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terça-feira, junho 29, 2021

Inglório

Perdemos com a Bélgica no domingo (0-1) e fomos eliminados nos oitavos-de-final do Euro 2020. Logo na partida em que jogámos melhor, o único(!) remate à baliza dos belgas em todo o jogo acabou com o nosso desiderato da renovação do título.
 
Como Renato Sanches a manter (e bem) a titularidade e o Palhinha e Diogo Dalot nos lugares do Danilo e Nélson Semedo, não entrámos bem, mas ao fim de 15’ já tínhamos reequilibrado o jogo. Tivemos uma boa chance logo no início, numa grande abertura do Renato Sanches para um remate muito torto do Diogo Jota em boa posição. Um livre do Cristiano Ronaldo obrigou o Courtois a boa defesa, mas perto do intervalo (42’) sofremos o único golo do encontro num remate de fora da área com efeito do Thorgan Hazard, que o Rui Patrício não conseguiu defender.
 
A 2ª parte foi toda nossa e só alguma dose de azar nos impediu de marcar. Claro que o facto de o De Bruyne ter saído lesionado pouco depois do intervalo contribuiu para um relativo desaparecimento dos belgas, que jogaram bastante pior do que eu estava à espera. No entanto, especialmente depois da entrada do João Félix, a balança da partida pendeu claramente para o nosso lado. O Diogo Jota rematou por cima de primeira, depois de uma assistência do C. Ronaldo, o Rúben Dias teve uma cabeçada fortíssima num canto que o Courtois defendeu por instinto e o Raphael Guerreiro atirou ao poste de pé direito, ambos estes lances já nos últimos dez minutos. A nossa pressão foi muito intensa, especialmente no final, mas já não fomos a tempo de alterar o marcador.
 
Em termos individuais, o Renato Sanches foi dos melhores, sempre a levar a equipa para frente, e a equipa esteve muito concentrada em termos defensivos para não deixar os belgas acelerarem como tanto gostam.
 
Somos eliminados numa fase precoce, mas quando defrontamos consecutivamente a Alemanha, França e Bélgica (que está em primeiro lugar no ranking da FIFA), isso não pode ser considerado uma vergonha. Provavelmente gastámos a sorte toda no Euro 2106. Poderíamos (e deveríamos) ter feito mais em alguns jogos, nomeadamente a ter mais velocidade nas transições ofensivas e quiçá forçar um pouco a vitória frente à França, assim que soubemos que o terceiro lugar estava seguro (a cinco minutos do fim). E, claro, tínhamos obrigação de apresentar o futebol da 2ª parte contra os belgas durante mais tempo nos outros jogos. Mas temos um seleccionador muito medroso, o que, tal como já vi aí escrito por mais de uma vez, justifica que, em 15 jogos em Europeus e Mundiais com o Fernando Santos como treinador, tenhamos apenas três vitórias, nove empates e três derrotas nos 90’. Esclarecedor.

2 comentários:

Anónimo disse...

O santinhos é o treinador da podre federação e vai conseguir que uma vez mais o publico tuga se marimbe para a chamada equipa de todos nós, nós? ponto e vírgula minha não é que não dou para peditórios daquela gente. A minha seleção é o Benfica.

aguiaalentejana disse...


Já somos dois...