Como é que foi possível nós termos permitido a ressurreição de uma equipa que estava mais que derrotada ao intervalo é algo que eu ainda tento perceber. Ou melhor, até é relativamente fácil, bastava eu aqui copiar o post do jogo anterior. Quando há lugares cativos na equipa, é natural que estas coisas aconteçam. O meio-campo do Benfica deu um estrondo enorme na 2ª parte e do banco não vieram as respostas devidas. A entrada do Binya (para não dizer que deveria ter sido titular) era imprescindível para estancar a pressão dos lagartos, mas infelizmente no banco não se percebeu isto. E como me custa muito dizer mal de jogadores do Benfica que eu aprendi a respeitar e que também não é por causa deste jogo que eu vou achar que têm que ser corridos a pontapé, vou ficar por aqui. Mas lá que um ou dois deles deveriam ter sido substituídos mais cedo, isso é indesmentível.
Como referi várias vezes, era inadmissível o Benfica passar mais uma época sem ganhar nada. E, tal como disse aqui, se por acaso isso acontecesse, o culpado teria um rosto. Espero que ele se assuma e que nos venha pedir desculpas públicas. Sim, porque nós todos, especialmente os 9.000 que fizemos o sacrifício de ir ao WC, não merecíamos isto.
P.S. – Não foi por aí que perdemos, re-pi-to, não foi por aí que perdemos, mas assistimos a mais uma arbitragem habilidosíssima do Sr. Jorge Sousa. O critério dos amarelos é para rir (para lances iguais, se era verde não levava, se era vermelho claro que sim) e muitas vezes o campo parecia inclinado. O lance do Di María é duvidoso (ele já vai a arrastar o pé, quando é efectivamente tocado pelo Rui Patrício), mas de duas coisas tenho a certeza: 1) se fosse ao contrário, era penalty de certeza; 2) foi mais penalty que o lance do Moreira sobre o Silva no 1º derby no novo Estádio da Luz. E claro que há um agarrão do Tonel ao Luisão na sequência de um canto, quando o resultado ainda estava 0-2. Se fosse ao contrário, eu imagino a choradeira que não haveria!