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sexta-feira, fevereiro 10, 2023
INFAME
Uma extraordinária exibição do Sr. Tiago Martins e do VAR Sr. Fábio Melo eliminou-nos da Taça de Portugal ao perdermos nos penalties (4-5) com o Braga na Pedreira, depois de 1-1 nos 120’. Aliás, foram precisos estes reforços de peso para nos conseguirem derrotar, dado que enquanto houve igualdade numérica fomos indiscutivelmente a melhor equipa e subjugámos o Braga.
Não me apetece muito falar deste jogo, porque quando somos CLAMOROSAMENTE ROUBADOS desta forma vil todas as considerações sobre o futebol jogado passam necessariamente para segundo plano. Com a mesma equipa que defrontou o Casa Pia e o Rafa e Gonçalo Ramos no banco, entrámos muito fortes e inaugurámos o marcador aos 15’, numa cabeçada do Gonçalo Guedes na sequência de um centro do David Neres depois de um canto curto. Dominávamos claramente a partida e pouco depois o mesmo Gonçalo Guedes leva um toque no pé de apoio quando se ia virar na área, mas claro que para dois LADRÕES encartados como o Sr. Tiago Martins e o Sr. Fábio Melo não foi nada e nem valeu a pena ir ver as imagens... Aos 31’ o Bah tornou a fazer uma idiotice enorme em Braga, desta vez pisando o tornozelo do Pizzi e indo naturalmente para a rua. Aí já o VAR Sr. Fábio Melo soube chamar o Sr. Tiago Martins para ir ver...! Desconcentrámo-nos com a expulsão e o Braga não demorou muito a empatar, aos 36’, também num canto, com o Al Musrati a desviar ao segundo poste sem nenhuma marcação. O Roger Schmidt, aquando da expulsão, tirou (e mal) o Gonçalo Guedes para colocar o Gilberto na lateral direita. Deveria obviamente ter saído o David Neres, que não tem perfil nenhum para andar a dar luta aos defesas. A situação foi corrigida ao intervalo, tendo entrado o Gonçalo Ramos.
Na 2ª parte, apesar de estarmos com menos um, conseguimos equilibrar as coisas e o Braga nunca conseguiu criar grande perigo, tirando dois remates dos Horta bem defendidos pelo Vlachodimos. Até que aos 53’, os Srs. Tiago Martins e Fábio Melo coroaram a sua magnífica exibição com um lance só ao alcance dos predestinados: o Racic pisa o Aursnes da mesma maneira que o Bah fez ao Pizzi, mas num verdadeiro golpe de asa aqueles dois senhores mostraram... amarelo! A razão é muito simples: o jogador em causa não tinha a camisola do Benfica vestida. Ora, como a missão destes dois GATUNOS foi roubarem-nos a possibilidade de seguirmos em frente na Taça, não se poderiam dar ao luxo de deixar o jogo em igualdade numérica, porque nós já tínhamos demonstrado ser muito mais fortes do que o adversário nessas circunstâncias. Lances iguais, decisões diferentes, se isto não é ESPOLIAÇÃO evidente, digam-me o que é, por favor. Até terminar a partida, ainda deu para expulsar também o Morato com um segundo amarelo já em cima dos 120’, o que foi relativamente fácil dado que o primeiro foi mal mostrado...
Nos penalties, todos marcaram, excepto o Aursnes, que marcou de um modo igual ao que tinha feito frente ao Portimonense, também defendido pelo guarda-redes. Foi pena, porque o norueguês, juntamente com o João Mário, foi dos nossos melhores jogadores. Mas, no geral, toda equipa se bateu muito bem em condições muito difíceis.
Tal como as épicas roubalheiras de Isidoro Rodrigues no célebre Varzim – Benfica de 2001/02, ou esta de 2010/11, o jogo de ontem teve o condão de me tirar do sério e ficar fora de mim. É que, quando é clarinho como a água que estamos a ser ASSALTADOS à vista de todos, a indignação é difícil de conter. Concordo plenamente com as declarações do Rui Costa no final e espero que nunca deixemos de denunciar arbitragens tão MISERÁVEIS como esta.
quarta-feira, janeiro 11, 2023
Difícil
Ganhámos ontem ao Varzim na Póvoa por 2-0 e estamos nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Estava com imenso medo deste jogo, porque desde criança que me lembro que é sempre dificílimo lá ganharmos, como prova o facto de não o termos conseguido fazer nas últimas seis deslocações (incluindo esta eliminação). Mais: há 38 anos, desde 1985, que não conseguíamos sair de lá com uma vitória! O facto de esta ser semana de derby tornava esta partida ainda mais perigosa, porque poderia haver o perigo de a cabeça dos nossos jogadores estar já nesse jogo.
O Roger Schmidt só inovou nos centrais, com o Lucas Veríssimo e Morato, tendo o resto da equipa sido jogadores que têm jogado nos últimos tempos, com natural destaque para o regresso do Enzo Fernández e para a entorse que impediu o Rafa de alinhar. Não poderíamos ter começado melhor, com um golão de livre do Grimaldo logo aos 4’. O espanhol tem estado absolutamente fabuloso nas bolas paradas este ano, que invariavelmente têm ido à baliza. Apesar do golo madrugador, mantivemos o ritmo no sentido de tentarmos aumentar a vantagem, para podermos ter um resto do jogo mais tranquilo, mas caíamos sempre no enorme erro de fazer muitos rodriguinhos na altura de rematar à baliza. Era sempre dado um toque a mais, parecia que queríamos entrar com a bola pela baliza adentro.
Na 2ª parte, o Varzim, que alinha na Liga 3, criou-nos bastantes dificuldades durante uns bons 20’. Valeu-nos que o Vlachodimos se mostrou muito seguro. O João Mário já tinha substituído o David Neres, que aparentemente só ia jogar 45’, ao intervalo e aos 55’ o Florentino substituiu o inconsequente Draxler. A entrada deste foi decisiva para reequilibramos as coisas no meio-campo e também me pareceu que o Varzim se foi ressentindo fisicamente à medida que o jogo decorria. Era fundamental marcarmos o segundo para nos precavermos de uma surpresa idêntica à do Caldas e, depois de alguns desperdícios, isso aconteceu aos 78’ pelo Enzo Fernández bem assistido pelo Chiquinho. Até final, não mais o Varzim criou perigo e nós também não tivemos arte nem engenho para aumentar a vantagem.
Para mim, o melhor do Benfica foi o Florentino, apesar de só ter jogado parte da 2ª parte. Foi fundamental para colocar um tampão no meio-campo, até porque era o Chiquinho que estava a jogar no lugar dele. Chiquinho, que voltou a fazer um bom jogo, em três posições diferentes! Outro que entrou muito bem foi o João Mário, que está indiscutivelmente em boa forma. O Enzo Fernández voltou a jogar, marcou um golo e faço votos para que esta novela-Chelsea tenha acabado definitivamente. Espero que a lesão do Grimaldo não seja impeditiva de jogar contra a lagartada, porque é insubstituível. O Aursnes também me parece a subir de forma, mas de qualquer maneira não gosto de o ver jogar atrás do ponta-de-lança. Ao invés, o Gonçalo Ramos esteve um pouco fora do jogo, apesar do seu espírito combativo, e o Draxler, a continuar assim, pode regressar a Paris durante este mês. Não acrescenta nada à equipa, não cria nenhum desequilíbrio e só ter técnica não chega. Quanto a quem entrou, o Gil Dias faz-me ter esperança de ainda poder alinhar pela equipa principal do Benfica...
Teremos uma ida complicadíssima a Braga nos quartos-de-final, mas antes disso o nosso foco está no derby na Luz no próximo domingo. Uma vitória nossa constituirá uma prova de força muito grande e colocará todos os adversários em sentido. Para que isto aconteça, era muito importante que não tivéssemos baixas por lesão.
sexta-feira, novembro 11, 2022
Qualificados
Voltámos a vencer o Estoril na Amoreira, desta feita por 1-0, na passada 4ª feira e qualificámo-nos para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. Demonstrando um respeito pela competição, que é uma lufada de ar fresco em relação aos últimos 25 anos (três taças ganhas...! Nunca é demais repetir: é uma vergonha para nós!), o Roger Schmidt manteve a equipa titular e nem fez a rotação habitual na baliza. E ainda bem!
Já se esperava que a partida fosse diferente da de domingo e isto confirmou-se. O Benfica não apresentou os mesmos níveis físico, o que é normal, e o Estoril conseguiu defender bem melhor, para além de ter feito algumas alterações, que lhe permitiu chegar mais vezes à nossa área, sem, no entanto, criar muito perigo para o Vlachodimos. Quanto a nós, com o David Neres em detrimento do Chiquinho, tivemos duas grandes ocasiões para marcarmos na 1ª parte, num livre do Grimaldo à barra e num remate do Rafa, isolado só com o guarda-redes pela frente, que ainda tocou poste. Já perto do intervalo, foi o António Silva a atirar por cima num canto com um remate de pé esquerdo.
A 2ª parte começou praticamente com o vermelho directo ao Francisco Geraldes por ter derrubado o Rafa, que seguia isolado para a baliza. No livre que se seguiu, o Grimaldo obrigou o guarda-redes Dani Figueira a uma defesa para canto. Pouco depois, foi o Rafa com um remate cruzado da direita a dar outra vez trabalho ao guarda-redes. Perante dez jogadores, o nosso domínio acentuava-se e foi com estranheza que vi o Roger Schmidt limitar-se a trocar de pontas-de-lança, tirando o Musa para entrar o Henrique Araújo. Achei que precisávamos de mais poder de fogo na frente, mas o que é facto é que marcámos pouco depois: aos 66’, cruzamento do João Mário para a área, saída a soco do Dani Figueira, que acerta mal na bola, ficando esta à mercê do pontapé-de-bicicleta do David Neres no ressalto. Um golão, apesar de ter nascido de um frango. Em inferioridade numérica, percebeu-se que o Estoril só poderia marcar num erro nosso. No entanto, apesar da pouca frescura física, fomos tentando marcar sempre o segundo golo, mas a pontaria não esteve afinada. Em cima dos 90’, o António Silva teve um erro de posicionamento, mas felizmente o Benchimol não conseguiu dominar bem e a bola acabou nas mãos do Vlachodimos.
Em termos individuais, o David Neres foi o melhor e não só pelo golo, o que não é de espantar dado que também era dos que se apresentava mais fresco. O Enzo Fernández voltou às boas exibições e, em relação ao Florentino, parece que a sobrecarga de jogos não passa por ele. O Otamendi foi outro que esteve intratável. Quanto aos restantes, estiveram todos num plano aceitável com a equipa a controlar bem o jogo, sem se expor a muitos riscos.
Veremos o que nos reserva o sorteio da próxima 2ª feira, mas o objectivo é sempre o mesmo: chegar ao Jamor e vencer a competição.
P.S. – Na passada 2ª feira, houve sorteio de Champions e finalmente tivemos sorte (pelo menos, no papel)! Calho-nos o Club Brugge. Estiveram no grupo do CRAC, mas, em termos teóricos, eram o mais fácil que podíamos apanhar. Cabe-nos em campo confirmar este favoritismo para chegarmos aos quartos-de-final.
segunda-feira, outubro 17, 2022
Inenarrável
Só nas grandes penalidades (5-3) conseguimos eliminar o Caldas da Liga 3 na 3ª eliminatória da Taça de Portugal no passado sábado, depois do 1-1 ao fim dos 120’ de jogo. Gostei bastante das declarações do Roger Schmidt antes da partida, a chamar a atenção para o vergonhoso facto de nós termos três taças de Portugal conquistadas nas últimas 25 edições. No entanto, a resposta da equipa foi o que se viu... Estivemos muito perto de ter uma reedição do Gondomar!
Demonstrando respeito por esta competição, o nosso treinador fez alguma rotação da equipa, mas mesmo assim ainda conservou alguns titulares (António Silva, Grimaldo, Florentino, Enzo Fernández e João Mário). Porém, a 1ª parte foi absolutamente de fugir, dado que não criámos nenhuma flagrante oportunidade de golo. Metemos uma bola na baliza, mas o Aursnes estava claramente fora-de-jogo. Já do outro lado, vimos uma bola bater no poste, depois de defendida pelo Helton Leite, que me pareceu ter mais do que tempo para a atirar para fora.
Na 2ª parte, o Roger Schmidt lançou o Diogo Gonçalves e Musa para os lugares do Florentino e Rodrigo Pinho e nos primeiros minutos lá mostrámos algum futebol. Inaugurámos o marcador aos 53’ num belo lance individual do Musa, na única coisa que fez de jeito enquanto esteve em campo (sempre foi melhor do que o Rodrigo Pinho, que nem se viu). Pouco depois, o mesmo Musa com dois colegas ao lado, preferiu rematar duas vezes contra o guarda-redes(!) e a oportunidade perdeu-se. O Grimaldo ainda atirou uma bola ao poste num livre lateral, todavia, perante uma equipa dois escalões abaixo e a ganhar, esperava-se que a partida estivesse decidida. Só que aos 74’ um erro clamoroso do António Silva fez com que o Gonçalo Barreiras se isolasse e rematasse por entre as pernas do Helton Leite. Foi um tremendo balde de água fria que a corda se tenha partido por onde menos se esperava... Pressionámos nos minutos finais e durante todo o prolongamento, não faltou a providencial bola na barra, desta vez pelo Enzo Fernández, mas fomos mesmo para os penalties, onde tivemos o mérito de os marcar a todos muito bem. Do outro lado, houve um falhanço logo no primeiro que acabou por ser o decisivo na nossa qualificação para a ronda seguinte e outro em que o Helton Leite defende... para dentro da nossa própria baliza!
Por manifesta vergonha, não vou destacar ninguém positivamente. Mas não foi pelo Enzo Fernández, nem pelo Aursnes que íamos sendo eliminados. Ao invés, houve ali muito boa gente que desperdiçou a oportunidade e cuja continuidade no Benfica deverá ser questionada. Se não aproveitam jogos contra estas equipas para se destacarem, o que é que estão a fazer no plantel...? É um dos grandes objectivos da época, o treinador está sintonizado com o pensamento de muitos de nós e depois arriscamos uma vergonha desta maneira. Não se compreende, nem se aceita.
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