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segunda-feira, junho 21, 2004

Euro-considerações na ressaca da grande vitória

(Finalmente estou em dia no blog... Espero que tenham acabado de vez os flashbacks....)

1 - Jogámos muito mal frente à Grécia, entrando incrivelmente muito nervosos. Na noite dessa dia, fui comprar a segunda bandeira para pôr à janela e a rapariga da loja olhou para mim como se esivesse a olhar para um alien. Disse-lhe: "façamos o funeral quando morrermos, ainda só perdemos um jogo, não percebo porque é que já está tudo descrente". Por outro lado, temos sempre grande desilusões futebolísticas em termos de selecção naquele estádio e no que o antecedeu...

2 - Jogámos um pouco melhor frente à Rússia na Nova Catedral, mas convém não esquecer que jogámos contra dez durante toda a 2ª parte. Ao vivo, o futebol tem outro encanto e foi a primeira vez que fui para o 3º anel. A visibilidade é fabulosa! Claro que continuo a preferir o meu título fundador no piso 0, mas fiquei espantado com o bem que se vê mesmo estando longe do relvado. Vibrei bastante com o magnífico golo do Rui Costa e q.b. com o primeiro... Ah, é verdade: o outro é que vale 20 milhões de euros, mas o Miguel é muito melhor!

3 - Estava muito descrente quanto as nossas possibilidades, dado que a Espanha me pareceu muito melhor que nós nos dois jogos. Não estava é nada à espera que entrássemos a matar como entrámos. Jogámos como um bloco e o meio-campo tripeiro esteve muito bem. Mas quem é que tinha que resolver o jogo?! Pois é... tivéssemos jogado com ele mais tempo e, se calhar, não tínhamos passado por este sufoco. Desde o primeiro jogo que melhorámos imenso sempre que o Nuno Gomes entrava em campo. O Pauleta é um grande jogador, mas parece-me fisicamente de rastos. Claro está que a vitória soube muito melhor com um golo glorioso! :-)


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