domingo, outubro 23, 2011
Devagarinho
Vencemos o Beira-Mar em Aveiro (1-0) e continuamos na frente do campeonato. Um golo do Cardozo depois de um erro monumental do guarda-redes Rui Rêgo bastou para fazer o resultado, mas a nossa exibição deixou muito a desejar. É verdade que o adversário criou muito pouco perigo (por alguma razão tem apenas três golos na Liga e todos marcados num só jogo), mas estes jogos com vantagem mínima tiram-me sempre anos de vida.
O Jesus veio falar no final do cansaço de Basileia, mas sinceramente é algo que me custa a entender, especialmente porque do meio-campo para a frente só o Witsel e Bruno César jogaram os 90’ na 3ª feira. Os outros quatro ficaram no banco e só dois entraram (Cardozo e Nolito). Portanto, não percebo muito bem como é que a equipa poderia estar cansada. Até entrámos bem na partida, com alguma dinâmica, mas rapidamente se esfumou. Não éramos rápidos nas transições, nem no último terço do campo e o Beira-Mar provou por que é a equipa menos batida do campeonato, só com dois golos sofridos. Depois daqueles primeiros minutos, o jogo tornou-se bastante lento e previsível, até que aos 42’ o guarda-redes falhou um pontapé e o Cardozo cabeceou para a baliza deserta. Foi um golo muito importante, porque nos permitia tranquilizar e era fundamental que fôssemos para o intervalo em vantagem.
A 2ª parte foi pior que a 1ª, em que mesmo assim ainda criámos uma ou outra oportunidade, e a nossa exibição foi piorando, porque cada vez estávamos menos velozes. Vá lá que em termos defensivos não tenhamos estado mal, se bem que o Matic não é, nem de longe nem de perto, o Javi García. O Jesus ainda tentou mudar as coisas, fazendo entrar o Aimar e Gaitán, mas também não era a noite deles. Um fora-de-jogo descarado e não assinalado resultou na grande oportunidade do Beira-Mar, mas para não variar lá estava o Artur a resolver. O Cardozo teve uma boa chance para marcar, mas andou à procura do pé esquerdo e deixou que a defesa se recompusesse. Até final, ainda me enervei com alguns livres perigosos desnecessariamente consentidos, mas felizmente que não resultaram em nada.
Em termos individuais, o Witsel foi o melhor em campo, pelo que fez especialmente na 1ª parte. O Cardozo também jogou bem, fartou-se de ganhar bolas de cabeça, e no golo revelou muita concentração. Os centrais (Luisão e Garay) estiveram globalmente seguros e o Artur voltou a ser fundamental, apesar do pouco trabalho que teve. Ao invés, o Matic continua a não me convencer e o Saviola persiste em falhar passes muito simples. O Bruno César está em boa forma e melhor que o Nolito nesta altura. O Rúben Amorim substituiu o lesionado Maxi Pereira e, apesar de não ser a mesma coisa, não esteve mal. Menos bem esteve igualmente o Emerson, que depois de grandes exibições na Europa, já não é a 1ª vez que faz jogos internos fracos.
Costuma dizer-se que são nestes jogos que se ganham campeonatos, especialmente quando não se joga nada bem, mas se vence na mesma. Eu olho para eles como partidas que se esquecem rapidamente se vencemos e não nos perdoamos se isso não acontece. Felizmente, verificou-se a primeira hipótese. Mas tenho sempre esperança que consigamos tirar ilações para o futuro e não deixemos que apenas um golo de vantagem decida um jogo como este, em que a nossa superioridade é muitíssimo evidente. São três pontos muito importantes e é isso que afinal conta, mas eu acabei esta partida tão cansado como se tivesse estado em campo.
O Jesus veio falar no final do cansaço de Basileia, mas sinceramente é algo que me custa a entender, especialmente porque do meio-campo para a frente só o Witsel e Bruno César jogaram os 90’ na 3ª feira. Os outros quatro ficaram no banco e só dois entraram (Cardozo e Nolito). Portanto, não percebo muito bem como é que a equipa poderia estar cansada. Até entrámos bem na partida, com alguma dinâmica, mas rapidamente se esfumou. Não éramos rápidos nas transições, nem no último terço do campo e o Beira-Mar provou por que é a equipa menos batida do campeonato, só com dois golos sofridos. Depois daqueles primeiros minutos, o jogo tornou-se bastante lento e previsível, até que aos 42’ o guarda-redes falhou um pontapé e o Cardozo cabeceou para a baliza deserta. Foi um golo muito importante, porque nos permitia tranquilizar e era fundamental que fôssemos para o intervalo em vantagem.
A 2ª parte foi pior que a 1ª, em que mesmo assim ainda criámos uma ou outra oportunidade, e a nossa exibição foi piorando, porque cada vez estávamos menos velozes. Vá lá que em termos defensivos não tenhamos estado mal, se bem que o Matic não é, nem de longe nem de perto, o Javi García. O Jesus ainda tentou mudar as coisas, fazendo entrar o Aimar e Gaitán, mas também não era a noite deles. Um fora-de-jogo descarado e não assinalado resultou na grande oportunidade do Beira-Mar, mas para não variar lá estava o Artur a resolver. O Cardozo teve uma boa chance para marcar, mas andou à procura do pé esquerdo e deixou que a defesa se recompusesse. Até final, ainda me enervei com alguns livres perigosos desnecessariamente consentidos, mas felizmente que não resultaram em nada.
Em termos individuais, o Witsel foi o melhor em campo, pelo que fez especialmente na 1ª parte. O Cardozo também jogou bem, fartou-se de ganhar bolas de cabeça, e no golo revelou muita concentração. Os centrais (Luisão e Garay) estiveram globalmente seguros e o Artur voltou a ser fundamental, apesar do pouco trabalho que teve. Ao invés, o Matic continua a não me convencer e o Saviola persiste em falhar passes muito simples. O Bruno César está em boa forma e melhor que o Nolito nesta altura. O Rúben Amorim substituiu o lesionado Maxi Pereira e, apesar de não ser a mesma coisa, não esteve mal. Menos bem esteve igualmente o Emerson, que depois de grandes exibições na Europa, já não é a 1ª vez que faz jogos internos fracos.
Costuma dizer-se que são nestes jogos que se ganham campeonatos, especialmente quando não se joga nada bem, mas se vence na mesma. Eu olho para eles como partidas que se esquecem rapidamente se vencemos e não nos perdoamos se isso não acontece. Felizmente, verificou-se a primeira hipótese. Mas tenho sempre esperança que consigamos tirar ilações para o futuro e não deixemos que apenas um golo de vantagem decida um jogo como este, em que a nossa superioridade é muitíssimo evidente. São três pontos muito importantes e é isso que afinal conta, mas eu acabei esta partida tão cansado como se tivesse estado em campo.
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