sexta-feira, março 04, 2005
Dois Terços
Segundo o jornal A Bola de hoje, em 65 edições da Taça é a 43ª vez que estamos nas meias-finais, ou seja, em 66% das vezes. E em 76% (32 em 42) das vezes que jogámos as meias-finais passámos à final. Onde ganhámos 75% dos jogos efectuados (24 em 32). O que equivale por dizer, ao contrário do que refere o Sr. Trapattoni, que é óbvio que temos de nos assumir como favoritos à vitória na Taça, ainda por cima sem o clube regional e os lagartos pela frente. Vamos ver o que nos reserva o sorteio (até agora não nos podemos queixar da sorte)...
A vitória frente ao Beira-Mar foi mais do que justa. A 1ª parte foi bastante razoável (para não dizer boa), com um futebol mais rápido do que vínhamos mostrando até antes do jogo contra o clube regional. Tivemos, pelo menos, quatro oportunidades de golo (Luisão, Nuno Assis, João Pereira e Geovanni/Fyssas) e concretizámos uma. A 2ª parte do Glorioso foi bastante má, em nítido défice físico, e as substituições do Sr. Trapattoni – deixar o Miguel em campo e tirar o João Pereira (que estava mais fresco e a jogar melhor), e não reforçar o meio-campo mais cedo para reassumir o controlo do jogo - também não se perceberam. De qualquer maneira, o Beira-Mar não criou situações de golo iminente. E mesmo que as tivesse criado estaria lá o Moreira, que provou porque é que nunca deveria ter deixado de ser o titular do Benfica: a segurança que transmite ao resto da equipa ao não largar uma única bola, seja em cruzamentos para a área, seja em remates, não se compara à do Quim.
Em relação ao nosso golo, acho que o lance é regular, já que o Ricardo Silva, no lado oposto do campo, coloca o João Pereira em linha (repara-se bem através do corte da relva). E, mesmo se estivesse adiantado, seria por milímetros, ou seja, era praticamente impossível ao fiscal-de-linha ter certezas e, em caso de dúvida, a lei é clara. Na 2ª parte há dois penalties, um para cada lado (mão do Ricardo Rocha e carga sobre o Nuno Gomes). Portanto, não percebo o que o Sr. Luís Campos quis dizer quando referiu que foi “impedido” de chegar às meias-finais. Quem conseguiu fazer descer duas equipas de divisão na mesma época há dois anos atrás (V. Setúbal e Varzim) deveria preocupar-se em treinar mais e protestar menos.
A vitória frente ao Beira-Mar foi mais do que justa. A 1ª parte foi bastante razoável (para não dizer boa), com um futebol mais rápido do que vínhamos mostrando até antes do jogo contra o clube regional. Tivemos, pelo menos, quatro oportunidades de golo (Luisão, Nuno Assis, João Pereira e Geovanni/Fyssas) e concretizámos uma. A 2ª parte do Glorioso foi bastante má, em nítido défice físico, e as substituições do Sr. Trapattoni – deixar o Miguel em campo e tirar o João Pereira (que estava mais fresco e a jogar melhor), e não reforçar o meio-campo mais cedo para reassumir o controlo do jogo - também não se perceberam. De qualquer maneira, o Beira-Mar não criou situações de golo iminente. E mesmo que as tivesse criado estaria lá o Moreira, que provou porque é que nunca deveria ter deixado de ser o titular do Benfica: a segurança que transmite ao resto da equipa ao não largar uma única bola, seja em cruzamentos para a área, seja em remates, não se compara à do Quim.
Em relação ao nosso golo, acho que o lance é regular, já que o Ricardo Silva, no lado oposto do campo, coloca o João Pereira em linha (repara-se bem através do corte da relva). E, mesmo se estivesse adiantado, seria por milímetros, ou seja, era praticamente impossível ao fiscal-de-linha ter certezas e, em caso de dúvida, a lei é clara. Na 2ª parte há dois penalties, um para cada lado (mão do Ricardo Rocha e carga sobre o Nuno Gomes). Portanto, não percebo o que o Sr. Luís Campos quis dizer quando referiu que foi “impedido” de chegar às meias-finais. Quem conseguiu fazer descer duas equipas de divisão na mesma época há dois anos atrás (V. Setúbal e Varzim) deveria preocupar-se em treinar mais e protestar menos.
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