Com a lesão de última hora do Salvio, a entrada do Zivkovic foi a única alteração no onze. Começámos o jogo a marcar, mas infelizmente o Gedson estava fora-de-jogo depois de um toque do Ferreyra. Os gregos reagiram e mostraram-se muito mais perigosos do que os turcos, com o objectivo claro de marcar um golo na Luz. Tiveram dois remates relativamente perigosos, mas a partir dos 20’ tomámos em definitivo conta do jogo. O Pizzi teve quatro(!) excelentes ocasiões para marcar, mas atirou inacreditavelmente ao lado depois de uma boa jogada com cruzamento rasteiro do Cervi na esquerda, noutra situação um chapéu do nº 21 ainda tocou no poste, na terceira rematou já em desequilíbrio com o guarda-redes a defender e, por último, cabeceou a rasar o poste depois de um centro do André Almeida. Esta intensa pressão deu frutos já em cima do intervalo, quando o Gedson foi empurrado por trás na área na altura em que ia rematar: o Pizzi não tremeu da marca de penalty e deu-nos uma vantagem muito justa.
Para a 2ª parte, era fundamental manter o zero na nossa baliza, mas logo de início tentámos (e bem) aumentar a vantagem. O Grimaldo chegou ligeiramente atrasado a um centro da direita do Zivkovic, antes de proporcionar ao guarda-redes a melhor defesa do jogo num remate fantástico de fora da área, que o Paschalakis defendeu muito bem. Também o Ferreyra num remate de primeira, depois de uma tabela com o Gedson, deu trabalho ao guarda-redes. O Gedson, sob o lado esquerdo, colocou novamente o Paschalakis em acção, mas nos últimos 20’ o jogo começou a alterar-se. Talvez o Rui Vitória devesse ter sido um pouco mais conservador e feito entrar o Alfa Semedo (como fez na Turquia acabando com o jogo), mas já tinha entrado o Rafa para o lugar do Zivkovic, na esperança de ganhar as costas do adversário em velocidade. No entanto, foi o PAOK a conseguir o imerecido empate aos 76’, num livre para a área, cabeçada à barra e golo do Amr Warda na recarga. Foi um enorme balde de água fria na Luz. O Rui Vitória fez entrar o João Félix e o Seferovic para os lugares do Cervi e Pizzi, e ambos tiveram a sua oportunidade: a do suíço foi desperdiçada de forma incrível, porque lhe teria bastado colocar bem o pé na bola para ter feito golo e a do jovem português foi a última do encontro, com o remate de pé esquerdo a rasar o poste. Antes disso, o João Félix já tinha desmarcado brilhantemente o Ferreyra, mas o remate deste voltou a ser defendido pelo guarda-redes.
Em termos individuais, destaque para o Pizzi, não só pelo golo, como pela participação na maior parte das nossas jogadas de perigo. O Gedson continua a sua caminhada para se tornar num do melhores médios do futebol português a curto prazo. O Cervi deu a luta do costume, mas nalgumas ocasiões o último passe não lhe saiu nada bem. O Ferreyra não marcou (e devia naquela oportunidade perto do fim), mas deu muito mais luta aos centrais do que em jogos anteriores. O Zivkovic começou mal, mas foi-se recompondo, tendo o Rafa, que o substituiu, entrado muito bem na partida. O Vlachodimos acabou por não ter grande trabalho, mas julgo que deveria ter saído dos postes no livre que acabou por dar golo, porque a bola foi atirada para o limite da pequena-área.
Teremos o derby frente à lagartada no sábado e depois a importantíssima viagem a Salónica na 4ª feira. Muito do que irá ser a época vai decidir-se nesta próxima semana. Seria muito mau se fôssemos eliminados da Champions por um adversário que nos é claramente inferior.
2 comentários:
Pura e simplesmente não temos um treinador que faça a diferença.
Olá boa noite!
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