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quarta-feira, julho 13, 2016

Portugal - 1 - França - 0 (a.p.)

E o impensável aconteceu! Somos campeões da Europa de futebol! O dia 10 de Julho vai sempre ser lembrado como o dia mais importante da história do futebol português. Podemos sentir maior alegria quando são os nossos clubes a ganhar (não vejo mal nenhum nisso e obviamente fiquei muito mais contente com o tricampeonato), mas a dimensão que esta conquista atingiu a nível mundial é incomparável. E a alegria que se sentiu no país (e fora dele – as imagens de Timor são incríveis) extravasa (e muito) as fronteiras do futebol. Aliás, basta perguntar a qualquer emigrante (e as televisões entrevistaram centenas deles) a importância que isto tem para a vida deles. E, podem crer, quando vivemos fora de Portugal sentimos o país de outra maneira. Não tenham dúvidas disso! Há quem prefira armar-se em racional e frio, e desvalorizar um triunfo destes. Eu prefiro celebrá-lo.

Disse a algumas pessoas antes do jogo que estava com alguma fezada para o mesmo. Logo eu, que sou um pessimista inveterado! Por três razões:
1) Porque há 12 anos éramos a equipa da casa e, contrariando todas as previsões, perdemos uma final contra a…Grécia;
2) Porque neste Europeu apresentámos um futebol muito parecido ao da… Grécia em 2004!
3) Porque há 41 anos que não ganhávamos à França e nada faria mais sentido do que quebrar este jejum numa final do Europeu em pleno… Stade de France! Ou seja, uma vitória nossa permitiria fechar um círculo quase perfeito.
(Há que dizer que só tive esta fezada, porque para todos os efeitos não era o Benfica e, se perdêssemos, o meu desgosto não seria de todo comparável ao que tive em Amesterdão e Turim, por exemplo.)

Tivemos nos minutos iniciais um bom lance do Nani, que atirou por cima, mas confesso que, quando o C. Ronaldo se lesionou aos 8’ num choque com o Payet, vi (acho que todos vimos) a coisa tornar-se muito negra. Aliás, a cara dele a olhar para o banco logo na altura não augurava nada de bom. Ainda fez um esforço para continuar, saiu duas vezes de campo, mas não dava mais e acabou por ser substituído aos 25’ pelo Quaresma, mais uma vez lavado em lágrimas. Como na final de 2004. E aqui começa a fazer mais sentido o lado verdadeiramente cinematográfico de toda esta conquista. Perdíamos o nosso melhor jogador, como é que era possível ganharmos à equipa anfitriã? A uma selecção que da última vez que derrotámos eu nem era nascido?! A nossa melhor hipótese eram os penalties, mas ainda estávamos a uma hora e meia deles! A França carregou (e bem) e o Rui Patrício foi decisivo. Para mim, foi de longe o melhor jogador da final. Aliás, não foi surpresa para mim, porque o Rui Patrício tem-me dado várias alegrias ao longo dos anos…! :-) Quatro ou cinco defesas decisivas dele e uma bola do Gignac ao poste ao minuto… 92 (eu nem queria acreditar… logo no minuto 92!) e conseguíamos chegar ao prolongamento.

Entretanto, já tinha entrado aos 78’ o Éder para o lugar do Renato Sanches. Foi a última substituição de Portugal (o Moutinho já tinha substituído o Adrien). O Éder?! Perdão, sr. Eng. Fernando Santos, o Éder em vez do Renato?! Mas o senhor está maluco? Agora deve achar que vamos ganhar o Europeu com um golo do Éder, não? Um ponta-de-lança que só tinha marcado três golos pela selecção (em jogos particulares) em 27 internacionalizações! O que é certo é que, logo desde que entrou, a bola começou a ficar mais tempo retida no nosso ataque e o homem ganhou lances de cabeça e fez boas tabelinhas. Afinal, não foi assim tão mal pensado… Mas daí a marcar o golo da vitória… Só se isto fosse um filme, não…?! O filme tornou-se realidade ao minuto 108! Que golão num remate fora da área, quase sem balanço, com o corpo todo desengonçado! Épico, épico! Até final, só faltou ao C. Ronaldo entrar em campo com as indicações que dava no banco, mas a equipa aguentou estoicamente e os franceses quase nem criaram perigo.

Quanto mais penso nisto, mais acho que somos privilegiados por termos assistido a algo deste calibre conseguido desta maneira. Só um argumentista muito rebuscado se lembraria de um guião assim: em sete jogos, só ganhar um nos 90’(!); terceiro lugar num grupo com a Hungria, Islândia e Áustria, e mesmo assim calhar no lado oposto do quadro onde estavam França, Alemanha, Espanha, Itália e Inglaterra(!), selecções que só se encontraria na final; chegar a essa mesma final perante a equipa da casa, que há quatro décadas não se conseguia derrotar, perder o melhor jogador logo no início e ganhar o jogo com um golo do jogador mais contestado e gozado dos 23! Incrível! In-crí-vel!

VIVA PORTUGAL!

quarta-feira, julho 06, 2016

Portugal - 2 - País de Gales - 0

Contra todas as expectativas, estamos na final do Euro! Estou desconfiado que só o Fernando Santos é que se levava a sério ao dizer, desde o início, que íamos à final. O que é certo é que lá estamos. Com um sorteio favorável, não há como esconder isso, mas igualmente com mérito.

No final da 1ª parte, eu disse “espero sinceramente que com o mesmo desfecho, mas os nossos jogos conseguem ser piores do que os da Grécia em 2004”. Tínhamos acabado de assistir a mais uns entendiantes 45’ de um jogo onde Portugal interveio. Na 2ª parte, lá nos consciencializámos que havia uma baliza onde era suposto meter a redondinha e ganhámos com muita naturalidade, porque somos melhores que os galeses. O C. Ronaldo marcou um belo golo de cabeça depois de um centro do Raphael Guerreiro num canto aos 50’ e três minutos depois rematou de fora da área, e o Nani desviou a bola do guarda-redes. Até final, defendemos muito bem, o País de Gales não teve praticamente oportunidade nenhuma de golo e o nosso primeiro triunfo nos 90’(!) foi mais que merecido.

O homem do jogo foi naturalmente o C. Ronaldo com um golo (igualou o Platini com nove golos em Europeus, mas o francês só necessitou de um enquanto o madeirense vai no quarto) e uma assistência (involuntária). O Bruno Alves fez a estreia para substituir o lesionado Pepe e não foi o animal do costume, sendo dos melhores em campo, assim como o José Fonte. O Danilo está em bem melhor forma do que o William Carvalho (e espero que jogue na final), que felizmente estava castigado. O Renato não fez um jogo tão bom como os anteriores, mas estava a subir quando foi substituído pelo André Gomes (que continua a jogar devagar e parado). Também gostei do Adrien.

Amanhã saberemos se iremos defrontar a Alemanha ou a França. Têm sido dois pesadelos sempre que jogámos contra eles, mas acho que preferia os alemães, porque a outra é a equipa da casa que ganhou sempre Europeus e Mundiais quando jogou no seu país.

sexta-feira, julho 01, 2016

Polónia - 1 - Portugal - 1 (3-5 pen.)

Eliminámos ontem a Polónia nos penalties e estamos nas meias-finais do Euro 2016. Mais um empate nos 90’, que desta vez se estendeu para os 120’, mas, ao contrário da partida frente à Croácia, nesta fomos superiores e a vitória assenta-nos bem.

Entrámos completamente desconcentrados e logo aos 2’ o Lewandowski inaugurou o marcador depois de um falhanço incrível do Cédric. No entanto, tivemos o mérito de não nos irmos abaixo e conseguimos a igualdade pelo Renato Sanches aos 33’ num remate fora da área, depois de uma excelente tabelinha com o Nani, que foi ligeiramente desviado por um defesa. Antes disso, pareceu-me que ficou um penalty por marcar por empurrão pelas costas ao C. Ronaldo, mas o sr. Félix Brych traz-nos péssimas recordações… A partir daqui, as equipas foram mais cautelosas e o jogo foi um longo bocejo. O C. Ronaldo falhou duas oportunidades clamorosas (uma em cima dos 90’ depois de uma assistência brilhante do Moutinho e outra já no prolongamento, em que rematou com o pé esquerdo em vez do direito), o Rui Patrício segurou o empate numa outra ocasião, mas ambas as selecções estavam mais preocupadas em não sofrer do que em marcar. Nos penalties, tivemos sorte em sermos os primeiros a marcar e todos os cinco remataram sem hipóteses para o Fabianski. Destaque para o Renato Sanches que não se coibiu de marcar (e que pontapé!) e para o penalty da vitória do Quaresma.

O Renato Sanches voltou a ser eleito o homem do jogo e mais do que justificou a titularidade, aproveitando a lesão do André Gomes. O Eliseu também substituiu em bom nível (especialmente defensivo) o lesionado Raphael Guerreiro. Voltei a gostar do Adrien a meio-campo, ao contrário do João Mário e William Carvalho, cuja lentidão é exasperante (nomeadamente deste último, mas como vai ficar de fora nas meias-finais, pode ser que a coisa melhore). O Rui Patrício esteve muito seguro e defendeu o único penalty da noite. O Pepe foi imperial e o José Fonte também esteve muito bem perante o Lewandowski.

O País de Gales, que ganhou surpreendentemente à Bélgica por 3-1 (mas de forma totalmente merecida), é o último adversário no caminho para a final. Em cinco jogos, temos quatro empates e só uma vitória. Mas estou como o Fernando Santos: é para o lado que eu durmo melhor. Não damos espectáculo, não jogamos um futebol por aí além, não conseguimos sequer ganhar nos 90’, mas estamos nas meias-finais do Europeu de futebol. E o que importa no final é isso.

sábado, junho 25, 2016

Croácia - 0 - Portugal - 1 (a.p.)

Quando todos já pensávamos que íamos a penalties, o Quaresma marcou aos 117’ e estamos nos quartos-de-final do Euro 2016. Perante o adversário mais difícil que encontrámos até agora (de longe), fizemos a nossa melhor exibição. O Fernando Santos tirou o Vieirinha, Ricardo Carvalho e Moutinho, colocando o Cédric, José Fonte e Adrien e a equipa melhorou substancialmente. Foi uma partida sem grandes oportunidades, mas tacticamente evoluímos sobremaneira em relação ao regabofe perante os húngaros.

Durante os 90’, o jogo esteve bastante fechado e uma mão basta para contar os lances de perigo das duas equipas (e ainda ficam a sobrar dedos…). Nós subimos bastante de produção com a entrada do Renato Sanches (que surpresa…!) aos 50’ para o lugar do lentíssimo André Gomes e foi dele a nossa melhor jogada, numa tabelinha com o João Mário, mas com o remate do Renato a sair muito torto. Por volta da hora de jogo, há um lance na área croata que me pareceu penalty sobre o Nani. No prolongamento, a Croácia veio para cima de nós e teve duas oportunidades flagrantes: uma saída em falso do Rui Patrício num canto só não deu golo, porque a bola bateu na cara do Vida em vez da testa e noutro cruzamento o Perisic atirou ao poste. Na resposta, fizemos o golo: arrancada do Renato desde o meio-campo, abertura para o Nani na esquerda, assistência para o único remate(!) do C. Ronaldo em duas horas de futebol, defesa do Subasic e o Quaresma só teve de encostar de cabeça na recarga (pareceu o Gaitán contra o Zenit…). Até final, ainda apanhámos um susto, mas o remate do Vida passou a rasar o poste.

Se o futebol fosse uma questão de merecimento, provavelmente não teríamos passado. Mas felizmente não é. Fomos inteligentes na abordagem à partida, os jogadores que entraram fizeram-no muitíssimo bem (mérito para o Fernando Santos) e o Renato foi considerado o homem do jogo. Iremos agora defrontar a Polónia nos quartos-de-final e espera-se que esta subida de produção seja para continuar.

quinta-feira, junho 23, 2016

Hungria - 3 - Portugal - 3

Terceiro jogo, terceiro empate. Numa das piores fases de grupos de sempre, conseguimos a qualificação para os oitavos-de-final sem ganhar nenhuma partida. Ficámos em terceiro lugar e, caso não tivesse havido alargamento do número de selecções participantes, teríamos vindo para casa. Isto num grupo em que estávamos com a Hungria, Áustria e Islândia. Acho que não é preciso dizer mais nada…

Quando entrámos em campo, já sabíamos que o empate nos bastaria. E a equipa deu mostras disso nos primeiros minutos, ao jogar a duas velocidades: devagar e parada. Só que a Hungria resolveu abanar as coisas e fez o 0-1 aos 19’ pelo Gera. Nós sentimos muito o golo e não fizemos nada para merecer o 1-1 pelo Nani aos 42’ depois de uma óptima abertura do C. Ronaldo. Mas o que interessa é que marcámos. Quando se esperava que o golo e o intervalo nos acalmasse, assistimos a uma 2ª parte de loucos. Aos 47’, o Dzsudzsák marcou um livre, a bola desviou no André Gomes na barreira e foi para dentro da nossa baliza. Três minutos depois, o C. Ronaldo surgiu finalmente e marcou um dos melhores golos do Europeu, de calcanhar depois de um centro do João Mário. Mas aos 55’, novo remate do Dzsudzsák de fora da área, novo desvio desta feita do Nani e Portugal de fora dos oitavos outra vez. O Quaresma entrou e aos 62’ cruzou para a cabeça do C. Ronaldo fazer o 3-3. Voltámos a entrar nos oitavos. Pouco depois, a Hungria começou a pagar a sorte dos ressaltos nos golos e atirou uma bola ao poste. Até final, o C. Ronaldo ainda nos poderia ter dado a vitória, mas o remate saiu por cima. Entretanto, no outro jogo, a Islândia e a Áustria estiveram empatadas até ao último minuto, quando os islandeses marcaram e ficaram com o 2º lugar do grupo, atirando-nos para o terceiro que, em termos de adversários futuros, é bastante mais simpático.

Destaque óbvio para o C. Ronaldo com dois golos e uma assistência. Mas, se calhar, era melhor alguém dizer-lhe que não é preciso estar sempre a rematar à baliza… Remates a 35 ou 40 m da baliza têm poucas hipóteses de dar em golo… É só estragação de jogo. A entrada do Renato Sanches ao intervalo mexeu (e de que maneira!) com a equipa e, por exemplo, fez com que o João Mário subisse imenso de produção. No entanto, a defesa está uma desgraça, o Ricardo Carvalho já era, o William fez figura de corpo presente no meio-campo e o Eliseu não substituiu nada bem o lesionado Raphael Guerreiro.

Como a Croácia derrotou a Espanha, iremos encontrá-la nos oitavos em vez de nuestros hermanos. A benesse dos islandeses fez com que só possamos defrontar a França, Inglaterra, Itália, Espanha ou Alemanha na final! Mas não nos deixemos enganar, se não conseguimos ganhar à Islândia, Áustria ou Hungria, não estou mesmo nada a ver como poderemos, a manter o mesmo nível exibicional, ganhar aos croatas. A não ser que a estratégia passe por ir sendo apurado sempre nos penalties até à final… Já sei que há-de vir gente falar da Itália de 82, que também teve três empates na fase de grupos e depois foi campeã do mundo, mas é impossível alguém não ficar preocupado com o que a selecção (não) tem mostrado até agora. Arriscamo-nos a sair sem honra nem glória. O que, principalmente depois do discurso do “vamos lá para ganhar o Euro”, vai parecer muito mal. Esperemos que, ao fim de três jogos, as coisas melhorem daqui para a frente.

domingo, junho 19, 2016

Portugal - 0 - Áustria - 0

Segundo jogo, segundo empate de Portugal. E lá voltamos nós à matemática do apuramento na última jornada, contas essas que são muito fáceis: ou ganhamos ou teremos a pior prestação de sempre em fases finais de grandes competições.

O Fernando Santos colocou o Quaresma de início, juntamente com o C. Ronaldo e o Nani, voltando portanto ao 4-3-3, e o que é certo é que a exibição foi melhor do que no jogo anterior. Tivemos algum azar, com duas bolas aos postes, uma delas num penalty falhado pelo C. Ronaldo aos 79’, mas o maior problema é que não podemos fazer quase 50 remates em dois jogos e marcar apenas um golo. Outro aspecto que voltou a ser negativo foram as substituições: o João Mário tinha sido dos piores frente à Islândia e foi o primeiro a sair do banco, e o Rafa só entrou aos 88’ quando o Nani já não fazia nada há muito tempo.

Para quem chegou ao Europeu a dizer que era favorito a ganhá-lo, a coisa não está muito famosa. Temos mais que equipa para ganhar à Hungria, mas também tínhamos para vencer a Islândia e a Áustria. E no entanto…

quarta-feira, junho 15, 2016

Portugal - 1 - Islândia - 1

Contra muitas das expectativas, empatámos ontem na estreia no Euro 2016 perante uma selecção que está a fazer a sua estreia nas grandes provas internacionais. O Nani ainda nos colocou em vantagem aos 31’, mas os islandeses empataram pouco depois do intervalo (50’) pelo Bjarnason. Entrámos muito nervosos e, não fosse o Rui Patrício, poderíamos ter ficado a perder ainda antes dos 10’. Lá nos recompusemos e tivemos o nosso melhor período na última meia-hora da 1ª parte, onde, para além do golo, ainda tivemos mais uma grande ocasião pelo C. Ronaldo depois de ser brilhantemente desmarcado pelo Pepe. A 2ª parte foi mais fraca, sentimos muito o golo e só demos um ar da nossa graça depois das substituições a partir dos 70’. Até final, o C. Ronaldo teve outra grande oportunidade de cabeça, mas atirou à figura e, no último lance da partida, rematou contra a barreira num livre muito perigoso.

Quando se deixa em Portugal um lateral tricampeão e se coloca um extremo adaptado na lateral-direita (Vieirinha), não se devem esperar muitos milagres. Duvido que o André Almeida não cortasse de cabeça a bola do golo islandês… Para além disso, o Fernando Santos demorou eternidades a fazer substituições, porque o meio-campo já não estava a funcionar bem desde há muito tempo. Bastou entrar o Renato para ver a diferença abissal em relação ao Moutinho, João Mário e mesmo André Gomes. Infelizmente, só esteve 20’ em campo. Para além disso, o Quaresma também deveria ter entrado mais cedo, porque não havia ninguém para imprimir velocidade ao nosso jogo nas alas.

Este balde de água fria teve o condão de fazer descer à terra muito boa gente que achava que éramos favoritos de caras. Obviamente que nada está perdido, mas um pouco de humildade nunca fez mal a ninguém.