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sábado, junho 25, 2016

Croácia - 0 - Portugal - 1 (a.p.)

Quando todos já pensávamos que íamos a penalties, o Quaresma marcou aos 117’ e estamos nos quartos-de-final do Euro 2016. Perante o adversário mais difícil que encontrámos até agora (de longe), fizemos a nossa melhor exibição. O Fernando Santos tirou o Vieirinha, Ricardo Carvalho e Moutinho, colocando o Cédric, José Fonte e Adrien e a equipa melhorou substancialmente. Foi uma partida sem grandes oportunidades, mas tacticamente evoluímos sobremaneira em relação ao regabofe perante os húngaros.

Durante os 90’, o jogo esteve bastante fechado e uma mão basta para contar os lances de perigo das duas equipas (e ainda ficam a sobrar dedos…). Nós subimos bastante de produção com a entrada do Renato Sanches (que surpresa…!) aos 50’ para o lugar do lentíssimo André Gomes e foi dele a nossa melhor jogada, numa tabelinha com o João Mário, mas com o remate do Renato a sair muito torto. Por volta da hora de jogo, há um lance na área croata que me pareceu penalty sobre o Nani. No prolongamento, a Croácia veio para cima de nós e teve duas oportunidades flagrantes: uma saída em falso do Rui Patrício num canto só não deu golo, porque a bola bateu na cara do Vida em vez da testa e noutro cruzamento o Perisic atirou ao poste. Na resposta, fizemos o golo: arrancada do Renato desde o meio-campo, abertura para o Nani na esquerda, assistência para o único remate(!) do C. Ronaldo em duas horas de futebol, defesa do Subasic e o Quaresma só teve de encostar de cabeça na recarga (pareceu o Gaitán contra o Zenit…). Até final, ainda apanhámos um susto, mas o remate do Vida passou a rasar o poste.

Se o futebol fosse uma questão de merecimento, provavelmente não teríamos passado. Mas felizmente não é. Fomos inteligentes na abordagem à partida, os jogadores que entraram fizeram-no muitíssimo bem (mérito para o Fernando Santos) e o Renato foi considerado o homem do jogo. Iremos agora defrontar a Polónia nos quartos-de-final e espera-se que esta subida de produção seja para continuar.

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