segunda-feira, fevereiro 22, 2016
Importante
Vencemos no sábado em Paços de Ferreira (3-1) e, na pior das hipóteses,
iremos manter a distância para o primeiro lugar, porque a lagartada só joga hoje. Basta ver o histórico por essa Europa fora,
para saber que jogos do campeonato a seguir às provas europeias são sinónimos
de dificuldades para as equipas que nelas intervêm. Foi o que se passou em
Paços, não obstante o facto de o adversário estar desfalcado de 10 jogadores
entre lesões, castigos e impedimentos.
Para não variar, não entrámos mal na partida e adiantámo-nos no marcador
logo aos 13’: combinação entre o Carcela e o Jonas, com o marroquino a falhar
inacreditavelmente o remate e a fazer uma assistência involuntária para o
Mitroglou, que rematou e fez a bola tabelar num defesa, que a desviou para
dentro da baliza. Foi um golo esquisito, que deveria ter sido muito mais
simples, mas o importante foi que a bola entrou. Com as muitas baixas do
adversário e como o mais difícil estava feito, pensei que teríamos um jogo
calmo. Nada mais errado. O Paços igualou aos 23’ num remate fora da área do
Diogo Jota, que passou pelo Lindelof e Eliseu e atirou a bola por cima do Júlio
César. Nenhum dos três ficou bem no lance: é incrível como o jogador do Paços
passou por entre os dois defesas e o guardião brasileiro estava quase na marca
de penalty! A primeira parte ficou marcada por dois lances nas duas áreas: uma
simulação do Bruno Moreira perante o Samaris, que lhe valeu um cartão amarelo
(o grego até se desviou para não lhe tocar) e o penalty a nosso favor mesmo em
cima do intervalo. O Jonas furou no meio de dois jogadores, salta por cima
deles e cai. Um dos adversários estica a perna e toca ligeiramente no pé do
avançado brasileiro. A questão é saber se isso foi suficiente para o derrubar,
ou se o nosso jogador já ia em queda. Se fosse eu, não marcaria penalty. O
Jonas não tremeu e rematou como habitualmente para o lado esquerdo da baliza,
com o guardião a atirar-se para o direito.
A vantagem conseguida foi muito importante para o modo como encarámos a 2ª
parte, em que dominámos completamente. O Paços nunca conseguiu ser a mesma
equipa depois do intervalo e praticamente selámos a partida aos 57’ através do
Lindelof: livre para a área, assistência de cabeça do Jardel e o sueco a
desviar do Defendi. Daí até final, tivemos arte para gerir o jogo sem colocar
em perigo a nossa baliza e poderíamos ter feito mais golos pelo Mitroglou
(grande assistência do Jonas) e Salvio (entretanto entrado para o lugar do
Pizzi). Mas, verdade seja dita, uma vantagem mais alargada no marcador não
seria justa para o Paços.
Em termos individuais, gostei bastante do Samaris, que esteve muito mais no
caminho da bola do que em partida anteriores, conseguindo ser o tampão que o
nosso meio-campo precisava. O Jonas também foi importante, com participação
directa nos dois primeiros golos. O Lindelof marcou um bom golo, mas esteve
muito mal no golo sofrido. O Carcela substituiu o Gaitán e, como habitualmente,
esteve mais em jogo na 1ª do que na 2ª parte. Os entretanto entrados Salvio e Nelson
Semedo mostraram que ainda têm um longo caminho a percorrer antes de voltarem à
sua forma habitual. O Eliseu vai limpar amarelos frente ao União da Madeira e
acho que o Renato Sanches deveria ter feito o mesmo, porque a seguir vamos à lagartada. Espero que isto não tenha
sido um erro…
Mais três pontos num campo onde na época passada tínhamos feito zero. O
nosso problema é mesmo os confrontos directos como os outros dois. Bastaria que
não tivéssemos perdido nenhum para estarmos isolados na frente. Veremos o que
nos reservam as próximas partidas.
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2 comentários:
Indo às leis do jogo (http://www.ligaportugal.pt/media/66355/Leis-do-Jogo-2015_2016.pdf)
As faltas e incorreções devem ser sancionadas da seguinte maneira:
Pontapé-livre direto
Um pontapé-livre direto será concedido à equipa adversária do jogador que
no entender do árbitro cometa, por negligência, por imprudência ou com força
excessiva, uma das sete infrações seguintes:
• dar ou tentar dar um pontapé num adversário
>>> • passar ou tentar passar uma rasteira a um adversário <<<
• saltar sobre um adversário
• carregar um adversário
• agredir ou tentar agredir um adversário
• empurrar um adversário
• entrar em tacle sobre um adversário
http://makeagif.com/gGo9xW#q3qt3frtkstve26z.03
Se isto não é uma tentativa de rasteirar, então o que é que é uma tentativa de rasteirar?
Não é preciso haver toque no jogador (apesar de até houve um ligeiro) para haver falta, neste caso era impossível o Jonas ter passado sem ter saltado, e eles não tocaram na bola garantidamente, prejudicando o natural desenrolar da jogada.
Qual se é suficiente para o derrubar? Onde está isso nas regras do jogo? O que a lei 12 diz é que rasteirar ou tentar rasteirar um adversário é falta! Está nos livros! Agora inventam-se novas regras? E quando são os benfiquistas a fazerem o spin da propaganda dragarta mais grave é! Chega!!
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