O resto da equipa esteve a um nível mediano, sendo no entanto de salientar o bom regresso do David Luiz, que nem pareceu ter estado tanto tempo lesionado.
A sete dias de receber o clube regional era imperioso vencer e com o empate dos lagartos em Matosinhos, já temos seis pontos de vantagem em relação a eles. Vem aí a semana mais difícil da época, mas tendo finalmente todo o plantel operacional, estou confiante que, como diria o outro, poderemos fazer “coisas bonitas”.
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