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quinta-feira, setembro 03, 2009

Particular em Toronto

Vencemos o Celtic (3-1) e conquistámos mais um troféu em torneios particulares. Foi uma partida bem demonstrativa do espírito do Benfica este ano: é para ganhar e ponto final. Mesmo com uma equipa muito desfalcada por causa das selecções (assim como o Celtic), o que é facto é que a vitória é mais que justa e a exibição até foi agradável.

Longe parece que vão os tempos em que os jogadores encaravam estes jogos como frete e a aplicação não era muita. Hoje em dia, independentemente de estarmos num particular ou num oficial, os jogos são sempre levados a sério e o objectivo é somente um: ganhar. Entrámos muito bem na partida e marcámos logo aos 2’ pelo Keirrison depois de uma boa jogada do Nélson Oliveira que rematou ao poste, sobrando depois a bola para o brasileiro. Na 1ª parte tivemos algumas movimentações interessantes, mas sem criar grande perigo, no entanto o Celtic empatou contra a corrente do jogo no último minuto. No 2º tempo, ainda levámos com uma bola ao poste, mas depois com as entradas do David Luiz e Saviola a nossa superioridade acentuou-se. O júnior Ruben Pinto fez o 2-1 depois de um roubo de bola do Di María e o Saviola o 3-1 na recarga a um remate do mesmo Di María de fora-da-área. Até final, se o último passe tivesse saído melhor num ou noutro lance, poderíamos ter aumentado o score.

Individualmente, o Di María foi o melhor jogador em campo. Jogando na posição do Aimar na 1ª parte fez a cabeça em água aos escoceses. Também gostei da objectividade do miúdo Rúben Pinto a jogar sobre a direita, da segurança do Roderick que de facto não engana ninguém e da regularidade do César Peixoto. O Saviola veio agitar as coisas quando entrou e foi importante que o Keirrison tenha marcado o primeiro golo, ele que se nota estar ainda em adaptação. Menos positiva apenas a actuação do Sidnei que me pareceu estranhamente inseguro. Quanto ao estreante Júlio César, não deu para ser posto muito à prova.

Mais uma partida bem interessante do Benfica a demonstrar que as chamadas “segundas linhas” também se estão a dar bem com os métodos do treinador e a nova táctica. Como nota negativa da partida, apenas a lesão do Rúben Amorim já mesmo no final do jogo, que espero não seja nada de grave. Ele que já tinha substituído ainda na 1ª parte o Luís Filipe que também se lesionou. Parece que o lado direito da nossa defesa tem que ir à bruxa!

2 comentários:

GIL VICENTE disse...

Jesus nunca se senta. É um frenesim! Ele pede, corrige, grita, quer sempre mais!
Pode não ser um treinador do ... Benfica, embora me pareça que agora até já é Benfiquista, ninguém fica imune àquela grandeza e mística, assim como também poucos ficam imunes à porcaria quando entram no covil da corrupção.
Mas com certeza, Jorge Jesus é um treinador à Benfica!
O primeiro desde Erikson! E não falo em Mourinho porque esse nem aqueceu o lugar!

Unknown disse...

Gostei sobretudo da forma como o jogo foi levado a sério por toda a comitiva do Benfica e gostei imenso da garra e da valentia dos jovens da nossa cantera. Sim! Porque ao contrário do que dizem alguns cromos deste portugaleco futebolístico, o SLB forma jogadores com qualidade e em boa quantidade e, se tudo correr bem, teremos estes jovens em grande nível na equipa principal daqui a uns anos!
E assim se conquistou mais uma vitória e mais um troféu! Outros se seguirão (assim o esperamos!) =)
A Mística está de volta!