sexta-feira, abril 29, 2011
Na frente
Vencemos o Braga por 2-1 e estamos em vantagem para o jogo da 2ª mão da meia-final da Liga Europa. Perante o que se passou no jogo, concordo com o Jesus quando diz que a vantagem é curta e que dois golos de diferença reflectiriam melhor o que se passou em campo. Mas como nesta Liga Europa sofremos sempre golos nas primeiras mãos em casa e como estamos numa incrível sequência de 15(!) jogos seguidos a sofrer golos, acho que acabou por ser um bom resultado.
Entrámos bem na partida, com algumas naturais cautelas, mas o primeiro sinal de perigo foi do Braga, com um remate de longe do Sílvio ao lado da baliza. A partir daí, controlámos a partida e o Cardozo esteve em destaque pela menor pontaria: atirou por cima e depois ao poste quando só tinha o guarda-redes pela frente. Deveríamos ter ido para o intervalo a ganhar, embora não tivéssemos criado assim tantas oportunidades, porque o Braga é uma equipa que sabe defender e, claro, sem Salvio e Gaitán a nossa velocidade nas alas é muito menor.
Na 2ª parte, o jogo acelerou um bocado, mas sempre connosco a fazer maior pressão. O Cardozo atirou novamente ao poste de cabeça, só que desta feita na recarga o Jardel fez o seu primeiro golo pelo Benfica aos 50’. O mais difícil estava feito e, se conseguíssemos quebrar a série negativa de jogos a sofrer golos, conseguiríamos um óptimo resultado. Infelizmente, isso não aconteceu. Pouco depois, aos 53’, uma falta do Aimar, de que resultou um amarelo que o vai impedir de jogar a 2ª mão, proporcionou o golo do empate ao Braga. Livre batido pelo Hugo Viana e desvio de cabeça do Vandinho, que estava quase no limite da área. Visto posteriormente na televisão, fiquei com a ideia que o Roberto poderia ter sido mais lesto a reagir, porque o remate de cabeça é quase fora da área e a bola não foi muito ao ângulo. O que valeu foi que aos 59’ pagámos na mesma moeda. Livre à entrada da área e o Cardozo atirou uma bomba lá para dentro! Ainda havia meia-hora para jogar, mas a nossa capacidade física não deu para mais. Não conseguimos criar mais nenhuma oportunidade, excepção feita a um cabeceamento do Luisão num canto já perto do final. O que valeu foi que defendemos relativamente bem e conseguimos segurar a vantagem.
Houve alguns jogadores que se destacaram, mas vou referir especialmente o Cardozo que nos deu o golo da vitória, atirou duas bolas aos postes e fartou-se de lutar. Espero que o golo lhe volte a dar confiança para os próximos jogos. O Coentrão confirma a cada jogo que passa que, se não é o melhor lateral-esquerdo do mundo, anda lá muito perto. O Aimar também fez uma grande partida e vamos sentir muito a falta dele em Braga. Tivemos três jogadores com problemas físicos durante a semana (Carlos Martins, César Peixoto e Gaitán), mas acabaram por jogar os três, tendo o argentino alinhado na 2ª parte. No entanto, sentiu-se a falta de ritmo e por alguma razão nenhum deles fez os 90’. Espero que em Braga estejam todos a 100%, porque se assim for, acho que temos grandes hipóteses de chegar à desejada final.
Temos uma vantagem curta, mas é uma vantagem. Se o Aimar não vai jogar, o Vandinho também não. O Maxi é que tem que ter muito cuidado, porque é um jogador insubstituível e está tapado de amarelos. Aliás, não percebo este critério da Uefa de não limpar os amarelos no final das fases de grupo. Com tantos jogos que se têm que disputar, é quase inevitável que um ou outro jogador falhe a final. E é uma injustiça. No próximo Domingo voltará a equipa B em Olhão e espero que os titulares recuperem bem para 5ª feira. Temos uma possibilidade imperdível de voltar a uma final europeia 21 anos depois.
Entrámos bem na partida, com algumas naturais cautelas, mas o primeiro sinal de perigo foi do Braga, com um remate de longe do Sílvio ao lado da baliza. A partir daí, controlámos a partida e o Cardozo esteve em destaque pela menor pontaria: atirou por cima e depois ao poste quando só tinha o guarda-redes pela frente. Deveríamos ter ido para o intervalo a ganhar, embora não tivéssemos criado assim tantas oportunidades, porque o Braga é uma equipa que sabe defender e, claro, sem Salvio e Gaitán a nossa velocidade nas alas é muito menor.
Na 2ª parte, o jogo acelerou um bocado, mas sempre connosco a fazer maior pressão. O Cardozo atirou novamente ao poste de cabeça, só que desta feita na recarga o Jardel fez o seu primeiro golo pelo Benfica aos 50’. O mais difícil estava feito e, se conseguíssemos quebrar a série negativa de jogos a sofrer golos, conseguiríamos um óptimo resultado. Infelizmente, isso não aconteceu. Pouco depois, aos 53’, uma falta do Aimar, de que resultou um amarelo que o vai impedir de jogar a 2ª mão, proporcionou o golo do empate ao Braga. Livre batido pelo Hugo Viana e desvio de cabeça do Vandinho, que estava quase no limite da área. Visto posteriormente na televisão, fiquei com a ideia que o Roberto poderia ter sido mais lesto a reagir, porque o remate de cabeça é quase fora da área e a bola não foi muito ao ângulo. O que valeu foi que aos 59’ pagámos na mesma moeda. Livre à entrada da área e o Cardozo atirou uma bomba lá para dentro! Ainda havia meia-hora para jogar, mas a nossa capacidade física não deu para mais. Não conseguimos criar mais nenhuma oportunidade, excepção feita a um cabeceamento do Luisão num canto já perto do final. O que valeu foi que defendemos relativamente bem e conseguimos segurar a vantagem.
Houve alguns jogadores que se destacaram, mas vou referir especialmente o Cardozo que nos deu o golo da vitória, atirou duas bolas aos postes e fartou-se de lutar. Espero que o golo lhe volte a dar confiança para os próximos jogos. O Coentrão confirma a cada jogo que passa que, se não é o melhor lateral-esquerdo do mundo, anda lá muito perto. O Aimar também fez uma grande partida e vamos sentir muito a falta dele em Braga. Tivemos três jogadores com problemas físicos durante a semana (Carlos Martins, César Peixoto e Gaitán), mas acabaram por jogar os três, tendo o argentino alinhado na 2ª parte. No entanto, sentiu-se a falta de ritmo e por alguma razão nenhum deles fez os 90’. Espero que em Braga estejam todos a 100%, porque se assim for, acho que temos grandes hipóteses de chegar à desejada final.
Temos uma vantagem curta, mas é uma vantagem. Se o Aimar não vai jogar, o Vandinho também não. O Maxi é que tem que ter muito cuidado, porque é um jogador insubstituível e está tapado de amarelos. Aliás, não percebo este critério da Uefa de não limpar os amarelos no final das fases de grupo. Com tantos jogos que se têm que disputar, é quase inevitável que um ou outro jogador falhe a final. E é uma injustiça. No próximo Domingo voltará a equipa B em Olhão e espero que os titulares recuperem bem para 5ª feira. Temos uma possibilidade imperdível de voltar a uma final europeia 21 anos depois.
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