segunda-feira, maio 30, 2005
Previsibilidade no Jamor
Quando durante a semana fui ouvindo os sucessivos adiamentos do estágio em Óbidos (era para começar na 4ª, depois na 5ª e afinal só principiou na 6ª) fiquei bastante preocupado. O V. Setúbal estava há uma semana em estágio, para além de já estar há dois meses a pensar no jogo (jogando inclusive com os suplentes no Dragon). Quanto a nós, à festa de Domingo à noite sucedeu-se uma nova viagem ao Porto na 2ª feira para a Gala da Superliga, na 3ª houve a recepção na Câmara de Lisboa, na 4ª os jogadores estavam a recuperar do jogo, na 5ª começou-se a treinar um pouco mais e só na 6ª se iniciou a preparação a sério para o jogo. Foi muito pouco tempo, como é óbvio. E, meus senhores, lamento mas não pode ser. A desculpa das “baterias em baixo” pode servir para todos os clubes, mas para nós não. Estamos a falar do GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA! Não conseguíamos um campeonato há 11 anos, é certo, mas sendo o clube com mais títulos no país temos um prestígio e uma história a defender. Não se deve, ou melhor, não se pode encarar uma final da Taça de maneira tão leviana como nós o fizemos. É a 2ª competição mais importante do nosso calendário e temos obrigação de a vencer, ou pelo menos, de lutar para tal. Isto tudo para dizer que a responsabilidade da derrota pertence à equipa técnica e direcção que não fizeram ver convenientemente aos nossos jogadores como era importante conseguir mais um título. Parabéns ao V. Setúbal que mereceu indiscutivelmente a vitória.
Os nossos jogadores mostraram-se nitidamente fatigados, mas já o estavam desde há alguns jogos e não foi por isso que deixámos de ganhar o campeonato. Por isso, era muito importante continuarem motivados e terem descansado convenientemente depois da grande festa da semana passada. Por outro lado, a nossa equipa assemelha-se a um castelo de cartas. Basta faltar uma para tudo abanar bastante e às vezes ruir mesmo. A ausência do Luisão e a inexplicável não-titularidade do Dos Santos foi algo que contribuiu para o nosso jogo muito pouco conseguido. E há que dizer, eu que sou um moreirista convicto, que o Moreira tem culpas no 2ª golo e na forma com não blocou ou rechaçou a bola para a linha lateral. Apesar de estar bastante céptico em relação ao jogo, confesso que depois de termos marcado logo aos 3 minutos pensei que o ganharíamos. Com o sofrimento do costume, mas com um final feliz. Puro engano, o V. Setúbal foi sempre melhor do que nós, demonstrou muito mais vontade e empenho. Nós raramente conseguimos fazer uma jogada decente, o Miguel não está bem fisicamente, o Petit e o Manuel Fernandes arrastaram-se em campo, o Nuno Gomes não ganhou um único lance de cabeça aos defesas, o Geovanni foi intermitente como de costume, o Simão esforça-se, mas não pode fazer mais e o Nuno Assis foi o melhorzinho, mas só durou 60 minutos.
Claro que esta derrota não apaga o grande feito que foi termos conseguido quebrar o jejum de 11 anos. Afinal, SOMOS NÓS, SOMOS NÓS, OS CAMPEÕES DE PORTUGAL SOMOS NÓS! Para além disso, há quem não seja campeão e nem sequer tenha ido à final da Taça (e, convenhamos, perdê-la para o 2º ou 3º classificado teria sido muito pior...)! Mas lamento bastante que tenhamos desperdiçado esta magnífica oportunidade de quebrar o enguiço da dobradinha, que já dura há 18 anos.
Os nossos jogadores mostraram-se nitidamente fatigados, mas já o estavam desde há alguns jogos e não foi por isso que deixámos de ganhar o campeonato. Por isso, era muito importante continuarem motivados e terem descansado convenientemente depois da grande festa da semana passada. Por outro lado, a nossa equipa assemelha-se a um castelo de cartas. Basta faltar uma para tudo abanar bastante e às vezes ruir mesmo. A ausência do Luisão e a inexplicável não-titularidade do Dos Santos foi algo que contribuiu para o nosso jogo muito pouco conseguido. E há que dizer, eu que sou um moreirista convicto, que o Moreira tem culpas no 2ª golo e na forma com não blocou ou rechaçou a bola para a linha lateral. Apesar de estar bastante céptico em relação ao jogo, confesso que depois de termos marcado logo aos 3 minutos pensei que o ganharíamos. Com o sofrimento do costume, mas com um final feliz. Puro engano, o V. Setúbal foi sempre melhor do que nós, demonstrou muito mais vontade e empenho. Nós raramente conseguimos fazer uma jogada decente, o Miguel não está bem fisicamente, o Petit e o Manuel Fernandes arrastaram-se em campo, o Nuno Gomes não ganhou um único lance de cabeça aos defesas, o Geovanni foi intermitente como de costume, o Simão esforça-se, mas não pode fazer mais e o Nuno Assis foi o melhorzinho, mas só durou 60 minutos.
Claro que esta derrota não apaga o grande feito que foi termos conseguido quebrar o jejum de 11 anos. Afinal, SOMOS NÓS, SOMOS NÓS, OS CAMPEÕES DE PORTUGAL SOMOS NÓS! Para além disso, há quem não seja campeão e nem sequer tenha ido à final da Taça (e, convenhamos, perdê-la para o 2º ou 3º classificado teria sido muito pior...)! Mas lamento bastante que tenhamos desperdiçado esta magnífica oportunidade de quebrar o enguiço da dobradinha, que já dura há 18 anos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário