segunda-feira, maio 16, 2005
Ainda não ganhámos nada...
Nem sequer o direito a estar presentes na fase de grupos da Liga dos Campeões (se os três grandes terminarem empatados, ficaremos em 3º lugar e teremos de disputar a 3ª pré-eliminatória). Por isso, não percebo nem concordo com as manifestações no Marquês. As pessoas já deviam ter percebido que este campeonato só estará garantido quando acabar mesmo. Nos últimos seis jogos tivemos três vitórias, um empate e duas derrotas. Desperdiçámos seis pontos de avanço, agora temos três, mas ainda precisamos de mais um. Qualquer celebração neste momento é demasiado extemporânea.
Claro que esta vitória frente aos lagartos foi importantíssima. E justíssima, há que acrescentar, já que fomos a única equipa a querer verdadeiramente ganhar o jogo, apesar de nem sempre termos jogado bem (especialmente na 1ª parte) e termos tido a sorte de marcar perto do fim. Os lagartos vieram jogar para o empate e acabaram por perder. O subtítulo do jogo bem poderia ser a revolta dos substituídos, já que o Geovanni e o Nuno Assis foram dos nossos melhores jogadores. Muito bem fez o Trapattoni ao não substituí-los como habitualmente, porque estávamos de facto a criar oportunidades de golo e a jogar bem. E a insistência na entrada do Mantorras também tem muito que se lhe diga, já que se é bom porque galvaniza o público e a equipa, e tem marcado golos decisivos, também estraga muito jogo por ficar sistematicamente em fora-de-jogo (será que ninguém lhe explica que tem que olhar para os defesas contrários em situações de contra-ataque para se manter em posição legal? Há três anos que está no Benfica e não se notam melhorias nenhumas neste aspecto). Também gostei bastante do Manuel Fernandes e do Quim, que foi decisivo nas três defesas que fez. Eu, que sou e continuarei a ser um defensor do Moreira, tenho que lhe tirar o chapéu desta vez.
Quanto ao lance do golo, não compreendo a razão da polémica. Visto e revisto várias vezes, sinceramente não consigo ver o Luisão a tocar no Ricardo. Este é que dá um grande frango e deixa a bola fugir-lhe das mãos para a cabeça do nosso jogador. Aliás, se dúvidas houvesse, percebe-se perfeitamente o Ricardo a dizer ao árbitro “foi mão” e não “foi falta”. E mão do Luisão é que não foi de certeza. Os próprios dirigentes lagartos reconhecem que o lance foi legal.
O jogo no Bessa antevê-se complicadíssimo. O Boavista não tem nada a perder e como está muito amiguinho do clube regional não vai querer desdenhar a oportunidade de lhe dar uma ajudinha. Além disso, há a chamada solidariedade dos arguidos e certamente muitos “incentivos” a passar debaixo da mesa. O meu medo é que joguemos para o empate, ficando assim vulneráveis a um qualquer lance fortuito que poderá resultar num golo sofrido. Temos que jogar para ganhar para não nos acontecer o mesmo que aos lagartos. É bom que os jogadores estejam concentrados e mentalizados para a vitória (outro estágiozinho em Óbidos é bem vindo), porque a desilusão será imensa se não conseguirmos ganhar o campeonato depois de estarmos a um simples ponto do objectivo. E não podemos estar à espera de uma ajuda da Académica, que, a ver pelos 4-0 que sofreu do Moreirense em casa, já entrou de férias.
P.S. – O ecletismo do clube regional é de saudar. O McCarthy, para além de um excelente boxeur, é igualmente um andebolista de excepção. Foi um “pequeno” lapso do Sr. Paulo Costa, que o Rio Ave também não contestou certamente a bem das boas relações entre vizinhos. Haveria de ser o Glorioso a marcar um golo assim e teríamos falatório durante a semana toda...
Claro que esta vitória frente aos lagartos foi importantíssima. E justíssima, há que acrescentar, já que fomos a única equipa a querer verdadeiramente ganhar o jogo, apesar de nem sempre termos jogado bem (especialmente na 1ª parte) e termos tido a sorte de marcar perto do fim. Os lagartos vieram jogar para o empate e acabaram por perder. O subtítulo do jogo bem poderia ser a revolta dos substituídos, já que o Geovanni e o Nuno Assis foram dos nossos melhores jogadores. Muito bem fez o Trapattoni ao não substituí-los como habitualmente, porque estávamos de facto a criar oportunidades de golo e a jogar bem. E a insistência na entrada do Mantorras também tem muito que se lhe diga, já que se é bom porque galvaniza o público e a equipa, e tem marcado golos decisivos, também estraga muito jogo por ficar sistematicamente em fora-de-jogo (será que ninguém lhe explica que tem que olhar para os defesas contrários em situações de contra-ataque para se manter em posição legal? Há três anos que está no Benfica e não se notam melhorias nenhumas neste aspecto). Também gostei bastante do Manuel Fernandes e do Quim, que foi decisivo nas três defesas que fez. Eu, que sou e continuarei a ser um defensor do Moreira, tenho que lhe tirar o chapéu desta vez.
Quanto ao lance do golo, não compreendo a razão da polémica. Visto e revisto várias vezes, sinceramente não consigo ver o Luisão a tocar no Ricardo. Este é que dá um grande frango e deixa a bola fugir-lhe das mãos para a cabeça do nosso jogador. Aliás, se dúvidas houvesse, percebe-se perfeitamente o Ricardo a dizer ao árbitro “foi mão” e não “foi falta”. E mão do Luisão é que não foi de certeza. Os próprios dirigentes lagartos reconhecem que o lance foi legal.
O jogo no Bessa antevê-se complicadíssimo. O Boavista não tem nada a perder e como está muito amiguinho do clube regional não vai querer desdenhar a oportunidade de lhe dar uma ajudinha. Além disso, há a chamada solidariedade dos arguidos e certamente muitos “incentivos” a passar debaixo da mesa. O meu medo é que joguemos para o empate, ficando assim vulneráveis a um qualquer lance fortuito que poderá resultar num golo sofrido. Temos que jogar para ganhar para não nos acontecer o mesmo que aos lagartos. É bom que os jogadores estejam concentrados e mentalizados para a vitória (outro estágiozinho em Óbidos é bem vindo), porque a desilusão será imensa se não conseguirmos ganhar o campeonato depois de estarmos a um simples ponto do objectivo. E não podemos estar à espera de uma ajuda da Académica, que, a ver pelos 4-0 que sofreu do Moreirense em casa, já entrou de férias.
P.S. – O ecletismo do clube regional é de saudar. O McCarthy, para além de um excelente boxeur, é igualmente um andebolista de excepção. Foi um “pequeno” lapso do Sr. Paulo Costa, que o Rio Ave também não contestou certamente a bem das boas relações entre vizinhos. Haveria de ser o Glorioso a marcar um golo assim e teríamos falatório durante a semana toda...
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