segunda-feira, abril 19, 2010
Xeque
Ganhámos em Coimbra (3-2) e estamos a apenas quatro pontos de ser campeões nacionais. Foi um jogo bastante complicado, como o resultado demonstra, mas a nossa vitória é justíssima. O Sr. Carlos Xistra mostrou-se um reforço importante para a Académica, porém este ano é muito difícil pararem-nos.
Entrámos logo a ganhar com um golo do Weldon de cabeça aos 3’ na sequência de um lançamento lateral. No entanto, durante boa parte do 1º tempo cedemos o domínio ao adversário, se bem que a Académica não tivesse criado grandes oportunidades de golo. Embora o Sidnei seja um bom jogador, sentiu-se a falta do Luisão no meio e isso pode ver-se principalmente na actuação do David Luiz, que não esteve tão brilhante nos primeiros minutos como é habitual. O Quim fez uma óptima defesa numa cabeçada num canto, mas aos 28’ sofremos o golo do empate. O Sr. Carlos Xistra, a meia-dúzia de metros de lance, fingiu que não viu uma descarada bola no braço que antecedeu um remate fora da área, que desviou no Javi García e enganou o Quim. Estava difícil fazer o nosso jogo habitual, porque a Académica correu como se não houvesse amanhã. Fosse assim em todas as partidas e teríamos um campeonato bem mais interessante, mas há incentivos que só são dados quando se defronta o Benfica. A cinco minutos do intervalo, o Di María que até nem estava a fazer uma boa exibição fez uma jogada bestial, centrou e o Weldon marcou um golão: bom domínio de bola e forte remate em queda que não deu hipóteses ao guarda-redes.
Na 2ª parte, e ao contrário do que se esperava, não entrámos fortes para dar a estocada final. Tentámos controlar a partida e, tirando as bolas paradas, não permitimos perigo ao adversário. Só que, lá está, este tipo de táctica, por muito boa que seja, pode vir por água abaixo com um único lance. Uma falta desnecessária do Javi García, quando o adversário estava de costas para a nossa baliza, resultou num livre para a área e uma cabeçada que ainda tocou no poste. O Cardozo estava nitidamente inferiorizado e foi substituído pouco antes daquele lance pelo Carlos Martins. Logo a seguir à oportunidade da Académica, o Di María poderia ter resolvido de vez a partida ao aparecer isolado pelo Weldon, mas rematou fraco e à figura do guarda-redes. Pouco depois, o Carlos Martins teve um tiraço ao poste. Aos 79’ acabou-se a dúvida sobre o vencedor da partida, com mais uma grande jogada do Di María pela esquerda, centro e remate de primeira do Rúben Amorim. Só que, contra todas as expectativas, ainda sofremos mais um golo ao 88’ num grande frango do Quim, que deixou que um remate a mais de 30 metros da baliza entrasse quase ao meio desta. Até final, conseguimos manter a bola longe da nossa baliza e só um livre inventado pelo Sr. Carlos Xistra é que a fez chegar à nossa área.
Individualmente, é óbvio o destaque ao Weldon, provavelmente a melhor contratação de sempre do Benfica na relação produtividade/preço. Dois bons golos, decisivos para a vitória, e ainda uma óptima assistência de cabeça que isolou o Di María justificam que se considere o melhor em campo. O argentino também tem que ser destacado, por ter inventado dois lances que foram duas assistências. Também gostei bastante do Fábio Coentrão, cada vez mais seguro a defesa-esquerdo. O Rúben Amorim é outro que não sabe jogar mal e fez com que não nos lembrássemos do Ramires. Quanto ao Quim, esteve no pior e melhor. O resto da equipa esteve ao nível alto habitual.
Está quase… quase… Esta vitória representou o xeque e o “mate” está muito perto. Com dois jogos em casa e quatro pontos para conquistar, acho que ninguém acredita que não sejamos campeões. Mas ainda não o somos. Há que continuar a encarar os jogos com a seriedade que temos feito até agora, porque temos oito vitórias consecutivas (que seriam 14 caso o Cardozo não tivesse falhado o penalty em Setúbal…) e era muito bonito só perder dois pontos na 2ª volta. O que é inacreditável é esta calendarização da Liga. Para já, o facto de ter deixado de ser obrigatório jogar as três últimas jornadas à mesma hora e depois a questão de, para a semana, o Braga não jogar antes de nós. Durante quase toda a época o fez, mas na jornada decisiva vão jogar depois. Ou seja, podemos arriscar-nos a ser campeões no sofá, quando esta equipa o merece ser dentro do campo.
P.S. – Excelente a intervenção do João Gabriel no fim de jogo acerca do preço dos bilhetes. Com estes preços pornográficos, é muito bem feito que o estádio não tivesse estado cheio. Gente proxeneta e mesquinha!
P.P.S. – O Sr. Carlos Xistra mais uma vez confirmou aquilo que todos já suspeitávamos dele. É um ladrão! Só que, este ano, nós temos seguro contra isso.
Entrámos logo a ganhar com um golo do Weldon de cabeça aos 3’ na sequência de um lançamento lateral. No entanto, durante boa parte do 1º tempo cedemos o domínio ao adversário, se bem que a Académica não tivesse criado grandes oportunidades de golo. Embora o Sidnei seja um bom jogador, sentiu-se a falta do Luisão no meio e isso pode ver-se principalmente na actuação do David Luiz, que não esteve tão brilhante nos primeiros minutos como é habitual. O Quim fez uma óptima defesa numa cabeçada num canto, mas aos 28’ sofremos o golo do empate. O Sr. Carlos Xistra, a meia-dúzia de metros de lance, fingiu que não viu uma descarada bola no braço que antecedeu um remate fora da área, que desviou no Javi García e enganou o Quim. Estava difícil fazer o nosso jogo habitual, porque a Académica correu como se não houvesse amanhã. Fosse assim em todas as partidas e teríamos um campeonato bem mais interessante, mas há incentivos que só são dados quando se defronta o Benfica. A cinco minutos do intervalo, o Di María que até nem estava a fazer uma boa exibição fez uma jogada bestial, centrou e o Weldon marcou um golão: bom domínio de bola e forte remate em queda que não deu hipóteses ao guarda-redes.
Na 2ª parte, e ao contrário do que se esperava, não entrámos fortes para dar a estocada final. Tentámos controlar a partida e, tirando as bolas paradas, não permitimos perigo ao adversário. Só que, lá está, este tipo de táctica, por muito boa que seja, pode vir por água abaixo com um único lance. Uma falta desnecessária do Javi García, quando o adversário estava de costas para a nossa baliza, resultou num livre para a área e uma cabeçada que ainda tocou no poste. O Cardozo estava nitidamente inferiorizado e foi substituído pouco antes daquele lance pelo Carlos Martins. Logo a seguir à oportunidade da Académica, o Di María poderia ter resolvido de vez a partida ao aparecer isolado pelo Weldon, mas rematou fraco e à figura do guarda-redes. Pouco depois, o Carlos Martins teve um tiraço ao poste. Aos 79’ acabou-se a dúvida sobre o vencedor da partida, com mais uma grande jogada do Di María pela esquerda, centro e remate de primeira do Rúben Amorim. Só que, contra todas as expectativas, ainda sofremos mais um golo ao 88’ num grande frango do Quim, que deixou que um remate a mais de 30 metros da baliza entrasse quase ao meio desta. Até final, conseguimos manter a bola longe da nossa baliza e só um livre inventado pelo Sr. Carlos Xistra é que a fez chegar à nossa área.
Individualmente, é óbvio o destaque ao Weldon, provavelmente a melhor contratação de sempre do Benfica na relação produtividade/preço. Dois bons golos, decisivos para a vitória, e ainda uma óptima assistência de cabeça que isolou o Di María justificam que se considere o melhor em campo. O argentino também tem que ser destacado, por ter inventado dois lances que foram duas assistências. Também gostei bastante do Fábio Coentrão, cada vez mais seguro a defesa-esquerdo. O Rúben Amorim é outro que não sabe jogar mal e fez com que não nos lembrássemos do Ramires. Quanto ao Quim, esteve no pior e melhor. O resto da equipa esteve ao nível alto habitual.
Está quase… quase… Esta vitória representou o xeque e o “mate” está muito perto. Com dois jogos em casa e quatro pontos para conquistar, acho que ninguém acredita que não sejamos campeões. Mas ainda não o somos. Há que continuar a encarar os jogos com a seriedade que temos feito até agora, porque temos oito vitórias consecutivas (que seriam 14 caso o Cardozo não tivesse falhado o penalty em Setúbal…) e era muito bonito só perder dois pontos na 2ª volta. O que é inacreditável é esta calendarização da Liga. Para já, o facto de ter deixado de ser obrigatório jogar as três últimas jornadas à mesma hora e depois a questão de, para a semana, o Braga não jogar antes de nós. Durante quase toda a época o fez, mas na jornada decisiva vão jogar depois. Ou seja, podemos arriscar-nos a ser campeões no sofá, quando esta equipa o merece ser dentro do campo.
P.S. – Excelente a intervenção do João Gabriel no fim de jogo acerca do preço dos bilhetes. Com estes preços pornográficos, é muito bem feito que o estádio não tivesse estado cheio. Gente proxeneta e mesquinha!
P.P.S. – O Sr. Carlos Xistra mais uma vez confirmou aquilo que todos já suspeitávamos dele. É um ladrão! Só que, este ano, nós temos seguro contra isso.
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5 comentários:
mais uma grande exibiçao mais uma vitoria categorica era lindo ser campeao no dia da liberdade 25 de abril sempre
Excelente vitória e crónica ao jogo certeira.
Um pormenor, não são 9 vitórias concecutivas para o campeonato? Tenho a ideia de o jogo com o Setúbal ser à 3ª jornada.
Ah, um aspecto em que estou em desacordo. O Rúben não tendo estado mal, também não esteve particularmente bem. Principalmente a atacar. Isto parece sem sentido quando até marcou um golo, mas fiquei com a ideia de ter segurado pouco a bola no meio campo ofensivo (o que faz muito bem) e de pouco termos produzido (em termos ofensivos) por aquele flanco.
Saudações benfiquistas,
Alexandre
Boas novamente,
Confesso que a minha "correcção" me estava a fazer confusão, algo não batia certo. Pronto, agora descobri. Antecipámos o jogo com o Leiria e jogámo-lo antes do jogo com o Vitória de Setúbal. Portanto, tens toda a razão, são 8 jogos seguidos para o campeonato a ganhar. De qualquer modo, são 9 jornadas seguidas com vitórias, embora a sequência que deve prevalecer é a dos 8 jogos. Fica a correcção.
Abraço,
Alexandre
Faltam apenas 4 pontos. E como eu tanto queria, vamos mesmo fazer a festa no Dragão. Eles que inchem.
Mais uma vitória, mais um passo perto do título de campeão nacional!
O Weldon tem estado "doido", bem que o Jesus o podia ter metido mais vezes a jogar esta época, o problema é que nem sempre a eficácia vem...mas pelo menos ele e o resto da equipa estão a fazer pela vida e isso é que interessa :)
Quanto aos preços dos bilhetes pela casa dos 60 euros, tenho uma palavra para a Académica e para os clubes que abusaram da vinda do Benfica aos seus estádios: CHULLAGE PEOPLE!
Acredito que o Olhanense mais uma vez vai-se matar contra o Benfica como fez na primeira volta só para estragar a festa na Luz, pelo menos estou à espera disso. Esperemos que esses levem por tabela, que eu quero ser campeão o mais depressa possível, já esperei 5 anos, não me apetece esperar mais com um Benfica deste calibre :)
FORÇA SLB!
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