segunda-feira, agosto 24, 2015
Sem estofo
Perdemos frente ao Arouca (0-1) num Municipal de Aveiro convertido em
mini-Estádio da Luz e não só desperdiçámos uma magnífica oportunidade para
ficarmos à frente dos rivais, que tinham ambos empatado no sábado, como ainda conseguimos ficar atrás de ambos. Eu vou
repetir: o Benfica perdeu com o Arouca (0-1) no mini-Estádio da Luz de Aveiro e
desperdiçou a soberana hipótese de ficar isolado logo à 2ª jornada, começando a
colocar pressão muito cedo sobre ambos os rivais. É que não dá mesmo para acreditar…!
Ainda por cima, perdemos com um golo sofrido aos 3’! Ou seja, em 95’
(87’+3’+5’) voltámos a não conseguir marcar um único golo. Fizemos para cima de
30 remates, mas há que não esquecer que o Júlio César nos safou pelo menos por
duas vezes de um resultado mais avolumado ao intervalo. Do outro lado, também o
Bracalli esteve bastante bem, embora com intervenções menos difíceis do que o
nosso guarda-redes. O Mitroglou esteve por duas vezes muito perto de marcar na
1ª parte, mas viu o guarda-redes e um defesa safar o Arouca em ambas quase sob
a linha. O nosso melhor período aconteceu na segunda metade da 1ª parte, mas a
ineficácia na altura de rematar à baliza impediu-nos de marcar.
A 2ª parte foi mais fraca, o que não deixa de ser preocupante, já que era a
altura em que precisávamos de elevar o nosso nível exibicional.
Incompreensivelmente aos 68’ o Rui Vitória tirou um defesa-esquerdo (Eliseu)
para colocar um extremo (Carcela) a fazer… de defesa-esquerdo(!), queimando
assim uma substituição que poderia ser útil para a entrada do Talisca, um dos
poucos que remata com perigo de fora da área. Entretanto ao intervalo, já tinha
entrado o Victor Andrade para o lugar do Ola John (que nem estava a ser dos
piores), mas o miúdo brasileiro desta feita não foi decisivo como na semana
passada. Na fase do desespero, lá se estreou o Raul Jiménez, mas nem assim
conseguimos marcar. Há que dizer também que tivemos alguma azar, pois nenhuma
das bolas desviadas, ao contrário do que já aconteceu com os rivais, entrou na
baliza. Mesmo no final, um cabeceamento do Jonas saiu mesmo a rasar o poste,
com o Bracalli batido. A bem da verdade, devo acrescentar que me pareceu que ficou
um claro penalty por marcar, quando o Sr. Nuno Almeida não quis ver um derrube
ao Mitrouglou, e não percebi qual foi a falta do Lisandro no último lance da
partida, em que o Jonas acabou por meter a bola na baliza.
Em termos individuais, nem vale a pena fazer destaques. O Victor Andrade
entrou bem, mas o gás acabou-se-lhe cedo, O Nelson Semedo passou longos
períodos, especialmente na 2ª parte, fora do jogo. Mas o problema maior foi que
os dois jogadores mais decisivos do Benfica (Gaitán e Jonas) passaram
completamente ao lado da partida.
Depois dos empates dos outros no dia anterior, era imprescindível ganhar
este jogo. Uma equipa que quer ser campeã não pode desperdiçar oportunidades
destas. Se não ganharmos o tri, como infelizmente acho que vai ser, bem
poderemos definir este jogo como um “e se…?” Mas quando não se revela estofo de
campeão (a nossa 2ª parte foi bastante fraca), não há muito a fazer…
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