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sexta-feira, abril 04, 2014

Boa vitória

Ganhámos ao AZ em Alkmaar (1-0) e estamos em excelente posição para atingirmos as meias-finais da Liga Europa. Fizemos uma partida muito inteligente e só foi pena não termos marcado um segundo golo que acabaria de vez com a eliminatória.

O Jesus voltou a fazer alterações, mas não tantas quanto se esperava. O Artur regressou à baliza e jogaram o André Gomes, Rúben Amorim, Salvio e Cardozo. Não entrámos bem, o AZ ganhava sempre os lances divididos e no nosso meio-campo só o Amorim não parecia estar perdido. Na primeira metade da 1ª parte valeu-nos o Artur com um punhado de boas defesas a evitar o golo dos holandeses. A partir daí, as coisas equilibraram-se e dispusemos de oportunidades pelo André Gomes e Rodrigo. Aos 37’, aconteceu o lance mais triste do jogo com a lesão no tendão de Aquiles do Rúben Amorim. Vamos lá a ver se não tem o Mundial em risco…

A 2ª parte não poderia ter começado melhor: fizemos o golo logo aos 48’, quando o Salvio recargou com êxito um remate do Cardozo que o guarda-redes defendeu com a cabeça. Os holandeses sentiram (e de que maneira!) o golo e o nosso domínio foi total a partir daí. O Rodrigo teve dois falhanços quase seguidos e ainda um grande remate fora da área, e o Lima que substituiu o Cardozo desviou de cabeça um canto para uma grande defesa do guarda-redes. Na nossa baliza, o perigo não foi tão grande, excepto no lance final da partida em que um frango do Artur (largou uma bola fácil bombeada para a área) só não deu golo, porque o Salvio defendeu com as costas o remate do adversário.

Em termos individuais, destaque para o Salvio pelo golo que marcou, que se espera lhe dê mais confiança para o futuro. Golo esse que também ficaria bem ao Cardozo, que, embora ainda permanecendo um corpo estranho na equipa, teve ligeiras melhorias em relação à partida no antro. O Amorim estava a ser dos melhores até se lesionar, mas gostei bastante de ver o André Almeida que, para quem não joga há muito tempo, esteve irrepreensível. Ao contrário do André Gomes, que continua a ser de uma lentidão de processos exasperante. O Gaitán permanece igualmente em grande forma, assim como o Rodrigo que foi provavelmente o nosso melhor jogador. A defesa tremeu um bocado na parte inicial, mas quando acertou as marcações nunca mais falhou. Quanto ao Artur, se é certo que fez magníficas defesas na 1ª parte, ia estragando tudo com aquele lance no final…

Estamos em vantagem e até deu para limpar os amarelos do Maxi Pereira e do Gaitán (infelizmente, o do Rúben também deverá ficar limpo…). No entanto, convém não embandeirarmos em arco, até porque temos ainda todos a lembrança do jogo frente ao Tottenham…

P.S. – Mais um borrego morto: há 45 anos que não ganhávamos na Holanda.

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