terça-feira, março 18, 2014
Vital
Vencemos o Nacional na Choupana por 4-2 e demos um passo importantíssimo na
luta pelo título. Como a lagartada
ganhou ao CRAC (1-0) mantivemo-los a sete pontos e vemos agora os assumidamente
corruptos a 12. Esta partida foi complicada como se esperava, mas tivemos uma
forte reacção à desvantagem inicial e a vitória é mais do que justa.
Entrámos muito mal no jogo e o Sr. Manuel Mota ajudou ao assinalar um
penalty aos 7’ por suposta mão do Luisão. Como já vi escrito por aí, o Luisão
vai ter que ser operado para lhe retirarem a mão do joelho… O Candeias fez o
1-0 e andámos aos papéis durante mais uns bons largos minutos. A partir dos
20’, a equipa decidiu que estava na altura de começar a jogar à bola com
destaque para o Rodrigo na 1ª parte. Fez a assistência para o Lima igualar aos
24’ e marcou um golão aos 32’ numa bomba
de fora da área. O forte vento que se fazia sentir, e a favor do qual jogámos
na 1ª parte, tornava imperioso que fôssemos para o intervalo em vantagem. E até
conseguimos alargá-la aos 43’ através de um golpe de cabeça do Garay na
sequência de um canto, com o vento a dar uma ajudinha na trajectória que a bola
tomou. Até ao intervalo, o Sr. Manuel Mota perdoou o segundo amarelo ao
defesa-esquerdo do Nacional (empurrou o Rodrigo para os painéis publicitários),
mas duvido que fizesse o mesmo se fosse ao contrário.
Com dois golos de vantagem, na 2ª parte voltámos ao modo “gerir o jogo” que
tem caracterizado as últimas partidas. Desta feita, estava o Nacional a favor
do vento, mas não conseguia chegar perto da nossa área. No entanto, se
tivéssemos forçado um bocadinho mais poderíamos ter conseguido o quarto golo,
que resolveria de vez a questão. Não o fizemos e o Nacional reduziu aos 80’
através do Djaniny. Perspectivavam-se uns últimos 10’ de sofrimento e
colocámo-nos a jeito para que as coisas corressem mal sem necessidade nenhuma.
E poderiam, de facto, ter corrido muito mal, porque a quatro minutos do fim na
sequência de um livre um jogador do Nacional falha uma cabeçada só com o Oblak
pela frente. A estrelinha de campeão protegeu-nos
e na jogada seguinte o Garay decidiu de vez o encontro ao fazer o 2-4 novamente
de cabeça depois de um bom centro do Sílvio, entretanto entrado. A vitória
estava selada, embora com uma dose de sofrimento que era bem evitável.
Em termos individuais, destaque para o Rodrigo e Garay. O
hispano-brasileiro fez uma assistência, um golão e ainda teve outro remate
bastante perigoso. O argentino bisou e continua um muro intransponível na
defesa. Novo bom jogo do Gaitán, com pormenores deliciosos e muita
disponibilidade a defender. O Siqueira viu um amarelo por simulação (seria
talvez altura de alguém o aconselhar a fazer isto muito menos vezes…) e ainda
tive medo de uma reedição de Barcelos (eu tê-lo-ia tirado ao intervalo), mas
aguentou-se bem até o Sílvio entrar aos 72’. O Oblak não esteve tão bem como
anteriormente (algumas hesitações, principalmente a sair dos postes) e o
Salvio, que entrou na 2ª parte está a demorar a readquirir a forma. O resto da
equipa esteve muito homogénea, com o Rúben Amorim a substituir bem o castigado
Fejsa.
Os nossos adversários estavam muito esperançados neste jogo pelo grau de
dificuldade que se antevia, mas a nossa resposta foi categórica. Estamos muito
confiantes, a jogar bom futebol e sem dar sinais de ansiedade, mesmo quando
estamos em desvantagem. Na próxima 5ª feira, espera-se a confirmação da
qualificação para os quartos-de-final da Liga Europa e até agora esta
sobrecarga de jogos não se tem reflectido na produção da equipa. Oxalá continuemos
assim até final da época.
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