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domingo, agosto 30, 2015

A ferros

Vencemos o Moreirense por 3-2 e continuamos um ponto atrás dos primeiros classificados. Como o resultado deixa transparecer, foi uma partida complicadíssima perante um forte, perdão, uns dos últimos classificados da Liga, equipa muito concretizadora, perdão, equipa que tinha zero golos até chegar à Luz. Felizmente continuou com zero pontos.

A única alteração no onze foi a entrada do Victor Andrade para o lugar do Ola John, entrada essa que veio provar que há alguns jogadores que são melhores substitutos do que titulares. É o caso deste brasileiro, esperemos que só por enquanto. A 1ª parte foi, para não variar, para esquecer. Futebol muito lento, escassíssimas oportunidades de golo e, para cúmulo, um golo sofrido à meia-hora depois de um mau alívio do Lisandro Lopez que deu azo a um contra-ataque vitorioso. Quanto a nós, só tivemos uma verdadeira oportunidade pelo Jonas, que rematou ao lado.

Na 2ª parte, o Rui Vitória queimou logo duas substituições: entraram o Talisca para o lugar do Pizzi e o Gonçalo Guedes para o lugar do Victor Andrade. Ou seja, foi um bocadinho fuga para a frente, porque o Gonçalo Guedes só tinha jogado meia-dúzia de minutos na Supertaça. O Moreirense deixou praticamente de atacar, nós voltámos a falhar golos feitos (Jonas em destaque pela negativa) e tivemos a habitual bola nos ferros (através do Mitroglou). O desespero aconteceu aos 73’ com a saída do Eliseu e a entrada do Raúl Jiménez e foi precisamente da cabeça do mexicano que veio o golo do empate depois de um magnífico centro do Gaitán. Isto foi aos 75’ e apenas um minuto depois o Samaris marcou o seu primeiro golo de sempre pelo Benfica, num remate fora da área. Dávamos a volta ao jogo, mas tínhamos a equipa muito descompensada e o Moreirense acabou por aproveitar para fazer a igualdade aos 84’. Acontece que o Cardozo estava em nítido fora-de-jogo, pelo que não se percebe como é que o fiscal-de-linha não viu. Ou não quis ver. Mas aí já se percebe. Felizmente ainda tivemos garra para não deixar acontecer esta injustiça e o Jonas redimiu-se de alguns falhanços ao fazer o golo da vitória aos 87’.

Em termos individuais, só vale a pena falar da 2ª parte e aí o Gaitán com duas assistência foi decisivo (eu sou quero que 3ª feira chegue muito rapidamente!). Grande cabeceamento do Raul Jiménez, cuja entrada foi decisiva. O Jonas esteve muito perdulário, mas compensou com o golo da vitória.

O campeonato vai agora parar e esperemos que isto nos seja benéfico. A verdade é que não estamos a jogar nada, a equipa parece perdida em campo e só uma grande dose de coração nos últimos 15’ dos jogos na Luz nos tem permitido somar vitórias. Como diz um amigo meu, ainda bem que ganhámos, mas voltámos ao nível exibicional da altura do Quique Flores… Algo que infelizmente eu já estava à espera.

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