sexta-feira, dezembro 21, 2007
Ligeiras melhorias
Voltámos às vitorias ao derrotar o E. Amadora por 3-0. No entanto, estivemos longe de fazer uma boa exibição, tendo a 1ª parte assemelhado-se (e de que maneira!) ao hediondo jogo do Restelo. Após o intervalo as coisas melhoraram e o golo logo aos 52’ ajudou a estabilizar a equipa. Mas é indesmentível que algo vai mal no Benfica. Aquele 1º tempo foi muito estranho.
O Camacho voltou a apostar na mesma equipa do Restelo, só o Binya entrou para o lugar do lesionado Petit. Quanto a mim, ele voltou a errar ao não colocar o Nuno Gomes ao lado do Cardozo. Caramba, estávamos a jogar em casa frente ao Estrela! No entanto, e muito sinceramente, não percebi os jogadores durante os primeiros 45’. Jogaram sempre devagar ou parados. A velocidade era um termo chinês para a maioria deles. Qual foi a ideia? Uma repetição do jogo de Belém era tudo o que nós não queríamos ver. Querem tramar o treinador? O presidente? Os adeptos? Mesmo assim, como o E. Amadora é bastante mais fraco do que o Belenenses, ainda conseguimos criar duas oportunidades, com cabeceamentos do Cardozo e C. Rodríguez. Nada justifica a 1ª parte de certos jogadores, especialmente do Maxi Pereira. Parecia que tinha aterrado de pára-quedas na equipa, tal a forma como tudo lhe saiu mal. O Katsouranis, Nélson e C. Rodríguez também estiveram irreconhecíveis. O Cardozo estava muito desacompanhado e o Rui Costa fazia o que podia, embora não estivesse a fazer um grande jogo. O Di María e o Nuno Gomes começaram a aquecer ainda antes do intervalo, o que indiciava alterações na equipa.
Estranhamente na 2ª parte ficaram o Nélson e o Rui Costa nos balneários para entrarem aqueles dois jogadores. Caiu-me o queixo ao chão! Se o Nélson estava a jogar mal, o Maxi Pereira nem se fala! Mas o que mais me espantou foi mesmo a saída do maestro. O Benfica está acima de tudo e não deve haver vacas sagradas no plantel. No entanto, só quem não tem olhos na cara é que pode achar que o Rui Costa merecia sair ao intervalo. E é isto que me preocupa no Benfica. O que é que se passa? Como é que o Rui Costa sai e o Maxi Pereira ou o Katsouranis ficam? Não foi por uma questão de merecimento, isso é certo, então porque foi? Eu tenho o Camacho por um treinador justo, mas ele não o foi neste jogo. Porquê? Tenho medo que se passe alguma coisa menos boa dentro do plantel. Melhorámos a produção, não porque o Rui Costa saiu, mas devido ao facto de toda a equipa se entregar mais à luta e começar a ganhar mais bolas ao adversário. O golo cedo ajudou e o E. Amadora nunca criou verdadeiro perigo. Não deslumbrávamos, mas controlámos perfeitamente a partida. Com dois avançados na frente, criámos bastantes mais desequilíbrios (ó Camacho, por favor, percebe lá isto!) e as oportunidades foram surgindo, nomeadamente pelo Cardozo, Katsouranis e Nuno Gomes. Até que aos 70’, o David Luiz sofreu uma falta do tamanho do mundo dentro da área e o Cardozo converteu bem o respectivo penalty, atirando para o lado esquerdo da baliza, quando até agora tinha sempre marcado para o lado direito. A partida estava ganha, mas ainda tivemos tempo de marcar mais um, aos 90’, numa boa jogada de contra-ataque do Di María que assistiu muito bem o Nuno Gomes, e de o Cardozo falhar outro, já perto do apito final do árbitro.
Individualmente destacou-se o Di María, que foi o principal desequilibrador da 2ª parte, porque utilizou uma coisa muito simples: velocidade. O Binya esteve bem a recuperar bolas, mas mal no passe. O C. Rodríguez não parece o mesmo jogador que quando chegou, mas mesmo assim melhorou no 2º tempo. O David Luiz também não esteve mal, especialmente quando se incorporou no ataque. Outro que fez um jogo bem acima da média é o maior mistério do Benfica neste momento: Léo. Gostaria muito que me explicassem qual é a dúvida em relação à sua renovação. O homem é titular indiscutível, dá sempre tudo em campo, tem qualidade, está mais que identificado com o Benfica e com os adeptos, mostra interesse em ficar: qual é o problema? Queremos ir buscar outro Cristiano, Rojas ou Escalona, é isso?
Só uma nota final para dizer o seguinte ao Luisão: um capitão do Benfica, depois de acabar um jogo na Luz, NÃO PODE ser o primeiro a correr para os balneários. Nunca em caso de derrota e também não quando ganhamos. Qual foi a pressa? Ias apanhar o avião? TODOS os jogadores têm obrigação de saudar os adeptos no final da partida, especialmente se ganhamos, e um capitão ainda mais. Nós não atiramos as vossas camisolas de volta para o campo como outros, merecemos ser respeitados e a simbose entre a equipa e os adeptos faz-se muito nestes momentos. Ainda bem que estava alguém em campo como o Nuno Gomes, que ficou incrédulo com a deserção da maioria dos colegas, mas ainda conseguiu saudar os adeptos com o Léo (olha, que coincidência...!), Quim e Adu. Espero que tenha sido apenas um momento menos bom da tua parte, Luisão.
P.S. – Para o sorteio da Uefa amanhã, era bom que evitássemos a Fiorentina e o Tottenham. Quanto aos outros, prefiro o Spartak Moscovo (estará em pré-época na altura dos jogos), Helsingborg ou Basileia. O Nürnberg e o Panathinaikos também não são inacessíveis (até porque os gregos são treinados pelo... Peseiro!), mas presumem-se mais complicados que os anteriores.
O Camacho voltou a apostar na mesma equipa do Restelo, só o Binya entrou para o lugar do lesionado Petit. Quanto a mim, ele voltou a errar ao não colocar o Nuno Gomes ao lado do Cardozo. Caramba, estávamos a jogar em casa frente ao Estrela! No entanto, e muito sinceramente, não percebi os jogadores durante os primeiros 45’. Jogaram sempre devagar ou parados. A velocidade era um termo chinês para a maioria deles. Qual foi a ideia? Uma repetição do jogo de Belém era tudo o que nós não queríamos ver. Querem tramar o treinador? O presidente? Os adeptos? Mesmo assim, como o E. Amadora é bastante mais fraco do que o Belenenses, ainda conseguimos criar duas oportunidades, com cabeceamentos do Cardozo e C. Rodríguez. Nada justifica a 1ª parte de certos jogadores, especialmente do Maxi Pereira. Parecia que tinha aterrado de pára-quedas na equipa, tal a forma como tudo lhe saiu mal. O Katsouranis, Nélson e C. Rodríguez também estiveram irreconhecíveis. O Cardozo estava muito desacompanhado e o Rui Costa fazia o que podia, embora não estivesse a fazer um grande jogo. O Di María e o Nuno Gomes começaram a aquecer ainda antes do intervalo, o que indiciava alterações na equipa.
Estranhamente na 2ª parte ficaram o Nélson e o Rui Costa nos balneários para entrarem aqueles dois jogadores. Caiu-me o queixo ao chão! Se o Nélson estava a jogar mal, o Maxi Pereira nem se fala! Mas o que mais me espantou foi mesmo a saída do maestro. O Benfica está acima de tudo e não deve haver vacas sagradas no plantel. No entanto, só quem não tem olhos na cara é que pode achar que o Rui Costa merecia sair ao intervalo. E é isto que me preocupa no Benfica. O que é que se passa? Como é que o Rui Costa sai e o Maxi Pereira ou o Katsouranis ficam? Não foi por uma questão de merecimento, isso é certo, então porque foi? Eu tenho o Camacho por um treinador justo, mas ele não o foi neste jogo. Porquê? Tenho medo que se passe alguma coisa menos boa dentro do plantel. Melhorámos a produção, não porque o Rui Costa saiu, mas devido ao facto de toda a equipa se entregar mais à luta e começar a ganhar mais bolas ao adversário. O golo cedo ajudou e o E. Amadora nunca criou verdadeiro perigo. Não deslumbrávamos, mas controlámos perfeitamente a partida. Com dois avançados na frente, criámos bastantes mais desequilíbrios (ó Camacho, por favor, percebe lá isto!) e as oportunidades foram surgindo, nomeadamente pelo Cardozo, Katsouranis e Nuno Gomes. Até que aos 70’, o David Luiz sofreu uma falta do tamanho do mundo dentro da área e o Cardozo converteu bem o respectivo penalty, atirando para o lado esquerdo da baliza, quando até agora tinha sempre marcado para o lado direito. A partida estava ganha, mas ainda tivemos tempo de marcar mais um, aos 90’, numa boa jogada de contra-ataque do Di María que assistiu muito bem o Nuno Gomes, e de o Cardozo falhar outro, já perto do apito final do árbitro.
Individualmente destacou-se o Di María, que foi o principal desequilibrador da 2ª parte, porque utilizou uma coisa muito simples: velocidade. O Binya esteve bem a recuperar bolas, mas mal no passe. O C. Rodríguez não parece o mesmo jogador que quando chegou, mas mesmo assim melhorou no 2º tempo. O David Luiz também não esteve mal, especialmente quando se incorporou no ataque. Outro que fez um jogo bem acima da média é o maior mistério do Benfica neste momento: Léo. Gostaria muito que me explicassem qual é a dúvida em relação à sua renovação. O homem é titular indiscutível, dá sempre tudo em campo, tem qualidade, está mais que identificado com o Benfica e com os adeptos, mostra interesse em ficar: qual é o problema? Queremos ir buscar outro Cristiano, Rojas ou Escalona, é isso?
Só uma nota final para dizer o seguinte ao Luisão: um capitão do Benfica, depois de acabar um jogo na Luz, NÃO PODE ser o primeiro a correr para os balneários. Nunca em caso de derrota e também não quando ganhamos. Qual foi a pressa? Ias apanhar o avião? TODOS os jogadores têm obrigação de saudar os adeptos no final da partida, especialmente se ganhamos, e um capitão ainda mais. Nós não atiramos as vossas camisolas de volta para o campo como outros, merecemos ser respeitados e a simbose entre a equipa e os adeptos faz-se muito nestes momentos. Ainda bem que estava alguém em campo como o Nuno Gomes, que ficou incrédulo com a deserção da maioria dos colegas, mas ainda conseguiu saudar os adeptos com o Léo (olha, que coincidência...!), Quim e Adu. Espero que tenha sido apenas um momento menos bom da tua parte, Luisão.
P.S. – Para o sorteio da Uefa amanhã, era bom que evitássemos a Fiorentina e o Tottenham. Quanto aos outros, prefiro o Spartak Moscovo (estará em pré-época na altura dos jogos), Helsingborg ou Basileia. O Nürnberg e o Panathinaikos também não são inacessíveis (até porque os gregos são treinados pelo... Peseiro!), mas presumem-se mais complicados que os anteriores.
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