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terça-feira, abril 08, 2014

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Goleámos o Rio Ave por 4-0 e estamos a duas vitórias de podermos celebrar o tão desejado título de campeão. Perante uma equipa que tinha conquistado 21 dos seus 31 pontos fora de casa com apenas sete golos sofridos, esta partida era vista com muitas cautelas, mas a nossa resposta não poderia ter sido melhor. Marcámos dois golos antes do intervalo, como vem sendo salutar hábito ultimamente, e ainda tivemos o bónus de mais dois golos pelo jogador mais necessitado deles na 2ª parte.

Entrámos fortes como tem sido regra e inaugurámos o marcador aos 17’ através do Rodrigo depois de (mais) uma brilhante iniciativa do Gaitán. O argentino assistiu e depois marcou aos 29’, aproveitando um ressalto de bola depois de uma jogada do Rodrigo. O Rio Ave não dava mostras de poder criar-nos perigo e até ao intervalo realce para outra jogada magistral do jogador do momento, Gaitán, que infelizmente não teve ninguém a secundá-lo no momento de atirar à baliza.

Na 2ª parte, o sentido do jogo não se alterou e nós fizemos uma gestão activa do esforço. Nunca deixámos de jogar para a frente, tentando sempre marcar mais golos, mas sem grandes correrias e dispêndios de energia. O Jesus começou a fazer descansar os mais utilizados e lançou o Cardozo, Djuricic e Jardel. E foi o Tacuara a finalmente quebrar a malapata dos golos, ao concretizar um evidentíssimo penalty sobre o Maxi Pereira aos 77’. Já na compensação, outro indiscutível penalty a nosso favor por derrube ao Enzo Pérez e novo golo do Cardozo para o mesmo lado. O jogo terminava da maneira como eu mais gosto: connosco a marcar!

Em termos individuais, destaque óbvio para o Gaitán e para o Rodrigo, que está numa superforma. Também gostei do André Almeida no meio-campo, embora não seja nenhum Fejsa. Os centrais estiveram irrepreensíveis e com várias oportunidades para marcar. O Oblak poderia perfeitamente ter pago bilhete para ver o jogo… O Lima esteve menos em foco do que em partidas interiores, assim como o Markovic, mas ambos fartaram-se de dar ajuda à defesa. Quanto ao Cardozo, foram dois penalties, sim senhor, mas foram dois golos! Ambos muito bem marcados, por sinal. Espero que lhe sirva de lição para os penalties futuros: se correr decidido para a bola e sem ser com aqueles idiotas passinhos pequenos, as probabilidades de êxito aumentam consideravelmente.

Esta nossa vitória acabou com as possibilidades matemáticas de o CRAC ser campeão. Que grande pena…! Mas a lagartada também esta numa boa série de vitórias consecutivas e até isto estar ganho convém ir com muita cautela. No entanto, é óbvio que estou optimista: estamos a jogar com uma serenidade enorme, sem acusar a pressão e com uma segurança defensiva como nunca tivemos na era Jesus. Agora é apontar baterias para 5ª feira para selar a qualificação para as meias-finais da Liga Europa.

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