terça-feira, maio 31, 2005
Obrigado, Trapattoni!
Desde a sua vinda que tive dúvidas se ele seria o treinador ideal para o Glorioso. Como manifestei logo em Julho, não estava a ver o Benfica jogar um futebol muito atraente e atacante, o que poderia exasperar os adeptos. Não me enganei neste ponto. Por duas ou três vezes, apesar de ser ontologicamente contra as trocas de treinador durante a época, defendi que o Benfica deveria tê-lo substituído pelo Camacho, porque nada fazia supor que pudéssemos ganhar algo este ano a jogar da maneira como vínhamos jogando. FELIZMENTE, enganei-me e faço aqui o meu mea culpa! Apenas ganhámos o mais importante, aquilo com que vínhamos sonhando há 11 longos anos!
Fazendo uma retrospectiva, há que dar mérito ao Trapattoni na forma como motivou os jogadores (especialmente na parte final da época) e fê-los acreditar que seria possível, quando tudo indicava o contrário. Apesar das suas declarações do género “o importante é não perder”, de não jogarmos bem e de irmos perdendo pontos, nunca nos distanciámos muito do 1º lugar. E acabámos por lá ficar durante grande parte do campeonato. Como é por todos reconhecido, foi uma Superliga muito atípica, os grandes não estiveram em grande forma e, consequentemente, a distância para os pequenos foi reduzida. E daí? Devemos menosprezar o campeão como alguns querem fazer? Era só o que mais faltava! Mesmo com todas as limitações que tivemos, fomos superiores ao campeão europeu e ao finalista vencido da Taça Uefa (se estes tivessem ganho, aposto que alguns já não falariam da falta de mérito...). Ganhámos com toda a justiça e ponto final!
Quererei com isto dizer que estou muito triste por ele se ir embora de sua livre e espontânea vontade? Sinceramente, não. Quererei com isto dizer que ele deveria ser dispensado apesar do ano adicional de contrato que tinha? Também não. Apesar de todas as críticas que lhe fiz, o que é certo é que fomos campeões. Com alguma sorte (obrigado, Ricardo!) para além do mérito, é verdade, mas ganhámos a Superliga. E ele sempre avisou que o campeão só se iria encontrar no final. Apesar de saber que será difícil um campeonato tão esquisito como este, parecer-me-ia pouco sensato dispensar um técnico que foi campeão nacional. Esse erro já foi cometido algumas vezes na nossa a história e com resultados bastante negativos (Toni por Artur Jorge em 1994 e Mortimore – depois de fazer a nossa última dobradinha! - por Skovdahl em 1987). Há que ser generoso e ter memória e portanto estaria disposto a dar o benefício da dúvida ao Trapattoni se ele quisesse cá ficar. Mas ele assim não quis e, por tudo o que conseguiu, a nós só nos resta dizer: OBRIGADO, TRAPATTONI!
Fazendo uma retrospectiva, há que dar mérito ao Trapattoni na forma como motivou os jogadores (especialmente na parte final da época) e fê-los acreditar que seria possível, quando tudo indicava o contrário. Apesar das suas declarações do género “o importante é não perder”, de não jogarmos bem e de irmos perdendo pontos, nunca nos distanciámos muito do 1º lugar. E acabámos por lá ficar durante grande parte do campeonato. Como é por todos reconhecido, foi uma Superliga muito atípica, os grandes não estiveram em grande forma e, consequentemente, a distância para os pequenos foi reduzida. E daí? Devemos menosprezar o campeão como alguns querem fazer? Era só o que mais faltava! Mesmo com todas as limitações que tivemos, fomos superiores ao campeão europeu e ao finalista vencido da Taça Uefa (se estes tivessem ganho, aposto que alguns já não falariam da falta de mérito...). Ganhámos com toda a justiça e ponto final!
Quererei com isto dizer que estou muito triste por ele se ir embora de sua livre e espontânea vontade? Sinceramente, não. Quererei com isto dizer que ele deveria ser dispensado apesar do ano adicional de contrato que tinha? Também não. Apesar de todas as críticas que lhe fiz, o que é certo é que fomos campeões. Com alguma sorte (obrigado, Ricardo!) para além do mérito, é verdade, mas ganhámos a Superliga. E ele sempre avisou que o campeão só se iria encontrar no final. Apesar de saber que será difícil um campeonato tão esquisito como este, parecer-me-ia pouco sensato dispensar um técnico que foi campeão nacional. Esse erro já foi cometido algumas vezes na nossa a história e com resultados bastante negativos (Toni por Artur Jorge em 1994 e Mortimore – depois de fazer a nossa última dobradinha! - por Skovdahl em 1987). Há que ser generoso e ter memória e portanto estaria disposto a dar o benefício da dúvida ao Trapattoni se ele quisesse cá ficar. Mas ele assim não quis e, por tudo o que conseguiu, a nós só nos resta dizer: OBRIGADO, TRAPATTONI!
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