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quinta-feira, janeiro 12, 2006

Sem surpresa

Com naturalidade eliminámos o Tourizense por 2-0 e seguimos em frente na Taça de Portugal. Segundo o que se pode ler aí pelos jornais a exibição não foi famosa, mas salvaram-se os golos do Robert e do Nuno Gomes. Jogámos praticamente na máxima força (da equipa titular só faltaram o Nélson, Anderson e Nuno Gomes), mas já se sabe que a motivação para jogar contra equipas de escalões inferiores não é muita, ao contrário destas que fazem sempre o jogo da época. Só marcámos na 2ª parte e em duas situações de bola parada, mas como disse o Koeman estes lances também contam. De destacar o 1º golo do Robert com a camisola do Glorioso e o magnífico toque de calcanhar do Geovanni (novamente a ponta-de-lança) a desmarcar o Nuno Gomes para o 2º. Domingo contra a Académica há mais.

P.S. – Ainda tive esperanças de assistir a um momento histórico ontem à noite: o clube regional ter um resultado negativo graças a um erro do árbitro. Como se sabe, um momento destes só acontece em média de 10 em 10 anos. Mas não, no fim tudo se recompôs. A um penalty duvidoso assinalado por mão (pareceu-me casual) do Marek Cech (coitado deste tipo, se o defesa-esquerdo fosse o César Peixoto nada disto aconteceria, ou não tivesse ele feito já três penalties não assinalados) no início da 2ª parte, sucedeu uma bola no peito do Nélson Veiga da Naval a 10 minutos do fim, que foi rapidamente transformada também num castigo máximo. Some things never change...

3 comentários:

tma disse...

Aliás, o Koeman sabe por experiência própria o quão importantes são os lances de bola parada! Não vejo "mal" nenhum nisso, antes pelo contrário. Se uma equipa que joga melhor é castigada com faltas, é fundamental saber tirar partido dessas situações. E assim sendo, as equipas adversárias terão de ter mais cuidado com as faltas que fazem, o que poderá significar haver mais espaço para jogar, ou mais desgaste da equipa adversária nas marcações.

Quanto ao Fócúlporto (como o Antitripa gosta de chamar - de facto, é como às vezes parece soar o nome do clube cujo nome não vou mencionar ;-) ), a minha teoria (pode não estar correcta, mas é a ideia que tenho) é que as faltas não devem ser julgadas pela intencionalidade. Se a Marika Checa (sorry again, Antitripa!) cortou, ainda que não intencionalmente, a bola com o braço (que estava afastado do corpo, ainda que num movimento natural), não vejo por que não marcar falta (e dentro da área, penalty).
Relativamente ao penalty a favor do FCP, numa das repetições (filmada por trás da baliza), dá a ideia que o Nelson Veiga, depois de dominar com o peito, ajeita a bola com o braço, pelo que, aparentemente (de acordo com essa repetição), o penalty foi bem assinalado...

tma disse...

... e também me parece que o FCP ficou a perder duplamente com a lesão do Peixoto: não só era o LE titular, como ele estava autorizado a fazer grandes defesas com as mãos dentro da área. O Cech, pelos vistos, não tem esse privilégio: num lance em que, na verdade, foi infeliz, foi logo assinalado penalty. Os dirigentes do FCP devem tê-lo contratado a pensar que, como tem o mesmo apelido que o GR do Chelsea e da selecção checa, que os árbitros também iriam achar natural que ele usasse as mãos para jogar a bola...

dezazucr disse...

pertinente, tma, pertinente, lol :)