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quinta-feira, outubro 23, 2014

Empate

Para não variar nos jogos da Liga dos Campeões, entrámos pessimamente no encontro. Os primeiros 25’ foram todos do Mónaco que se fartou se nos pressionar e falhou uma bola de baliza aberta, por causa de um ressalto no (mau) relvado do seu estádio. Nós alinhámos com a equipa previsível, com o André Almeida a trinco, e até ao intervalo também tivemos uma boa chance através do Lima, que o guarda-redes defendeu bem.

Os franceses voltaram a ter uma situação de golo no início da 2ª parte, com um remate a rasar o poste, mas depois acabaram ofensivamente. Nós fomos melhorando de nível e obrigámos o guarda-redes deles a difíceis defesas juntamente com uns quantos remates que deveriam ter tido melhor direcção. Foi pena aquela jogada e posterior remate do Gaitán não ter entrado… A cerca de 15’ do final, o Lisandro, já com amarelo, teve uma entrada estúpida sobre o João Moutinho (olha quem…) e foi naturalmente estúpido. Se estávamos por cima do encontro até essa altura, deixámos rapidamente de estar e o objectivo passou a ser manter a igualdade, porque não dava mesmo para mais.

Em termos individuais, elejo o André Almeida como o melhor do Benfica. Muito certo a defender e a libertar rapidamente a bola, foi o que se pede a um trinco. Gostei a espaços do Talisca, mas a 100% do Maxi Pereira e Luisão, que souberam sempre transmitir calma aos colegas. O Artur está mais confiante, embora devesse ter saído a um ou outro cruzamento. Ao invés, esperava mais do Gaitán e Enzo Pérez, que me pareceram longe da condição física ideal. E o Lisandro simplesmente NÃO pode ter um lance daqueles depois de já estar amarelado!

Sinceramente, eu já só faço contas ao apuramento para a Liga Europa: se ganharmos os dois jogos em casa e empatarmos no Zenit, devemos lá chegar. Sim, porque as finais perdidas ingloriamente ainda me estão (muito) atravessadas. Mas antes disso temos é que nos concentrar no campeonato e o próximo encontro em Braga vai ser bastante complicado. É fundamental trazer os três pontos, para manter a pressão do lado dos rivais.

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