terça-feira, maio 03, 2016
Sétima final
Vencemos o Braga por 2-1 e em nove edições da Taça da Liga vamos marcar
presença pela sétima vez na final. Naturalmente que esperamos obter a sétima
vitória. Foi uma partida com duas partes completamente distintas, em que na 1ª
quase não se viu a nossa equipa, mas a 2ª foi bastante razoável.
Com o decisivo jogo na Madeira no próximo domingo, o Rui Vitória só fez
alinhar o Ederson, Lindelof e Renato Sanches dos habituais titulares. Destaque
para o regresso do capitão Luisão, quase cinco meses depois do penalty que
sofreu no jogo da Taça no WC lhe ter partido o braço. Até nem entrámos mal no
jogo, mas sofremos um golo relativamente cedo (19’) através de um remate do
Rafa que ainda embateu no poste antes de entrar. Logo a seguir, um remate cruzado
do Braga saiu um pouco ao lado e a produção atacante do adversário ficou por
aqui até ficar em desvantagem no segundo tempo. A nossa 1ª parte foi
exasperante: o Renato está muito fora de forma e emperrou muito o nosso jogo a
meio-campo. Nos extremos, o Salvio está irreconhecível e o Carcela no outro
lado também não dispôs de grandes oportunidades. O Braga fechava-se muito bem e
sem velocidade da nossa parte era impossível marcarmos. Um remate do Jiménez
foi a única hipótese que tivemos.
Na 2ª parte, o Rui Vitória colocou de reinício o Jonas no lugar do Renato e
as coisas melhoraram a olhos vistos. A velocidade foi logo outra e chegámos ao
empate aos 58’ pelo brasileiro depois de uma abertura fantástica do Carcela,
que o isolou. Pouco depois, o Jiménez e o Jonas atrapalharam-se mutuamente e o
remate do mexicano saiu enrolado e ao lado. No entanto, aos 71’ colocámo-nos
finalmente na posição de vencedor numa abertura do Jonas em que o Matheus sai
da baliza, mas falha clamorosamente o pontapé o Jiménez só teve que encostar
para a baliza deserta. Até final, o Braga lembrou-se que havia baliza do outro
lado do campo e ainda nos criou perigo por duas ocasiões, mas a nossa vitória é
mais do que justa.
Em termos individuais, destaque para o Jonas que, com um golo e uma
assistência, foi o homem do jogo. Também gostei do Jiménez, sempre muito
batalhador, e do Lindelof, que está feito um senhor central. O Luisão acusou
naturalmente falta de ritmo, bem como o Sílvio. O Grimaldo demorou um bocado a
libertar-se, mas acabou por fazer uma boa 2ª parte. O Salvio está ainda longe
de se poder constituir como uma opção e é pena, porque o Pizzi também não está
jogar nada. O Renato parece-me estar a precisar urgentemente de férias.
O nosso foco está todo centrado no jogo de domingo, mas esta partida era
importante por causa do nosso magnífico registo nesta competição. Além de que,
esta vitória e o modo como foi obtida (com reviravolta do marcador), são um bom
elemento de motivação para o Marítimo. Fecharmos a época sempre com a presença
numa final é algo que nos fica muito bem.
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