segunda-feira, março 22, 2021
Categórico
Vencemos em Braga por 2-0 e subimos ao terceiro lugar do campeonato por troca com eles (um ponto atrás), mantendo os três de distância para o CRAC (2-1 em Portimão) e os 13 para a lagartada (1-0 ao V. Guimarães). Foi das melhores exibições da temporada, com um triunfo indiscutível perante uma equipa bastante complicada que nos tinha vencido nos últimos três jogos.
O Jesus surpreendeu e voltou ao esquema de três centrais, com o Waldschmidt a manter a titularidade na frente, com o Seferovic e Rafa. Conseguimos manietar o Braga praticamente desde o início da partida e criámos logo uma excelente ocasião pelo Grimaldo, brilhantemente isolado pelo Waldschmidt, que permitiu a defesa do Matheus. Pouco depois, foi uma jogada do Taarabt na direita, que centrou para a área, mas ninguém conseguiu desviar. E, por fim, na sequência de um livre, um cabeceamento a meias entre o Seferovic e um defesa proporcionou ao Matheus, que tinha ficado a meio do caminho, outra defesa que evitou o golo. Até que aos 39’, o Fransérgio viu o segundo amarelo, foi naturalmente expulso e o jogo ainda tombou mais para o nosso lado. Mas, lá está, mesmo 11 contra 11 poderíamos já estar a ganhar por 3-0... Em cima dos 45’, um erro enorme do Otamendi num atraso ao guarda-redes ia dando o golo ao Braga, mas o Helton Leite fez bem a mancha. Seria a maior das injustiças, mas, ao invés, já em tempo de compensação conseguimos colocar-nos em vantagem, numa óptima abertura do Seferovic a isolar o Rafa, que rematou fora do alcance do Matheus.
Na 2ª parte, o jogo manteve a mesma tendência, connosco a dominar completamente. O Waldschmidt falhou um domínio de bola que o deixaria isolado, mas o Braga também assustou com uma bola à trave num livre do João Novais. Nós íamos tentando colocar-nos a salvo de uma qualquer eventualidade e o Rafa teve um remate ao lado, que deveria ter tido melhor direcção. Aos 60’, o jogo tombou definitivamente para nós com o golo do Seferovic, numa inversão de papéis em relação ao primeiro: desta feita, foi o Rafa a isolar o suíço, que não falhou perante o Matheus com um remate indefensável em arco à sua saída (o JJ veio dizer no final que anda a trabalhar a finalização com ele; se assim é, está a resultar!). O Jesus começou a fazer substituições e tirou o Waldscmidt para fazer entrar o Pizzi. Coincidentemente (ou talvez não) baixámos de produção ofensiva, mas sempre a defender bem e a não deixar que o Braga criasse perigo. Até fomos nós a poder dilatar a margem, com um cabeceamento fabuloso do Seferovic (saltou para trás e fez uma rotação à laJoão Vieira Pinto com a cabeça!) a permitir ao Matheus a defesa da noite. Até final, o entretanto entrado Sporar rematou à figura do Helton Leite, mas este defendeu com a cabeça(!) e o Pizzi também deveria ter inscrito o seu nome nos marcadores da partida, mas conseguiu rematar ao lado quando estava sozinho(!) praticamente à entrada da área e, mesmo em cima dos 90, permitiu que um defesa interceptasse o seu remate, depois de uma boa tabelinha com o Seferovic.
Em termos individuais, novo destaque para o Seferovic, que, com mais um golo, está a apenas um da liderança dos melhores marcadores, vem numa sequência de quatro jogos seguidos a marcar e ainda assistiu o Rafa para a abertura do marcador! Este também fez um bom jogo, valorizado não só pelo golo como pela assistência. O Weigl voltou a ser imperial no meio-campo e a defesa esteve bem, nomeadamente o regressado Vertonghen. O Waldschmidt, apesar de ter falhado um ou outro domínio de bola que o colocaria em boa posição, dá imensas soluções ao nosso ataque e é criativo nas suas acções. Exactamente o oposto do Taarabt, cujos constantes passes para o lado e para trás continuam a tirar-me completamente do sério!
Estamos possivelmente a atravessar a melhor fase da época, mas infelizmente vamos parar agora duas semanas por causa das selecções. Esperemos que ninguém se lesione nestas idas, porque seria uma pena perder este embalo. Só dependemos de nós para conseguirmos o segundo lugar, que é o objectivo mínimo nesta altura do campeonato.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Mas curiosamente eles enquanto tiveram a equipa completa não tiveram uma única oportunidade em contrapartida às três que tiveram depois com menos um ter superioridade numérica é decisivo, principalmente pelo desgaste que proporciona ao adversário, mas depois algum facilitismo, de quem tem a superioridade, e o empenho, de quem está em inferioridade, acabam por diminuir essa vantagem.
O nosso ponta de lança esta melhor, principalmente esta a jogar melhor com mais confiança, mas não acho que esteja melhor na finalização a diferença é que a equipa produz mais oportunidade e ele tem mais oportunidade e por isso concretiza mais já que o índice de finalização dele continua o mesmo, muito baixo, alias basta ver que ele neste jogo teve quatro oportunidade acabando por só finalizar uma imaginemos outros avançados, que tivemos muito recentemente, com a quantidade de oportunidade que ele tem e o numero de finalizações que teriam.
Continuo a preferir um meio campo a três, do que uma defesa a três, que permitem a mesma protecção a estes laterais que temos, mas jogando com uma defesa a três não deveriam ser três centrais, mas sim dois mais um médio defensivo com características para jogar a central, que existem dois no plantel, permitindo assim a qualquer momento do jogo mudar para a táctica usualmente utilizada, por exemplo neste jogo com a vantagem numérica isso teria sido uma mais valia.
Enviar um comentário