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segunda-feira, janeiro 30, 2006

Bestialidade

Adriaanse atacado no Olival

Os adeptos do Benfica são uns animais! Como é possível terem ido ao Olival, disfarçados com adereços azuis e brancos, esmurrar, pontapear e partir os vidros do carro do treinador do clube regional?! Sim, só podem ter sido os apoiantes do “inimigo” (presidente do clube regional dixit) a fazer isto. Os adeptos do clube regional jamais fariam uma coisa destas ao seu próprio treinador. Afinal, estão na frente do campeonato e até aumentaram a vantagem sobre o 2º classificado. É impossível que a animalidade dos seus adeptos fosse ao extremo de tentar agredir o seu treinador, ainda por cima estando em 1º lugar, ou será que não?

P.S. – O que se passou é paradigmático daquele clube e a razão pela qual eu me recuso a mencioná-lo. Dir-me-ão que nem todos os adeptos são assim. Provavelmente é verdade, mas o presidente é apoiado e apoia-se em animais daqueles e não se vê nenhum adepto civilizado a fazer-lhe frente em eleições. Por outro lado, como é que não se pode confundir um clube com uma pessoa que o comanda há ¼ da sua história?

domingo, janeiro 29, 2006

A conquista da época

Ponto prévio: a vitória dos lagartos no Estádio da Luz por 3-1 é perfeitamente justa. Foram de longe a melhor equipa em campo e demonstraram mais vontade de vencer do que nós, que fizemos um dos piores jogos da época. É sabido que as equipas pequenas fazem das partidas frente ao Benfica os grandes jogos da época. Ainda por cima, os lagartos têm como objectivo primeiro de todos os anos ganhar ao Benfica e só depois é que vem a conquista de títulos. Daí que os seus adeptos devam estar eufóricos, porque a temporada já está ganha. Posto isto, não percebo como foi possível o Benfica ter preparado tão mal este jogo, principalmente em termos mentais. Deveríamos estar capacitados para ter de enfrentar um adversário que vinha dar tudo por tudo na Luz. Em vez disto, fizemos um jogo desastrado e desconcentrado, e a equipa deixou-se envolver na (perigosa) euforia dos adeptos devido à série de vitórias seguidas que vínhamos obtendo.

Estes lagartos são de facto uma raça muito especial. Quando tudo parece perdido não há como um jogo frente ao Benfica para os espicaçar. Quantas vezes foram eles a casa do clube regional em condições semelhantes e ficaram longe de comer a relva como o fizeram hoje (e geralmente fazem sempre) frente a nós? Agora que ganharam os dois jogos frente ao Benfica, já podem dedicar-se a lutar contra as equipas do seu campeonato (Nacional, Braga, V. Setúbal, etc.) tal como disse o presidente do Nacional, numa declaração que ninguém dos lagartos rebateu (concentrados que estão sempre no colo do Benfica). E se for preciso perderem em casa para ajudar o clube regional a continuar à nossa frente, não tenhamos dúvidas que a maioria dos seus adeptos irá defender esta solução. Já no ano passado muitos deles ficaram aborrecidos com a vitória em casa frente ao clube inominável, porque isso era favorável ao Glorioso.

Curiosamente até entrámos bem no jogo, pressionantes como de costume, apesar de não termos criado grandes situações de golo. Foi “sol de pouca dura”, os lagartos rapidamente tomaram conta do meio-campo, porque o Manduca não recuava para apoiar o Petit e o Beto e assim ficávamos em inferioridade numérica naquela zona nevrálgica do terreno. Para além disto, perdemos a maioria das bolas disputadas, o que não é nada habitual. Os lagartos pareciam que estavam em superioridade numérica, tal a facilidade com que recuperavam o esférico. Perante isto, caiu do céu o indiscutível penalty a nosso favor (é preciso ser muito cego para levantar uma faixa a dizer “Apito Encarnado” como a claque dos lagartos fez na altura da grande penalidade). O Simão desta vez atirou para o lado esquerdo do guarda-redes, enganando-o. Quando se esperava que o golo nos tranquilizasse e pudéssemos explanar o futebol que temos vindo a exibir, nada disto aconteceu. Os lagartos voltaram à carga e até ao intervalo foi uma sorte não terem marcado golos, já que tiveram mais de uma oportunidade para isso.

Na 2ª parte, quando se esperava uma reacção do Benfica ao rumo do jogo, tudo se manteve na mesma. Superioridade lagarta no meio-campo, pressão sobre a nossa defesa e nós sem conseguirmos sair decentemente para o ataque. O Koeman finalmente mexeu na equipa e colocou o Manuel Fernandes (saindo o inoperante Manduca) para tentar equilibrar as coisas, mas o sentido de jogo pouco mudou. E foi com naturalidade que os lagartos chegaram ao empate num penalty que no estádio me pareceu precedido de pé em riste do Liedson sobre o Beto, mas que confirmei na televisão que é apenas a lentidão deste que fez com que tenha pontapeado o adversário em vez da bola. Pouco depois, o Beto saiu e estreou-se o Marcel numa tentativa óbvia do Koeman de ganhar o jogo. Logo na altura esta substituição pareceu-me um pouco precipitada, porque estávamos finalmente em igualdade numérica no meio-campo e com ela poderia correr-se o risco de desequilibrar a equipa. Foi o que acabou por acontecer. Apesar de termos dois pontas-de-lança, o que é certo é que a bola quase não chegou a condições a nenhum deles. Os lagartos continuavam mais personalizados e um erro crasso do Alcides permitiu que a bola pontapeada pelo Ricardo chegasse ao Liedson, que teve um bom trabalho sobre o Luisão e depois marcou um grande golo. Ainda tentámos reagir, mas já foi mais com o coração do que a cabeça. E foi na sequência de um lance em que o Marcel falha a conclusão depois de um cabeceamento do Luisão, que outro grande erro do Alcides fez com que o Liedson se isolasse, contornasse o Moretto (que foi muito pouco lesto a sair dos postes) e acabasse com as dúvidas acerca do vencedor.

O jogo de ontem serviu (espero eu) para acabar de vez com algumas opções estranhas do Koeman. As coisas tinham corrido razoavelmente até agora, mas tendo o Benfica os dois melhores laterais a actuar em Portugal (Nélson e Léo), sempre achei estranho que não jogassem os dois, cada um na sua posição de origem. Com a exibição do Alcides ontem, espero que este assunto fique arrumado de vez. O grande erro do Koeman não foi ter actuado com ele desde o início (como disse, as coisas até tinham corrido bem), mas antes não o ter substituído ao intervalo, já que na 1ª parte o lado direito da nossa defesa foi um passador. Por outro lado, o Manduca ainda não justificou ser titular do Benfica. Pode ser uma boa solução para o banco e sempre que foi o substituto entrou bem no jogo, mas isto nunca aconteceu quando alinhou de início (e já lá vão três partidas). O Anderson também fez um jogo péssimo e fez-me ter saudades do Ricardo Rocha, que tem contra si o facto de se fazer (quase) sempre expulsar em jogos grandes. De futuro, e apesar disto, dar-lhe-ia uma oportunidade porque me parece um jogador mais musculado que o Anderson e que consequentemente impõe mais respeito aos adversários.

Espero que esta derrota não se torne em algo mais do que aquilo que é: um percalço na luta pelo título. É certo que, se o clube regional ganhar, a diferença volta a aumentar para seis pontos, mas ainda só agora é que começou a 2ª volta. Outros celebram as vitórias frente ao Benfica como as grandes conquistas do ano (ainda falam dos 7-1 numa época em que nós fizemos a dobradinha), para nós este deverá ser apenas um desaire corrigível. Afinal de contas, ao contrário de outros clubes, ainda podemos ganhar tudo esta época…

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Referências

Vamos ser campeões! Esta minha afirmação pode parecer extemporânea nesta altura, mas na última semana aconteceram duas situações nos nossos rivais que me fizeram ficar bastante optimista (eu, que até sou um pouco pessimista): o Vítor Baía relegado para o banco de suplentes e a saída do Beto dos lagartos. E até digo mais, temos uma oportunidade soberana para reassumirmos a hegemonia do futebol nacional nos próximos anos se soubermos preservar o que temos de bom e único neste momento: um plantel onde existem jogadores que são referências do clube. Basta olhar para as grandes equipas europeias (Juventus, Milan, Barcelona, Real Madrid, Chelsea, Manchester United, Bayern) e verificar que não há nenhuma que não tenha pelo menos dois/três jogadores titulares que são verdadeiros porta-estandartes do clube com bastantes anos de casa.

Ora, são precisamente estas referências que os nossos rivais perderam em simultâneo nesta semana. O início da época já tinha sido produtivo quando o Co Adriaanse relegou o Jorge Costa para a bancada e colocou pressão sobre o Vítor Baía ao afirmar publicamente que estava indeciso quanto à escolha do guarda-redes. Bastou o primeiro frango dele, para o holandês se virar para o Helton. Ainda por cima, na partida em que o Baía iria completar 400 jogos na I Divisão. Uma crueldade que nem a mim me passaria pela cabeça (ok, se calhar passaria…). Para tornar as coisas ainda melhores, o Pedro Emanuel, o outro sobrevivente da tragédia (a vitoriosa campanha europeia de há dois anos), também foi para o banco. Olha-se para a equipa titular do clube regional e não há um único jogador que seja uma referência do clube. O Ricardo Costa é obviamente ainda muito novo para o ser, apesar de estar bem identificado com a mentalidade daquele clube ou não fosse ele um dos melhores caceteiros do futebol português. Por outro lado, o Lucho Gonzaléz, por muito bom jogador que seja, só chegou este ano e já capitaneou a equipa, o que quer dizer muito acerca desta perda de identidade do clube regional. Identidade esta que foi bastante elogiada nos anos em que o clube regional (muito graças aos cafezinhos com leite e rebuçadinhos, é certo) ganhava campeonatos ao quilo. Jogadores como o João Pinto, André, Bandeirinha, Paulinho Santos e Secretário, mesmo quando deixaram de ser titulares indiscutíveis, mantinham-se no plantel para fazer a transição para os que chegavam.

Os lagartos, depois de no ano passado deixarem sair pela porta pequena o Pedro Barbosa e o Rui Jorge, fizeram o mesmo ao Beto e só o Sá Pinto deverá ter uma saída digna no final da época. O que quer dizer que para o ano o capitão deverá ser o Custódio ou o Miguel Garcia. I rest my case! Aliás, o próprio Sá Pinto já alertou para este facto, mas os lagartos continuam todos muito preocupados com o suposto colo do Benfica e não conseguem enxergar mais nada à frente (nem a circunstância de terem sido mais uma vez comidos pelo clube regional na aquisição de um jogador ligado ao Nacional da Madeira). Não serão jogadores como o Liedson ou o Polga que poderão ocupar esta posição, ou não bastasse o Natal para os fazer pensar quão doloroso deve ser vestir uma camisola horrível como aquela parecida com a dos presidiários…


Quanto a nós temos neste momento quatro jogadores que são titulares e capitães de equipa: Simão, Nuno Gomes, Luisão e Petit. Mesmo que o Simão saia no fim do ano, os restantes três devem ficar, pelo que a sucessão estará garantida. Por outro lado, há ainda o Ricardo Rocha, o Moreira e o Mantorras, que apesar de não terem feitio de capitães, também possuem bastantes anos de casa. Aquela que foi a grande pecha num passado não muito distante (era o João Pinto e o Preud’homme entre uma cambada de coxos que chegavam e partiam todos os anos) deixou de existir. Se soubermos construir os plantéis vindouros à volta destas referências, o futuro estará garantido. Para além da óbvia vantagem de os adeptos se reverem naqueles que estão em campo a suar a camisola como sendo dos nossos e não apenas assalariados recentes do clube, poderemos sonhar em alcançar metas há muito inatingidas. Eu sei que é colocar “a carroça à frente dos bois”, mas porque não o tricampeonato…?

P.S. – Os extremos da vida fazem com que o dia de ontem, 25 de Janeiro, seja, pelos melhores e pelos piores motivos, inesquecível para qualquer benfiquista. Parabéns, Eusébio. R.I.P. Fehér.

terça-feira, janeiro 24, 2006

O post do ano

E passados somente vinte e três dias do mês de Janeiro do ano da graça de dois mil e seis eis que surge o post do ano. Parabéns, D’Arcy! Podemos seguir para 2007...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

A 7ª consecutiva

Ganhar com relativa tranquilidade, mesmo sem jogar bem, parece que é a nossa receita para este ano. A vitória por 3-1 frente ao Gil Vicente em Barcelos teve a novidade de ser a primeira para o campeonato em que demos a volta ao marcador (a única até agora em toda a época tinha sido frente ao… Manchester United!). É natural que, com o plantel que temos agora, estejamos mais exigentes em relação às exibições do Glorioso, mas enquanto formos ganhando está tudo bem.

Todavia, tenho que dizer que não gostei da maneira como jogámos. Demos mais facilidades defensivas do que é habitual, não estivemos tão bem na recuperação da posse de bola e houve alguma desconcentração e relaxamento a seguir a estarmos em vantagem no marcador, apenas amenizada na parte final em que contra-atacámos com perigo. O jogo começou praticamente com um lance idiota do Simão que fez um penalty desnecessário sobre o Carlitos. Um jogador do Benfica, principalmente com as responsabilidades de um capitão, não pode ter uma entrada daquelas na grande-área, numa situação do jogo em que o adversário ainda tinha defesas pela frente e não apresentava perigo imediato. Apesar da boa estirada do Moretto, lá se foi o recorde de oito jogos em branco. No entanto, a nossa reacção foi boa e pouco depois houve um penalty a nosso favor, que confesso que achei algo duvidoso. Há efectivamente mão do jogador do Gil Vicente que corta a bola, só que ela vem ressaltada do seu pé quase à queima-roupa e não me pareceu que fosse intencional. O Simão atirou como de costume para o lado direito do guarda-redes, que se estirou para o lado contrário. A dez minutos do final da 1ª parte veio o 2º golo, no melhor lance do jogo e um dos melhores que construímos na época até agora. O Petit abre para a direita, o Nuno Gomes centra atrasado e no limite da grande-área o Geovanni remate de primeira sem hipótese para o guarda-redes. Na 2ª parte tivemos um golo anulado logo de início por fora-de-jogo milimétrico do Nuno Gomes e, quando o Gil Vicente estava a tentar equilibrar as coisas, acontece o golo mais ridículo do campeonato. Um atraso para o guarda-redes (que dizem as regras de bom senso nunca deve ser feito na direcção da baliza), este falha o pontapé e a bola entra nas redes! A partir daqui ficámos com o jogo praticamente ganho, mas, em vez de isso permitir alguma tranquilidade para jogarmos melhor e tentarmos aumentar o resultado, permitimos a resposta do Gil Vicente, que chegou a enviar uma bola ao poste. Na parte final melhorámos, no entanto ainda deu para me chatear com o Nuno Gomes, que não pode falhar daquela maneira três lances de baliza aberta, que a serem concretizados lhe ajudariam e de que maneira a distanciar-se nos melhores marcadores.

Quanto à equipa inicial, o Koeman preparou algumas alterações para este jogo. Por exemplo, o Manduca jogou em vez do Miccoli, mas foi uma relativa desilusão em relação ao que tinha jogado nas partidas em que entrou como substituto. E, ao contrário do que eu esperava, não veio para a ala para permitir ao Geovanni ir para ponta-de-lança. Outra alteração foi a entrada do Alcides para defesa-direito, derivando o Nelson para a esquerda, por causa do bom jogo de cabeça do Gil Vicente, o que se confirmou durante grande parte da partida. Por fim, devido ao castigo do Beto alinhou o Manuel Fernandes que mesmo sem fazer uma exibição por aí além, demonstrou que é muito melhor que o brasileiro, especialmente na transição para o ataque. Em termos individuais não houve nenhum jogador que se destacasse muito acima dos outros. O Nélson terá sido o mais regular e é notável que a sua produção seja constante quer na direita quer na esquerda. O Luisão foi importante nos cortes que fez a alguns cruzamentos perigosos para a área. O Moretto esteve algo indeciso na saída a dois ou três cruzamentos, um aspecto definitvamente a rever. No ataque, o Nuno Gomes esteve bem a servir os companheiros, mas muito mal na finalização. O Simão redimiu-se do penalty cometido ao concretizar o nosso e é sempre importante pelo grau de incerteza que coloca nos defesas adversários pela sua movimentação. O Geovanni esteve algo discreto na direita, mas lá marcou o seu golito quando esporadicamente foi para o meio. Quanto aos substitutos, o Robert fez uma boa assistência para um dos falhanços do Nuno Gomes e o Marco Ferreira teve um bom lance pela direita em que infelizmente centrou para ninguém.

Com um autogolo de um defesa da Naval, o clube regional ganhou e manteve os três pontos de distância. Todos os outros adversários que estavam logo atrás de nós (lagartos, Braga e Nacional) perderam pontos, o que acabou por ser positivo. Para a semana há derby e estou confiante. Todavia, temos que jogar um pouco melhor do que o que temos vindo a fazer. A partida não se afigura fácil, já que irá ser o jogo da época para os lagartos que, se perderem, ficam definitivamente arredados do título. Contudo, com a equipa que temos e pelo que os lagartos têm demonstrado, se não ganharmos será uma grande desilusão.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Satisfeito e preocupado

Com a vinda do Marcel, que ocupa a posição que nos que fazia falta preencher desde o Verão, fechámos as contratações nesta reabertura do mercado. Espero que o brasileiro prove que é um dos melhores pontas-de-lança a actuar em Portugal, mas pelo menos tem características diferentes dos que já tínhamos: é alto, forte e diz-se que joga bem de cabeça. E pelo que vi até agora, também não é nada tosco e tem um forte pontapé. Apesar de vir da Académica, uma equipa mais pequena, tem a vantagem teórica de já estar ambientado ao nosso país.

Basta ter dois olhos na cara para se perceber que o plantel melhorou imenso em termos de qualidade e arrisco mesmo a dizer que há mais de 10 anos (desde a época 1993/94) que não tínhamos tantas e tão boas opções. Por isso, estou bastante satisfeito com o que se passou agora, principalmente com a resolução rápida deste assunto das contratações, ao contrário do que se passou no início da temporada em que os reforços nunca mais chegavam.

Todavia com estas alterações, aconteceu algo que me preocupa: reduzimos substancialmente a quantidade de jogadores portugueses no nosso plantel. No ano passado tínhamos mais de metade (13 em 23) e neste ano se se confirmar as saídas do Nuno Assis (que seria um grande erro!) e do João Pereira teremos 1/3 (8 em 23). Não se trata de modo algum de chauvinismo, mas gosto que haja uma predominância de jogadores nacionais no plantel, porque eles sabem mais o que é que o Benfica representa do que alguém que vem de fora. Mantivemos a espinha dorsal da equipa, mas em relação à segunda linha a identificação dos jogadores com o nosso clube é muito pouca. Para além disso, não sei até que ponto aceitarão de bom grado que só podem jogar 11. E aqui o trabalho do treinador e da restante estrutura dirigente vai ser muito importante. O Bruno Aguiar e o Carlitos não tinham categoria para serem titulares do Benfica, mas não levantavam ondas por ficarem de fora, o que não estou certo que aconteça (pelo menos a longo prazo) com o Karagounis ou o Robert.


Com este retoque do plantel, deixou de haver margem de manobra para não conquistarmos algo mais esta época para além da Supertaça. Espero bem que as nossas esperanças de adeptos não saiam defraudadas.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Capitães decisivos

Os três golos que marcámos contra a Académica permitiram-nos alcançar a sexta vitória consecutiva para o campeonato, feito que já não alcançávamos há cinco anos. Se ganharmos para a semana em Barcelos igualamos a senda vitoriosa de 1998/99. Os golos contra a Briosa foram apontados pelos nossos três capitães (Simão, Luisão e Nuno Gomes) e, graças à magnífica vitória do Estrela da Amadora frente ao clube regional (2-1), estamos agora a apenas três pontos do 1º lugar, o que quer dizer que finalmente (e pela primeira vez desde há muito tempo) dependemos só de nós para voltarmos a ser campeões.

Este jogo já foi um pouco melhor do que o da semana passada contra o Paços de Ferreira, apesar de a Académica nos ter criado mais problemas. Marcámos logo aos quatro minutos através de um penalty muito contestado pelos academistas, mas no estádio deu-me a sensação que tinha sido e as imagens televisivas confirmaram-no. A bola ressalta do pé do defesa para o ar e é a mão dele que provoca o contacto com a bola. Fizemos 10 minutos bastante agradáveis, mas depois baixámos de rendimento com a consequente subida no terreno da Académica. O nível da 1ª parte foi bastante baixo e só tivemos mais uma grande oportunidade num óptimo passe do Beto (olha quem!) a isolar o Nuno Gomes, que permite a defesa do guarda-redes. A 2ª parte foi melhor já que estivemos mais consistentes no ataque, mas mesmo assim passámos por alguns calafrios na defesa. Houve outro lance a merecer grande contestação da Académica. Dentro da nossa área há um remate que bate no cotovelo do Luisão. No estádio pareceu-me penalty, mas em casa vi que estava errado já que o remate é a menos de meio metro (!) do Luisão e este não abre os braços para defender. Apesar de termos criado alguns bons lances de ataque, só conseguimos marcar o golo da tranquilidade a pouco mais de 10 minutos para o final. Na sequência de um canto há uma boa insistência do Nuno Gomes, que tem um pontapé-de-bicicleta em balão para a área perto da linha-de-fundo (não parece que a bola tenha saído) e acaba por fazer uma assistência para o Luisão concretizar de cabeça na sua baliza preferida (lembras-te Ricardo?). O último golo foi o melhor de todos: excelente centro do Manduca e um golo de cabeça à ponta-de-lança do Nuno Gomes mesmo no final do tempo de descontos.

A exibição foi razoável, mas não homogénea tanto em termos de equipa como individualmente. O Moretto fez duas magníficas defesas (a um chapéu e a um pontapé-de-bicicleta) e começa a justificar o alarido à volta da sua contratação. A defesa esteve regular (7º jogo sem sofrer golos), com o Nélson outra vez em bom plano principalmente em termos ofensivos. O Léo, como é seu hábito, também se fartou de apoiar o ataque e nos jogos em casa, perante equipas teoricamente mais fracas, os nossos dois laterais têm que ser estes. No meio-campo o Petit esteve ao seu nível habitual, mas o Beto não, o que quer dizer que jogou melhor que o costume (quanto a mim foi mesmo o nosso melhor jogador na 1ª parte, o que quer dizer muito acerca da nossa exibição nesse período). Como levou o 5ª amarelo não joga para a semana, o que deverá permitir o regresso do Manuel Fernandes ao onze. A grande surpresa da equipa inicial foi a exclusão do Geovanni em favor do Robert e pelo que se viu é uma experiência a não repetir. O francês foi o pior jogador em campo e pareceu totalmente desfasado dos colegas. Jogou grande parte do tempo à direita, o que não o favorece, mas quando passou para a esquerda continuou a fazer asneiras. Quando entrou o Geovanni viu-se logo a diferença. Além disso, o Robert teve uma atitude que não lhe ficou nada bem, que foi antecipar-se ao Miccoli e Simão na conversão de um livre (à semelhança do que fez o Roger ao Van Hooijdonk há alguns anos e que tantos problemas despoletou). O Simão esteve um pouco apagado na 1ª parte, mas melhorou na 2ª e foi muito eficaz no penalty. O Miccoli lutou bastante e jogou um pouco melhor do que contra o Paços de Ferreira, mas continua sem estar feliz na concretização. O Nuno Gomes voltou aos golos e foi novamente um dos melhores da equipa. O Manduca entrou bem outra vez e foi decisivo no 3º golo. O Manuel Fernandes substituiu o Beto e notou-se que está com falta de ritmo. O jogo correu-nos bem, a equipa esteve regular e a vantagem de ter um plantel bastante melhorado é que estamos sempre à espera de algo diferente dos jogadores que entram.

P.S. - O Estrela deu uma grande alegria a todos os desportistas ao derrotar o clube regional. O 2º golo do Estrela tem entrada directa para o anedotário nacional, já que é um frango descomunal do Vítor Baía que tenta defender com o pé, mas vê a bola passar-lhe por baixo do mesmo. Confesso que quando o clube regional reduziu para 2-1 aos 15 minutos da 2ª parte nunca pensei que não chegasse pelo menos à igualdade, até porque um dos fiscais-de-linha estava a ser um grande reforço (3-0 ao Estrela anulado por fora-de-jogo inexistente, pelos menos três cantos inventados a favor do clube regional), mas felizmente que isso não aconteceu. 1º lugar, here we go!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Sem surpresa

Com naturalidade eliminámos o Tourizense por 2-0 e seguimos em frente na Taça de Portugal. Segundo o que se pode ler aí pelos jornais a exibição não foi famosa, mas salvaram-se os golos do Robert e do Nuno Gomes. Jogámos praticamente na máxima força (da equipa titular só faltaram o Nélson, Anderson e Nuno Gomes), mas já se sabe que a motivação para jogar contra equipas de escalões inferiores não é muita, ao contrário destas que fazem sempre o jogo da época. Só marcámos na 2ª parte e em duas situações de bola parada, mas como disse o Koeman estes lances também contam. De destacar o 1º golo do Robert com a camisola do Glorioso e o magnífico toque de calcanhar do Geovanni (novamente a ponta-de-lança) a desmarcar o Nuno Gomes para o 2º. Domingo contra a Académica há mais.

P.S. – Ainda tive esperanças de assistir a um momento histórico ontem à noite: o clube regional ter um resultado negativo graças a um erro do árbitro. Como se sabe, um momento destes só acontece em média de 10 em 10 anos. Mas não, no fim tudo se recompôs. A um penalty duvidoso assinalado por mão (pareceu-me casual) do Marek Cech (coitado deste tipo, se o defesa-esquerdo fosse o César Peixoto nada disto aconteceria, ou não tivesse ele feito já três penalties não assinalados) no início da 2ª parte, sucedeu uma bola no peito do Nélson Veiga da Naval a 10 minutos do fim, que foi rapidamente transformada também num castigo máximo. Some things never change...

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Completamente desnecessário

Segundo A Bola de hoje, o Quim terá pedido ao Koeman para sair do Benfica. Alguém tem dúvidas que, se contra o Paços de Ferreira tivesse jogado o Quim em vez do Moretto, a questão do guarda-redes não seria um problema? Será que o Moretto não compreenderia ficar no banco quando acaba de chegar ao campeão nacional e o seu colega guarda-redes, que foi titular durante grande parte da época da conquista do título e é suplente da selecção vice-campeã da Europa, não sofre golos há quatro jogos? Será que valeu a pena comprar esta guerra num jogo contra o Paços de Ferreira, 11º classificado do campeonato? Será o Moretto assim tão melhor que o Quim que justificasse esta opção? Em jogadores de qualidade semelhante, não seria sensato que fosse o que chega de novo que tivesse que provar que é melhor do que o que já lá está? Esta opção do Koeman abriu uma brecha na coesão do plantel e só espero que isto não tenha consequências no futuro. Seria ridículo termos uma época frustrante porque o treinador tem omeletas a mais e não consegue gerir não a falta, mas o excesso de plantel!

P.S. – Hoje há Taça frente ao Tourizense, uma equipa da III Divisão [correcção: é da II Divisão, o jornal O Jogo estava errado] (não me lembro da última vez que houve um jogo oficial do Benfica fora de casa não-televisionado). O Koeman já alertou os jogadores para este tipo de jogos. No ano passado tivemos o (mau) exemplo do jogo contra a Oliveirense, que ainda por cima foi na Luz. Espero concentração da nossa parte para que no fim não “haja Taça”. Até porque, bem vistas as coisas, esta competição é neste momento a que temos mais hipóteses de ganhar.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Benfica – 2 – Paços de Ferreira – 0

No regresso do campeonato depois das férias natalícias, mantivemos a nossa senda vitoriosa, mas sem as (boas) exibições do final do ano passado, tal como o nosso próprio treinador reconheceu. Mas o mais importante foi termos alcançado a 5ª vitória consecutiva para o campeonato e o 6º jogo seguido sem sofrer golos. Se quisermos ter esperanças de alcançar rapidamente o clube regional é fundamental ganharmos todos os jogos deste mês, já que temos mais dois em casa e vamos a Barcelos. É de primordial importância chegarmos a Fevereiro, e à eliminatória com o Liverpool, com a distância pontual em relação ao clube regional reduzida (ou mesmo superada).

O jogo de hoje mostrou que a pausa natalícia não nos fez muito bem, já que a equipa pareceu algo perra. Não jogámos com muita velocidade, o que perante uma equipa que quando defendia o fazia sempre com bastantes jogadores (mas que conseguiu jogar um futebol agradável, não se remetendo à táctica do autocarro) foi meio-caminho andado para a fraca exibição. Com o Simão finalmente de volta à equipa (até quando?), o Koeman surpreendeu ao colocar o Moretto a titular. Da mesma maneira que no ano passado não entendi o Trapattoni quando, depois do malfadado jogo do Restelo, tirou o Moreia (que tinha sido o nosso melhor jogador) e colocou o Quim, não posso deixar de criticar esta opção do Koeman. Ok, “o treinador é que sabe”, mas não me parece justo que se substitua um guarda-redes que vinha de quatro jogos sem sofrer golos por outro que acabou de chegar. Não está em causa a qualidade do Moretto (grande defesa mesmo no fim do jogo), mas para a coesão de um plantel não me parece saudável que se mexa assim sem razão aparente num posto tão específico e cuja performance é fácil de aferir. Para além disto, o Koeman deslocou o Nélson para a esquerda colocando o Alcides na direita e o Léo no banco. O resto da equipa foi igual ao que tem sido habitual, mas a grande diferença é que agora se olha para o banco e se vê apenas estas opções: Manuel Fernandes, Karagounis, Robert, Manduca e Mantorras. E ainda ficaram de fora o Nuno Assis e o Karyaka. Não há fome que não dê em fartura!

Sem querer estar sempre a bater na mesma tecla, tenho que dizer que para mim o maior problema no jogo de ontem foi a manutenção do Beto a titular. A fluidez do nosso jogo atacante é nitidamente prejudicada por isso e com o Manuel Fernandes e o Karagounis no banco não se compreende muito esta opção. Defensivamente ele até esteve bem, mas a um trinco do Benfica pede-se um pouco mais do que apenas cortar a bola. Ainda conseguiu fazer um ou outro passe lateral em condições, mas organizar jogo não pode ser tarefa dele. Quanto aos reforços, o Robert ainda está em “processo de adaptação” ao futebol português (um eufemismo para não dizer que em meia-hora não fez nada de relevante), levou um cartão amarelo escusado e pareceu um pouco nervoso. O Manduca esteve mais mexido e poderia inclusive ter marcado um golo de cabeça. Quanto à restante equipa, a defesa esteve um pouco mais nervosa que o habitual e a permitir algumas veleidades ao adversário, o que não tem sido normal (faltou o Luisão), o Nélson destacou-se ao marcar o nosso 1º golo com a ajuda de um ressalto num defesa, o Simão teve um remate genial ao poste e fez a assistência para o 2º golo, os pontas-de-lança (Miccoli e Nuno Gomes) não estiveram felizes, particularmente o italiano, e o Geovanni mostrou novamente que é a ponta-de-lança que rende mais (em 12 minutos naquela posição conseguiu marcar um golo).

Em suma, uma vitória em velocidade de cruzeiro num jogo com a maior assistência da época em jogos para o campeonato (53.145 espectadores). Parece que o Benfica finalmente percebeu como se leva as pessoas ao estádio. A ideia do “pack Janeiro” foi um sucesso, como tinha sido a de oferecer um bilhete de borla a quem adquirisse um no jogo contra o Boavista. Se temos um estádio para 65.000 pessoas, é um desperdício só estarem 30.000 a assistir. Este ano temos uma média de 41.290 espectadores em jogos efectuados no nosso estádio, o que é bastante satisfatório. Espero bem que continuemos assim.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Moretto, Marco Ferreira e Manduca

Até ao momento, são estas as contratações de Inverno do Glorioso. Destes três nomes só se falava com alguma insistência do Moretto, já que com os outros dois a comunicação social só ficou a conhecer o interesse do Benfica praticamente com o anúncio da contratação. O que quer dizer que o nosso clube continua a ser discreto nas movimentações que faz no mercado, apesar da muita especulação dos jornais. De facto, as coisas mudaram muito desde há uns anos para cá.

Do actual plantel foram dispensados o Bruno Aguiar, o Carlitos, o Hélio Roque e o João Pereira. Confesso que me assustei quando se falou na possibilidade do Nuno Assis também se ir embora, o que seria um grande erro já que não temos muitos jogadores para a posição “10” e convém não esquecer que a sua presença foi fundamental para a conquista do título no ano passado. Parece que por enquanto esta notícia era só um boato. Quanto às dispensas, o Bruno Aguiar e o Carlitos quase não contavam. Eram claramente os dois jogadores mais fracos do plantel e fico contente por se irem embora (deve ser por empréstimo, mas duvido que voltem). O Hélio Roque vai rodar para o V. Setúbal e é com curiosidade que vou seguir as suas exibições, já que fez uma pré-época razoável, mas estava com o lugar tapado na equipa principal. Quanto ao João Pereira, tenho algumas dúvidas que seja uma decisão acertada já que se é verdade que é um jogador mediano, foi formado no clube, cumpria quase sempre que era chamado e é um jogador útil para ter no banco. De positivo apenas o facto de o Benfica recusar liminarmente a sua saída definitiva.

Em relação aos reforços, considero que podem ser podem boas opções para a 2ª linha. Nenhum deles vai entrar de caras na equipa titular, mas podem ser bons substitutos para uma lesão ou se se quiser dar descanso a algum titular. Tenho alguma curiosidade acerca do Manduca, que já me tinha impressionado desde a época passada. Parece-me bom tecnicamente, marca golos em jogos importantes (Glasgow Rangers, clube regional) e, pelo que dizem os seus antigos treinadores, é forte psicologicamente o que é muito importante para ter sucesso num clube como o nosso (vide o caso do Carlitos). O Marco Ferreira foi a surpresa absoluta de ontem. Ninguém estava à espera que viesse e devo dizer que não sei bem o que esperar desta contratação. Vem para substituir o Carlitos, o que só por si é uma vantagem já que qualquer um neste momento é mais útil do que ele. É um extremo-direito de raiz, elemento que nos fazia falta no plantel, e desde que saiba centrar em condições já ficaremos a ganhar.

Finalmente, o Moretto. Com a indisponibilidade do Moreira até final da época, era necessário alguém para substituir o Quim se assim fosse necessário. Falava-se no Toldo, o que eu achava um grande disparate, já que é um jogador muito caro e seria um desperdício gastar tanto dinheiro num guarda-redes (mesmo que fosse só por empréstimo teríamos de pagar os seus salários). O Moretto apenas sofreu quatro golos em 16 jogos o que não deve ser apenas coincidência, é bastante alto e ágil, mas espero bem que se jogar não faça mais nenhuma gracinha como a que fez ao Miccoli. Higuitas têm piada, mas não a jogar pelo Glorioso...

O que se passou na contratação deste guarda-redes é apenas mais um exemplo da execrabilidade sem limites do clube regional e a razão pela qual eu lhes desejo tudo o que de pior há no mundo. Ponto nº 1: com o Baía e o Helton, para que é que eles queriam outro guarda-redes?! Só para impedir que ele viesse para o Benfica, atitude típica naquele clube e demonstrativa do fair-play que (não) têm (fizeram o mesmo no ano passado com os lagartos em relação ao Paulo Assunção e connosco no caso do Rossato, ambos posteriormente cedidos a outros clubes); Ponto nº 2: é legítimo a lavagem ao cérebro que tentaram fazer ao jogador, cinco horas fechado no Porto e impedido de contactar com o exterior, quando já sabiam que não só ele como o V. Setúbal já estavam comprometidos com outro clube?; Ponto nº 3: voltaram as agressões e ameaças aos dirigentes do Benfica, depois do guarda Abel temos o Sr. Vitor Dinis. A sua figura mafiosa não engana ninguém e era de prever que trabalhasse para o Sr. José Caldeira, empresário do jogador, que é o irmão de um dos administradores da SAD do clube regional.

Muita gente critica o que se viu na televisão com este tipo a levar uma estalada de um dos seguranças do Benfica, mas a grande diferença em relação ao que aconteceu no aeroporto no Brasil é que lá não havia nenhuma câmara para mostrar o que este tipo fez ao Presidente do Benfica. Por norma não sou adepto da violência e lamento que o Benfica se tenha visto envolvido neste caso, mas há que compreender que não estamos a lidar com pessoas, mas sim com animais. E, às vezes, eles só compreendem esta linguagem. Quero ver se para a próxima alguém a mando do clube regional tem as mesmas atitudes em relação ao presidente do Benfica.

P.S. – Parece que o Laurent Robert vai chegar hoje, mas espero que a (possível) 2ª contratação para o lado esquerdo do ataque não signifique a saída do Simão já neste mês...

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Ano Novo

Um óptimo Ano para todos os que visitam este blog, para os desportistas em geral (excluindo, claro, o clube que representa o antónimo desta palavra) e para os benfiquistas em particular. Que 2006 seja ainda mais GLORIOSO que 2005!