Vencemos o Olhanense e sagrámo-nos pela 33ª vez campeões nacionais de futebol! O grande objectivo da época está cumprido e tudo o que vier a seguir é lucro, se bem que será uma grande desilusão se não fizermos a dobradinha. O Olhanense revelou-se um adversário muito complicado (é impressionante como nunca nada nos é dado facilmente, temos sempre que batalhar por tudo!), mas o primeiro golo no início da 2ª parte libertou a tensão que já se sentia no estádio e o segundo selou a conquista do título.
segunda-feira, abril 21, 2014
Trinta e três
Vencemos o Olhanense e sagrámo-nos pela 33ª vez campeões nacionais de futebol! O grande objectivo da época está cumprido e tudo o que vier a seguir é lucro, se bem que será uma grande desilusão se não fizermos a dobradinha. O Olhanense revelou-se um adversário muito complicado (é impressionante como nunca nada nos é dado facilmente, temos sempre que batalhar por tudo!), mas o primeiro golo no início da 2ª parte libertou a tensão que já se sentia no estádio e o segundo selou a conquista do título.
Entrámos bem na partida e tivemos ocasiões para decidir o campeonato ainda
antes do intervalo. Um remate do Gaitán, interceptado por um defesa logo nos
minutos iniciais, e dois falhanços incríveis do Rodrigo (acertou mal na bola) e
do Lima (atirou por cima já com o guarda-redes batido) foram o saldo da 1ª
parte. É verdade que também poderíamos ter sofrido um golo num erro incrível do
Garay, mas felizmente o remate passou ao lado. Notava-se alguma ansiedade por
parte dos jogadores e bastante por parte do público, que se foi avolumando com
o passar do tempo. Em cima do intervalo, o Salvio partiu o braço num lance
fortuito e o Markovic substituiu-o ao intervalo.
Na 2ª parte, o jogo continuou na mesma e o Lima voltou a falhar um golo
fácil ao atirar por cima da barra. Mas aos 57’ finalmente lá apareceu o tão
desejado golo: contra-ataque do Benfica conduzido pelo Rodrigo, passe atrasado
para o remate do Gaitán, o guarda-redes defendeu para a frente e o Lima só teve
que encostar. A Luz respirava de alívio ao mesmo tempo que explodia de
felicidade. Como tem vindo a ser bom hábito nos últimos jogos, a equipa foi à
procura do “golo da tranquilidade” que surgiu três minutos depois novamente
pelo Lima. Lançamento em profundidade do Maxi Pereira a demarcar o brasileiro,
que correu meio campo para rematar relativamente fraco e à figura, mas o
guarda-redes deixou a bola passar por entre as pernas. Foi um frango delicioso que praticamente selou
a questão do título e soltou de vez a Luz para o delírio absoluto. Até final,
tanto o Lima como o Rodrigo tiveram boas chances, mas o resultado já não se
alterou e pudemos todos gritar finalmente “campeões, campeões, nós somos
campeões!”
Destaque óbvio para o Lima, que estava a ser dos mais perdulários até que
resolveu decidir o jogo. O Enzo Pérez foi novamente o pêndulo do meio-campo e o
André Gomes aproveitou o jogo inolvidável de 4ª feira para se afirmar como a
solução a trinco até que o Fejsa recupere. A equipa esteve toda ela a um bom
nível, apesar de revelar uma natural ansiedade, personificada no Garay, com
algumas hesitações muito pouco habituais. O prémio azar do ano vai direitinho
para o Salvio: depois de estar a recuperar a forma vindo da grave lesão que
teve em Setembro, parte o braço no jogo do título e acaba prematuramente a
época! Vai fazer-nos muita falta para os importantes encontros que se seguem.
A festa que se seguiu tanto no estádio como no Marquês foi épica e só
espero que seja a primeira de algumas deste ano. Temos ainda coisas importantes
para conquistar, a começar já na eliminatória frente à Juventus na próxima 5ª
feira.
CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES!
VIVA O GLORIOSO SPORT LISBOA E
BENFICA!
P.S. – A análise da temporada será feita no final da mesma, mas o grande
obreiro deste título é obviamente o presidente Luís Filipe Vieira. Contra muita
gente dentro do próprio clube, decidiu manter o Jesus depois do catastrófico
final de temporada passada e essa decisão deu o resultado que agora vemos. Eu
sempre defendi a continuidade do treinador (antes e mesmo depois do descalabro),
mas confesso que tive sérias dúvidas com o nosso início de temporada.
Felizmente tudo acabou em bem!
P.P.S. – Aquele defesa-esquerdo do Olhanense (Jander) não é nada mau. Não
foi fácil ao Salvio passar por ele e mesmo o Markovic não o conseguiu bater em
velocidade. Se calhar, era um jogador interessante para nós…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário