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segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Agradável

Derrotámos o Marítimo por 3-0 e estamos mais uma vez nas meias-finais da Taça da Liga. Foi uma vitória incontestável num jogo bem disputado e perante uma das melhores equipas do nosso campeonato. Iremos agora defrontar os assumidamente corruptos no nosso estádio para tentar chegar à 4ª final consecutiva.

A partida iniciou-se logo com um grande susto quando um adversário surgiu isolado frente ao Eduardo, que voltou a fazer bem a mancha tal como tinha sucedido em Guimarães. Nós criámos igualmente duas ou três boas oportunidades antes do golo do Nélson Oliveira aos 13’ depois de uma óptima abertura do Saviola. Até ao intervalo poderíamos ter aumentado o score, mas o guardião contrário (Salin) e alguma falta de pontaria foram-no impedindo.

Na 2ª parte, não baixámos o ritmo apesar de estarmos na prática com dois golos de vantagem (já que o empate também nos qualificaria). Aos 58’, o Artur Soares Dias expulsou o Pouga por cotovelada no Javi García. Visto na televisão, parece um pouco exagerado. A partir daqui, o Marítimo deixou de ser tão acutilante em termos atacantes e as oportunidades foram-se sucedendo para nós, com o Nélson Oliveira a estar em destaque ao falhar algumas. O Jesus mexeu na equipa e em boa hora o fez, já que foi o Rodrigo a sentenciar a partida, com dois golos aos 72’ e 80’. Até final, ainda deu para estrear o Djaló e para falhar mais uns quantos golos.

Em termos individuais e apesar de alguma fussanguice, o Nélson Oliveira merece o destaque, porque não só marcou um golo (e falhou outros dois) como esteve muito mexido na frente e a dar imenso trabalho à defesa contrária. O Rodrigo com dois golos tornou-se na outra grande figura da partida. O Nolito é outro jogador de quem eu gosto imenso e só pecou na finalização, já que foi o raçudo do costume (mas devia ter passado ao Cardozo no último lance do encontro…). O Gaitán também esteve mais comprometido com o jogo em relação ao Santa Clara. O Aimar é o Aimar e não é preciso dizer mais nada. O Javi García foi muito importante nos equilíbrios defensivos, já que teve que valer por ele e pelo Witsel (que ficou no banco). A defesa portou-se razoavelmente tendo em conta que faltou o Luisão e espero que o Capdevila tenha mais hipóteses, já que é por demais evidente que não fica a dever nada ao Emerson (para ser simpático para este…). O Saviola é que continua numa forma sofrível, ou então perde por comparação com os outros companheiros de ataque. Quanto ao Djaló, está claramente sem ritmo, mas mesmo assim poderia ter marcado.

Cumprimos a nossa obrigação e agora aguardemos o encontro das meias-finais, que virá depois de jogos muito mais importantes para as outras duas competições.

P.S. – Há oportunidades que se perdem ingloriamente. Não percebi a entrada do Cardozo nos últimos cinco minutos. Ok, a ovação ao Nélson Oliveira era merecida, mas poderia ter entrado outro jogador. O Cardozo marcava há oito jogos consecutivos e poderia ultrapassar o recorde do Eusébio se marcasse no nono. Em cinco minutos, isso não aconteceu (ai Nolito, Nolito…) e não vimos história. O Jesus bem que poderia ter pensado nisto, já que o resultado mais que feito…

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