domingo, janeiro 06, 2008
Tiros no pé
Defrontar fora uma equipa (V. Setúbal) cujo único jogo que perdeu até agora (clube regional) foi de propósito e ter dois dos mais experientes jogadores (Luisão e Katsouranis) quase a chegarem a vias de facto em pleno relvado(!) muito dificilmente teria outro resultado que não a cedência de pontos (1-1). O facto de o golo do empate do adversário ter acontecido a dois minutos do fim foi o que tornou pior as coisas. Acho bem que vão buscar estes pontos perdidos às carteiras daqueles dois jogadores.
Ao contrário das últimas partidas, entrámos bem no jogo. De tal forma, que o V. Setúbal pouco mais fez do que uns tímidos contra-ataques durante a 1ª parte. No entanto, não conseguimos criar gritantes oportunidades de golo, com excepção de um cabeceamento do C. Rodríguez aos 15’. À passagem da meia-hora, o uruguaio teve aparentemente um problema muscular e foi substituído pelo Di María, tornando-se a terceira baixa de vulto para o jogo juntamente com o Nuno Gomes e o Léo. Os nossos remates fora da área raramente iam à baliza e foram mesmo os setubalenses a terem a última oportunidade do 1º tempo na sequência de um canto, com os cumprimentos do Sr. Paraty que deu dois minutos de desconto, mas só apitou para o intervalo três minutos e vinte segundos(!) depois, naturalmente após a marcação do tal canto. Tudo dentro da normalidade, tal como a regra específica do nosso campeonato que diz que sobre o Cardozo nunca é falta. Podem apoiar-se, empurrar e pontapear que não faz mal nenhum.
Na 2ª parte estivemos pior, confirmando a tendência para uma grande discrepância na exibição entre as duas partes do jogo. Um remate à figura do Petit foi o melhor que conseguimos antes do incrível minuto 64. Em 31 anos de vida e de Benfica nunca tinha visto tal coisa em pleno jogo (os affairs Thomas-Kandaurov e Argel-Everson foram em treinos). Dois companheiros a empurrarem-se mutuamente, tendo de ser separados pelos colegas é algo que não se encaixa naquilo que deve ser o Glorioso Sport Lisboa e Benfica e os que o representam. Ainda por cima, estão longe de ser novatos e um deles até é um dos capitães da equipa. O que vale é que temos no banco alguém que cortou logo o mal pela raiz e os substituiu passado pouco tempo. Espero SINCERAMENTE que eles sejam punidos e BEM punidos, pelo menos com uma multa de um mês de ordenado. Entraram o Edcarlos e o Mantorras e na altura não percebi o porquê de não colocar o Adu em campo em vez do angolano. Afinal, o americano tem mais minutos nas pernas e tem-nos dado alegrias perto do final dos jogos. Só que há de facto algo de divino no Mantorras. Assim que tocou na bola tratou de me mostrar quão errado estava, ao marcar um golo à ponta-de-lança. É certo que foi feliz no remate, mas a maneira como preparou a bola foi muito boa. Estávamos no minuto 71 e conseguíamos o mais difícil. Só que o pior veio depois, com o Edcarlos a mostrar porque é que é suplente. Uma falta perigosa e desnecessária à entrada da área e um corte falhado que permitiu ao Edinho ficar na cara do Quim precederam a abébia do golo a dois minutos do fim. Não só não deu um passo em frente que colocaria o mesmo Edinho fora-de-jogo, como ainda por cima falhou o corte de cabeça, permitindo ao avançado do V. Setúbal empatar a partida. Claro que o Luís Filipe se limitou a estender a passadeira vermelha para ele cabecear à vontade, mas a grande dose de culpa vai para o defesa brasileiro. Com o jogo partido, até final ainda tivemos duas ocasiões, mas tanto o remate do Mantorras como o do Maxi Pereira foram defendidos pelos guarda-redes. Empatámos um pouco ingloriamente, mas não se pode dizer que o V. Setúbal não tenha feito os seus avisos prévios.
Individualmente há que destacar o Nélson que quase fez esquecer o Léo na esquerda. Só lhe contei uma falha na partida inteira que foi mais que compensada pelos inúmeros cortes fantásticos quando era o nosso último defesa. O Rui Costa melhorou bastante na 2ª parte e como é habitual todo o nosso jogo passou por ele. O Cardozo esteve muito esforçado, mas mais uma vez demonstrou-se que não pode jogar sozinho na frente. Esforçado foi igualmente o Maxi Pereira, mas para ser extremo-direito do Benfica é preciso ter velocidade e saber ganhar duelos individuais, o que não é de todo o caso dele. O C. Rodríguez estava a ser dos melhores quando se lesionou e o Di María não o fez esquecer. Espero que este golo seja sinónimo do ressuscitar do Mantorras, que bem precisamos de alguém que agite as águas quando é preciso. O Petit ainda está longe da sua forma, o que se compreende dado as lesões que já teve este ano. O David Luiz e o Luís Filipe estiveram ambos no seu nível habitual (não é preciso dizer mais nada, pois não?). O Quim limitou-se a ser um espectador e sobre o Luisão e Katsouranis recuso-me a falar.
Se ganhámos três pontos ao clube regional na jornada passada, nesta vamos oferecer-lhe dois. A derrota dos lagartos no Bessa é parca compensação, mas permite-nos não só manter o 2º lugar, como aumentar a distância para três pontos. Sejamos realistas, nove pontos de diferença para a liderança no final da 1ª volta é muito ponto. Apesar de ter muita confiança nesse vendido chamado Jesualdo Ferreira, acho melhor que nos concentremos verdadeiramente na Taça de Portugal e, principalmente, Taça Uefa, porque, como já disse mais que uma vez, não podemos passar outra época sem ganhar nada.
Ao contrário das últimas partidas, entrámos bem no jogo. De tal forma, que o V. Setúbal pouco mais fez do que uns tímidos contra-ataques durante a 1ª parte. No entanto, não conseguimos criar gritantes oportunidades de golo, com excepção de um cabeceamento do C. Rodríguez aos 15’. À passagem da meia-hora, o uruguaio teve aparentemente um problema muscular e foi substituído pelo Di María, tornando-se a terceira baixa de vulto para o jogo juntamente com o Nuno Gomes e o Léo. Os nossos remates fora da área raramente iam à baliza e foram mesmo os setubalenses a terem a última oportunidade do 1º tempo na sequência de um canto, com os cumprimentos do Sr. Paraty que deu dois minutos de desconto, mas só apitou para o intervalo três minutos e vinte segundos(!) depois, naturalmente após a marcação do tal canto. Tudo dentro da normalidade, tal como a regra específica do nosso campeonato que diz que sobre o Cardozo nunca é falta. Podem apoiar-se, empurrar e pontapear que não faz mal nenhum.
Na 2ª parte estivemos pior, confirmando a tendência para uma grande discrepância na exibição entre as duas partes do jogo. Um remate à figura do Petit foi o melhor que conseguimos antes do incrível minuto 64. Em 31 anos de vida e de Benfica nunca tinha visto tal coisa em pleno jogo (os affairs Thomas-Kandaurov e Argel-Everson foram em treinos). Dois companheiros a empurrarem-se mutuamente, tendo de ser separados pelos colegas é algo que não se encaixa naquilo que deve ser o Glorioso Sport Lisboa e Benfica e os que o representam. Ainda por cima, estão longe de ser novatos e um deles até é um dos capitães da equipa. O que vale é que temos no banco alguém que cortou logo o mal pela raiz e os substituiu passado pouco tempo. Espero SINCERAMENTE que eles sejam punidos e BEM punidos, pelo menos com uma multa de um mês de ordenado. Entraram o Edcarlos e o Mantorras e na altura não percebi o porquê de não colocar o Adu em campo em vez do angolano. Afinal, o americano tem mais minutos nas pernas e tem-nos dado alegrias perto do final dos jogos. Só que há de facto algo de divino no Mantorras. Assim que tocou na bola tratou de me mostrar quão errado estava, ao marcar um golo à ponta-de-lança. É certo que foi feliz no remate, mas a maneira como preparou a bola foi muito boa. Estávamos no minuto 71 e conseguíamos o mais difícil. Só que o pior veio depois, com o Edcarlos a mostrar porque é que é suplente. Uma falta perigosa e desnecessária à entrada da área e um corte falhado que permitiu ao Edinho ficar na cara do Quim precederam a abébia do golo a dois minutos do fim. Não só não deu um passo em frente que colocaria o mesmo Edinho fora-de-jogo, como ainda por cima falhou o corte de cabeça, permitindo ao avançado do V. Setúbal empatar a partida. Claro que o Luís Filipe se limitou a estender a passadeira vermelha para ele cabecear à vontade, mas a grande dose de culpa vai para o defesa brasileiro. Com o jogo partido, até final ainda tivemos duas ocasiões, mas tanto o remate do Mantorras como o do Maxi Pereira foram defendidos pelos guarda-redes. Empatámos um pouco ingloriamente, mas não se pode dizer que o V. Setúbal não tenha feito os seus avisos prévios.
Individualmente há que destacar o Nélson que quase fez esquecer o Léo na esquerda. Só lhe contei uma falha na partida inteira que foi mais que compensada pelos inúmeros cortes fantásticos quando era o nosso último defesa. O Rui Costa melhorou bastante na 2ª parte e como é habitual todo o nosso jogo passou por ele. O Cardozo esteve muito esforçado, mas mais uma vez demonstrou-se que não pode jogar sozinho na frente. Esforçado foi igualmente o Maxi Pereira, mas para ser extremo-direito do Benfica é preciso ter velocidade e saber ganhar duelos individuais, o que não é de todo o caso dele. O C. Rodríguez estava a ser dos melhores quando se lesionou e o Di María não o fez esquecer. Espero que este golo seja sinónimo do ressuscitar do Mantorras, que bem precisamos de alguém que agite as águas quando é preciso. O Petit ainda está longe da sua forma, o que se compreende dado as lesões que já teve este ano. O David Luiz e o Luís Filipe estiveram ambos no seu nível habitual (não é preciso dizer mais nada, pois não?). O Quim limitou-se a ser um espectador e sobre o Luisão e Katsouranis recuso-me a falar.
Se ganhámos três pontos ao clube regional na jornada passada, nesta vamos oferecer-lhe dois. A derrota dos lagartos no Bessa é parca compensação, mas permite-nos não só manter o 2º lugar, como aumentar a distância para três pontos. Sejamos realistas, nove pontos de diferença para a liderança no final da 1ª volta é muito ponto. Apesar de ter muita confiança nesse vendido chamado Jesualdo Ferreira, acho melhor que nos concentremos verdadeiramente na Taça de Portugal e, principalmente, Taça Uefa, porque, como já disse mais que uma vez, não podemos passar outra época sem ganhar nada.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
11 comentários:
Mamai na bucha...
eheheh
Ganda Vitória, deste um banho de bola a estes lampiões... A culpa é do Pinto da Costa...
Com este Camacho não vamos a lado nenhum. Está mais q visto. Qd se mantem o mesmo erro jogo após jogo é ilustrativo da incompetência q o treinador apresenta no q a noções do jogo diz respeito.
Maus...mesmo muito mau.
O meio campo é incapaz de imprimir ritmo de jogo. É macio e lento. Só Rui Costa é capaz de sair com a bola jogável. E temos Nuno Assis no banco.
Um 433 onde o ponta de lança está sempre sozinho? Não faz sentido...
Fio de jogo não existe, jogo colectivo não existe. Nada ...se a inspiração individual resolver o jogo tudo bem, senõ resolve o treinador é incapaz de resolver. Chega ao fim a primeira volta e não se vislumbra qqr melhoria na equipa.
Só espero que a ASAE vá levantar um auto à gerência para ver se a malta acorda e corre com aqueles mixordeiros.
Para o ano o Katsouranis está no FCPorco enquanto o Vieira continua meter galgas ao pagode.
Essa do clube regional já começa a cheirar mal. Será que nós não conseguimos respeitar os outros? O Porto ganga porque hoje em dia é mlhor, tal como nós o fomos no tempo dos meus avós. Depreciar os adversários não nos leva a ser maiores, nem a ganhar... Bolas.
"...cujo único jogo que perdeu até agora (clube regional) foi de propósito..."
Será que me podia explicar em que se baseia para afirmar isto? Acho que já começa a chegar a altura de deixarem de acreditar no LFV e deixarem-se destas coisas, cumprimentos...
Patrício Cunha: um clube que tem uma base de apoio somente regional é um clube... regional. Por mais títulos que ganhe (sabemos nós de que maneira), a sua repercussão a nível nacional está longe de ser considerável. Clube regional não é um termo depreciativo, é antes nominativo. "O Porto ganha porque hoje em dia é melhor"? Pode até ser, mas tens aí na coluna esquerda uns quantos "Relembrar" que mostram a maneira deles de ser "melhor". Sugiro-te o 1, 2 e 19.
Carlos Jorge: baseio-me em todos os relatos desse jogo que li nos jornais e no resumo que vi na TV. O V. Setúbal fez um(!) remate à baliza em 90' e o treinador estava muito sorridente no fim do jogo a congratular-se por ter perdido ao fim de 14 partidas! Foi a 1ª vez que vi um treinador contente por finalmente ter sido derrotado! Se calhar o termo "de propósito" é um pouco forte, mas lá que "abriram as perninhas" só um cego não vê.
ahahahahah
S.L.B. isso é k é ter a mania da perseguição hein???
Que comentário mais ridiculo...
O tal clube regional possui casas em todo o país? Porquê? Só para pagar rendas aos senhorios? Carambas, sou águia há 32 anos e já não embarco nessas coisas. Eles têm muitos adeptos por todo o país, não tantos como n´s, mas têm, essa é que é essa. Agora o nosso Glorioso é que tem perdido gás há muitos anos a esta parte e eles têm-se aproveitado disso com as vitórias que conseguem. Até os meus netos já são do Porto, já para não falar da minha nora, e olhe que são alfacinhas... Eu já não embarco nesses folclores do regionalismo. Só mesmo nas vitórias e nessas, olhe para o nosso alforge: que deserto...
Ganhar da maneira que o clube regional tem ganho, não obrigado. Cafés com leite, rebuçadinhos, intimidações e agressões a jornalistas, etc.
A educação não nasce com a pessoa. Dá-se. Suponho que os alfacinhas que são do clube regional gostem especialmente da letra "nós só queremos Lisboa a arder". É bonita...
S.L.B., não vale a pena perder tempo a responder a estes comentários.
Aos adeptos do clube regional basta dizer que são pequenos de espírito, e que hão-de viver sempre presos nessa pequenez típica do clube a que são afectos, por muito que espalhem o seu nome pelos quatro cantos do mundo. Vivem traumatizados por viver na sombra do maior clube português por muitos sucessos que alcancem, e é precisamente isso que faz com que continuem pequenos.
Aos benfiquistas que aqui aparecem a disparar contra tudo e todos, duas palavras: tenham vergonha. Onde estão vocês quando a equipa ganha? Onde estão vocês quando, um mês e meio depois de oficializada a sua fundação, a secção de Judo do SLB oferece aos seus atletas um Tatami (tapete) completamente novo? Onde estão vocês quando é preciso dinheiro fresco para manter as modalidades ditas amadoras fora da falência?
É fácil falar quando as coisas correm mal. Quando correm bem estão todos caladinhos que nem ratos. A isso chama-se oportunismo!
Antes de virem apontar o dedo ao presidente e ao treinador, tentem fazer a vossa parte. Só depois ganham o direito de vir dizer seja o que for.
Enquanto eles qd marcam um golo festejarem cantando contra nós inves se cantarem por eles nunca deixarão de ser o q são: um clubeco regional com meia duzía de adeptos q desaparecerão qd o corrupto mor for preso ou fugir para o Brasil...simples.
Enviar um comentário