segunda-feira, março 12, 2012
Lisonjeiro
Vencemos em Paços de Ferreira (2-1) e, com o empate da véspera do CRAC em casa frente à Académica (1-1), reduzimos a diferença para um ponto em relação ao 1º lugar. Foi uma vitória sofridíssima, em que mais uma vez demos a volta ao marcador, mas só na 2ª parte. Se há jogo em que podemos dizer que tivemos sorte, foi este, especialmente na altura dos golos, em que nada estávamos a fazer para os justificar.
O Jesus mexeu na equipa e colocou o Capdevila (por castigo do Emerson), o Nolito e o Saviola a titulares. As coisas não correram bem na 1ª parte, apesar de não termos entrado propriamente mal na partida. Achei até que foi melhor que em Coimbra e Guimarães em termos de atitude, mas não conseguimos criar muitos desequilíbrios na defesa contrária, porque eles estavam muito coesos lá atrás e nós sem a velocidade necessária. Tivemos remates do Nolito e Saviola que o Cássio defendeu, e outro lance em que o Cardozo chegou atrasado a um centro do Bruno César, já sem o guarda-redes na baliza. Aos 28’ sofremos o 0-1 num contra-ataque bem conduzido pelo Melgarejo (espero que o saibamos aproveitar, que jogador!) e concluído pelo Michel na recarga, depois de uma óptima defesa do Artur. O Paços desinibiu-se ainda mais depois do golo e voltou a criar oportunidades para marcar.
Na 2ª parte, houve uma dupla substituição com as entradas do Gaitán e Nélson Oliveira para os lugares do Nolito e Saviola, mas tivemos uma reentrada horrível na partida. Durante os primeiros 20’, só não sofremos o segundo golo devido a São Artur, bastante sorte (bola no poste do Melgarejo) e alguma aselhice contrária. Eles eram muito rápidos no contra-ataque e nós parecíamos perdidos em campo. Tivemos bastante sorte durante este período e a primeira coisa de jeito que fizemos foi o golo do empate! Arrancada do Nélson Oliveira pela direita aos 64’, centro rasteiro, o Cardozo deixou passar a bola e o Gaitán rematou ao ângulo inferior esquerdo da baliza. A partir daqui, a equipa voltou a acreditar e teve igualmente sorte em marcar o segundo golo pouco depois. Livre directo do Bruno César ao ângulo superior direito da baliza aos 68’. Dois golos em menos de cinco minutos e estava consumada a reviravolta. Até final, tivemos cabecinha para manter a posse da bola, sem arriscar muito e ainda vimos o adversário acabar com nove jogadores (ambas as expulsões, uma por segundo amarelo, justas).
Em termos individuais, o destaque vai inteirinho para o Artur. Safou para aí uns três golos, dois dos quais de baliza aberta e devemos-lhe sem dúvida os três pontos. O Bruno César estava a fazer um jogo sofrível até ter participação directa nos dois golos. O Nélson Oliveira foi essencial na jogada do primeiro e a vitória também tem a marca dele. Assim como do Cardozo, que interveio no primeiro e no segundo desconcentrou o guarda-redes, que estava à espera que fosse ele a marcar o livre e lançou-se um bocadinho tarde ao remate do Bruno César. O Capdevila teve dois graves erros defensivos, mas também não se pode esperar milagres de alguém que está sem jogar há tanto tempo.
Tinha escrito aqui na semana passada que o único factor que ainda me dava (reduzidas) esperanças em relação ao título era o Vítor Pereira e confirmou-se. Em tempos recentes, nunca na vida o CRAC empataria em casa com a Académica depois de ganhar na Luz. O campeonato está relançado e a esta nossa vitória foi essencial. Como os campeões também se fazem com estrelinha, espero que o facto de ela ter brilhado para nós neste jogo seja um bom prenúncio.
P.S. – Claro está que, pela terceira jornada consecutiva, fomos claramente prejudicados pela arbitragem. Há três lances de possível penalty para nós (agarrão ao Jardel, derrube ao Bruno César e Nélson Oliveira) e o Sr. Bruno Esteves não assinalou nenhum deles. Ainda por cima, mostrou amarelos ao Bruno César e ao Nélson Oliveira por pretensa simulação. Ambos se aproveitaram da situação para cair, mas o que é facto é que os toques que sofreram foram mais do que suficientes para os derrubar. Que os nossos jogadores se tivessem posto a jeito para sofrer esses toques, não invalida que o derrube não tenha mesmo existido.
O Jesus mexeu na equipa e colocou o Capdevila (por castigo do Emerson), o Nolito e o Saviola a titulares. As coisas não correram bem na 1ª parte, apesar de não termos entrado propriamente mal na partida. Achei até que foi melhor que em Coimbra e Guimarães em termos de atitude, mas não conseguimos criar muitos desequilíbrios na defesa contrária, porque eles estavam muito coesos lá atrás e nós sem a velocidade necessária. Tivemos remates do Nolito e Saviola que o Cássio defendeu, e outro lance em que o Cardozo chegou atrasado a um centro do Bruno César, já sem o guarda-redes na baliza. Aos 28’ sofremos o 0-1 num contra-ataque bem conduzido pelo Melgarejo (espero que o saibamos aproveitar, que jogador!) e concluído pelo Michel na recarga, depois de uma óptima defesa do Artur. O Paços desinibiu-se ainda mais depois do golo e voltou a criar oportunidades para marcar.
Na 2ª parte, houve uma dupla substituição com as entradas do Gaitán e Nélson Oliveira para os lugares do Nolito e Saviola, mas tivemos uma reentrada horrível na partida. Durante os primeiros 20’, só não sofremos o segundo golo devido a São Artur, bastante sorte (bola no poste do Melgarejo) e alguma aselhice contrária. Eles eram muito rápidos no contra-ataque e nós parecíamos perdidos em campo. Tivemos bastante sorte durante este período e a primeira coisa de jeito que fizemos foi o golo do empate! Arrancada do Nélson Oliveira pela direita aos 64’, centro rasteiro, o Cardozo deixou passar a bola e o Gaitán rematou ao ângulo inferior esquerdo da baliza. A partir daqui, a equipa voltou a acreditar e teve igualmente sorte em marcar o segundo golo pouco depois. Livre directo do Bruno César ao ângulo superior direito da baliza aos 68’. Dois golos em menos de cinco minutos e estava consumada a reviravolta. Até final, tivemos cabecinha para manter a posse da bola, sem arriscar muito e ainda vimos o adversário acabar com nove jogadores (ambas as expulsões, uma por segundo amarelo, justas).
Em termos individuais, o destaque vai inteirinho para o Artur. Safou para aí uns três golos, dois dos quais de baliza aberta e devemos-lhe sem dúvida os três pontos. O Bruno César estava a fazer um jogo sofrível até ter participação directa nos dois golos. O Nélson Oliveira foi essencial na jogada do primeiro e a vitória também tem a marca dele. Assim como do Cardozo, que interveio no primeiro e no segundo desconcentrou o guarda-redes, que estava à espera que fosse ele a marcar o livre e lançou-se um bocadinho tarde ao remate do Bruno César. O Capdevila teve dois graves erros defensivos, mas também não se pode esperar milagres de alguém que está sem jogar há tanto tempo.
Tinha escrito aqui na semana passada que o único factor que ainda me dava (reduzidas) esperanças em relação ao título era o Vítor Pereira e confirmou-se. Em tempos recentes, nunca na vida o CRAC empataria em casa com a Académica depois de ganhar na Luz. O campeonato está relançado e a esta nossa vitória foi essencial. Como os campeões também se fazem com estrelinha, espero que o facto de ela ter brilhado para nós neste jogo seja um bom prenúncio.
P.S. – Claro está que, pela terceira jornada consecutiva, fomos claramente prejudicados pela arbitragem. Há três lances de possível penalty para nós (agarrão ao Jardel, derrube ao Bruno César e Nélson Oliveira) e o Sr. Bruno Esteves não assinalou nenhum deles. Ainda por cima, mostrou amarelos ao Bruno César e ao Nélson Oliveira por pretensa simulação. Ambos se aproveitaram da situação para cair, mas o que é facto é que os toques que sofreram foram mais do que suficientes para os derrubar. Que os nossos jogadores se tivessem posto a jeito para sofrer esses toques, não invalida que o derrube não tenha mesmo existido.
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1 comentário:
Já nem vale a pena falar qual o nº de jornadas consecutivas a sermos roubados.
Temos tb de lembar o nº consecutivo de jogos que os frutas e os frutas B, têm vindo a ser beneficiados.
http://aminhachama.blogspot.com/2012/03/benfica-consegue-passar-pelo-imovel.html
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