Cada vez tenho menos vontade de escrever sobre os nossos jogos. Estão a ser progressivamente mais penosos. Voltámos a fazer uma exibição paupérrima, sem chama, nem alegria. O Rui Vitória mudou nove jogadores, mas aparentemente o marasmo está incutido em todos os jogadores do plantel. Marcámos de bola parada, no primeiro golo do Conti pelo Benfica, a corresponder bem de cabeça aos 31’ a um canto do Zivkovic na direita. Tivemos mais algumas oportunidades, mas o guarda-redes Tiago Guedes foi um dos melhores em campo. No entanto, revelámos novamente uma lentidão exasperante na maior parte do tempo.
Nem vou fazer destaques individuais, porque não houve ninguém que sobressaísse muito e porque é inadmissível jogarmos tão pouco perante um adversário obviamente inferior. Sim, eu sei que temos seis vitórias consecutivas e há 540 minutos que não sofremos golos. Mas, para ser sincero, acho virtualmente impossível que haja alguém que considere que esteja tudo bem e que o pior já passou. Defrontaremos o Braga na Luz no domingo e isso será um bom teste para ver a nossa (real) valia actual. Mas tenho que recuar muito anos para me lembrar de exibições do calibre das que temos vindo a fazer...
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