Os ucranianos defenderam muito, mas mesmo assim poderiam ter ganho o jogo no último lance da partida, quando uma defesa incompleta do Rui Patrício a um remate de longe proporcionou uma recarga já na pequena área, cortada pelo Rúben Dias. Quanto a nós, só um par de remates do Cristiano Ronaldo na 1ª parte criaram situações iminentes de golo, mas o Pyatov defendeu ambos para canto. A equipa pareceu muito presa de movimentos e com uma grande tendência em jogar para o Cristiano Ronaldo. É verdade que é praticamente só ele que remata à baliza, mas o jogo colectivo é nitidamente pior com ele em campo, como se houvesse uma obrigatoriedade de tudo passar por ele. Parece que o Fernando Santos ainda não percebeu uma maneira de o potenciar melhor.
Ontem, frente aos sérvios jogámos melhor, mas começámos praticamente a perder com um penalty escusado do Rui Patrício, que o Tadic concretizou em golo aos 7’. O Cristiano Ronaldo saiu por lesão por volta da meia-hora, mas conseguimos empatar num golão do Danilo aos 41’, com um remate indefensável de fora da área. No resto do jogo, demos um recital de como falhar golos. Alguns deles em que era praticamente só encostar. Já se sabia que a Sérvia atacava melhor do que a Ucrânia, mas foram mais perigosos na 1ª do que na 2ª parte. Por último, há que salientar que fomos prejudicados pelo Sr. Szymon Marciniak da Polónia que, aconselhado pelo fiscal-de-linha, voltou atrás na decisão de marcar um penalty contra os sérvios por claro braço na bola a dez minutos do fim. Incompreensível. (Embora, na 1ª parte, tenha perdoado um vermelho claro ao Pepe por pisão ao Tadic...)
Na próxima pausa para selecções, teremos a fase final da Liga das Nações, pelo que só em Setembro voltaremos a esta fase de qualificação. É imprescindível que melhoremos a concretização, caso contrário arriscamo-nos a ter que ir ao play-off para podermos estar presentes no Euro.
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